Meu direito de ser triste
Fonte: Cristianismo Hoje Tentamos fugir da tristeza porque ela traz dor e desconforto. No entanto, há também beleza e crescimento no caminho da dor. Pego emprestado o titulo de um artigo do psiquiatra infantil, Oswaldo Di Loretto para falar do quanto tendemos a fugir das tristezas que são naturais no decorrer da vida. Nos tempos bíblicos do Antigo Testamento, o pranto fazia parte da cultura israelita. Era comum as pessoas aparecerem em público vestidas com panos de saco e com cinzas sobre a cabeça, como sinal de uma tristeza profunda decorrente do luto ou de um drama humanamente sem solução. Todos respeitavam a atitude, e muitos eram solidários ou se identificavam com o sofredor. Ou seja, havia um espaço na vida das pessoas para se entristecer e aceitar a tristeza do outro. O tempo passou, alguns hábitos foram extintos e novas posturas ganharam espaço. Hoje, vivemos uma época em que a tristeza é vista como um mal que deve ser evitado a todo e qualquer custo. Isso fica claro q