ESTUDOS


Guerra Espiritual nas Regiões Celestiais — A Existência e Poder dos Anjos e dos Demônios

 Não é possível entender a situação que enfrentamos neste fim dos tempos sem compreender antes o ensino bíblico básico sobre a guerra espiritual. Infelizmente, a igreja cristã não tem ensinado a esse respeito nos últimos cem anos. Todavia, os eventos atuais estão caminhando de acordo com as profecias bíblicas, e a guerra espiritual está sendo travada impiedosamente tanto no céu como na terra. Este artigo enfoca os ensinos bíblicos gerais sobre a existência dos anjos e dos demônios e as contínuas batalhas entre eles.
A Nova Ordem Mundial está chegando! Você está preparado?
Compreendendo o que realmente é essa Nova Ordem Mundial, e como está sendo implementada gradualmente, você poderá ver o progresso dela nas notícias do dia-a-dia!!
Aprenda a proteger a si mesmo e aos seus amados!
Após ler nossos artigos, você nunca mais verá as notícias da mesma forma.
Agora você está na
"THE CUTTING EDGE"

No início do século XIX um filósofo francês escreveu "A maioria das pessoas não reconheceria Satanás nem se ele as agarrasse pelo pescoço". Se esse triste comentário sobre a falta de conhecimento espiritual era verdadeiro há 200 anos, tal falta de conhecimento apenas aumentou exponencialmente, pois a igreja cristã deixou de ensinar sobre a realidade da guerra espiritual. Hoje, Satanás agarra os cristãos pelo pescoço e eles não percebem com quem estão lidando. Mas, principalmente, os eventos neste fim dos tempos não estão apenas progredindo de acordo com a profecia bíblica, mas estão acontecendo como resultado da mais incrível batalha espiritual que os céus já presenciaram. Deus e seus anjos prevalecerão no final sobre Satanás e seu Anticristo ao término do período da Tribulação; entretanto, a profecia bíblica diz que o poder de restrição do Espírito Santo será gradualmente removido neste período intermediário no qual estamos vivendo agora, até chegarmos ao ponto em que o Anticristo poderá aparecer [2 Tessalonicenses 2:3-8].
Estamos vivendo nos tempos trabalhosos em que o Espírito Santo está gradualmente removendo seu poder de restrição, permitindo assim a autoridade sem precedentes das hordas demoníacas neste mundo atual e a melhor oportunidade para atacar os cristãos genuínos. Essa oportunidade sem precedentes para Satanás e suas hordas demoníacas atacarem os cristãos está ironicamente ocorrendo na época em que a igreja está fazendo o seu pior trabalho de preparar seus membros para lutarem nessa guerra espiritual sem precedentes; de fato, o treinamento espiritual atual é o pior de toda a história desde a ressurreição e ascensão de Jesus Cristo.
Precisamos voltar, no mínimo, ao menor entendimento sobre a guerra espiritual que ocorre nos lugares celestiais e na Terra que os cristãos de eras passadas conheciam e entendiam das Escrituras. Neste artigo examinaremos os princípios básicos desse assunto, as hordas demoníacas, e a liberdade que Deus lhes deu para agirem nesta dimensão.

A Existência dos Anjos e dos Demônios

Você sabia que houve um tempo em que Satanás não existia e que não havia os seres perversos chamados demônios? Deus criou os anjos originalmente para servi-Lo e adorá-Lo. Ele criou um anjo poderosíssimo, a quem chamou Lúcifer [Nota: Muitos eruditos da Bíblia discordam dessa interpretação, e por questões de tempo e espaço, não poderei tratar adequadamente esse assunto, mas meu estudo sobre a passagem-chave — Isaías 14:4-19 — revela que Deus está claramente falando a Lúcifer por meio do rei da Babilônia; somente Lúcifer poderia ter estado no céu rebelando-se contra Deus conforme revelado nos versos 12-14. Além do mais, Deus estava simplesmente dirigindo-se a Lúcifer enquanto falava ao rei da Babilônia, já que Lúcifer estava claramente atuando para influenciar as ações do rei da Babilônia, conforme Deus revelou que ocorre constantemente no céu — Daniel 10.].
Deus criou Lúcifer como o mais poderoso de todos os seus anjos, fazendo-o até mesmo seu Ministro da Música! Assim, Lúcifer serviu a Deus com a maior dedicação antes da criação do mundo que conhecemos.
No entanto, conforme vemos em Isaías 14:12-14, Lúcifer rebelou-se e quis substituir Deus no universo. Em Apocalipse 12:3-4, vemos que Lúcifer persuadiu um terço dos anjos de Deus a juntar-se a ele nessa aventura. No momento da rebelião, Deus amaldiçoou Lúcifer, e ele se tornou Satanás, o adversário. Deus também amaldiçoou os anjos que participaram da rebelião, e eles foram transfigurados de belos anjos para horrendos demônios. Todos eles têm um ódio profundo a Deus e a tudo o que pertence a Deus. Portanto, hoje, Lúcifer não existe; ele agora é Satanás, o adversário de Deus.
No mundo do ocultismo, entretanto, tanto os ocultistas de Magia Negra como os de Magia Branca acreditam que Lúcifer seja um deus bom e Satanás um deus mau. Acreditam que, conforme uma pessoa avança no ocultismo, aprendendo a exercitar seus imensos poderes, precisará um dia tomar uma decisão, e optar se utilizará os poderes do ocultismo para o bem ou para o mal. Se a pessoa escolher usar seus poderes para o "bem", diz-se que está seguindo o Caminho da Direita, servindo a Lúcifer; no entanto, se escolher usar seus poderes para o mal, diz-se que está seguindo o Caminho da Esquerda, servindo a Satanás. Os seguidores do Caminho da Direita chamam a si mesmos de praticantes de Magia Branca e consideram os seguidores do maligno Caminho da Esquerda como praticantes de Magia Negra. Os seguidores da Magia Negra, no entanto, apenas riem da ingenuidade de tal crença, pois reconhecem que ambos os lados servem ao mesmo mestre das trevas, Satanás [Anton LaVey, A Bíblia Satânica, p. 51-52].
A doutrina bíblica harmoniza-se com esta última crença.

A Conspiração de Satanás Contra Deus Continua

Deus nos dá o relato que a conspiração de Lúcifer nos céus contra ele antecede a criação da Terra e de seus habitantes. O dicionário define conspiração assim: "Ato ou efeito de conspirar; maquinação, trama, conluio secreto. Um acordo feito por conspiradores, para cometer um crime ou alcançar um propósito legal por meio de ação ilegal; um planejamento secreto em conjunto, especialmente para um propósito ilegal ou prejudicial, tal como assassínio ou traição."
Assim, o ato de Lúcifer contra Deus nos céus, conforme descrito em Isaías 14, encaixa-se perfeitamente nessa definição de conspiração. Embora a Bíblia não descreva os detalhes, somos levados a acreditar que Lúcifer sussurrou aos anjos o seu plano para sobrepujar Deus por algum tempo antes de Deus reagir e amaldiçoá-lo e a todos os anjos que o seguiram. Dessa forma, o plano de Lúcifer encaixa-se perfeitamente bem nessa definição de conspiração do dicionário.
Vemos a próxima menção de uma conspiração de Lúcifer contra Deus no Jardim do Éden. Em Gênesis 3, Lúcifer — agora chamado Satanás, o adversário de Deus — fala por meio de uma serpente a Eva. Ele imediatamente desafia o mandamento que Deus deu a Adão, e que Adão repassou a Eva. "É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim?" Eva respondeu que eles poderiam comer do fruto de todas as árvores exceto da árvore que estava localizada no meio do jardim, porque caso tocassem e comessem daquele fruto, morreriam.
Satanás acalma Eva dizendo "Certamente não morrereis". Em seguida, pronuncia a mentira que conta até hoje por meio de todas as sociedades secretas, do movimento da Nova Era, e de todos os conciliábulos de feiticeiros: "Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus..." Atualmente, os ocultistas de todos os matizes acreditam que existe um "deus" dentro de cada indivíduo e que para despertar esse "deus" potencial o indivíduo deve apenas meditar, praticar exercícios ocultistas que "abram os centros de visão" e "comungar com o sagrado". Do que o cantor John Denver se exaltou um dia? "Estou me tornando um deus."
Satanás induziu Eva a pecar, e ela persuadiu Adão a acompanhá-la. Satanás obteve uma vitória temporária, mas Deus predisse o tempo em que o Messias viria para esmagar o poder de Satanás [Gênesis 3:14-15].
Satanás não perdeu tempo na luta contra Deus, mas agora estava trabalhando por meio dos homens, bem como por meio de seus anjos demoníacos. Nós o vemos agindo por meio de Caim, provocando o primeiro homicídio. Deus amaldiçoou Caim e o pôs a vagar sobre a terra pelo resto de sua vida, protegido contra qualquer um que tentasse matá-lo, mas suportando a maldição de Deus pelo resto de sua vida.
Em Gênesis 6, vemos seres demoníacos aparecendo na Terra, tomando mulheres, e produzindo uma raça híbrida homem-demônio, aos quais a Bíblia chama de "gigantes na terra" e de "valentes homens de fama". Os estudiosos da Bíblia geralmente concordam que essa raça de pessoas era o que é conhecido normalmente como "nefilim", a palavra-raiz para "gigantes" acima. O autor cristão Chuck Missler explica sucintamente quem e o que esses "filhos de Deus" eram e o que estavam tentando fazer.
"Os estranhos eventos narrados em Gênesis 6 eram entendidos pelas antigas fontes rabínicas, assim como pelos tradutores da Septuaginta, como referências aos anjos caídos que geraram uma bizarra prole híbrida com as mulheres — prole essa conhecida como 'nefilim'. Os primeiros pais da igreja também entendiam assim..." [Chuck Missler, Koinonia House, http://www.khouse.org/articles/biblestudy/19970801-110.html].
Sabemos que esses "filhos de Deus", literalmente B'nai HaElohim, Filhos de Elohim", não podem ser anjos porque eles jamais interviriam na criação de Deus, jamais se acasalariam sexualmente com mulheres. Para atrair as mulheres, esses demônios tiveram de se transformar em homens atraentes ao entrarem nesta dimensão; de outra forma, as mulheres teriam rejeitado seus avanços e preferido os homens verdadeiramente humanos. Assim, sabemos que esses demônios apareceram como homens atraentes, semelhantes aos anjos que apareceram em Sodoma para resgatar Ló; esses anjos eram tão atraentes que atiçaram a luxúria da população homossexual de Sodoma e Gomorra [Gênesis 19]. Os resultados vivos dessa união sexual entre demônios e mulheres humanas foram os "gigantes", literalmente nefilim, uma raça de criaturas não-humanas.
Deus revela o resultado dessa união sexual desastrosa entre os demônios disfarçados de homens e as mulheres: "A terra, porém, estava corrompida diante da face de Deus; e encheu-se a terra de violência. E viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra. Então disse Deus a Noé: O fim de toda a carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra." [Gênesis 6:11-13].
Podemos ver que Noé e sua família não foram infectados por essa atividade sexual demoníaca. A Bíblia diz: "Noé era homem justo e perfeito em suas gerações..." [Gênesis 6:9] Assim, após o Dilúvio, Deus pôde restabelecer uma linhagem abençoada de seres humanos normais a partir dos filhos de Noé e suas mulheres, a partir da qual o Messias pôde vir. Deus trouxe o dilúvio global para livrar o mundo dessa prole mista humano-demoníaca.
Veja, Deus providenciou a salvação do pecado apenas para a humanidade, e não para os anjos [1 Pedro 1:10-12; Efésios 3:9-10]. Além disso, se Satanás pudesse modificar a humanidade, dos humanos que Deus criou para uma raça parte-humana e parte-demoníaca [nefilim], poderia frustrar o plano de salvação de Deus e impedir a vinda do Messias. Para impedir esse domínio da raça humana, Deus enviou o Dilúvio, que destruiu todos esses seres. O mundo ocultista está bem ciente desses nefilins e de sua aparição demoníaca no fim dos tempos; Jesus Cristo predisse: "E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem." [Mateus 24:37] Uma vez que Deus destruiu o mundo nos dias de Noé por causa das atividades dos nefilins, podemos ter a certeza de que eles estarão presentes neste período de tempo em que o Anticristo está prestes a aparecer, e que apoiarão suas atividades quando estiver na Terra.
A Bíblia nos diz qual punição Deus fez recair sobre os demônios que se transformaram em homens para poderem copular com as mulheres. "Porque, se Deus não perdoou aos anjos que pecaram, mas, havendo-os lançado no inferno, os entregou às cadeias da escuridão, ficando reservados para o juízo..." [2 Pedro 2:4]. Deus prendeu esses demônios, e eles permanecem presos até hoje, aguardando o julgamento.

Avanço Rápido Até o Livro de Jó

A próxima revelação que diz respeito a esse combate sobrenatural entre Deus e Satanás encontra-se no primeiro capítulo de Jó, começando no verso 6:
"E num dia em que os filhos de Deus vieram apresentar-se perante o SENHOR, veio também Satanás entre eles. Então o SENHOR disse a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: De rodear a terra, e passear por ela."
Esse verso nos diz muito sobre as atividades de Satanás e seus demônios neste planeta. Enquanto nós, humanos, tendemos a imaginar que a Terra seja um lugar bastante grande, Satanás acaba de dizer a Deus que a considera pequena o suficiente para "rodear e passear por ela". Poderíamos usar essa expressão ao falar sobre o nosso jardim!
Agora, junte esse conceito com o conhecimento bíblico de que Satanás controla este planeta durante esta época do tempo:
"Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência." [Efésios 2:2].
O apóstolo Paulo, escrevendo sob a influência do Espírito Santo, chamou Satanás de príncipe das potestades do ar.
Quando Deus criou Adão, deu-lhe responsabilidade por este planeta e por todos os animais [Gênesis 2:20], razão pela qual permitiu que nomeasse todos os animais. No entanto, quando Satanás persuadiu Adão e Eva a pecarem, o título de propriedade da terra passou a Satanás, e ele ainda o mantém. Assim, no texto referido, o apóstolo Paulo chama Satanás de príncipe das potestades do ar. Lembra-se de quando Satanás tentou Jesus Cristo no deserto e o levou ao topo de um monte muito alto e lhe mostrou todos os reinos do mundo? Satanás disse que, se Jesus apenas se prostrasse para adorá-lo, lhe daria todos os reinos do mundo. [Mateus 4:8-10].
Essa jactância não era irreal e nem à toa; Satanás poderia ter dado todos os reinos do mundo a Jesus, da forma como prometeu fazer. Por quê? Porque ele controla este mundo durante o tempo desta era; e é o "deus deste século" [2 Coríntios 4:4].
Em Apocalipse 5:1-12, mas especialmente no verso 8, vemos Jesus tomando o título de propriedade da Terra. O livro com sete selos era o título de propriedade da Terra e no verso 8 Jesus toma posse dele no céu. A partir desse momento, Satanás não é mais o príncipe das potestades do ar, conforme prova o contínuo desenrolar dos julgamentos profetizados sobre a Terra. Finalmente, em Apocalipse 11:15, os anjos proclamam: "Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará para todo o sempre."
Até esse momento da história mundial [Apocalipse 11:15], Jesus Cristo não era o rei deste mundo; Satanás era, e ainda é hoje, porque os eventos do Apocalipse ainda são futuros. Lembre-se desse elemento-chave, pois é fundamental para a compreensão do poder que Satanás exerce no presente; se ele quiser fazer algo neste mundo hoje, pode fazer, a não ser que Deus aja especificamente para detê-lo. Certamente, na igreja de Satanás, ele pode fazer muito bem o que desejar, contanto que não tente tocar nos genuinamente salvos de Deus remanescentes. Satanás usa os conciliábulos de feiticeiros e as sociedades secretas como sua igreja, e é por esse caminho que perpetua sua doutrina e seu plano para os séculos, transmitindo-os de geração em geração.
Reiterando, a passagem em Jó 1:6-7 revela a atividade de Satanás e suas hordas de demônios. Eles estão continuamente "rodeando e passeando" pela Terra. O apóstolo Paulo então acrescenta que todos os incrédulos estão "sob o controle do espírito demoníaco" que Satanás controla! Os incrédulos são controlados por um espírito demoníaco, um controle que Satanás dividiu entre seus principados [veja maiores detalhes lendo o artigo N1050, "Os Sete Principados do Reino das Trevas"]. Dessa forma, Satanás e suas hordas de demônios estão constantemente na Terra, controlando sua gente na rebelião à autoridade estabelecida de Deus e de sua Palavra!
Já que Satanás é o príncipe deste mundo, Deus concede-lhe certa liberdade de ação que a maioria dos cristãos não compreende completamente. Embora seja verdade que nada pode tocar um cristão fiel, a não ser que Deus permita, o mesmo não é necessariamente verdade quanto ao incrédulo. Uma vez que o incrédulo — o não-salvo — está em rebelião contra Deus, e está excluído da proteção de Deus, está suscetível ao poder sobrenatural de Satanás. O não-salvo pode ser atacado virtualmente com impunidade; pode ser afligido; pode ser possesso. E, como veremos em breve, o infiel está mais suscetível a ver manifestações físicas dos demônios, particularmente se entregou a autoridade espiritual sobre seu corpo às hordas demoníacas, participando de determinados pecados, como drogas, álcool, certos pecados sexuais ou participando de atividades ocultistas.
Satanás pode fazer virtualmente o que quiser, a quem quiser, a menos que Deus especificamente intervenha para impedir. Assim, o apóstolo Paulo declara enfaticamente que os incrédulos"estão presos à vontade dele". [2 Timóteo 2:26; ênfase adicionada].

Conflito nas Regiões Celestiais Pela Influência Sobre os Reis

Em Daniel 10, Deus nos dá uma amostra intrigante a respeito da guerra espiritual entre os anjos e os demônios, enquanto eles lutam pelo coração e pela mente dos reis pagãos, mencionados especificamente aqui como "príncipe da Pérsia" e depois como "príncipe da Grécia" [Daniel 10:20].
Permita-nos resumir os eventos desse capítulo. No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, Daniel começou a jejuar e orar pedindo maior entendimento do plano de Deus para Israel, especialmente no que se referia ao fim dos tempos. Daniel já havia recebido entendimentos sem precedentes anteriormente, mas não estava certo se os havia compreendido adequadamente, então pediu maiores esclarecimentos.
Vemos no verso 2 que Daniel jejuou por três semanas, esperando pacientemente pela resposta de Deus. Subitamente, no verso 4, Daniel recebe a visita de um anjo, uma experiência que quase o fez desmaiar, tanto que o anjo teve de tocá-lo para que se levantasse novamente. Em seguida, o anjo revelou uma história impressionante. Vamos acompanhar o relato bíblico a partir daqui:
"Então [o anjo] me disse: Não temas, Daniel, porque desde o primeiro dia em que aplicaste o teu coração a compreender e a humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por causa das tuas palavras."
Daniel deve ter ficado perplexo com essa história. Se Deus deu sua resposta no primeiro dia em que Daniel orou, e instruiu esse anjo para entregar a resposta a Daniel, por que demorou três semanas para que o anjo chegasse à Terra? Daniel estava certamente ciente de que um anjo pode ir do céu à Terra instantaneamente; assim sendo, por que Daniel teve de esperar por três semanas inteiras? O anjo respondeu a essa pergunta, e o impacto da resposta em nossas vidas continuará até o dia em que virmos Jesus Cristo! As implicações da resposta do anjo foram enormes.
"Sabes por que eu vim a ti? Agora, pois, tornarei a pelejar contra o príncipe dos persas; e, saindo eu, eis que virá o príncipe da Grécia."
Essa Escritura revela que uma batalha entre os anjos de Deus e as legiões de demônios de Satanás está constantemente ocorrendo pelos corações e mentes dos governantes humanos das nações do mundo. Nesse caso, os anjos de Deus e os demônios de Satanás lutaram pelo controle da mente e do coração do rei da Pérsia, que no tempo de Daniel era Ciro [verso 1]. Entretanto, todo rei da Pérsia deve ter tido tal batalha pelo seu coração e pela sua mente, e todo rei da Grécia deve ter tido tal batalha. Em outras palavras, as hordas de demônios estavam lutando contra os anjos para conseguir controlar a mente e o coração do rei humano, para que ele tomasse as decisões que beneficiassem a Satanás e pervertessem o plano de Deus. Embora Deus tenha poder a qualquer tempo e em qualquer situação para frustrar os planos das hordas de demônios, ele não age sempre dessa forma. Em sua soberania, por vezes permite às hordas de demônios influenciarem os reis da Terra a tomarem decisões que parecem implementar o programa de Satanás. É claro que o plano de Deus prevalecerá no final; mas em incontáveis situações no decorrer da história, Deus permitiu que as hordas de demônios prevalecessem de forma semelhante.
O que precisamos entender dessa passagem é que tal batalha pelo coração e pela mente dos governantes da Terra ocorre em todas as gerações da história humana. Os satanistas aprendem que Satanás encarrega determinados demônios de ficarem ao lado de cada governante de cada nação na história; podemos apenas presumir que Deus reage designando um anjo para cada governante humano em cada geração da história humana.
Mantenha esse fato em mente.

Seres Demoníacos Manifestando-se Nesta Dimensão

Já estudamos Gênesis 6, que descreve uma época em que os demônios transformaram-se em homens atraentes. Também já nos referimos a Gênesis 19, onde os anjos de Deus que destruíram Sodoma e Gomorra vieram à tarde até a casa de Ló; esses anjos eram homens muito atraentes. Essa transformação dos anjos de Deus nesta dimensão é evidentemente tão comum que a Bíblia relata que alguns cristãos receberam a anjos sem se dar conta disso! [Hebreus 13:2].
Entretanto, os demônios podem se manifestar nesta dimensão como os monstros horríveis que são? Deus permitirá esse tipo de manifestação e, se permitir, quais serão os parâmetros pelos quais permitirá isso? Alguns cristãos acreditam que os demônios de Satanás não podem se manifestar nesta dimensão; de fato, um querido amigo cristão me disse que não acredita que os demônios possam se manifestar nesta dimensão. Apenas um exemplo bíblico inquestionável convencerá um cristão céptico como ele. Felizmente, a Bíblia claramente nos dá um exemplo desse tipo.

O Rei Saul e a Feiticeira de En-Dor — 1 Samuel 28:7-25

O início dessa triste história começa no verso 3:
"E Samuel já estava morto, e todo o Israel o tinha chorado, e o tinha sepultado em Ramá, que era a sua cidade; e Saul tinha desterrado os adivinhos e os encantadores."
Quando o rei Saul precisasse de aconselhamento espiritual, ou de uma resposta específica de Deus, deveria procurar o profeta Samuel. No entanto, a Bíblia registra que Saul nunca buscou a orientação e os conselhos de Samuel. Agora que Samuel estava morto, sabendo que Davi seria o novo rei, Saul entra em desespero diante de um ataque iminente dos filisteus. Um dia antes da batalha, Saul pergunta aos seus servos onde poderia encontrar ajuda sobrenatural. Vamos acompanhar a história a partir do verso 7:
"Então disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito de feiticeira, para que vá a ela e a consulte."
O fato de que o rei Saul pensava até mesmo em buscar a ajuda de uma bruxa — uma feiticeira — para aconselhamento espiritual é chocante, pois ele erradicou vigorosamente os feiticeiros de Israel, conforme indica a resposta da feiticeira no verso 9. Deus havia ordenado que ninguém em Israel consultasse necromantes, feiticeiros, adivinhadores, encantadores e mágicos muito antes do nascimento do rei Saul [Deuteronômio 18:9-14]. Na verdade, Deus ordenou que todos os feiticeiros e os que praticassem bruxaria fossem mortos, em Êxodo, 400 anos antes do rei Saul.
Reiterando, a resposta dessa feiticeira de En-Dor (2 Samuel 28:9) mostra que Saul cumpriu as ordens de Deus no que se refere aos feiticeiros; entretanto, acho bastante interessante que, mesmo depois de uma campanha vigorosa contra os feiticeiros, os criados do rei Saul soubessem exatamente onde havia uma feiticeira! Quando o rei Saul pediu a indicação de uma feiticeira, eles sabiam exatamente onde ela vivia e levaram o rei até lá. Ela devia ser uma feiticeira bastante poderosa para ter escapado da perseguição, embora os criados de Saul soubessem exatamente onde ela vivia. A resposta imediata dos criados revela a verdade da história:
"E os seus criados lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de adivinhar." [verso 7].
Assim que o rei Saul soube que uma feiticeira vivia em En-Dor, não perdeu tempo em ir até ela.
"E Saul se disfarçou e vestiu outros vestidos, e foi ele com dois homens, e de noite chegaram à mulher; e disse: Peço-te que me adivinhes pelo espírito de feiticeira, e me faças subir a quem eu te disser." [verso 8].
O que há de mais importante a se notar no pedido de Saul é que ele falou sobre esse ritual como se fosse habitual, e ele certamente conhecia o poder de um feiticeiro para invocar um ser espiritual por meio do poder do "espírito familiar" que habita nele; esse espírito familiar é uma das formas mais poderosas de possessão demoníaca, pois invocar um ser espiritual a esta dimensão requer uma possessão poderosa, agindo por meio de um feiticeiro experiente. O rei Saul sabia que a feiticeira poderia conjurar um espírito específico, e após garantir que ela não seria morta [verso 10] — invocando o nome do Senhor — ele pede que Samuel seja trazido do Seol Superior, o lugar que Jesus chamou de Paraíso.
A maioria dos estudiosos da Bíblia não acredita que Deus realmente permitiu que o espírito de Samuel retornasse à Terra, pelo simples motivo de que Deus certamente não permitiria que o espírito de um de seus profetas retornasse à Terra por meio de um método satânico já condenado por ele. Deus dá tanta importância aos métodos justos quanto dá aos fins justos, assim ele definitivamente não permitiria que o verdadeiro espírito de Samuel se manifestasse.
O próprio texto permite essa interpretação. À primeira vista, parece que o próprio Samuel apareceu, conforme lemos no verso 12:
"Vendo, pois, a mulher a Samuel, gritou em alta voz; e a mulher falou a Saul, dizendo: Por que me tens enganado? Pois tu mesmo és Saul."
No entanto, o verso seguinte lança a dúvida se era realmente o espírito de Samuel, pois o rei Saul diz:
"Não temas; que é o que vês?"
O fato de Saul ter feito essa pergunta dessa forma parece indicar que a feiticeira não identificou o espírito que viu como sendo o de Samuel. Continuemos com o verso 13:
"Então a mulher disse a Saul: Vejo deuses que sobem da terra." Outra tradução da Bíblia parece indicar que ela viu apenas um espírito aparecendo nesta dimensão: "A mulher respondeu a Saul: 'Estou vendo um espírito subindo das profundezas da terra'." Na verdade, a feiticeira deve ter falado no singular, pois Saul formula sua próxima pergunta no singular.
"Como é a sua figura?" A feiticeira viu o espírito antes de Saul e ficou assustada com o seu semblante. Entretanto, esse fato ainda não significa que o espírito fosse realmente Samuel. A resposta que a feiticeira dá em seguida é bastante instrutiva. Ela descreveu o que viu:
"Vem subindo um homem ancião, e está envolto numa capa." Observe que a feiticeira não disse que se tratava realmente de Samuel, mas apenas que viu um homem ancião envolto numa capa. Então, a próxima sentença de Deus revela a verdade.
"Entendendo Saul que era Samuel, inclinou-se com o rosto em terra, e se prostrou."
Saul entendeu que o "homem ancião... envolto numa capa" era Samuel. O rei então inclinou-se com o rosto em terra perante o espírito "e se prostrou". Em outras palavras, o rei Saul assumiu que havia reconhecido a autoridade espiritual superior de Samuel, algo que ele normalmente recusava fazer enquanto Samuel estava vivo.

Deus Controla os Espíritos Malignos!

Vamos parar aqui para discutir quem era esse espírito, já que ele não era Samuel. Os estudiosos da Bíblia que acreditam que Deus jamais permitiria que o espírito de um servo fiel já morto fosse invocado à esta dimensão terrena por meio do ritual satânico proibido da necromancia, crêem que esse espírito era um demônio disfarçado de Samuel, um ser sobrenatural ímpio sob o controle direto de Deus!
Deus utiliza esse tipo de controle sobre um demônio? Sim, certamente.
Em Jó 1:6-7, vemos que Deus convocou tanto os seus anjos piedosos quanto os anjos ímpios de Satanás para se apresentarem diante dele em seu trono. Deus convocou os demônios de Satanás para darem satisfação de suas atividades a ele!
Com isso em mente você entenderá melhor o conteúdo de 2 Crônicas 18:18-22, onde Deus enviou uma entidade demoníaca para ser um "espírito de mentira" e deliberadamente enganar o ímpio rei Acabe, para que Deus o trouxesse a julgamento. Veja:
"Disse mais: Ouvi, pois, a palavra do SENHOR: Vi ao SENHOR assentado no seu trono, e todo o exército celestial em pé à sua mão direita, e à sua esquerda."
Vamos parar aqui para identificar o "exército celestial" que o profeta Micaías viu em sua visão inspirada. Baseado no que Jesus nos disse sobre o julgamento final, podemos seguramente identificar o exército celestial à mão direita de Deus como sendo os anjos fiéis, e o exército celestial à mão esquerda de Deus como sendo os anjos rebeldes, ou demônios. Em Mateus 25:33, vemos que a organização dos homens no julgamento final será com os salvos à mão direita de Deus [ovelhas], e os condenados à mão esquerda de Deus [bodes].
Com isso em mente, considere a seqüência do relato da Escritura:
"E disse o Senhor: Quem persuadirá a Acabe rei de Israel, para que suba, e caia em Ramote de Gileade?... Então saiu um espírito e se apresentou diante do SENHOR, e disse: Eu o persuadirei. E o SENHOR lhe disse: Com quê? E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito de mentira na boca de todos os seus profetas. E disse o SENHOR: Tu o persuadirás, e ainda prevalecerás; sai, e faze-o assim. Agora, pois, eis que o SENHOR pôs um espírito de mentira na boca destes teus profetas..." [2 Crônicas 18:19-22].
Uma vez que a Bíblia nos diz que Deus está acima de todo o mal, e não pode fazer o mal, podemos ver que aqui ele ordenou a um demônio para ir até Acabe e sussurrar uma mentira em seu ouvido que o levasse a cometer um erro fatal no campo de batalha. Esse espírito de mentira estava sob o controle direto de Deus, e executou sua tarefa muito bem: o rei Acabe foi morto na batalha [verso 33].
Vemos uma situação parecida em 1 Samuel 16:14, onde a mão de Deus começa a se mover contra o rei Saul. "E o espírito do SENHOR se retirou de Saul, e o atormentava um espírito mau da parte do SENHOR." Deus enviou um espírito maligno — um demônio — para ir até o rei Saul e atormentá-lo como parte de seu julgamento divino contra o rei.
Em 1 Samuel 18:10-11 e 19:9-10, vemos que outro espírito maligno — um demônio — agindo sob as ordens diretas de Deus, persuadiu o rei Saul a tentar matar Davi; no entanto, o Senhor garantiu que Davi escapasse:
"E aconteceu ao outro dia que o mau espírito da parte de Deus se apoderou de Saul, e profetizava no meio da casa; e Davi tangia a harpa com a sua mão, como de dia em dia. Saul, porém, tinha na mão uma lança. E Saul atirou com a lança, dizendo: Encravarei a Davi na parede."
Dessa forma, não temos muita dificuldade para acreditar que o espírito que surgiu durante esse ritual foi realmente um demônio agindo sob as ordens diretas de Deus, não apenas para aparecer como Samuel, mas para transmitir ao rei Saul a mensagem que Deus queria enviar! [1 Samuel 28:15-19].

O Ritual Satânico Necessário Para Trazer um Espírito a Esta Dimensão

Já que Deus não quer expor o ritual satânico específico que os feiticeiros realizam para invocar fisicamente um espírito a esta dimensão, o relato bíblico omite o ritual de feitiçaria nessa passagem. No entanto, a feiticeira certamente teve de realizar um ritual entre os versos 11 e 12 do capítulo 28. Assim sendo, pedi a Cisco Wheeler, uma ex-praticante de Magia Negra, para me descrever exatamente o tipo de ritual que essa feiticeira teria executado para trazer um demônio a esta dimensão.
Como o mundo de Satanás e de seus demônios tem um nível considerável de hierarquias e de linhas de comunicação, todo feiticeiro precisa conhecer exatamente o procedimento que Satanás estabeleceu para que os médiuns humanos possam acessar seu poder sobrenatural e controlar seus demônios nesta dimensão. Esse conhecimento é a própria essência da feitiçaria. Os feiticeiros humanos devem ser muito cuidadosos no modo como realizam esse ritual, pois demônio algum quer ser forçado a vir a esta dimensão, de forma a realizar a vontade do ser humano que está executando a cerimônia; se o feiticeiro cometer algum erro, não importa o quão insignificante, o demônio tem permissão de Satanás para atacar e matar o feiticeiro. Dessa forma, os feiticeiros tomam um cuidado enorme com os mínimos detalhes quando realizam esse ritual.
Isso é o que a feiticeira em En-Dor — conhecida na literatura ocultista como Gilgamés — deve ter feito para trazer esse espírito disfarçado de Samuel. O grande deus Ea do cosmos acadiano é o único capaz de forçar o deus do mundo dos mortos, Nergal, a libertar o espírito de Enkidu para que Saul possa supostamente conversar com Samuel. A atividade é consumada por meio da prece a Ea; se o necromante for poderoso o suficiente, não é necessário o oferecimento de um sacrifício; o resultado aparece na forma de um espírito, que chega como um vento. Os ocultistas acreditam, portanto, que o demônio que apareceu foi Enkidu, disfarçado como Samuel.
Os demônios que são forçados a se materializar nesta dimensão sempre reclamam amargamente por terem sido forçados a vir. Assim, não devemos ficar surpresos ao ver esse demônio — que Saul presumiu ser Samuel — reclamar no verso 15: "Por que me desinquietaste, fazendo-me subir?" Essa queixa é ouvida quase todas as vezes que um feiticeiro realiza uma cerimônia de necromancia, já que o demônio não quer ficar sob o controle do médium humano.
Caso o nigromante [necromante] não seja poderoso o suficiente para fazer o espírito subir com uma simples prece ao deus Ea, então este é o ritual necessário: O feiticeiro deve primeiramente fazer a prece ao deus Ea e depois iniciar os preparativos para um ritual de sacrifício. Após desenhar os símbolos "sagrados" requeridos pelo ritual específico, o nigromante terá de cavar uma cova com sua espada, derramar uma libação de mel, vinho e água ao redor e espargir comida dentro da cova; depois deve fazer votos e proferir preces de devoção ànação dos mortos, preenchendo a cova com o sangue de uma ovelha imolada, após o que as almas dos mortos virão do reino sobrenatural.
Entretanto, o conhecimento mais importante que o nigromante deve ter é o "nome inefável" do deus Ea. Esse "nome mágico" invoca a forma de poder que o ritual requer para ser eficaz. Esse nome, misterioso e divino, é o maior e mais irresistível de todos os poderes da magia. Ea, deus da terra e do mar, é o único ser em todo o universo que conhece a palavra secreta. Quando ela é pronunciada, tudo se curva no céu, na terra e nas regiões do inferno. Esse nome sozinho pode subjugar os sete maskim [os mais poderosos espíritos na mitologia suméria/acadiana, dotados de poderes extraordinários, capazes de causar terremotos, de parar o movimento dos astros e de atacar os homens com suas magias] e fazer cessar suas destruições. Os próprios deuses são subjugados por esse nome e o obedecem. Assim, já na aurora da história encontramos o poder que supostamente reside nos nomes inefáveis que inflamaram um grande rastro em toda a magia ritual. Na magia egípcia, os magos afirmavam que conheciam os nomes ocultos e místicos dos deuses, e proferiam esses nomes para controlá-los.
A magia ritual requer o uso dos nomes inefáveis dos principais deuses da região infernal. Assim, quando os maçons dão grande ênfase ao "nome inefável" de "Deus", revelam sua verdadeira natureza das trevas. As raízes da Maçonaria podem ser rastreadas até os mistérios egípcios, portanto é natural que falem tanto sobre o "nome inefável" de "Deus", embora a Bíblia não o mencione nem uma única vez. Não se deixe enganar quanto à verdadeira natureza ocultista da Maçonaria.
Não sabemos se a feiticeira de En-Dor era poderosa o suficiente para invocar um demônio disfarçado de Samuel simplesmente fazendo uma prece ao deus Ea, ou se teve de realizar o ritual de sacrifício descrito anteriormente. Não é necessário para esta discussão saber esse detalhe. O que sabemos é que o rei Saul estava ciente que essa feiticeira de En-Dor rotineiramente invocava espíritos a esta dimensão, e que quando pediu para ela trazer Samuel, um demônio apareceu nesta dimensão!
Conforme afirmamos anteriormente, Satanás é o "senhor deste mundo" e pode fazer muito do que quiser, a menos que Deus intervenha especificamente para impedi-lo. Os bruxos e feiticeiros costumeiramente conjuram manifestações físicas de demônios, como retratado na gravura ao lado.
Examine atentamente essa gravura. Ela mostra o maçom de Grau 33 Eliphas Levi dentro de um círculo especialmente criado, conjurando o espírito demoníaco Apolônio de Tiana [Manly P. Hall, maçom de Grau 33, An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalist and Rosicrucian Symbolical Philosophy Being an Interpretation of the Secret Teachings Concealed Within the Rituals, Allegories and Mysteries of All Ages, H.S. Crocker Company, 1928, pág. 101; também citado por David Carrico, Scottish Rite Journal, no artigo, Manly P. Hall: The Honored Masonic Author, Evansville, Indiana, 1992, pág. 17; catalogado como um livro recomendado pela Macoy Publishing and Masonic Supply Company; reeditado pela Dra. Burns, com autorização].
Com Eliphas Levi fazendo o papel do bruxo — lendo o livro de encantamentos em sua mão — o demônio é conjurado a esta dimensão, e aparece dentro de um círculo em que há um triângulo desenhado em seu interior. Observe o Baphomet [Bafomé] no canto superior esquerdo e a caveira humana na extremidade direita. Portanto, os satanistas dão grande importância aos símbolos desenhados no chão ou na terra. Eles fazem uso desses símbolos durante cerimônias poderosas de bruxaria.
O ex-feiticeiro/mestre-maçom/mórmon William Schnoebelen expõe claramente a habilidade dos médiuns de invocar espíritos a esta dimensão. Leia o seu testemunho, pois é uma confirmação para o aqui e agora, ou seja, a época atual.
"Na bruxaria, nosso desafio era conjurar e controlar os espíritos e usar seu poder sem nos ferirmos durante o processo." [Mormonism's Temple of Doom (O Templo da Perdição do Mormonismo), de William Schnoebelen and James R. Spencer, 1997, pág. 12].
Lembra-se de nossa afirmação anterior que um feiticeiro presta muita atenção até mesmo aos mínimos detalhes em um ritual, pois caso cometa algum erro, por menor que seja, o demônio que foi chamado a esta dimensão pode até matá-lo? Schnoebelen acaba de confirmar esse fato. Graças a Deus, Bill Schnoebelen agora é um cristão nascido de novo e serve a Jesus Cristo!
Nos países do mundo que não têm a tradição das igrejas fundamentalistas fiéis à Bíblia, como os EUA, os demônios manifestam-se regularmente nesta dimensão. Receio que, uma vez que os EUA se afastaram para bem longe de Deus nas últimas décadas, vejamos esse fenômeno com uma regularidade crescente, a começar dentro dos círculos satânicos estabelecidos, é claro. Nós, cristãos nascidos de novo, não precisamos nos preocupar com a manifestação de demônios, porque estamos protegidos pelo sangue derramado de Jesus Cristo. No entanto, nossos amigos, vizinhos e até mesmo familiares que não são salvos podem nos levar a entrar em contato com tal atividade demoníaca; portanto devemos estar conscientes de que essa atividade demoníaca está ocorrendo furiosamente ao nosso redor e nos afetando indiretamente.
Schnoebelen faz uma declaração assustadora a respeito da habilidade dos demônios de entrarem na casa de alguém que tenha sido afligido ou possuído, para afligirem também os demais membros da família! Veja:
"Como podemos esperar que nossos filhos respeitem a autoridade quando o nosso envolvimento numa religião antiga de mistérios [Maçonaria] abriu as comportas do desejo em nossas casas... As crianças têm faro fino para a hipocrisia, e se conhecerem algo de suas Bíblias, verão facilmente que o papai não deveria estar freqüentando a reunião da loja todas as segundas-feiras à noite... embora a maioria das crianças provavelmente não saiba muito a respeito da Maçonaria em que seu pai e/ou mãe está envolvido, o fato de que seus pais são membros do 'maior conciliábulo de feiticeiros do mundo' traz o pecado da bruxaria para dentro de casa." [Maçonaria: Do Outro Lado da Luz, de William Schnoebelen, Editora Luz e Vida, pág. 236].
Um pai envolvido com a Maçonaria, e/ou uma mãe que é membro da Estrela do Oriente, está trazendo demônios atuantes para dentro de sua casa, para afligirem seus filhos! Os atos dos pais afetam dramaticamente os filhos! A guerra espiritual é verdadeira e tudo o que um demônio está buscando é uma "porta de entrada" aberta por alguém em sua vida, ou por alguém com autoridade, como o chefe de uma família. A guerra espiritual pode imperar poderosamente na casa de um maçom.
No entanto, a guerra espiritual pode imperar poderosamente em um lar cristão se os pais permitiram que uma 'porta de entrada' seja aberta, como pecado sexual, álcool, drogas, consentir que os filhos ouçam música Rock, brinquem com o tabuleiro de Ouija ou qualquer outro "jogo" ocultista, ou assistindo a muitas dessas coisas na televisão atual. O que os pais fazem tem um impacto crucial em seus filhos dentro do lar!
A guerra espiritual está ocorrendo furiosamente neste mundo. Se Satanás o agarrasse pelo pescoço, você o reconheceria? Realmente, nesta época do fim dos tempos em que vivemos, a atividade demoníaca está na mais alta intensidade desde a primeira vinda de Jesus Cristo.

Você está preparado espiritualmente? Sua família está preparada? Você está protegendo seus amados da forma adequada? Esta é a razão deste ministério, fazê-lo compreender os perigos iminentes e depois ajudá-lo a criar estratégias para advertir e proteger seus amados. Após estar bem treinado, você também pode usar seu conhecimento como um modo de abrir a porta de discussão com uma pessoa que ainda não conheça o plano da salvação. Já pude fazer isso muitas vezes e vi pessoas receberem Jesus Cristo em seus corações. Estes tempos difíceis em que vivemos também são tempos em que podemos anunciar Jesus Cristo a muitas pessoas.
Se você recebeu Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, mas vive uma vida espiritual morna, precisa pedir perdão e renovar seus compromissos. Ele o perdoará imediatamente e encherá seu coração com a alegria do Espírito Santo de Deus. Em seguida, você precisa iniciar uma vida diária de comunhão, com oração e estudo da Bíblia.
Se você nunca colocou sua confiança em Jesus Cristo como Salvador, mas entendeu que ele é real e que o fim dos tempos está próximo, e quer receber o Dom Gratuito da Vida Eterna, pode fazer isso agora, na privacidade do seu lar. Após confiar em Jesus Cristo como seu Salvador, você nasce de novo espiritualmente e passa a ter a certeza da vida eterna nos céus, como se já estivesse lá. Assim, pode ter a certeza de que o Reino do Anticristo não o tocará espiritualmente. Se quiser saber como nascer de novo, vá para nossa Página da Salvaçãoagora.
Esperamos que este ministério seja uma bênção em sua vida. Nosso propósito é educar e advertir as pessoas, para que vejam a vindoura Nova Ordem Mundial, o Reino do Anticristo, nas notícias do dia-a-dia.
Se desejar visitar o site "The Cutting Edge", dê um clique aqui: http://www.cuttingedge.org
Que Deus o abençoe.
Tradução: Eduardo Perez Neto
Data de publicação: 7/7/2001
Revisão: V. D. M. — Campo Grande / MS e http://www.TextoExato.com
Patrocinado por: A. R. — Petrolina PE
A Espada do Espírito: http://www.espada.eti.br/n1503.asp

O PECADO DA COBIÇA - 
Um desejo forte, constante e insaciável. 

Existe o desejo legítimo e a cobiça. O primeiro refere-se ao suprimento das necessidades e, em alguns casos, um pouco mais, atingindo o nível do conforto. O segundo vai muito além, alcança o excesso e avança rumo ao proibido. 

Mas onde está a exata fronteira entre uma e outra coisa? Precisamos de sabedoria para encontrar a resposta. É difícil dizer onde o desejo correto se transforma em cobiça, assim como não podemos determinar com certeza a exata quantidade de comida que alguém precisa consumir. 

Apesar da dificuldade, podemos citar alguns parâmetros de verificação. 
Primeiro: Cada indivíduo é capaz de reconhecer que a sua necessidade foi suprida e seu apetite saciado. Depois disso, o desejo torna-se cobiça. 

"Se achaste mel, come somente o que te basta, para que porventura não te fartes dele, e venhas a vomitar" (Pv.25.16).

Segundo: A tolerância que o indivíduo tem consigo mesmo pode mascarar a cobiça. Portanto, é preciso observar o ensinamento bíblico em relação ao que desejamos. 
Deus estabeleceu limites: Adão poderia comer do fruto de todas as árvores, exceto uma (Gn.2.16-17). Quando desejamos o que Deus proibiu, está caracterizada a cobiça. 

O décimo mandamento assevera: "Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo" (Êx.20.17). Portanto, o direito do outro é um dos nossos limites. 
Se este mandamento não fosse obedecido, a consequência poderia ser a transgressão de outros, tais como "Não adulterarás", "Não furtarás" e "Não matarás". 

Portanto, a proibição da cobiça atinge um mal interior que é a raiz de muitos males exteriores. 
A história de Acabe ilustra bem o conceito. Aquele rei possuía riqueza e todo tipo de bens materiais, mas dirigiu seus olhos e sua cobiça à vinha de Nabote, seu vizinho. Seu desejo incontido desencadeou uma série de pecados: abuso de autoridade, acusação, falso testemunho, homicídio e roubo (IRs.21). 

A COBIÇA É INSACIÁVEL

"A sanguessuga tem duas filhas, a saber: Dá, Dá. Há três coisas que nunca se fartam; sim, quatro que nunca dizem basta: o Seol, a madre estéril, a terra que não se farta d'água, e o fogo que nunca diz basta" (Pv.30.15-16). 

"Todo o trabalho do homem é para a sua boca, contudo nada satisfaz a sua cobiça" (Ec.6.7). 

A gula é confundida com fome e apetite. Confunde-se luxúria com amor. A cobiça se parece com uma natural necessidade de crescimento e conquista, mas sua principal característica é ser insaciável. Nada é capaz de satisfazê-la. Por isto, o homem se lança aos excessos. Tal comportamento pode parecer fruto de uma forte motivação para o trabalho. Então, o indivíduo deixa de ter tempo para a família e para Deus, pois precisa atender às suas ambições materiais que lhe parecem legítimas, sobretudo no contexto capitalista atual, onde a essência do marketing consiste em criar necessidades e estimular desejos sem fim. O consumismo é a religião dos tempos modernos. 

Tudo isto pode levar a muitas conquistas e um sintoma visível desse tipo de situação é o caso do indivíduo que adquiriu muito mais do que é capaz de usufruir. Ter muitas casas ou muitos carros pode ser um exemplo (a não ser para quem trabalha com veículos ou imóveis). Alguns ambiciosos tornam-se megalomaníacos e o seu prazer está em superar o seu semelhante. 
Alexandre Magno conquistou tudo, mas morreu cedo, aos 33 anos. Não teve o prazer de ser pai, perdeu todos os bens adquiridos, deixando o Império Grego para os seus generais. "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" (Mc.8.36).

A cobiça pode levar à riqueza. Depois que o homem enriquece, ele se vê no direito de cobiçar muito mais e este pecado encontra mais espaço e recursos para crescer e multiplicar. Contudo, o pobre não está livre da cobiça. É verdade que, nas questões materiais, ele pode padecer necessidades e o seu desejo é, muitas vezes, legítimo e natural, mas a cobiça pode funcionar com pouco ou nenhum dinheiro afetando, por exemplo, a vida sexual. 

EFEITOS DA COBIÇA

O desejo é o acelerador do ser humano, mas tão importante quanto sair do lugar é ter a capacidade de parar. No trânsito ou nos movimentos da vida, o excesso pode matar. 
Enquanto a preguiça impede o trabalho, a cobiça pode levar o homem a trabalhar demais. Por isso, Deus disse a Israel: "Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum" (Ex.20.8-10).

A cobiça poderia levar o judeu a trabalhar sete dias por semana e deixar de lado sua vida devocional e familiar. Isto pode acontecer também com o gentio. Embora não sejamos sabatistas, consideramos que ainda seja da vontade de Deus o estabelecimento de limites para o trabalho. 
Trabalhar 7 dias por semana não garante o êxito do homem. Apesar de todo o nosso esforço, continuamos dependendo de Deus. 

"Melhor é um bocado com tranquilidade do que ambas as mãos cheias com trabalho e vão desejo" (Ec.4.6).

"Há um homem que é só, não tendo parente; não tem filho nem irmão e, contudo, de todo o seu trabalho não há fim, nem os seus olhos se fartam de riquezas" (Ec.4.8).
Nem mesmo a riqueza alcançada serve como limite para a cobiça. São muitos os exemplos de homens ricos que realizaram golpes para conseguirem mais dinheiro e poder. Configura-se então uma situação de avareza, avidez, ânsia por maiores lucros.

"Quem ama o dinheiro não se fartará de dinheiro; nem o que ama a riqueza se fartará do ganho; também isso é vaidade." (Ec.5.10). 

Muitas vezes, o homem ambicioso aproveita menos os seus bens do que o pobre que pouco possui. 
Entretanto, nem todos alcançam o que cobiçam. Nesse caso, vivem na ansiedade de não possuírem, quando deveriam viver no contentamento ensinado pela palavra de Deus.

"Tendo, porém, alimento e vestuário, estejamos com isso contentes" (ITm.6.8). 

A cobiça pode levar o homem a pisar no seu próximo para subir na vida, chegando a roubar e matar. O desejo desenfreado fomenta conquistas, mas produz também conflitos e guerras. 
"De onde vêm as guerras e contendas entre vós? Porventura não vêm disto, dos vossos deleites, que nos vossos membros guerreiam? Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras. Nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites" (Tg.4.1-3).

A cobiça é contrária ao amor, pois busca atender ao egoísmo, nada deixando para o auxílio ao próximo. (Rm.13.9). Se o amor é a essência do fruto do Espírito (Gal.5.22), o egoísmo é a essência das obras da carne (Gal.5.19-21). Por quê a cobiça não aparece como uma das obras da carne relacionadas pelo apóstolo Paulo? Porque ela é a raiz de todas elas (Gal.5.16). 
O mundo é movido pela cobiça e não pelo amor. Por isso, assistimos invasões internacionais por interesses econômicos, mas não para salvar os inocentes nem para saciar os famintos.
Enquanto a cobiça favorece as conquistas materiais, perdem-se os valores morais e espirituais. A semente que caiu entre os espinhos não produziu por causa da cobiça (Mc.4.19). 

Este é um pecado que se destaca por sua capacidade de gerar outros pecados, tais como a glutonaria (Lc.21.34), bebedice (Rm.13.13), avareza (Col.3.5), idolatria (Dt.7.25), adultério (Pv.6.25).
Outros efeitos são: perturbação (Pv.15.27), sofrimento (Pv.28.22), contenda (Pv.28.25), violência (Mq.2.2), roubo (Mq.2.2), apostasia (ITm.6.10), dores (ITm.6.10) e morte prematura (Pv.1.19). 

"Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte" (Tg.1.14-15).

Cobiça e preguiça são, em princípio, contrárias entre si. Quem tem muita cobiça precisa trabalhar. Se cobiça e preguiça se encontram na mesma pessoa, há um ladrão em potencial (mas não para realizar grandes roubos, pois dão muito trabalho). 

A "COBIÇA SANTA" 

O texto de Tiago 4.1-3 diz que aqueles crentes não alcançavam o que cobiçavam. Então, pediam que Deus atendesse à cobiça de seus corações. Portanto, pode haver uma "espiritualização" da cobiça, que acaba fornecendo muito assunto para as orações. 

Além dessa tendência individual, ainda existem pregadores que estimulam a cobiça das pessoas através de suas mensagens, como se todos devessem correr atrás de sonhos materiais indefinidamente e buscando ajuda de Deus para sua realização. A bíblia tem sido usada como estimulante da cobiça muito mais do que como incentivo ao crescimento espiritual. Será que Deus quer que todos os cristãos sejam ricos, grandes empresários, donos de carros de luxo e jatinhos particulares? Nada disso é prioridade para Deus. Se ele quiser nos dar, tudo bem, mas o mais importante é que nos apliquemos a buscar o seu reino e não estas coisas. 

Jesus pregou a renúncia das coisas terrenas e a busca dos valores celestiais, mas hoje muitas pregações sobre prosperidade favorecem apenas o crescimento da ambição e do materialismo. Estamos assistindo a influência da cobiça na elaboração da doutrina, conforme previu o apóstolo Paulo (2Tm.4.3). 

MANÁ OU CARNE?

Deus deu maná para o povo de Israel no deserto, mas eles queriam carne, peixe, cebola, pepino, alho e melões. Foram dominados pela cobiça de tal forma que começaram a murmurar e chorar (Nm.11.1-13). Deus ficou indignado com eles. 
Estavam caminhando para Canaã, terra que mana leite e mel, onde comeriam de tudo, mas não estavam dispostos a esperar. Outra característica da cobiça é desejar antes do tempo, seja comida, sexo, dinheiro, poder, etc. 

Eles clamaram ao Senhor para satisfazerem à sua cobiça. Embora lhes tenha atendido, enviando codornizes, Deus se irou contra aquele povo e matou muitos entre eles no lugar que ficou conhecido como Quibrote-Taavá, que significa "sepulcro da concupiscência" (Nm.11.31-35). 
A este respeito, o apóstolo Paulo escreveu: "Não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram" (ICo.10.6).

Mas vamos refletir: carne, peixe, cebola, pepino, alho e melões são coisas más? Tudo o que desejamos fora do propósito de Deus ou fora do tempo é mal e nos fará mal, se obtivermos. 
Os israelitas no deserto tinham o maná diariamente, mas queriam outras coisas. A cobiça nos faz desvalorizar o que temos e desejar ardentemente o que não possuímos. 

A essência de tudo isso é a falta de domínio próprio. Precisamos estabelecer limites para a satisfação de desejos em nossas vidas. Aquele que se entrega à cobiça nunca ficará satisfeito com coisa alguma. Assim, viverá trocando de esposa ou marido, buscando mais dinheiro e vivendo na ansiedade. É como correr atrás do vento (Ec.6.9), sem possibilidade de alcançá-lo ou retê-lo. 

Busquemos a satisfação das nossas necessidades, mas não nos entreguemos a conquistas sem limites. Lembremo-nos de que todos os bens materiais serão perdidos um dia, pois nada levaremos conosco. 

"Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar; tendo, porém, alimento e vestuário, estejamos com isso contentes. Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores. Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas, e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão" (ITm.6.7-11).

Devemos possuir apenas aquilo que pudermos usufruir. Se tivermos um pouco mais, devemos ser gratos a Deus e benevolentes com os necessitados (ITm.6.17-18). 

O desejo é a fonte do bem e do mal. A diferença está na natureza do objeto, na licitude e no controle. 

Outros exemplos bíblicos da cobiça e seus efeitos: Adão e Eva (Gn.3); Core, Datã e Abirão (Nm.16); Acã (Js.7.21); Balaão (Nm.24; 2Pd.2.15); os filhos de Eli (ISm.2.12-17). Davi (2Sm.11). Amnom (2Sm.13); Judas Iscariotes (Mt.26.15). Outras referências sobre o tema: Pv.1.19; 15.27; 6.25; 21.26; Ec.6.7; 6.9. 

O LIMITE DO CRESCIMENTO

Muitas pessoas ainda podem e devem crescer muito, seja no aspecto profissional, ministerial ou financeiro. Podem estar acomodadas quando deveriam estar progredindo. É o caso do preguiçoso e do negligente. Há porém aquelas que têm o que precisam e muito mais, mas são ambiciosas e insaciáveis. É a respeito destas que estamos tratando. 
Apreciamos o crescimento de uma planta até certo ponto. Quando passa disso, torna-se um problema. O mesmo pode ser dito quanto ao crescimento físico do ser humano. É tão importante crescer quanto parar de crescer. Alguns indivíduos, portadores de uma doença chamada gigantismo, crescem tanto que os ambientes e objetos cotidianos lhes tornam inadequados.

A cobiça também pode levar as pessoas a um crescimento desordenado e incontrolável. Crescer é bom, mas nem sempre. 
Satanás pecou porque queria crescer, desejava ser como Deus (Is.14.14). Depois, sugeriu o mesmo para o homem no jardim do Éden (Gn.3). 

Em Gênesis 11 temos o relato sobre a torre de Babel, cujo projeto incluía um crescimento até alcançar o céu. A obra foi embargada por Deus. 

Quando Israel viajava pelo deserto, aconteceu uma revolta liderada por Coré, Datã e Abirão. Coré era levita, mas queria ser sacerdote. Se estivéssemos lá, talvez concordaríamos com ele. Afinal, o homem queria crescer no ministério, progredir, ser promovido na hierarquia religiosa. Entretanto, isto não era permitido pela lei de Deus. Sua ambição era ilegal. Os sacerdotes deveriam ser da família de Aarão e este não era o caso de Coré. Por ter insistido com determinação em sua proposta, Coré foi morto pelo próprio Deus, quando a terra abriu e o engoliu (Nm.16). 

Certa vez, Jesus disse: 

"Acautelai-vos e guardai-vos de toda espécie de cobiça; porque a vida do homem não consiste na abundância das coisas que possui. Propôs-lhes então uma parábola, dizendo: O campo de um homem rico produzira com abundância; e ele arrazoava consigo, dizendo: Que farei? Pois não tenho onde recolher os meus frutos. Disse então: Farei isto: derribarei os meus celeiros e edificarei outros maiores, e ali recolherei todos os meus cereais e os meus bens; e direi à minha alma: Alma, tens em depósito muitos bens para muitos anos; descansa, come, bebe, regala-te. Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lc.12.15-20). 

O plano daquele homem era construir celeiros maiores, ou seja, o crescimento do seu negócio. Talvez o considerássemos um homem de visão, grande empreendedor, mas Jesus o reprovou porque a essência dos seus projetos era o egoísmo. 

Se for para ajudar aos outros, continue crescendo e Deus lhe abençoará. Cuidado com o crescimento egoísta. 
Cidades e países continuam existindo durante milênios, mas os grandes impérios não permanecem. 

Cuidado com o crescimento que prejudica o próximo. Algumas situações da vida envolvem concorrência e alguém sairá perdendo. Isso é normal e aceitável, desde que não haja deslealdade no processo. 
Não estamos combatendo o crescimento das pessoas, mas a cobiça, a ambição desenfreada. 

Davi cresceu muito em sua vida. Ele era pastor de ovelhas e tornou-se rei de Israel, mas isto não aconteceu por cobiça, senão por um plano de Deus. 
Se Deus quiser que alguém seja rico, será. Se o indivíduo quiser ser rico, isto pode não ser problema, mas se ele fizer da riqueza o objetivo da sua vida, tal propósito poderá destruí-lo conforme advertência de Paulo a Timóteo (ITm.6.7-11). 
A cobiça pode desviar o homem do propósito de Deus. Satanás tentou fazer isto com Cristo, procurando desviá-lo da cruz e do seu propósito salvífico. Entretanto, a tentação não encontrou a cobiça no coração do Mestre. 

O ANTÍDOTO

Se o desejo é o acelerador do ser humano, precisamos de alguns freios. No caso do povo de Israel, Deus lhes impôs alguns limites para contenção da cobiça e com vistas ao domínio sobre o desejo legítimo. 

A lei proibia os israelitas de comerem a carne de alguns animais, mesmo se fosse por apetite natural (Dt.14). 
- Eram proibidos de cobrarem juros nos empréstimos aos irmãos (Ex.22.25). 
- Quando fizessem as colheitas, deveriam deixar o resto, os chamados rabiscos, para os pobres e estrangeiros (Lv.19.9-10). 
- Deveriam libertar os escravos no sétimo ano, a contar do início do trabalho, e no ano do jubileu, independente do tamanho da dívida que tivesse levado o indivíduo à escravidão (Dt.15; Lv.25.39-40). 
- Deveriam deixar a terra descansar no sétimo ano (Lv.25.1-7).
- Não podiam trabalhar no sábado (Ex.20). 
- Portanto, todo judeu precisava renunciar a diversas coisas. O sacerdote ainda mais. O nazireu mais do que todos. 

Disciplina

Dizer alguns "nãos" às crianças é uma forma de ensiná-las o controle sobre o desejo. Quando estiver com seu filho numa loja, é melhor comprar um brinquedo do que dois como ele pede, ainda que tenha dinheiro para comprar dez. 

A vida cristã também inclui algumas disciplinas espirituais com dupla função: controlar a cobiça e desenvolver a espiritualidade. São elas: o jejum temporário ou a abstinência definitiva de algumas coisas, a oferta, a doação, o perdão, dedicação de tempo ao Senhor. Em quase todos os casos, trata-se da renúncia a alguns direitos legítimos. Exemplo claro é o perdão de qualquer dívida. Quando perdoamos, abrimos mão de um direito e isso é também excelente exercício de domínio próprio. 

Outro princípio importante em nossas vidas é respeitar o tempo apropriado para cada coisa, ou seja, saber esperar. Não colha o fruto verde. Controle-se. Espere o dia do pagamento para comprar o que deseja. A atual facilidade do crédito rompe a barreira temporal e o limite de valor. Resultado: dívidas impagáveis. 
Você consegue percorrer o shopping e sair sem comprar coisa alguma? É um exercício interessante. 

O controle da cobiça começa pela conscientização. É preciso saber identificá-la em nós. Depois, vem a vontade do indivíduo. Precisamos querer controlar a cobiça. Isto é negar a si mesmo, dizer não para si mesmo (Mt.16.24). Entretanto, precisamos da indispensável ajuda do Espírito Santo, pois só ele pode produzir em nós o domínio próprio (Gal.5.22). 

"Andai em Espírito e jamais satisfareis a concupiscência da carne" (Gl.5.16). A cobiça é característica da natureza carnal. 

Precisamos encontrar nossa satisfação e felicidade em Deus. Eis um indicador de que o cristão alcançou maturidade espiritual e, sobretudo, intimidade com o Pai. 
Paulo chegou a esse ponto. Por isso, demonstrou total desapego das coisas deste mundo, até mesmo das que são legítimas e permitidas (ICo.7.8; Fp.1.21).
O Salmo 131 demonstra o estado de confiança, satisfação e descanso que uma alma pode encontrar em Deus. Assim, a cobiça não mais encontrará guarida. 

"Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim. Pelo contrário, tenho feito acalmar e sossegar a minha alma; qual criança desmamada sobre o seio de sua mãe, qual criança desmamada está a minha alma para comigo. Espera, ó Israel, no Senhor, desde agora e para sempre" (Salmo 131).

Pr.Anísio Renato de Andrade. 
www.anisiorenato.com
Twitter @anisiorenato 

SALMO 1


TÍTULO
Este salmo é considerado o prefácio dos salmos, pois apresenta o conteúdo de todo o livro. É desejo do salmista ensinar-nos o caminho para a bem-aventurança e avisar-nos sobre a destruição certa dos pecadores. Este, portanto, é o assunto do primeiro salmo, que em certos respeitos pode ser visto como o texto sobre o qual o todo dos salmos compõe um sermão divino.

DIVISÃO
Este salmo consiste de duas partes: na primeira (do versículo 1 ao versículo 3), Davi expõe em que consiste a felicidade e a bem-aventurança de um homem piedoso, quais são os seus procedimentos e quais as bênçãos que receberá do Senhor. Na segunda parte (do versículo 4 ao final), ele contrasta o estado e o caráter daqueles que não têm Deus, revela o futuro, e descreve, em linguagem impressionante, seu destino final.

DICAS PARA O PREGADOR
VERS. 1. Pode fornecer um texto ótimo sobre "O progresso no pecado", ou "A pureza do cristão", ou "A bem-aventurança dos justos". Sobre este último, fale do crente como abençoado:
1. Por Deus,
2. Em Cristo;
3. Com todas as bênçãos;
4. Em todas as circunstâncias;
5. Através do tempo e da eternidade;
6. Até o mais alto grau.
VERS. 1. Ensina uma pessoa piedosa a precaver-se (1) das opiniões, (2) da vida prática e (3) da companhia de pecadores. Mostre como a meditação sobre a Palavra nos ajudará a manter distância desses três males.
A natureza insinuante e progressiva do pecado (J. Morrison).
VERS. 1. Relaciona-se com o salmo inteiro. A grande diferença entre os justos e os ímpios.

VERS. 2. A palavra de Deus.
1. A satisfação que proporciona ao crente.
2. O conhecimento da Palavra que o crente ganha.
Aspiramos estar na companhia daqueles que amamos.
VERS. 2.
1. O que se entende por "a lei do Senhor".
2. O que há nessa lei que pode ser um deleite para o crente.
3. Como ele mostra esse deleite, como pensa nela, passa a lê-la mais, a falar dela, a obedecê-la e a não se deleitar no mal?
VERS. 2. (última cláusula). Os benefícios, as ajudas e os empecilhos da meditação.

VERS. 3. "A árvore frutífera":
1. Onde cresce?
2. Como chegou lá?
3. Quanto produz?
4. Como ser igual a ela?
VERS. 3. "Plantada à beira de águas correntes".
1. A origem da vida cristã, "plantada".
2. Os riachos que a sustentam.
3. O fruto que se espera dela.
VERS. 3. A influência da religião sobre a prosperidade (Blair).
A natureza, as causas, os sinais e os resultados da verdadeira prosperidade.
"Frutos no tempo certo"; virtudes a serem mostradas em certos tempos: paciência na aflição; gratidão na prosperidade; zelo na oportunidade.
"Suas folhas não murcham": a bênção de manter um testemunho que não murcha.

VERS. 3, 4: (título sugestivo) "A palha espalhada pelo vento" (Sermão de Spurgeon). O pecado provoca contradição em cima de cada bênção.

VERS. 5. A condenação dupla do pecador.
1. Condenado no tribunal de justiça.
2. Separado dos santos.
A racionalidade dessas penas, portanto, e como escapar delas.
"A comunidade dos justos" vista como sendo a igreja do unigênito acima. Isso pode fornecer um assunto nobre.

VERS. 6: (primeira frase). Um doce incentivo para o povo experimentado de Deus. O conhecimento aqui significava:
1. seu caráter: um conhecimento de observação e aprovação.
2. sua fonte: vem pela onisciência e pelo amor infinito.
3. seus resultados: sustento, livramento, aceitação e, por fim, glória.
VERS. 6. (última cláusula). O caminho do prazer, do orgulho, da descrença, da blasfêmia, da perseguição, da procrastinação, da auto-ilusão. chegará ao fim.

______________________________________________________________



Salmo 40 – Deus inclina-se para atender o seu Servo

E, por que o deleite (comida) do Messias seria fazer a vontade do Pai? Porque Ele voluntariamente buscou a verdade e a fez estar unida ao seu coração! Cristo é a verdade, o Verbo de Deus encarnado, a luz dos homens, o homem humilde e manso de coração, pois não buscou fazer a sua própria vontade "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou" ( Jo 5:30 ; Sl 38:13 -14 ; Mt 11:29 ).
O escritor aos Hebreus dá um parâmetro seguro a seguir quando demonstra que o Salmo 40 faz referência a Cristo, que se despiu da sua glória e foi introduzido no mundo“Por isso, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste; Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram. Então disse: Eis aqui venho (No princípio do livro está escrito de mim), Para fazer, ó Deus, a tua vontade” ( Hb 10:5 -7 ; Sl 40:6 -8).
Quem entrou no mundo? Certamente não foi o salmista e rei Davi, porque para entrar no mundo é necessário ser pré-existente e o único pré-existente foi o Verbo de Deus - Cristo.
Sabendo que os salmos são profecias ( 1Cr 25:1 ), e que eles fazem referência a pessoa de Cristo ( Lc 24:44 ), deve-se analisar todo o texto do Salmo 40 comparando com a pessoa e vida de Cristo ( Jo 5:39 ; Sl 40:7 ), pois os profetas não profetizam acerca de si mesmo, antes apontavam para o Messias “E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro?” ( At 8:34 ).
O período das previsões dos salmistas varia muito, pois os salmos foram escritos em um lapso temporal de aproximadamente um milênio, desde a data aproximada de 1440 a.C., quando houve o êxodo dos Israelitas do Egito até o cativeiro babilônico. Através das profecias têm-se uma visão do que significa a presciência de Deus, porém, os salmos fixam-se na pessoa do Cristo, o Filho de Davi.

1  ESPEREI com paciência no SENHOR, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor. 2  Tirou-me dum lago horrível, dum charco de lodo, pôs os meus pés sobre uma rocha, firmou os meus passos. 3  E pôs um novo cântico na minha boca, um hino ao nosso Deus; muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR. 4  Bem-aventurado o homem que põe no SENHOR a sua confiança, e que não respeita os soberbos nem os que se desviam para a mentira. 5  Muitas são, SENHOR meu Deus, as maravilhas que tens operado para conosco, e os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e deles falar, são mais do que se podem contar.

Quem esperou pacientemente no Senhor? O salmista Davi? Não! Quem aguardou confiando no Senhor foi o Servo do Senhor, o Messias. 
Esperar pacientemente é o mesmo que confiar, descansar, e Cristo sabia que seria ouvido prontamente sempre, mesmo na morte "Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu Pai, e que ele não me daria mais de doze legiões de anjos?" ( Mt 26:53 ), de posse de condições de por fim ao seu sofrimento, esperou pela providência do Pai. 
O pedido de Cristo sempre foi segundo a vontade do Pai, pois Ele não rogou que o livrasse da morte física, antes que, mesmo na morte guardasse sua alma em segurança. Neste sentido Deus inclinou-se e ouviu o clamor do seu Filho "Guarda a minha alma, pois sou santo: ó Deus meu, salva o teu servo, que em ti confia" ( Sl 86:2 ). 
Deus inclinou-se e ouviu o clamor do seu Filho! O profeta narra a ação de Deus em favor de Cristo na perspectiva do próprio Cristo, pois tudo é descrito na primeira pessoa: Ele inclinou-se para mim! Temos neste verso estampado a perspectiva de Cristo que percebeu que o Pai inclinou-se para atendê-lo. 
Mas, por que Cristo teve que esperar? Por que não foi atendido de pronto? Por causa do tempo preordenado pelo Pai, conforme se lê: “Assim diz o SENHOR: No tempo aceitável te ouvi e no dia da salvação te ajudei, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, para restaurares a terra, e dar-lhes em herança as herdades assolada” ( Is 49:8 ). 
O Salmo 22, no verso 24, temos o salmista apresentado o motivo pelo qual o Filho clamaria ao Pai: o momento de aflição “Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu” ( Sl 22:24 ; Mc 14:32 -36). 
A situação do Messias no momento de angustia, pavor, é descrito como quando alguém está em uma fossa mortal, um buraco repleto de lama porém, a ação salvadora do Pai o transfere para uma condição descrita como uma rocha onde os passos não vacilam, são firmes (v. 2 ; Sl 56:13 ). 
O fato de o Pai ter socorrido o Filho serviu de louvor à glória do Pai, ou seja, um cântico foi posto na boca do Filho quando o Pai veio em seu auxílio ( Jo 17:4 ; v. 3). 
Até a parte ‘a’ do verso 3 o salmista utiliza a primeira pessoa do discurso e, nesta perspectiva temos o Verbo de Deus descrevendo qual seria a sua situação e estado emocional, já na parte ‘b’, ele passa para a terceira pessoa do plural e demonstra que muitos haveriam de contemplá-lo: “muitos o verão, e temerão, e confiarão no SENHOR” (v. 3), ou seja, muitos veriam e confiariam naquele que esperou e foi ouvido "O SENHOR desnudou o seu santo braço perante os olhos de todas as nações; e todos os confins da terra verão a salvação do nosso Deus" ( Is 52:10 ). 
O Senhor que muitos confiarão ao vê-lo é o Senhor que escondeu o seu rosto da casa de Israel, que haveria de resplandecer o seu rosto para iluminar os que jaziam em trevas "E esperarei ao SENHOR, que esconde o seu rosto da casa de Jacó, e a ele aguardarei" ( Is 8:17 ; Sl 80:3 ; Sl 110:10 ). 
O verso 4 disserta sobre a condição do Messias perante Deus: o homem bem-aventurado. Na posição de homem Cristo não se associou aos soberbos nem aos mentirosos, não se conformou com os injustos chefes da religião, ao contrário, resistiu-lhes ( Sl 56:1 -2; Sl 52:1 -6). 
Como Deus, Ele não somente os resistirá com palavras, mas também abaterá todo soberbo e os que se desviaram para a mentira "Exalta-te, tu, que és juiz da terra; dá a paga aos soberbos" ( Sl 94:2 ). Só o juiz de toda a terra pode identificar os soberbo e os mentirosos e abatê-los na sua ira "Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo o soberbo, e abate-o" ( Jó 40:11 ). 
Quando Deus ordenou que abatesse todos os soberbos, Jó levou a sua mão à boca, pois para fazê-lo seria necessário ter braços como Deus ( Jô 40:9 ). 
No verso 5 tem-se um devocional do servo do Senhor no qual se faz referencia às ações maravilhosas de Deus em prol dos homens, pois o Servo paciente conquistou um nome superior a todo nome, poder e glória. Somente o Servo do Senhor pode mensurar o premio que lhe estava proposto, mas não era possível anunciá-las devido ao montante incalculável (v. 5).

6  Sacrifício e oferta não quiseste; os meus ouvidos abriste; holocausto e expiação pelo pecado não reclamaste. 7  Então disse: Eis aqui venho; no rolo do livro de mim está escrito. 8  Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração.
Para levar a efeito os seus desígnios Deus não exigiu sacrifico e oferta ( Sl 51:16 ), pois os sacrifícios para Deus são espírito quebrantado e coração quebrantado ( Sl 51:17 ). Sabedor desta verdade, Cristo se postou como servo voluntário e foi obediente em tudo, pois importava obedecer ao Pai em tudo “Então seu SENHOR o levará aos juízes, e o fará chegar à porta, ou ao umbral da porta, e seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre” ( Ex 21:6 ).
Algumas versões rezam acertadamente ‘minha orelha furastes’ em lugar de ‘os meus ouvidos abristes’, ou 'corpo me preparaste', o que confirmaria, segundo o previsto na lei mosaica, a voluntariedade do Servo do Senhor que se prontificou e disse: Eis aqui venho!
As ofertas e holocausto que eram oferecidos segundo a lei não foram exigidos por Deus, pois o sangue das vítimas utilizadas para a expiação não podiam tirar pecado, mas o povo em vez de obedecê-Lo era voluntarioso em sacrificar ( Hb 10:4 ; 1Sm 15:22 ).
O homem é voluntarioso em buscar para si uma vítima para colocar sobre o altar do sacrifício, porém, se esquece de confiar no Deus da providência, que já proveu para si o cordeiro, e este foi morto desde a fundação do mundo ( Gn 22:8 ; Ap 13:8 ).
Diante da triste realidade dos homens insubordinados, o servo do Senhor voluntariou-se: “Eis aqui venho!” (v. 7), e assim Cristo veio, conforme estava predito no livro: na condição de servo do Senhor "Disse mais: Pouco é que sejas o meu servo, para restaurares as tribos de Jacó, e tornares a trazer os preservados de Israel; também te dei para luz dos gentios, para seres a minha salvação até à extremidade da terra" ( Is 49:6 ).
Mas, qual foi o propósito daquele que se voluntariou diante de Deus? Oferecer ofertas e sacrifícios? Não! Ele se ofereceu para fazer a vontade do Pai! (v. 9 ; Jo 4:34 e Jo 6:38 ).
E, por que o deleite (comida) do Messias seria fazer a vontade do Pai? Porque Ele voluntariamente buscou a verdade e a fez estar unida ao seu coração! Cristo é a verdade, o Verbo de Deus encarnado, a luz dos homens, o homem humilde e manso de coração, pois não buscou fazer a sua própria vontade "Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou" ( Jo 5:30 ; Sl 38:13 -14 ; Mt 11:29 ).
Sacrifícios são da vontade do homem "E, quando oferecerdes sacrifício pacífico ao SENHOR, da vossa própria vontade o oferecereis" ( Lv 19:5 ; Lv 22:29 ), que difere da vontade de Deus, que ordenou misericórdia "E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos" ( Ex 20:6 ; Mt 12:7 ; Os 6:6 ).
Por que Moisés foi considerado o homem mais manso da terra? ( Nm 12:13 ), porque ele foi fiel em toda a casa do Senhor como servo para testemunho das coisas que se haviam de anunciar ( Hb 3:6 ), mais Cristo como Filho sobre a sua própria casa, por ser servo obediente em tudo e o anunciador de boas novas é superior a Moisés: humilde e manso de coração ( Hb 3:7 e Fl 2:8 ).
A humildade e mansidão decorre da obediência à vontade de Deus ( Hb 3:2 ). Confiar na salvação de Deus é o mesmo que ser humilde e manso, pois Deus salva os humildes, ou seja, que confiam na sua palavra, mas resiste aos soberbos ( Tg 4:6 ; 1Pe 5:5 ).
  
9  Preguei a justiça na grande congregação; eis que não retive os meus lábios, SENHOR, tu o sabes. 10  Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação. Não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade.
Assim como o profeta Moisés anunciava a congregação de Israel a vontade de Deus, o Filho anunciou à grande congregação que abarca todos os povos qual é a justiça do Senhor. Enquanto esteve na terra, Jesus não reteve os seus lábios de anunciar a verdade aos homens.
A lei, a retidão que estava unida ao coração do Messias (v. 8), não foi escondida, antes o Cristo apregoou que Deus é fiel à sua palavra (Verbo que se fez carne) e que, Cristo homem é a salvação de Deus ( Jo 17:3 ), ou seja, Cristo revelou o Pai ao mundo quando demonstrou ser a benignidade (graça) e a verdade de Deus ( Jo 1:14 e 18 ; Hb 2:12 ).

11  Não retires de mim, SENHOR, as tuas misericórdias; guardem-me continuamente a tua benignidade e a tua verdade. 12  Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniquidades me prenderam de modo que não posso olhar para cima. São mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça; assim desfalece o meu coração. 13  Digna-te, SENHOR, livrar-me: SENHOR, apressa-te em meu auxílio. 14  Sejam à uma confundidos e envergonhados os que buscam a minha vida para destruí-la; tornem atrás e confundam-se os que me querem mal. 15  Desolados sejam em pago da sua afronta os que me dizem: Ah! Ah!
O Servo do Senhor apresenta suas petições ao Pai, fiado na benignidade e fidelidade do Pai ( Sl 91:1 ; Sl 17:8 ). Por que o Servo do Senhor precisaria de proteção? A resposta decorre dos versos 12 ao 15: inúmeros males haveriam de cercar o Messias deixando-o em pavor ( Sl 69:9 ).
O Messias tomou sobre si a culpa da humanidade e levou sobre si "Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos"( Is 53:6 ; Mt 26:60 ; Is 53:4 ; Sl 71:7 ; Sl 89:38 ; Sl 91:15 ).
O Servo do Senhor clama por auxílio a quem pode livrá-lo (v. 13), para que os que buscavam tirar-lhe a vida fossem confundidos e os que o afrontaram fossem retribuídos segundo as suas obras ( Sl 62:12 ); "E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos" ( Mt 27:25 ).
A confusão dos que buscavam tirar a vida de Cristo é patente quando o Senhor no Jardim respondeu “Sou eu!” ( Jo 18:6 ), e todos retrocederam e caíram, conforme o predito no Salmo 56: “Quando eu a ti clamar, os meus inimigos retrocederão. Por meio disto saberei que Deus está comigo” ( Sl 56:9 ).

16  Folguem e alegrem-se em ti os que te buscam; digam constantemente os que amam a tua salvação: Magnificado seja o SENHOR. 17  Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus.
Todos quantos buscam a Deus, segundo a poderosa salvação que foi levantada na casa de Davi ( Lc 1:69 ), devem regozijar-se. Pelo fato de ter sido salvo pelo Senhor, continuamente dirá, mesmo sem palavras, Magnífico é o Senhor!
Após fazer alusão a alegria daqueles que confiarem em seu nome, pelo espírito de profecia, o Servo do Senhor usa o salmista para relatar a sua condição de servo: “Mas eu sou pobre e necessitado; contudo o Senhor cuida de mim. Tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó meu Deus” (v. 17 ; Ap 19:10 ).

______________________________________________________________________________________

"ORAÇÃO"

Jesus Cristo, sendo o perfeito Filho de Deus, nunca se apartou do Pai pela oração, deixando-nos o forte exemplo a ser seguido. Cristo orava por necessidade da comunhão com o Pai, pois Ele era humano, porém sem pecado. Mesmo sendo Ele santo sentia essa necessidade de contato com o Pai.
Hoje nós estudaremos sobre a oração, suas causas e conseqüências.
1. Causa:
* A causa da oração é a nossa necessidade de ter contato com Deus e uma comunhão mais intima com Ele.
2. Conseqüências:
* Positivas ! quando oramos temos mais comunhão com Deus, conhecemos seus preceitos e vontades, seremos mais obedientes, e nossa vida será mais para a glória dEle a cada dia.
* Negativas Pela Ausência de oração ! quando deixamos de orar, ficamos distantes de Deus, sem ouvir os seus conselhos e sem sentir sua presença, conseqüentemente, ficamos fracos para enfrentar as dificuldades do dia a dia .
I. Primeira oração mencionada.
GÊNESIS 4:26, "E a Sete também nasceu um filho; e chamou o seu nome Enos; então se começou a invocar o nome do SENHOR"
II. A oração é ordenada
FILIPENSES 4:6, "Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças."
COLOCENSES 4:2, "Perseverai em oração, velando nela com ação de graças;"
MATEUS 26:41, "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca."
A. A oração dos santos é preciosa
APOCALIPSE 5:8, "E, havendo tomado o livro, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo todos eles harpas e salvas de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos."
B. Quando oramos temos a ajuda do Espírito Santo
ROMANOS 8:26, "E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis."
C. Devemos orar pelos amigos e também pelos inimigos
- Aos amigos:
Ap. Paulo (carta escrita aos efésios) - EFÉSIOS 6:18, "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos"
- Aos inimigos
Estevão (quando morria apredejado) - ATOS 7:60, "E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu."
Jesus (quando estava sendo crucificado e os guardas tiravam sorte de suas vestes) - LUCAS 23:34, "E dizia Jesus: Pai perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes."
Jesus (falando do amor ao próximo) - MATEUS 5:44, "Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus;"
É muito confortável orar pelos amigos, pelas pessoas que nos agrada e nos ama. Mas, como vimos a cima, é de suma importância orar também pelos inimigos "...para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus." . Não podemos deixar problemas pessoais interferirem em sua comunhão com Deus. Não é bom que o cristão tenha inimigos. Mas, se alguém disse mal de você, te magoou, te humilhou, pisou em você, te perseguiu, ou te maltratou, peça a Deus que ajude-os a superar esse problema, pois temos o conforto em saber que a graça de Deus abundou em toda e qualquer ofensa, em todo e qualquer pecado - " Veio, porém, a lei para que a ofensa abundasse; mas, onde o pecado abundou, superabundou a graça;" (Romanos 5:20).
Sabemos que essas feridas causadas pelas pessoas, se formam em nosso coração e em nossa mente. O que está na mente o tempo apaga e nós nos esquecemos. Mas o que está no coração, é o que fica, é o que machuca, é o que faz doer e somente o perfeito amor de Deus é capaz de curar. Conte sempre com nosso Pai celestial para lhe ajudar nessa luta, pois, com certeza Ele é a única pessoa que está sempre ao nosso lado seja qual for a situação ou ocasião. (Isaias 41:10 e 13)
II. Exemplos de orações respondidas
Na Bíblia temos muitos exemplos de pessoas que oraram e tiveram respostas em suas orações. Algumas imediatas, como:
Moisés - ÊXODO 15:24 e 25, "E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber? E ele clamou ao SENHOR, e o SENHOR mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou."
E outras que levaram mais tempo, como:
Ana ! I SAMUEL 1:27, " Por este menino orava eu; e o SENHOR atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito."
A mulher Cananéia ! LUCAS 18:1-8, "E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre, e nunca desfalecer, dizendo: Havia numa cidade um certo juiz, que nem a Deus temia, nem respeitava o homem. Havia também, naquela mesma cidade, uma certa viúva, que ia ter com ele, dizendo: Faze-me justiça contra o meu adversário. E por algum tempo não quis atendê-la; mas depois disse consigo: Ainda que não temo a Deus, nem respeito os homens, todavia, como esta viúva me molesta, hei de fazer-lhe justiça, para que enfim não volte, e me importune muito. E disse o Senhor: Ouvi o que diz o injusto juiz. E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que tardio para com eles? Digo-vos que depressa lhes fará justiça. Quando, porém, vier o Filho do homem, porventura achará fé na terra?
É importante sabermos que Deus sempre responde nossas orações. As vezes sim, as vezes não, ou as vezes espere, porque Deus nos ama e no tempo certo nos dará o que for de melhor. (Colossenses 4:2 e Hebreus 4:16)
III. Respostas prometidas
SALMOS 91:15, "Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei."
ISAÍAS 58:9, "Então clamarás, e o SENHOR te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar iniquamente;"
JOÃO 15:7, "Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito."
IV. Causas de fracasso na oração
* Desobediência ! DEUTERONOMIO 1:42?45, "E disse-me o SENHOR: Dize-lhes: Não subais nem pelejeis, pois não estou no meio de vós; para que não sejais feridos diante de vossos inimigos. Porém, falando-vos eu, não ouvistes; antes fostes rebeldes ao mandado do SENHOR, e vos ensoberbecestes, e subistes à montanha. E os amorreus, que habitavam naquela montanha, vos saíram ao encontro; e perseguiram-vos como fazem as abelhas e vos derrotaram desde Seir até Horma. Tornando, pois, vós, e chorando perante o SENHOR, o SENHOR não ouviu a vossa voz, nem vos escutou."
* Pecados Ocultos ! SALMOS 66:18, "Se eu atender à iniqüidade no meu coração, o Senhor não me ouvirá;"
* Indiferença ! PROVÉRBIOS 1:28-30, "Então clamarão a mim, mas eu não responderei; de madrugada me buscarão, porém não me acharão. Porquanto odiaram o conhecimento; e não preferiram o temor do SENHOR: Não aceitaram o meu conselho, e desprezaram toda a minha repreensão."
* Negligencia quanto à misericórdia ! PROVÉRBIOS 21:13, "O que tapa o seu ouvido ao clamor do pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido."
* Recusa em perdoar os outros ! MARCOS 11:25 e 26, "E, quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que vosso Pai, que está nos céus, vos perdoe as vossas ofensas. Mas, se vós não perdoardes, também vosso Pai, que está nos céus, vos não perdoará as vossas ofensas."
* Iniqüidade ! ISAÍAS 59:2, "Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça."
* Teimosia ! ZACARIAS 7:13, "E aconteceu que, assim como ele clamou e eles não ouviram, também eles clamaram, e eu não ouvi, diz o SENHOR dos Exércitos."
* Instabilidade - TIAGO 1:6 e 7, "Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento, e lançada de uma para outra parte. Não pense tal homem que receberá do Senhor alguma coisa."
* Intemperança - TIAGO 4:3, "Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites." (temperança ! qualidade daquele que é moderado nas paixões e nos apetites)
VI. Condições para obter êxito na oração* Contrição - II CRONICAS 7:14, "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."
* Sinceridade ! JEREMIAS 29:13,  "E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso coração."
* Fé ! MARCOS 11:24,  "Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis."
* Justiça - TIAGO 5:16,  "Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos."
* Obediência - I JOAO 3:22,  "E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista."
* Se for da vontade de Deus - MATEUS 26:39,  " E, indo um pouco mais para diante, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se é possível, passe de mim este cálice; todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres."
Mesmo o Senhor Jesus Cristo tendo deixado o maravilhoso exemplo de pedir a vontade de Deus, muitas pessoas, tem o receio de ao final de suas orações dizerem a Deus: "...seja feito a Sua vontade". Temendo que a vontade de Deus não seja a sua própria vontade. Irmãs, não temais, pois somente Deus tem o mais puro, perfeito e sacrificial amor a você. Somente Ele sabe o que é melhor pra você, e também o que te fará feliz. Talvez a tristeza de hoje lhe dará forças para te ajudar a encontrar amanhã, a verdadeira felicidade. Devemos viver nessa vida como peregrinos, prontos a vencer desafios e obstáculos, na caminhada rumo a nossa verdadeira morada celestial, no céu, junto com o Pai. Se você temer ao Senhor com todo o seu coração, conhecer Seus preceitos, Sua vontade, se você não fechar seus olhos a Sua justiça e a Sua bondade, você verá que Deus é por você (Romanos 8:31), então se sentirá protegida, segura e terá confiança em dizer: "Senhor seja feita a sua vontade, E NÃO A MINHA." Precisamos estar mais prontas a aceitar a vontade de Deus, mesmo que isso, muitas vezes vá contra a nossa vontade.
VII. A mulher deve orar em silêncio, quando estiver na casa do Senhor
I SAMUEL 1:3 "Subia, pois, este homem, da sua cidade, de ano em ano, a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos em Siló; e estavam ali os sacerdotes do SENHOR, Hofni e Finéias, os dois filhos de Eli."
I SAMUEL 1:7 "E assim fazia ele de ano em ano. Sempre que Ana subia à casa do SENHOR, a outra a irritava; por isso chorava, e não comia."
Aqui nós vemos que Elcana levava a sua família todo ano ao templo para adorar e oferecer sacrifícios ao Senhor. Podemos também observar o sofrimento de Ana por estar sendo irritada e humilhada por Penina, a outra esposa de Elcana, pelo fato de não ter lhe dado ainda filhos.
I SAMUEL 1:12 e 13 "E sucedeu que, perseverando ela em orar perante o SENHOR, Eli observou a sua boca. Porquanto Ana no seu coração falava; só se moviam os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz; pelo que Eli a teve por embriagada."
Agora podemos observar como Ana orava, estando ela na casa do Senhor. A Bíblia diz que ela "...falava em seu coração, só se movia os seus lábios, porém não se ouvia a sua voz...", então entendemos que em nenhum momento Ana desagradou a Deus, nem falhou em obedecer as palavras do Senhor que diz em I Timóteo 2:11 e 12 "A mulher aprenda em silêncio, com toda a sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use de autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio."
Isso também nos mostra que, por mais que os tempos tenham passado, as coisas tenham mudado, Deus não mudou, Seus preceitos e Sua Santa vontade não mudaram. Portanto em tudo quanto fizermos, inclusive quando formos chegar diante da Sua santa presença atravéz da oração, devemos nos policiar em fazer da maneira que agrade ao Senhor, e não da maneira que nos agrada ou nos convém.
"Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa,
fazei tudo para glória de Deus." I Corintios 10:31
"ORAI SEM CESSAR"
I Tessalonicenses 5:17

Autora: Irmã Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos
ibicatanduva@terra.com.br
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br



As Maldições das Festas Juninas



Introdução

       Depois do Carnaval, o evento mais esperado do calendário brasileiro são as festas juninas, que animam todo o mês de junho com muita música caipira, quadrilhas, comidas e bebidas típicas em homenagem a três santos católicos: Santo Antônio, São João e São Pedro.
     Naturalmente as festas juninas fazem parte das manifestações populares mais praticadas no Brasil.
       Seria as festas juninas folclore ou religião? Até onde podemos distinguir entre ambos? Neste estudo não pretendemos atacar a religião católica, já que todos podem professar a religião que bem desejarem, o que também é um direito constitucional. mas tão somente confrontar tais práticas com o que diz a Bíblia.


Herança Portuguesa

       A palavra folclore é formada dos termos ingleses folk (gente) e lore (sabedoria popular ou tradição) e significa:
“o conjunto das tradições, conhecimentos ou crenças populares expressas em provérbios, contos ou canções; ou estudo e conhecimento das tradições de um povo, expressas em suas lendas, crenças, canções e costumes."


      Como é do conhecimento geral, fomos descobertos pelos portugueses, povo de crença reconhecidamente católica. Suas tradições religiosas foram por nós herdadas e facilmente se incorporaram em nossas terras, conservando seu aspecto folclórico. Sob essa base é que instituições educacionais promovem, em nome do ensino, as festividades juninas, expressão que carrega consigo muito mais do que uma simples relação entre a festa e o mês de sua realização.
    Entretanto, convém salientar a coerente distancia existente as finalidades educacionais e as religiosas.
       É bom lembrar também que nessa época as escolas, "em nome da cultura", incentivam tais festas por meio de trabalhos escolares, etc... A criança que não tem como se defender aceita, pois se sente na obrigação de respeitar a professora que lhe impõe estes trabalhos (sobre festa Junina), e em alguns casos é até mesmo ameaçada com notas baixas, porquê a professora, na maioria das vezes, é devota de algum santo, simpatizante ou praticante da religião Católica, que é a maior divulgadora desta festa. Neste momento quando se mistura folclore e religião, a criança -inocente por natureza - rapidamente se envolve com as músicas, brincadeiras, comidas e doces. Aliás, não existiria esta festa não fosse a religião. Inclusive existe a competição entre clubes, famílias ou grupos para realizarem a maior ou a melhor festa junina da rua, do bairro, da fazenda, sítio, etc...
       Além disso, não podemos nos esquecer de que o teor de tais festas oscila de região para região do país, especialmente no norte e no nordeste, onde o misticismo católico é mais acentuado.
       As mais tradicionais festas juninas do Brasil acontecem em Campina Grande (Paraíba) e Caruaru (Pernambuco).
       O espaço onde se reúnem todos os festejos do período são chamado de arraial. Geralmente é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos caipiras.


Uma Suposta Origem das Festividades

       Para as crianças católicas, a explicação para tais festividades é tirada da Bíblia com acréscimos mitológicos. Os católicos descrevem o seguinte:
“Nossa Senhora e Santa Isabel eram muito amigas. Por esse motivo, costumavam visitar-se com freqüência, afinal de contas amigos de verdade costumam conversar bastante. Um dia, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora para contar uma novidade: estava esperando um bebê ao qual daria o nome de João Batista. Ela estava muito feliz por isso! Mas naquele tempo, sem muitas opções de comunicação, Nossa Senhora queria saber de que forma seria informada sobre o nascimento do pequeno João Batista. Não havia correio, telefone, muito menos Intemet. Assim, Santa Isabel combinou que acenderia uma fogueira bem grande que pudesse ser vista à distância. Combinou com Nossa Senhora que mandaria erguer um grande mastro com uma boneca sobre ele. O tempo passou e, do jeitinho que combinaram, Santa Isabel fez. Lá de longe Nossa Senhora avistou o sinal de fumaça, logo depois viu a fogueira. Ela sorriu e compreendeu a mensagem. Foi visitar a amiga e a encontrou com um belo bebê nos braços, era dia 24 de junho. Começou, então, a ser festejado São João com mastro, fogueira e outras coisas bonitas, como foguetes, danças e muito mais!”.
      
       Como podemos ver, a forma como é descrita a origem das festas juninas é extremamente pueril, justamente para que alcance as crianças.
       As comemorações do dia de São João Batista, realizadas em 24 de junho, deram origem ao ciclo festivo conhecido como festas juninas. Cada dia do ano é dedicado a um dos santos canonizados pela Igreja Católica. Como o número de santos é maior do que o número de dias do ano, criou-se então o dia de “Todos os Santos”, comemorado em 1 de novembro. Mas alguns santos são mais reverenciados do que outros. Assim, no mês de junho são celebrados, ao lado de São João Batista, dois outros santos:  Santo Antônio, cujas festividades acontecem no dia 13, e São Pedro,  no dia 28.


Plágio do Paganismo

       Na Europa antiga, bem antes do descobrimento do Brasil, já aconteciam festas populares durante o solstício de verão (ápice da estação), as quais marcavam o início da colheita. Dos dias 21 a 24, diversos povos , como celtas, bascos, egípcios e sumérios, faziam rituais de invocação da fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, prover a fartura nas colheitas e trazer chuvas. Nelas, ofereciam-se comidas, bebidas e animais aos vários deuses em que o povo acreditava. As pessoas dançavam e faziam fogueiras para espantar os maus espíritos. Por exemplo: as cerimônias realizadas em Cumberland, na Escócia e na Irlanda, na véspera de São João, consistiam em oferecer bolos ao sol,  e algumas vezes em passar crianças pela fumaça de fogueiras.
       As origens dessa comemoração também remontam à antiguidade, quando se prestava culto à deusa Juno da mitologia romana. Os festejos em homenagem a essa deusa eram denominados “junônias”. Daí temos uma das procedências do atual nome “festas juninas”.
       Tais celebrações coincidiam com as festas em que a Igreja Católica comemorava a data do nascimento de São João, um anunciado da vinda de Cristo. O catolicismo não conseguiu impedir sua realização. Por isso, as comemorações não foram extintas e, sim, adaptadas para o calendário cristão. Como o catolicismo ganhava cada vez mais adeptos, nesses festejos acabou se homenageando também São João. É por isso que no inicio as festas eram chamadas de Joaninas e os primeiros paises a comemorá-las foram França, Itália, Espanha e Portugal.
       Os jesuítas portugueses trouxeram os festejos joaninos para o Brasil. As festas de Santo Antonio e de São Pedro só começaram a ser comemoradas mais tarde, mas como também aconteciam em junho passaram a ser chamadas de festas juninas. O curioso é que antes da chegada dos colonizadores, os índios realizavam festejos relacionados à agricultura no mesmo período. Os rituais tinham canto, dança e comida. Deve-se lembrar que a religião dos índios era o animismo politeísta (adoravam vários elementos da natureza como deuses).
       As primeiras referências às festas de São João no Brasil datam de 1603 e foram registradas pelo frade Vicente do Salvador, que se referiu aos nativos que aqui estavam da seguinte forma:
“os índios acudiam a todos os festejos dos portugueses com muita vontade, porque são muito amigos de novidade, como no dia de São João Batista, por causa das fogueiras e capelas”.


Sincretismo Religioso

       Religiões de várias regiões do Brasil, principalmente na Bahia, aproveitam-se desse período de festas juninas para manifestar sua fé junto com as comemorações católica. O Candomblé, por exemplo, ao homenagear os orixás de sua linha, mistura suas práticas com o ritual católico. Assim, durante o mês de junho, as festas romanas ganham um cunho profano com muito samba de roda e barracas padronizadas que servem bebidas e comidas variadas. Paralelamente as bandas de axé music se espalham pelas ruas das cidades baianas durante os festejos juninos.
       Um fator fundamental na formação do sincretismo é que, de acordo com as tradições africanas, divindades conhecidas como orixás governavam determinadas partes do mundo. No catolicismo popular, os santos também tinham esse poder.
“Iansã protege contra raios e relâmpagos e Santa Bárbara protege contra raios e tempestades. Como as duas trabalham com raios, houve o cruzamento. Cultuados nas duas mais populares religiões afro-brasileiros – a umbanda e o candomblé – cada orixá corresponde a um santo católico. Ocorrem variações regionais. Um exemplo é Oxóssi, que é sincretizado na Bahia com São Jorge mas no Rio de Janeiro representa São Sebastião. Lá, devido ao candomblé, o Santo Antônio das festas juninas é confundido com Ogun, santo guerreiro da cultura afro-brasileira."


Superstições

1 - A Puxada do Mastro

       Puxada do mastro é a cerimônia de levantamento do mastro de São João, com banda e foguetório. Além da bandeira de São João, o mastro pode ter as de Santo Antonio e São Pedro, muitas vezes com frutas, fitas de papel e flores penduradas. O ritual tem origem em cultos pagãos, comemorativos da fertilidade da terra, que eram realizados no solstício de verão, na Europa.
       Acredita-se que se a bandeira vira para o lado da casa do anfitrião da festa no momento em que é içada, isto é sinal de boa sorte. O contrario indica desgraça. E caso aponte em direção a uma pessoa essa será abençoada.


2 - As Fogueiras

       Sobre as fogueiras há duas explicações para o seu uso. Os pagãos acreditavam que elas espantavam os maus espíritos. Já os católicos acreditavam que era sinal de bom presságio. Conta uma lenda católica que Isabel prima de Maria, na noite do nascimento de João Batista , ascendeu uma fogueira para avisar a novidade à prima Maria, mãe de Jesus. Por isso a tradição é acendê-las na hora da Ave Maria (às 18h).
       Você sabia ainda que cada uma das três festas exige um arranjo, diferente de fogueira? Pois é, na de Santo Antonio, as lenhas são atreladas em formato quadrangular; na de São Pedro, são em formato triangular e na de São João possui formato arredondado semelhante à pirâmide.


3 - Os Fogos de Artifício

       Já os fogos dizem alguns, eram utilizados na celebração para “despertar” São João e chamá-lo para as comemorações de seu aniversário. Na verdade os cultos pirolátricos são de origem portuguesa. Antigamente em Portugal, acreditava-se que o estrondo de bombas e rojões tinha como finalidade espantar o diabo e seus demônios na noite de São João.


4 - Os Balões

       A sociedade “Amigos do Balão” nasceu em 1998 para defender a presença do ‘balão junino’ nessas festividades. O padre jesuíta Bartolomeu de Gusmão e o inventor Alberto Santos são figuras ilustres entre os brasileiros por soltarem balões por ocasião das festas juninas de suas épocas, portanto podemos dizer que eles foram os precursores dessa prática.
       Hoje, como sabemos, as autoridades seculares recomendam os devotos a abster-se de soltar balões pelos incêndios que podem provocar ao caírem em uma floresta, refinaria de petróleo, casas ou fábricas. Essa brincadeira virou crime em 1965, segundo o artigo 26 do Código Florestal. Também está no artigo 28 da lei das Contravenções penais, de 1941. O infrator pode ir para a cadeia. Não obstante, essa prática vem resistindo às proibições das autoridades. Geralmente, os balões trazem inscrições de louvores aos santos de devoção dos fiéis, como por exemplo, “VIVA SÃO JOÃO!! !“, ou a outro santo qualquer comemorado nessas épocas.
       Todos os cultos das festas juninas estão relacionados com a sorte. Por isso os devotos acreditam que ao soltar balão e ele subir sem nenhum problema, os desejos serão atendidos, caso contrário (se o balão não alcançar as alturas) é um sinal de azar.
       A tradição também diz que os balões levam os pedidos dos homens até São João. Mas tudo isso não passa de crendices populares.


OS SANTOS

Santo Antônio

       Alguns dizem que o nome verdadeiro desse santo não é Antônio, mas Fernando de Bulhões, segundo estes, ele nasceu em Portugal em 15 de agosto de 1195 e faleceu em 13 de junho de 1231.
       Outros porém, afirmam que Fernando de Bulhões foi a cidade onde nasceu. Aos 24 anos, já na Escola Monástica de Santa Cruz de Coimbra, foi ordenado sacerdote.
       Dizem que era famoso por conhecer a Bíblia de cor. Ao tomar conhecimento de que quatro missionários foram mortos pelos serracenos, decidiu mudar-se para Marrocos. Ao retomar para Portugal, a embarcação que o trazia desviou-se da rota por causa de uma tempestade, e ele foi parar na Itália. Lá, foi nomeado pregador da Ordem Geral.
       Depois de um encontro com os discípulos de Francisco de Assis, entrou para a ordem dos franciscanos e foi rebatizado de Antônio. Viveu tratando dos enfermos e ajudando a encontrar coisas perdidas. Dedicava-se ainda em arranjar maridos para as moças solteiras. Sua devoção foi introduzida no Brasil pelos padres franciscanos, que fizeram erigir em Olinda (PE) a primeira igreja dedicada a ele. Faz parte da tradição que as moças casadouras recorram a Santo Antônio, na véspera do dia 13 de junho, formulando promessas em troca do desejado matrimônio. Esse fato acabou curiosamente transformando 12 de junho no “Dia dos Namorados”.
       A fama de casamenteiro surgiu mesmo depois de sua morte, no século XIV. Diz a lenda que uma moça pobre pediu ajuda a Santo Antonio e conseguiu o dote que precisava para poder casar. A história se espalhou e hoje é o santo que homens e mulheres recorrem quando o objetivo é encontrar sua metade.
       No dia 13, multidões se dirigirem às igrejas pelo pão de Santo Antônio. Dizem que é bom carregar o santo na algibeira para receber proteção.
      Uma outra curiosidade é que a imagem deste santo sempre aparece com o menino Jesus no colo. Você sabe por quê? Existem duas versões para isso: uma, diz que o menino representa o quanto ele era adorado pelas crianças; a outra, que ele era um pregador tão brilhante que dava vida aos ensinos da Bíblia. O menino seria a personificação da palavra de Deus.
       É bastante comum entre as devotas de Santo Antônio colocá-lo de cabeça para baixo no sereno amarrado em um esteio. Ou então jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja satisfeito. Depois cantam:
        “Meu Santo Antônio querido,
       Meu santo de carne e osso,
       Se tu não me deres marido,
       Não te tiro do poço”.
       As festas antoninas são urbanas, caseiras, domésticas, porque Santo Antônio é o santo dos nichos e das barraquinhas.
       Na A Tribuna de 14 de junho de 1997, página A8, lemos:
“O dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro, foi lembrado.., com diversas missas e a distribuição de 10 mil pãezinhos. Milhares de fiéis compareceram às igrejas para fazer pedidos, agradecer as graças realizadas e levar os pães, que, segundo dizem os fiéis, simbolizam a fé e garantem fartura à mesa”.
       Ainda para Santo Antônio, cantam seus admiradores:
       “São João a vinte e quatro,
        São Pedro a vinte e nove,
       Santo Antônio a treze,
       Por ser o santo mais nobre”.


São João

       A Igreja Católica o consagrou santo. Segundo essa igreja, João Batista nasceu em 29 de agosto, em 31 A.D., na Palestina, e morreu degolado por Herodes Antipas, a pedido de sua enteada Salomé (Mt 14.1-12). A Bíblia, em Lucas 1.5-25, relata que o nascimento de João Batista foi um milagre, visto que seus pais, Zacarias e Isabel, na ocasião, já eram bastante idosos para que pudessem conceber filhos.
       Em sua festa, São João é comemorado com fogos de artifício, tiros, balões coloridos e banhos coletivos pela madrugada. Os devotos também usam bandeirolas coloridas e dançam. Erguem uma grande fogueira e assam batata-doce, mandioca, cebola-do-reino, milho verde, aipim etc. Entoam louvores e mais louvores ao santo.
       As festas juninas são comemoradas de uma forma rural, sempre ao ar livre, em pátios e/ou grandes terrenos previamente preparados para a ocasião.
       João Batista, biblicamente falando, foi o precursor de Jesus e veio para anunciar a chegada do Messias. Sua mensagem era muito severa, conforme registrado em Mateus 3.1-11. Quando chamaram sua atenção para o fato de que os discípulos de Jesus estavam batizando mais do que ele, isso não lhe despertou sentimentos de inveja (Jo 4.1), pelo contrário, João Batista se alegrou com a notícia e declarou que não era digno de desatar a correia das sandálias daquele que haveria de vir, referindo-se ao Salvador (Lc 3.16).
       Se em vida João Batista recusou qualquer tipo de homenagem ou adoração, será que agora está aceitando essas festividades em seu nome, esse tipo de adoração à sua pessoa? Certamente que não!


São Pedro

       É atribuída a São Pedro a fundação da Igreja Católica, que o considera o “príncipe dos apóstolos” e o primeiro papa. Por esse motivo, os fiéis católicos tributam a esse santo honrarias dignas de um deus. Para esses devotos, São Pedro é o chaveiro do céu. E para que alguém possa entrar lá é necessário que São Pedro abra as portas.
       Uma das crendices populares sobre São Pedro (e olha que são muitas!) diz que quando chove e troveja é por que ele está arrastando os móveis do céu. Pode!
       Na ocasião, ocorrem procissões marítimas em sua homenagem com grande queima de fogos. Para os pescadores, o dia de São Pedro é sagrado. Tanto é que eles não saem ao mar para pescaria. É ainda considerado o santo protetor das viúvas.
       A brincadeira de subir no pau-de-sebo (uma árvore de origem chinesa) é a que mais se destaca nas festividades comemorativas a São Pedro. O objetivo para quem participa é alcançar os presentes colocados no topo.
       Os sentimentos do apóstolo Pedro, eram extremamente diferentes do que se apregoa hoje, no dia 29. De acordo com sua forma de agir e pensar, conforme mencionado na Bíblia, temos razões para crer que ele jamais aceitada os tributos que hoje são dedicados à sua pessoa.
       Quando Pedro, sob a autoridade do nome de Jesus, curou o coxo que jazia à porta Formosa do templo de Jerusalém e teve a atenção do povo voltada para ele como se por sua virtude pessoal tivesse realizado o milagre não titubeou, mas declarou com muita segurança sua dependência do Deus vivo e não quis receber nenhuma homenagem (cf. Atos 3:12-16 ; 10:25,26).


Os Evangélicos e as Festas Juninas

       Diante de tudo isso, perguntamos:
“Teria algum problema os evangélicos acompanharem seus filhos em uma dessas festas juninas realizadas nas escolas, quando as crianças, vestidas a caráter (de caipirinha), dançam quadrilha e se fartam dos pratos oferecidos nessas ocasiões: cachorro-quente, pipoca, milho verde etc?”
       É óbvio que nenhum crente participa dessas festas com o objetivo de praticar a idolatria, pois tal procedimento, por si só, é condenado por Deus!       Quanto à essa questão, tão polêmica, é oportuno mencionar o comportamento de certas igrejas evangélicas, com a alegação de estarem propagando o evangelho durante o Carnaval, dedicam-se a um tipo duvidoso de evangelização nessa época do ano. Fazem de tudo, inclusive usam blocos carnavalescos com nomes bíblicos. Não devemos nos esquecer, no entanto, de que as estratégias evangelísticas devem ocorrer o ano todo, e não apenas em determinadas ocasiões, O mesmo acaba acontecendo no período das festas juninas. Ultimamente, surgiram determinadas igrejas evangélicas que, a fim de levantar fundo para os necessitados e distribuir cestas básicas aos pobres, estão armando barracas junto com os católicos em locais em que as festas juninas são promovidas por órgãos públicos. Os produtos que vendem, diga-se de passagem, são característicos das festividades juninas. Os “cristãos” que ficam nas barracas vestem-se a caráter e pensam que, dessa forma, estão procedendo biblicamente.
        E o que dizer das igrejas que promovem festas juninas em suas próprias dependências com a alegação de arrecadarem fundos? As festas juninas têm um caráter religioso que desagrada a Deus. Nestas festas ocorrem rezas, canções e missas; as comidas e doces são oferecidos a estes santos: claro que os que comem não são os santos, mas os que participam dela. Este procedimento de "oferecer comida aos santos" é muito parecido aos despachos espíritas nos cemitérios e encruzilhadas; talvez a diferença seja o local da "festa". Então, como separar o folclore da religião se ambas estão intrinsecamente ligadas? O povo de Israel abraçou os costumes das nações pagãs e foi criticado pelos profetas de Deus. A vida de Elias é um exemplo específico do que estamos falando. Ele desafiou o povo de Israel a escolher entre Jeová Deus e Baal. O profeta pôs o povo à prova:
“Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o” .  lRs 18.21
       É claro que o contexto histórico do texto bíblico em pauta é outro, mas, como observadores e seguidores da Palavra de Deus, devemos tomar muito cuidado para não nos envolvermos com práticas herdadas do paganismo. Pois é muito arriscada a mistura de costumes religiosos, impróprios à luz da Bíblia, adotada por alguns evangélicos. É preciso que os líderes e pastores aprofundem a questão, analisem a realidade cultural do local em que desenvolvem certas ativida­des evangelísticas e ministério e orientem os membros de suas respectivas comunidades para que criem e ensinem os filhos nos preceitos recomendados pela Palavra de Deus. O simples fato de proibirem as crianças de participar dessas comemorações na escola em que estudam não resolve o problema, antes, acaba agravando a situação.


O que diz a Bíblia

       Para muitos cristãos, pode parecer que a participação deles nessas festividades juninas não tenha nenhum mal, e que a Bíblia não se posiciona a respeito. O apóstolo Paulo, no entanto, declara em I Coríntios 10.11 que as coisas que nos foram escritas no passado nos foram escritas para advertência nossa. Vejamos o que ele disse:
“Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos”.  I Coríntios 10.11


       O que nos mostra a história do povo de Israel em sua caminhada do Egito para Canaã? Quando os israelitas acamparam junto ao Monte Sinai. Moisés subiu ao monte para receber a lei da parte de Deus. A demora de Moisés despertou no povo o desejo de promover uma festa a Deus. Arão foi consultado e, depois de concordar, ele próprio coletou os objetos de ouro e fabricou um bezerro com esse material, O texto bíblico diz o seguinte:
“Ele os tomou das suas mãos, e com um buril deu forma ao ouro, e dele fez um bezerro de fundição. Então eles disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isto, edificou um altar diante do bezerro e, apregoando, disse: Amanhã será festa ao Senhor” .   Êx 32.4-5
       Qual foi o resultado dessa festa idólatra ao Senhor? Deus os puniu severamente: “Chegando ele ao arraial e vendo o bezerro e as danças. acendeu-se-lhe a ira, e arremessou das mãos as tábuas, e as quebrou ao pé do monte. Então tomou o bezerro que tinham feito, e o queimou no fogo, moendo-o até que se tomou em pó, e o espargiu sobre a água, e deu-o a beber aos filhos de Israel.
       O teor religioso das festas juninas não passa de um ato idólatra quando se presta culto a Santo Antônio, São João e São Pedro.
       Como crentes, devemos adorar somente a Deus:
“Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás”.   Mateus 4.10
       Assim, nossos lábios devem louvar tão-somente o Senhor Deus: 
“Portanto, ofereçamos sempre por meio dele a Deus sacrifício de louvor, que é o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15).
       O texto de Apocalipse 7.9 é um bom exemplo do que estamos falando:
“Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas com palmas nas suas mãos. E clamavam com grande voz, dizendo: Salvação ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro”.   Apocalipse 7.9


       É possível imaginar um cristão cantando louvores a São João Batista? O cântico seria mais ou menos assim:
       “Onde está o Batista?”.
       Ele não está na igreja,
       Anda de mastro em mastro,
       A ver quem o festeja”.
       Lembramos a atitude de Paulo e Barnabé diante de um ato de adoração que certos homens quiseram prestar a eles:
“E as multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a sua voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens, e desceram até nós. E chamavam Júpiter a Bamabé, e Mercúrio a Paulo; porque este era o que falava. E o sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trazendo para a entrada da porta touros e grinaldas, queria com a multidão sacrificar-lhes. Porém, ouvindo isto os apóstolos Barnabé e Paulo, rasgaram as suas vestes, e saltaram para o meio da multidão, clamando, e dizendo: Senhores, por que fazeis essas coisas? Nós também somos homens como vós, Sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciamos que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há” (At 14.11-15).


Os Santos não Podem Ajudar

       Normalmente, as pessoas que participam das festas juninas querem tributar louvores a seus patronos como gratidão pelos benefícios recebidos. Admitem que foram atendidas por Santo Antônio, São João Batista e São Pedro. Crêem também que esses santos podem interceder por elas junto a Deus. Entretanto, os santos não podem fazer nada pelos vivos. Pedro e João, como servos de Deus obedientes que foram, estão no céu, conscientes da felicidade que lá os cercam (Lc 23.43; 2Co 5.6-8; Fp 1,21-23). Não estão ouvindo, de forma nenhuma, os pedidos das pessoas que os cultuam aqui na terra. O único intercessor eficaz junto a Deus é Jesus Cristo. Diz a Bíblia:
“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (um 2.5).


E mais:

“É Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os monos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós” (Rm 8.34).


“Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, ternos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos. mas também pelos de todo o mundo” (lJo 2.1-2).


       Foi o próprio Senhor Jesus quem nos disse que deveríamos orar ao Pai em seu nome para que pudéssemos alcançar respostas aos nossos pedidos:
“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome eu o farei”(Jo 14.13-14).


        Quanto ao teor religioso das festas juninas, podemos declarar as palavras de Deus ditas por meio do profeta:
“Odeio, desprezo as vossas festas, e as vossas assembléias solenes não me exalarão bom cheiro” (Arn 5.21).


Como seguidores de Cristo, suplicamos, diante desta delicada exposição, que Deus nos conceda sabedoria para que consigamos proceder de uma maneira que o agrade em todas as circunstâncias, pois: “toda ação de nossa vida toca alguma corda que vibrará na eternidade” (E. H. Chapin).


Algo em Que se Pensar

       O Brasil é um dos maiores paises agrícola do mundo. Até conhecemos aquela frase elogiando as terras brasileiras: nas quais, "... em se plantando tudo dá". No entanto (pasmem), o governo está importando (isto é, comprando) de outros países arroz, feijão, trigo, café, cacau etc. Era para estarmos exportando, vendendo, aumentando o capital, e não comprando, pois temos terras de excelente qualidade. Um dos problemas da falta de produção agrícola é a desvalorização do "homem do campo". Sabemos que existe um êxodo rural muito grande, 80% da população brasileira vive nas cidades e somente 20 % vivem no campo. Não estaria as festas juninas contribuindo para formar uma imagem negativa de nosso povo da zona rural? Não é exagerado o ponto de vista em que sugere que a imagem do homem do campo por vezes é humilhada nas festas juninas.
       Veja: qual criança se espelharia no típico caipira das quadrilhas de festas juninas? Quais delas diria: "quando crescer quero ser um caipira, ou homem do campo, com as roupas remendadas"? As crianças querem ser médicos, professoras, atrizes, pois estes não são humilhados nas festas juninas. As Festas Juninas inconscientemente ou não, servem mais para humilhar as pessoas do campo do que para honrá-las como pretendem; o caipira, quando não é banguela, é desdentado, seu andar é torto, corcunda por causa da enxada, a botina é furada, suas roupas são rasgadas e remendadas, uma alusão ao espantalho, um pobre coitado! - pois talvez seja assim que os grandes latifundiários vêem o caipira, e essa visão é reproduzida por nossas crianças nas escolas. Poderia isto ser chamado deFOLCLORE e CULTURA?
       A Bíblia diz categoricamente que 
"o que escarnece (humilha) do pobre insulta ao que o criou" (Pv. 17:5).
       Disso decorrem problemas urbanos graves como o favelamento e os menores abandonados, pois como os "caipiras" não conseguem sobreviver no campo, pensam que na cidade encontrarão trabalho. A esse processo dá-se o nome de "Êxodo Rural". E o nosso país agrícola é desmatado, onde só se planta pasto para boi gordo, e expulsa o homem do campo.


Motivos para não Participar de Festas Juninas

      Diante de tudo o que foi dito acima daremos uma recapitulação expondo o "porquê" de não participarmos de festas juninas. Vejamos então:

  • Plágio do Paganismo

       Como vimos, as bases das festas juninas estão fincadas nas práticas das festividades pagãs, onde os pagãos na mesma data ofereciam seus louvores e suas festas em honra daqueles deuses. Eram as festas pelas colheitas. As festas juninas usurpou isto dos gentios, com apenas o detalhe de transvestir tais festas com roupagem cristã. No entanto, quando Deus introduziu o povo de Israel na terra prometida adverti-os severamente para que não usassem esse tipo de costume, diz Ele: "
Quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te dá, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos." [Deut. 18:9].
       Independentemente das intenções, fossem elas boas ou não, o plágio fora terminantemente proibido por Deus.


  • Os Santos não Intercedem

       É notório que estas festividades são para homenagear os três santos. Nestas datas as pessoas invocam sua proteção através de missas e fazem promessas e pedidos confiando em sua suposta intercessão. Não obstante, temos razões bíblicos em abundancia para rejeitarmos estas mediações que os devotos tanto acreditam. A Bíblia nos diz que existe um só mediador entre Deus e os homens: 
"Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem," [I Tm. 2:5].
       Este verso exclui todos os demais mediadores forjados pela mente humana. Se temos que pedir alguma coisa a alguém, esse alguém tem de ser Jesus Cristo, veja o que Ele mesmo diz: 
"...e tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu a farei." [João 14:13,14].
       Em toda a Bíblia não se encontra nenhum incentivo para fazermos nossos pedidos, promessas e votos a terceiros.


  • Os Santos não Escutam Orações

       Um devoto junino acredita piamente que seus "santos" ouvem suas petições por ocasião destas festividades natalícias ou fora delas, mesmo sabendo que estas personagens já morreram há séculos! Mais uma vez a Bíblia rejeita este conceito por declarar a posição correta dos mortos em relação aos vivos: 
"Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. 6 Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol." [Eclesiastes 9:5,6].
       Veja que o verso nos diz que os que já morreram não sabem coisa nenhuma do que acontece aqui em nosso mundo, na terra (debaixo do sol). é claro que há consciência onde eles estão, mas aqui em nosso mundo eles não podem ajudar ou atrapalhar ninguém.


  • Invocação de Espíritos dos Mortos

       Como já vimos, há uma crença em que o espírito de São João possa ser despertado por ocasião da soltura de foguetes, afim de vir participar daquela festividade em sua homenagem. Folclore ou não, isto reflete de modo perfeito a crença católica da invocação dos santos. É claro que se o santo já morreu, o que é invocado é o espírito dele, e isto bate de frente com a advertencia bíblica a respeito da consulta aos mortos. Vejamos: 
"Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?" [Isaías 8:19].
       E mais: 
"Não se achará no meio de ti nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deut. 18:9,-12].
       No fundo a prática de invocar o espírito dos santos nada mais é do que uma prática espírita e como tal, é reprovada por Deus.


  • Outro Espírito Recebe em Lugar do Santo

       Como ficou demonstrado biblicamente os espíritos dos santos não sabem de nada do que acontece em nosso mundo, portanto não podem interceder por ninguém. Já que eles são neutros nisso tudo, para quem vai então às honras e os louvores destas festividades afinal? O apostolo Paulo estava ensinando quase a mesma coisa aos cristãos de Corinto quando disse:
"Antes digo que as coisas que eles sacrificam, sacrificam-nas a demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios." Um pouco antes, ele acabara de dizer que o ídolo nada é ( 8:4 )
       Ou seja, quando os gentios sacrificavam suas oferendas e suas festividades a tais deuses, eles na verdade estavam sacrificando aos demônios (que eram os únicos a receberem tais oferendas), pois o ídolo nada é. Não estaria acontecendo algo similar nas festas juninas? Quando um devoto oferece sua colheita, suas oferendas e festividades a tais santos que segundo a Bíblia, não pode interceder e saber o que está acontecendo, quem então as recebe? Ou então, quando o pedido é atendido, quem concede estas "graças" às pessoas nas festas juninas? De uma coisa temos certeza: dos santos é que não são!


  • Comidas e Imagens

       Por último temos duas práticas rejeitadas pela Palavra de Deus. As comidas que são oferecidas nas festas juninas por vezes são benzidas e oferecidas ao santo que nada mais é do que um ídolo, pois a ele se fazem orações, carregam sua imagem em procissões, beijam-na, prostram-se diante dela etc. Como exemplo, temos o famoso pãozinho de Santo Antonio! Entretanto, a Bíblia diz: 
"Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos...não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa de demônios." [Atos 15:29 ; I Co. 10:21].
       Quanto às imagens dedicadas aos santos, elas são proibidas pela Bíblia nos seguintes termos: 
"Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra; não te encurvarás diante delas, nem as servirás;" [Deut. 5:8,9].
       Estes são resumidamente alguns poucos motivos, para todo cristão genuíno não participar de tais festividades.


Conclusão

      Pare e pense: como vimos, todas as práticas encontradas nas festas juninas são rejeitadas pela Palavra de Deus. Será que Deus se agradaria de tais festividades, quando sabemos que elas desobedecem explicitamente o que Ele ordenou em sua santa Palavra? Será que os católicos realmente estão honrando a Deus com isso? Pense novamente:  Se Deus rejeitou as festas de Israel que eram dedicadas somente a Ele [Amós 5:21-23] , mas que haviam sido mescladas com elementos dos cultos pagãos dos países vizinhos, não rejeitaria com mais veemência ainda as ditas festas "cristã" dedicada aos santos?




Fontes de consultas:

Defesa da Fé - junho de 2002 nº45;
Jornal - Folha de Rio Preto, 22/06/2003;
Revista - Galileu Junho 2003 nº143;
Artigo do CACP - "As Maldições das Festas Juninas" - Pr. Afonso Martins;
Anotações particulares do Pb. Paulo Cristiano da Silva




Autores:  Pr João Flávio e Presb. Paulo Cristiano
Matéria compilada e adaptada pela equipe editorial do CACP  - www.cacp.org.br


____________________________________________________________________


METAMORFOSE -
O pecado deforma, o mundo reforma, mas Cristo transforma.
 "Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm.12.2).

O homem foi criado perfeito (Ec.7.29), conforme a imagem e semelhança de Deus (Gn.1.26), mas corrompeu-se pelo pecado, tornando-se muito diferente do seu criador. Na medida em que foi se degradando, o ser humano adquiriu características do tentador. Se Satanás vem para roubar, matar e destruir, quem faz estas coisas torna-se semelhante a ele (Jo.10.10).

Por esta causa, ocorreram tantas atrocidades no curso da história e ainda ocorrem. O caráter do homem deformou-se de tal modo, que corrupção, guerras e chacinas tornaram-se cada vez mais frequentes e comuns.

Ainda que nem todas as pessoas se encontrem na extrema prática da maldade, é plano do inimigo que todos se corrompam ainda mais, indo de mal a pior, conforme escreveu Paulo (2Tm.3.13).

Constatar a maldade humana não é difícil. Os fatos publicados diariamente nos meios de comunicação atestam isso. Contudo, o que pode ser feito para resolver o problema?
Muitos dirão que a educação é o caminho. Quem sabe as religiões e filosofias de vida possam melhorar o homem? Apesar da utilidade que tudo isso possa ter, o efeito será apenas superficial, um disfarce para a natureza pecaminosa. Estudar é bom e aconselhável, mas o conhecimento acadêmico não muda o caráter do homem. Muitos, depois de haverem estudado durante décadas, tornaram-se mais hábeis na "arte" de roubar e enganar.
A solução está em Cristo. Seu primeiro milagre foi a transformação da água em vinho (Jo.2), deixando clara sua especialidade: Ele transforma vidas. Seus discípulos, exceto um, foram transformados. Tiago e João são exemplos dignos de nota. Tendo sido chamados "filhos do trovão" por conta de seu temperamento indócil, foram mudados através do ensino e convivência com o Mestre. Nada disso funcionou com Judas Iscariotes, porque não se trata de mágica, mas de um processo que inclui a vontade humana.
O texto de Romanos 12.2 pode nos levar a pensar que apenas o ímpio precisa ser transformado. Porém, Paulo escreveu aquelas palavras para os crentes.
O primeiro passo para a transformação está no reconhecimento do pecado. Depois, vem uma atitude dentre estas duas: conformar-se ou transformar-se.
Muitas pessoas reconhecem seus erros, mas estão conformadas com os mesmos. Chegam a dizer: "Eu sou assim e não vou mudar". Neste caso, nem Deus poderá transformá-las em seres humanos melhores.
Antes que mude o nosso agir, falar, vestir, etc., é necessário que nossa mente seja renovada. A mentalidade mundana precisa ser trocada pela mentalidade cristã. A mente do mundo pode ser resumida em uma palavra: egoísmo. A mentalidade de Cristo se resume no amor. Quando percebermos que estamos mais preocupados com o próximo do que com nossa cobiça pessoal, este será o sinal inequívoco de que o evangelho tem produzido resultados satisfatórios em nossas vidas. Essa transformação não ocorre simplesmente pela frequência à igreja durante anos. O escritor da carta aos Hebreus afirmou que, apesar do longo tempo passado, aqueles irmãos ainda eram imaturos na fé porque foram negligentes (Heb.5.11-14).

A renovação da nossa mente e a consequente transformação do nosso caráter acontecem pela ação do Espírito Santo e da palavra de Deus. Os que negligenciam o conhecimento bíblico, impedem a mudança necessária em suas vidas.

A experiência de Israel ilustra bem os referidos fatos. Aquele povo, mesmo tendo saído do Egito, ainda possuía um jeito egípcio de ser, pensar, agir, falar, vestir, comer, etc.. Então, Deus lhes deu a lei para que desenvolvessem uma nova cultura. Assim também, a palavra de Deus forma em nós a natureza divina (IIPd.1.4).

Na linguagem de Paulo, a natureza pecaminosa, imagem de Adão, é chamada "velho homem". A natureza divina, imagem de Cristo, é chamada "novo homem". São dois modos de vida, exemplificados de forma bem prática em Efésios 4.17-32.

Novamente, Paulo escreveu a crentes, exortando-os a uma mudança de vida. A conversão é apenas o início desse processo. É uma mudança de rumo, após a qual deve haver uma longa caminhada. Ainda que já nos consideremos transformados em relação ao que éramos outrora, outros níveis mais altos existem e precisamos alcançá-los.

Em Efésios 4.28 temos um exemplo disso, que pode ser esquematizado em 5 níveis:

1- Furtava.
2- Não furta mais.
3- Trabalha.
4- Faz o que é bom (e não um trabalho qualquer).
5- Reparte com o necessitado.

Nota-se, portanto, que, se já experimentamos a ação do evangelho em nós, podemos ser ainda melhores mediante o poder deste mesmo evangelho.

Na parábola do bom samaritano (Lc.10), podemos observar algumas situações ou estágios:

1- O ladrão.
2- A vítima.
3- O levita.
4- O sacerdote.
5- O bom samaritano.
O levita e o sacerdote poderiam estar muito satisfeitos por não serem ladrões nem vítimas, mas ainda não alcançaram o melhor do plano de Deus, que seria a atitude de amor ao próximo. A religiosidade não conduz o homem ao pleno crescimento espiritual.
Toda a transformação que o evangelho pode produzir em nós tem por objetivo nos fazer semelhantes a Jesus. Assim como herdamos a imagem corrompida do primeiro Adão, precisamos desenvolver em nós a imagem do último Adão, que é Cristo (ICo.15.45-49).
"Mas todos nós, com o rosto descoberto, refletindo como espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor" (2Co.3.18).
 


A palavra metamorfose sempre nos faz lembrar da transformação da lagarta em borboleta. O homem sem Cristo assemelha-se à lagarta em seu estado asqueroso, repugnante, rastejando pelo chão. 

 Todos desprezam a lagarta, mas nela existe um potencial, uma vocação para voar. 

 Um dia, ela se recolhe numa crisálida. Então, parece que sua vida acabou. Segue-se um período de quietude, isolamento, enquanto ela se transforma de dentro para fora.
 Enfim, surge uma linda borboleta, com um estilo de vida superior, livre para voar. Este é também o plano de Deus para nós: que nos libertemos do pecado, deixemos de rastejar na sujeira e possamos alcançar as alturas celestiais em Cristo Jesus.

Pr.Anísio Renato de Andrade
www.anisiorenato.com

__________________________________________________________________________________________________________
Como Passar o Dia com Deus
por
Rev. Richard Baxter

“Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”.
 

Sono
Controle o tempo do seu sono apropriadamente, de modo que você não desperdice as preciosas horas da manhã preguiçosamente em sua cama. O tempo do seu sono deve ser determinado pela sua saúde e labor, e não pelo prazer da preguiça.

Primeiros Pensamentos
Dirijam a Deus os seus primeiros pensamentos ao acordar, elevem a Ele o coração com reverência e gratidão pelo descanso desfrutado durante a noite e confiem-se a Ele no dia que inicia.

Familiarizem-se tão consistentemente com isto, até que a consciência de vocês venha a acusá-los quando pensamentos ordinários queiram insurgir em primeiro lugar. Pensem na misericórdia de uma noite de descanso, mal acomodados, padecendo dores e enfermidades, cansados do corpo e da vida.

Pensem em quantas almas foram separadas dos seus corpos nesta noite, aterrorizadas por terem que se apresentar diante de Deus, e em quão rapidamente os dias e noites estão passando! Quão rapidamente a última noite e dia de vocês virão! Considerem no que está faltando no preparo da alma de vocês para tal momento e busquem isso sem demora.

Oração
Acostumem-se a orar sozinhos (ou com o cônjuge) antes da oração coletiva em família. Se possível, que isto seja feito antes de qualquer outra ocupação.

Culto Familiar
Realizem o culto familiar consistentemente e em uma hora em que é mais provável que a família não sofra interrupções.

Propósito Básico
Lembrem-se do propósito básico da vida de vocês, e quando estiverem se preparando para trabalhar ou realizar atividade neste mundo, que a inscrição santos para o Senhor esteja gravada no coração de vocês em tudo o que fizerem.

Não realizem nenhuma atividade que não possam considerar agradável a Deus, e que não possam verdadeiramente afirmar que Deus a aprova. Não façam nada neste mundo com nenhum outro propósito que não agradar a Deus, glorificá-lO e gozá-lO. O que quer que fizerdes, fazei tudo para a glória de Deus (1 Co.10:31).

Diligência na Vocação
Realizem as tarefas concernentes à ocupação de vocês cuidadosa e diligentemente. Assim fazendo:

1. Vocês demonstrarão que não são preguiçosos e escravos da carne (como aqueles que não podem negar-lhe o comodismo); e estarão mortificando todas as paixões e desejos que são alimentados pelo comodismo e preguiça.

2. Vocês estarão mantendo fora da mente os pensamentos indignos que fervilham nas mentes de pessoas desocupadas.

3. Vocês não estarão desperdiçando tempo precioso, algo do que pessoas desocupadas se tornam diariamente culpadas.

4. Vocês estarão num caminho de obediência a Deus, enquanto que os preguiçosos estão em constante pecado de omissão.

5. Vocês poderão dispor de mais tempo para empregar em deveres santos se realizarem suas tarefas com diligência. Pessoas desocupadas não têm tempo para os deveres espirituais, porque desperdiçam tempo demorando-se em seus trabalhos.

6. Vocês poderão esperar bênçãos da parte de Deus e provisões confortáveis para vocês e para as suas famílias.

7. Isto também pode exercitar o corpo de vocês, o que poderá habilitá-los mais para o serviço da alma.

Tentações e coisas que Corrompem
Estejam perfeitamente familiarizados com as tentações e coisas que tendem a corromper você, e sejam vigilantes o dia todo contra isso. Vocês devem estar alertas especialmente para as tentações que têm se mostrado mais perigosas e cuja presença ou emprego sejam inevitáveis.

Estejam alertas contra os pecados mestres da incredulidade: a hipocrisia, a auto-suficiência, o orgulho, o agradar a carne e o prazer excessivo nas coisas terrenas. Tenham cuidado para não se deixarem atrair para uma mente mundana, e para os cuidados excessivos , ou desejos cobiçosos pela abastança, sob a pretensão de serem diligentes no trabalho de vocês.

Se tiverem que negociar com outras pessoas, tenham cuidado contra o egoísmo ou qualquer coisa que se assemelhe à injustiça ou falta de caridade. Ao lidar com as pessoas, estejam alertas para não usarem de palavras vãs e desocupadas.

Sejam vigilantes também com relação às pessoas que tentam vocês à ira (ou a qualquer tipo de pecado). Mantenham a modéstia e a clareza, no falar, que as leis da pureza requerem. Se tiverem que conviver com bajuladores, sejam vigilantes para não se deixarem inchar de orgulho.

Se tiverem de conviver com pessoas que desprezam ou injuriem vocês, resistam contra a impaciência e o orgulho vingativo.

No início estas coisas serão muito difíceis, enquanto o pecado for forte em vocês. Mas tão logo tiverem adquirido profunda compreensão do perigoso veneno de qualquer destes pecados, o coração de vocês irá pronta e facilmente evitá-los.

Meditação
Quando estiverem sozinhos nas ocupações de vocês, aprendam a remir o tempo em meditações práticas e benéficas. Meditem na infinita bondade e perfeições de Deus, em Cristo e na obra da redenção, nos céus e em quão indignos são de irem para lá e em como vocês merecem a miséria eterna do inferno.

Remindo o Tempo
Valorizem o tempo de vocês. Sejam mais cuidadosos em não desperdiçá-lo do que o são em não desperdiçar dinheiro. Não permitam que recreações inúteis, conversas vãs e companhias não proveitosas, ou o sono roubem o preciosos tempo de vocês.

Sejam mais cuidadosos em escapar das pessoas, ações ou situações da vida que tendem a roubar o tempo de vocês do que o seriam em escapar de ladrões ou salteadores.

Certifiquem-se não apenas de não estarem sendo desocupados, mas de estarem usado o tempo de vocês da maneira mais proveitosa possível. Não prefiram um caminho menos proveitosos à um outro de maior proveito.

Comer e Beber
Comam e bebam com moderação e gratidão, para serem saudáveis e não por prazer inútil. Jamais satisfaçam o apetite pela comida ou bebida quando isto tender a fazer mal à saúde de vocês.

Lembrem-se do pecado de Sodoma: “Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã: soberba, fartura de pão e próspera tranqüilidade, teve ela e suas filhas...” (Ez.16:49).

O Apóstolo Paulo chorou quando mencionou aqueles: “cujo destino é a destruição, cujo deus é o ventre, e cuja glória está na infâmia; visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fp.3:19). Estes são chamados de inimigos da cruz de Cristo (v.18). “Porque se viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas se pelo Espírito mortificardes os feitos do corpo, certamente vivereis” (Rm.8:13).

Pecados Prevalecentes (queda em pecado)
Se qualquer tentação prevalecer, e vocês vierem a cair em qualquer pecado adicional às deficiências habituais de vocês, lamentem imediatamente e confessem isto a Deus. Arrependam-se rapidamente, custe o que custar. Certamente custará mais ainda continuar no pecado e sem arrependimento.

Não façam pouco caso das falhas habituais de vocês, mas confessem-nas e esforcem-se diariamente contra elas, tendo cuidado para não agravá-las pela falta de arrependimento e pelo descaso.

Relacionamentos
Atentes diariamente para os deveres especiais relativos aos vários relacionamentos de vocês, seja na condição de maridos, esposas, filhos, patrões, empregados, pastores cidadãos ou autoridades.

Lembrem-se que cada relação tem seus deveres especiais e seus proveitos da realização de algum bem. Deus requer de vocês fidelidade nestes relacionamentos, bem como em quaisquer outros deveres.

Ao Final do Dia
Antes de dormir, é sábio e necessário relembrar as nossas atitudes e misericórdias recebidas durante o dia que termina, de maneira que sejam agradecidos por todas as misericórdias recebidas e humilhados por todos os pecados cometidos.

Isto é necessário a fim de que vocês possam renovar o arrependimento bem como ser mais resolutos na obediência, e a fim de que examinem a si mesmos, para ver se a alma de vocês progrediu ou piorou, para ver se o pecado foi diminuído e a graça aumentada; e para avaliar se vocês estão mais preparados para o sofrimento, para a morte e para e eternidade.

Conclusão
Que estas instruções sejam gravadas na mente de vocês e se tornem prática diária nas suas vidas.

Se vocês observarem sinceramente estas instruções, elas conduzirão vocês à santidade, à frutificação, à tranqüilidade na vida, e ainda acrescentarão a vocês uma morte confortável e em paz.

Nota sobre o Autor: O Rev. Richard Baxter foi um conhecido pastor reformado, o qual viveu na Inglaterra durante o século XVII (1615 - 1691). Era um não-conformista, que tentou reformar a Igreja da Inglaterra, sendo muitas vezes preso por isso. Dentre os seus livros mais importantes estão: O Pastor Reformado (PES), O Descanso Eterno dos Santos, A Vida Divina, Um Tratado sobre a Conversão, Um Apelo ao não Convertido, Agora ou Nunca, Convite para Viver (PES) e muitos outros clássicos evangélicos.

Os escritos, a pregação e a vida de Baxter produziram um inegável reavivamento espiritual na cidade de Kdderminster, onde realizou o seu ministério. Quando ele chegou na cidade, eram poucos os crentes e duvidosas as suas conversões. Algum tempo depois , entretanto, o templo de sua igreja teve que ser aumentado - ainda assim não comportava mais as pessoas, que escalavam as janelas para ouvir suas pregações; muitas ruas da cidade tiveram todos os seus moradores convertidos; podia-se ouvir centenas de pessoas cantando hinos de louvor a Deus em plena rua; e as conversões davam provas suficientes de serem sinceras e profundas.

Tradução: Pastor Paulo Anglada

___________________________________________________________________________________________________


APOCALIPSE - Vivendo sob Pressão

O Apocalipse foi escrito no começo de um período de perseguição duradoura por parte do Império Romano que exigia a adoração do Imperador debaixo de uma lei marcial. Uma vida mais cômoda podia ser ganha simplesmente seguindo a multidão e abrindo mão dos padrões de Deus, afinal, um pouco de adoração ao Imperador tornaria a vida um tanto mais fácil.


O contexto revela que omal estava atacando tudo que era bom; a licenciosidade abundava; os conceitos maus controlavam a sociedade. Era como se Deus não estivesse em nenhum lugar, e não estivesse se importando com tudo isto. Os cristãos estão sendo perseguidos, alguns estão até sendo martirizados e a fé dos cristãos esta sob uma pressão intensa. Os cristãos estão esperando o retorno de Cristo, mas ele não veio ainda.
livro é então escrito para ser enviado aos santos e revelar-lhes que o Deus Criador está soberanamente no controle de todoscada um dos eventos mundiais e Ele mesmo julgará a humanidade. Ele permite o mal no mundo, mas Ele vencera no fim, juntamente com os Seus santos.
O modelo maior é o próprio Jesus Cristo, que não poupou a si mesmo e os cristãos devem também ter a mesma disposição de seu Senhor e Salvador e renunciar suas vidas por sua fé como um testemunho do Evangelho de Cristo.
Os inimigos dos crentes serão derrotados no fim: o diabo; os poderes políticos; os poderes do falso religioso; o perseguidor da Igreja; a sedução do mundo e suas filosofias. Os juízos de Deus manifestados na humanidade são Sua resposta às orações dos santos.
Os crentes devem suportar pacientemente até o fim e permanecerem fieis até a morte, pois eles alcançarão a vitória acima dos seus inimigos; da mesma maneira que Jesus teve que morrer a fim de ser vitorioso acima de Satanás. Deus no fim vindicara seus eleitos e Sua justiça será manifestada em toda a terra, mas isto não acontecera durante a vida da maioria dos santos.
Satanás é o grande enganador, que engana o mundo e o faz curvar-se diante de seus aliados, a besta e o falso profeta, e somente aqueles quem conhecem e crêem em Deus e em Sua palavra resistirão a eles. Jesus retornará e seus inimigos serão derrotados, julgados e eternamente castigados, os crentes irão estar com seu Senhor para sempre e Ele habitará com eles.
O Apocalipse abrange a história mundial inteira desde a ascensão de Cristo até o fim dos tempos. A sua acusação é contra aqueles que falham em glorificar Deus como Criador e Senhor, perseguem a Igreja e se negam a se arrependerem de seus pecados.  O Apocalipse é o último livro da bíblia e as chaves para sua interpretação estão inseridas tanto no AT quanto no NT e na compreensão dos eventos contemporâneos do dia a dia.
Esta mensagem do Apocalipse, quanto à perseguição, pode ser sumarizada pela advertência da carta à igreja em Esmirna"Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (2:10). Aqui encontramos a primeira advertência no livro relativo à perseguição da Igreja. O crente é advertido para ser fiel até a morte e ele receberá a coroa da vida que é ilustrada pela nova Jerusalém e o rio da vida que nasce do trono.
Deste modo, o crente não deve temer a morte física, pois a morte torna-se a porta de entrada para que ele possa estar com o Senhor e reinar com Ele para sempre. Existe uma morte para temer e é asegunda morte – a morte espiritual - que é o lago de fogo e aqueles que adoram a besta irão para lá.
A descrição dada dos crentes mostra que eles são perseguidos por causa de seu testemunho de Jesus e por causa da Palavra de Deus, e as duas testemunhas revelam que este testemunho cristão é parte integrante do plano soberano de Deus, pois sem o testemunho deles a sétima trombeta e última, que introduz o Reino de Deus, não poderá ser tocada – "E este evangelho do reino será pregado emtodo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim." (Mt 24.14).
Esta questão é tão séria que no fim do segundo século e no terceiro século houve muitas discussões dentro da Igreja Cristã em relação àqueles que "negaram sua fé" durante os períodos mais intensos de perseguição por parte do Império Romano. Alguns movimentos reformistas exigiam por parte destes apóstatas umademonstração real de arrependimento e que fossem batizados novamente (os Montanistas, cujo expoente maior foi Tertuliano [135-160 d.C.; os Novacianos [250 d.C.], mas a cúpula da Igreja, preocupado em perder membros abastados, contentou-se que apenas retornassem à comunhão).
Atualmente no Brasil, onde os cristãos de forma geral e os evangélicos mais especificamente, gozam de plena liberdade de seus direitos e estão seduzidos pela prosperidade econômica e social, esta mensagem sobre perseguição perde quase que completamente seu impacto.
E o que muitos líderes evangélicos classificam de "perseguição" nada tem a ver com a fé em Jesus ou à pregação do Evangelho, mas por questões meramente econômicas e muitas vezes por ações ilegais (segundo as leis vigentes no país) contrariando completamente o que a Palavra de Deus ensina: "Amados, peço-vos, como a peregrinos e forasteiros, que vos abstenhais das concupiscências carnais que combatem contra a alma;Tendo o vosso viver honesto entre os gentios; para que, naquilo em que falam mal de vós, como de malfeitores, glorifiquem a Deus no dia da visitação, pelas boas obras que em vós observem.Sujeitai-vos, pois, a toda a ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; Quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem. Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos; Como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus...Porque é coisa agradável, que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente. Porque, que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas se, fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas." (1 Pedro 2.11-16, 19-21)
Mas em muitos países ao redor do mundo, cristãos continuam sendo perseguidos violentamente e mortos, unicamente por causa de sua fé em Jesus e por ousarem anunciar a mensagem do Evangelho. Enquanto os Estados Unidos fazem embargos econômicos a alguns países, outros cujo poder econômico interessa à economia americana são tratados como parceiros (China, Índia, países árabes [mulçumanos] de forma geral) enquanto os cristãos são perseguidos implacavelmente, impedidos de vivenciarem sua fé e anunciarem o Evangelho. A posição do governo brasileiro em relação a estes países, inclusive aqueles que ocupam os primeiros lugares no quesito perseguição religiosa, é de total e irrestrito apoio (Irã, Cuba, Coreia do Norte).
Rev. Ivan Pereira Guedes





NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO! QUANDO OS APÓSTOLOS ORAVAM DEUS OS ATENDIA DEPRESSA.


Voz Oculta: “Filhinhos, é já a última hora. Sabemos que somos de Deus, mas o mundo todo está no maligno. Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. Quantas vezes passamos por situações que nos levam a pensar: “Será que vale mesmo a pena estar na igreja? Porque tenho que ser diferente? Porque não posso fazer isso ou aquilo? Os meus colegas me ridicularizam, não quero isso pra mim”. Mas nós somos realmente diferentes! Você é escolhido por Deus e Ele tem mais pra você! Ele tem para ti o melhor. Queremos te mostrar exemplos de jovens como você, que passaram os mesmos problemas que você e se questionaram como você, mas não se conformaram com o mundo e por isso foram vencedores! O conselho de Deus para ti nesta noite é:

Todos: Não vos conformeis com este mundo!

1 – Conformar-se é o mesmo que tomar a forma de algo, assim como a água passa a ter forma do recipiente que a contém. Quando Jesus nos chamou e nos escolheu, ele nos fez Sal da Terra e Luz do mundo. Caro Jovem: Você é o sal que conserva este mundo e deve ser a luz que brilha em meio às densas trevas do pecado! Você não pode se conformar, não pode tomar a forma deste mundo! Você foi chamado para fazer diferença! Para levar o evangelho de salvação àqueles que estão perdidos em meio ao pecado. Para mostrar aos aprisionados pelo pecado que em Cristo há liberdade! O Espírito do Senhor está sobre ti e o Senhor te ungiu para pregar as boas novas, curar os enfermos, libertar os cativos e consolar todos os tristes, mas para isso, não podes te conformar com o mundo. Tens que manter pura a tua mente e o teu coração e o Senhor encherá o teu vaso com o seu azeite e te fará um instrumento em suas mãos.

2 – Olhando as páginas da Bíblia, encontramos o jovem José! Ainda na adolescência, Deus lhe mostrou os grandes planos que tinha para ele! Porém, mesmo sendo uma família crente, podemos ver pela Palavra de Deus que os irmãos de José viviam conformados com este mundo, mas ele era diferente! E por isso, seus irmãos odiavam-no e até o quiseram matar, por fim, venderam-no como escravo ao Egito! Você entende isso? Não é só você que é desprezado, José também foi! E pelos seus próprios irmãos! Mas Deus era com José e é contigo também! Nos momentos em que ninguém parece te compreender, o Senhor te compreende e te ama! Ele te diz: “Eu estou contigo! Os meus planos na tua vida não serão frustrados! Fica no teu lugar e verás o que irei fazer na tua vida!”. E assim como José chegou a ser governador do Egito, grandes e maravilhosas coisas Deus fará em tua vida!

3 – As coisas são difíceis pra você? Para Davi também foram! Mas tudo fazia parte do plano de Deus para ele, assim como está sendo na tua vida! Nenhum gigante ficará de pé ante a tua presença! Os demônios fugirão assim como quando Davi, tocando com simplicidade a sua harpa, afugentava o espírito mal que vinha sobre Saul; sendo capitão do exército, foi tremendamente usado por Deus e venceu todas as batalhas! Mas Davi também foi perseguido pelo próprio Saul, escondendo-se no deserto e vivendo como fugitivo. Porém no perfeito tempo de Deus, foi exaltado e elevado à condição de rei, porque Deus exalta aquele que se humilha debaixo da sua potente mão! Alguém te persegue, humilha e até mesmo te despreza porque és diferente? Não te preocupes, o importante é que Deus seja exaltado na tua vida! Permanece fiel ao Senhor, suporta as humilhações e quando chegar o tempo de Deus, nada, nem ninguém impedirá de estares no lugar que Deus reservou para ti!

4 – Quantas ofertas o mundo tem feito não é verdade? Quantos convites têm sido lançados para que tu deixes o teu lugar na presença de Deus. O mundo quer mostrar que a igreja é uma chatice, que não tem nada a ver com o jovem e que aqui não é o teu lugar! Mas muito pelo contrário: o mundo é que não é o teu lugar! Seja como Daniel! Mesmo ali na Babilônia, longe de seus pais e da sua terra, ele permaneceu fiel ao Senhor e não se contaminou com o manjar do rei! E ele ficou só nisso? Não! Pois quando o jovem leva Deus a sério, Deus se faz presente em sua vida! Daniel foi exaltado acima de todos os sábios de Babilônia, porque Deus era com ele! Queres ser levantado como cabeça? Mantém firme o teu propósito com Deus e Ele te exaltará! Ainda que te joguem na cova dos leões, eles não te farão dano, pois o Anjo do Senhor está acampado ao teu redor e te livrará! Rejeita os convites do mundo, eles só te levarão à perdição, mas o caminho de Deus para ti te levará à glória eterna!

5 – E o que falar da música mundana? Quão envolvente, não é? “Porque não posso gostar disso, você me dirá?” Não podes, porque és diferente! És escolhido de Deus e um escolhido não se prosta ante os apelos do mundo! Ele é como Ananias, Misael e Azarias que não se prostaram à música mundana, nem à estátua de Nabucodonozor! Eles ficaram firmes mesmo quando todo o povo se prostou! Preferiram entregar seus corpos ao fogo, mas não se prostaram! Foram lançados na fornalha de fogo ardente, mas Deus também entrou com eles na fornalha e nem sequer um só fio de seus cabelos foi queimado! O mundo é uma fornalha que queima, aquecida pelo inferno e muitos têm sido consumidos por esse fogo, mas o Sangue de Jesus tem poder sobre as nossas vidas! A vontade de Deus é que você permaneça firme e seja qual for a fornalha da aflição em tua vida, Deus entrará contigo e te livrará, dando-te vitória em todas as coisas!

6 – É isso mesmo! E quantas vezes pensamos: “Mas será que eu preciso mesmo ser diferente? Eu quero crescer na vida! Quero ter um futuro brilhante!” Nós não precisamos nos conformar com este mundo para crescermos na vida! Deus é a nossa vitória! Ele nos chamou para ser cabeça e não cauda! Veja o exemplo de Ester! Mesmo em terra estranha, criada pelo seu primo e estando no palácio à espera da escolha do Rei, ela não se portou como as outras moças que estavam ali. Ester foi diferente! E foi nessa diferença que Deus trabalhou! A Bíblia diz que ela achava graça ante todos os que a viam e até o Rei, amou-a mais do que todas as outras e a fez Rainha em lugar de Vasti! E Deus também tem um lugar de destaque para você, basta que você não se conforme com este mundo! "Não temas, pois, porque estou contigo; Visto que foste precioso aos meus olhos, também foste honrado, e eu te amei, assim dei os homens por ti, e os povos pela tua vida".

7 – Sim, ainda hoje, Deus procura instrumentos para a sua obra! Ele está à procura de jovens como Timóteo, que numa sociedade corrompida e perversa como a romana naqueles dias, permaneceu firme na Palavra de Deus, nos ensinamentos que recebeu da sua mãe e da sua avó, por isso, pôde ser um instrumento de Deus! E o Senhor também quer te usar! Ele te diz nesta noite: “Não desprezes o dom que há em ti. Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós”. Alguém pode até te desprezar, não te dar valor por seres tão jovem! Mas não despreze a tua mocidade! Deus tem planos especiais para ti, mesmo como tua pouca idade. Sofre as aflições como bom soldado de Cristo e fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus e assim como ele fez com Timóteo, Eutico, João, que eram todos jovens, fará na tua vida também. Milita a boa milícia da fé, toma posse da vida eterna, para a qual também foste chamado! Não te conformes com este mundo!

8 – Todos esses que foram falados são exemplos que devemos seguir. A Bíblia está cheia de exemplos e nós precisamos tomar posse disso. Só assim, não nos conformaremos com este mundo! Temos que ter a Palavra de Deus como base em nossa vida, só assim, teremos renovada a nossa mente. E Paulo nos adverte que devemos pensar no que é bom, puro, honesto e respeitável! Leia a Bíblia, ore, procure o conhecimento de Deus em bons livros, louve ao Senhor com cânticos inspirados pelo Espírito Santo e tudo isso fará de você um jovem renovado! A alegria do Senhor é a tua força! Nos momentos de dúvida: leia a Palavra! Nos momentos de tristeza, louve ao Senhor! Na hora da angústia, ore ao Senhor! Deus está ao teu lado! Quando ninguém te entende, Ele se faz presente e te diz: “Estou contigo! Conta para mim a tua angústia, a tua dúvida, o teu temor! Fala comigo e eu te farei sentir o meu consolo, a minha alegria em tua vida”.

9 – Assim como José, Davi e Timóteo, muitas vezes não entendemos a vontade de Deus para nós. E é exatamente nesses momentos que precisamos confiar no Senhor e nas suas promessas, pois Ele é fiel e a sua vontade é boa, perfeita e agradável! Se tudo parece contrário, lembra-te das palavras do Senhor! O caminho fica cada vez mais estreito? Não temas, Cristo te carregará nos seus braços amorosos! Tão somente, firma-te na Palavra do Senhor. Quem a esconde no coração, não peca contra o Senhor! Ela é a lâmpada para os nossos pés e a luz para o caminho! Somente assim, poderás experimentar qual a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Cabe a cada um de nós estar pronto, buscando ao Senhor de todo coração, vivendo em santidade mesmo em meio a um mundo corrompido e, quando menos esperarmos, estaremos no lugar determinado por Deus e o seu nome sendo glorificado em nossas vidas!

10 - E assim tem sido com esta Mocidade: muitas lutas e dificuldades têm se levantado. O inimigo furioso, querendo destruir a obra de Deus, mas o Sangue de Jesus tem poder! Ele é que tem nos sustentado com sua potente mão. Grandes livramentos, Batismos com Espírito Santo, Salvação, Libertação e bênçãos grandiosas o Senhor tem dispensado. Tudo isso, porque não nos conformamos com o mundo! O mundo está a oferecer prazeres e ilusões passageiras, mas nós permanecemos no Senhor, esperando a nossa redenção, aquele dia em que finalmente o encontraremos face a face e seremos como Ele é! Vem, Senhor Jesus! Vem logo, pois nada mais temos a esperar desse mundo, só em ti está a nossa esperança! E o nosso conselho a você, nesta noite é:

Camilla Marssely de Sousa Ferreira






Em Atos 4.29-31 vemos que Deus os atendeu na mesma hora, no mesmo instante. E assim eles puderam fazer o que Jesus mandou:
Pregar a Palavra com ousadia, expulsar os demônios, curar os enfermos e fazer sinais e milagres pelo o nome de Jesus.

E assim a Igreja ia crescendo a cada dia.

È bem verdade que eles viviam orando e pregando a Palavra todos os dias.Porem na hora em que eles pregavam a Palavra estavam cheios do Espirito Santo,por isto pregavam com ousadia,curava os enfermos,expulsavam os demônios e fazia sinais e milagres pelo o nome de Jesus.

PORQUE DEUS OUVIA E ATENDIA AS ORAÇÕES DELES DEPRESSA?PORQUE DEUS SEMPRE OS USAVA?

Primeiro, porque eles pediam em o nome de Jesus aquilo que Jesus mandou eles fazerem:
-Ide por todo o mundo pregai a Palavra a toda criatura, curai os enfermos, expulsai os demônios...
Eles viviam cumprindo com o dever de orar sempre e nunca esmorecer. Como Jesus mandou em Lucas 18. Todos os dias eles se reuniam no templo bem cedo para orar em comum acordo como Jesus mandou em Mateus 18.19-20.E aonde quer que eles fossem eles oravam ( Atos 16.16):á beira do rio,na prisão,até mesmo enquanto esperava preparar o almoço...por isto quando iam pregar a Palavra os pecadores eram salvos,libertos,curados e o nome de Jesus era exaltado.Eles aprenderam desde cedo perseverar juntos em oração todos os dias.(Atos 1.14).Foi assim antes de receberem o Espirito Santo e assim muito mais depois que receberam-No. (Atos 3.1) Por isto eles não somente tinham o Espirito Santo como também viviam cheios do Espirito Santo. (Atos 4.8). Eles mesmos diziam que o negocio deles era oração e pregação da Palavra. (Atos 6.4) Eles oravam para que os novos convertidos recebessem o Espirito Santo e quando eles impunham as mãos sobre eles Jesus os batizavam com o Espirito Santo. (Atos 8.15-17) Paulo foi salvo e cheio do Espirito Santo depois de jejuar o orar por 3 dias. (Atos 9.9-18) Jesus só usava crentes de oração, a exemplo de Ananias que Jesus mandou ir orar pela a salvação de Paulo.Cornélio foi salvo por que era homem de oração. (Atos 10) Pedro orava e Deus ressuscitava os mortos. (a tos 9.40) Alem da oração juntos com os demais no templo, Pedro também orava as sós em casa. (Atos 10.30) Os apóstolos jejuavam e oravam para fazer qualquer coisa na obra de Deus. (Atos 13.2-3) A verdade é que, quando eles não estavam pregando a Palavra estavam orando aonde estivessem juntamente com outros ou á sós.Eles não preenchiam o tempo vago com outra coisa a não ser a oração. Eles não matavam tempo,Eles não se distraiam com coisa alguma.O tempo deles era:Orar e pregar a Palavra.Eles não faziam passeios turísticos e nem tiravam ferias.

Jesus contava com eles o tempo todo. Por isto tudo que eles precisavam Jesus preparava para eles como prometeu:

-Não se preocupem quanto ao que comer, vestir,nem com o dia de amanhã.Ponham em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça e eu suprirei todas as vossas necessidades.

(Mateus 6.31-33)
A oração é a coisa mais importante diante de Deus, no entanto é o que o crente mais despreza. Era pela oração que Jesus recebia a sabedoria e o poder para servir á Deus. Nem Jesus poder dispensar a oração, pois é o principal mandamento.Jesus também instituiu a oração como mandamento principal.Os apóstolos também somente através da oração recebiam a sabedoria e o poder para servir a Jesus.



Se eles vivessem no tempo de hoje, com toda certeza eles não teriam em casa aparelhos de TV, Radio, aparelhos de DVD-Cd,Computador,Internet, embora as vezes vemos hoje estas coisas sendo usadas na obra de Deus,mas é em mínima parte,pois assim que termina a programação evangélica entram as programações mundana....e até em TV de propriedades da Igreja.Com toda a certeza os apóstolos nunca iriam num Cinema,parque de diversões,circos,piqueniques e acampamentos que a igreja de hoje faz.Porque eles não tinham tempo para nada disto.Eles ou estavam pregando a Palavra ou estavam orando no templo ou em casa ou aonde estivessem,buscando a sabedoria e o poder de Deus para fazer a obra.



È por isto que hoje não vemos na igreja pastores usados poderosamente como os apóstolos. Pois para estes de hoje viver como no tempo dos apóstolos é fanatismo, loucura...



Hoje os pastores têm tempo para tudo, menos para orar e quando oram é uma oração relâmpago. Nem toda Igreja tem oração no templo todos os dias.E as que tem é um só dia e nem sempre a liderança está presente.A Igreja de hoje tem a “prata e o ouro” mas não tem o poder de Deus.A igreja no tempo dos apóstolos não tinham a prata e o ouro mas tinha o poder de Deus porque tinha lideres que eram homens totalmente consagrados á Deus e viviam em constante oração !



Os lideres da igreja de hoje ocupam 90% do seu tempo com coisas do mundo e somente 10% do Reino de Deus. Eles passam horas diante da TV, assistem filmes de todo tipo,hoje a maioria dos crentes não vão á igreja,assistem os cultos pela TV.A maioria das igrejas só tem um ou dois cultos na semana!Os pastores de hoje recebem vários salários e só pregam dízimos e ofertas visando isto: seus salários. Na igreja apostólica as ofertas eram principalmente para ajudar e socorrer os irmãos necessitados.A igreja de hoje pede e recolhe dízimos e ofertas e não ajudam os irmão necessitados como manda a Palavra.Hoje a igreja até diz que faz isto,mas mentem,pois dizem e não faz.


http://abnaiasduraes.blogspot.com/

_________________________________________________________________________________




AS DIVISÕES DA IGREJA DE CORINTO-RETRATO DE HOJE.



Apesar de ser uma igreja que se via como espiritual (1 Coríntios 3.1) e de ser voltada para a busca de dons carismáticos (1 Coríntios 12.31; 14.1; 14.12), a igreja de Corinto estava na iminência de dividir-se em pelo menos quatro pedaços. Paulo, ao escrever-lhes, menciona que tem conhecimento de quatro grupos dentro da comunidade que ameaçavam a sua unidade: os de Paulo, os de Pedro, os de Apolo e os de Cristo (1 Coríntios 1.11-12). A igreja de Corinto, com seu espírito faccioso e divisionista, a despeito de sua pretensa espiritualidade, ficou na história como um alerta às igrejas cristãs de todo o mundo, registrado na carta que Paulo lhes escreveu. Para aprendermos a lição, devemos primeiramente entender o racha que estava por acontecer naquela igreja. E não é um desafio fácil determinar com relativa certeza a natureza e identificação de cada um dos grupos mencionados por Paulo em 1 Coríntios 1.12.

Uma explicação popular é a dos partidos teológicos. Para alguns estudiosos, os aderentes de Pedro, Paulo e Apolo haviam-se agrupado em torno das suas doutrinas distintas, formando uma divisão rígida dentro da igreja. Estes grupos se caracterizavam por manter as ênfases doutrinárias características daqueles líderes. Geralmente se ouve falar que os de Pedro mantinham um Cristianismo judaico rígido e intolerante, até meio legalista; que os de Paulo eram mais abertos, enfatizando a salvação pela fé sem as obras da lei, e que os de Apolo seguiam a hermenêutica alegórica do eloqüente alexandrino. A realidade é que não há qualquer indício em 1 Coríntios 1-4 da existência de partidos teológicos. A relação entre a teologia dos líderes favoritos e a formação destes partidos em torno de seus nomes é altamente especulativa.

O que se percebe é que havia a escolha pessoal de cada coríntio de um líder favorito, de quem ele se vangloriava de ser discípulo (1 Coríntios 1.12; 3.21). As contendas se davam porque cada um deles afirmava que seu eleito era o melhor (3.21, 4.6). Percebemos ainda que existe uma relação estreita entre o apego à filosofia grega e a formação dos partidos em 1 Coríntios 1-4. Os slogans “eu sou de...” soam como culto à personalidade, um erro no qual crentes neófitos e imaturos caem com freqüência. No caso dos coríntios em particular, esse culto à personalidade tinha recebido um impulso adicional da sua tendência, como gregos, de exaltar os mestres religiosos ao status de theioi anthropoi, homens possuindo qualidades divinas. As principais escolas filosóficas da Grécia costumavam invocar o nome de seus fundadores e principais mestres. Esse costume poderia explicar a vanglória dos coríntios em seguir Paulo, Pedro, Apolo e mesmo o Mestre de todos, Cristo.

Os slogans usados pelos coríntios (“eu sou de...”) ratificam esse ponto. O problema tinha a ver com a tendência comum de alguns crentes de venerar líderes cristãos reconhecidos. Com exceção de Cristo, os nomes escolhidos pelos coríntios são de um apóstolo (Pedro e Paulo) ou de alguém associado com eles (Apolo): Paulo era o fundador apostólico da igreja (4.15); Apolo, por sua vez, embora não considerado no Novo Testamento como um apóstolo, era um pregador eloqüente e tinha desenvolvido um ministério frutífero entre os coríntios, depois da partida de Paulo (3.6, cf. At 18.24-28, 19.1); E Pedro era o conhecido líder dos apóstolos, e muitos possivelmente teriam sido atraídos a ele, embora não seja certo que alguma vez ele haja visitado a igreja de Corinto.

Os “de Cristo” são notoriamente difíceis de se identificar. Embora a escolha do nome de Cristo tenha sido possivelmente uma reação ao partidarismo em torno de nomes de homens, os seus aderentes nada mais são que outro partido. Eles se vangloriavam de que seguiam a Cristo somente, e não a homens, mesmo que estes fossem apóstolos. Paulo os teria criticado pela forma facciosa com a qual afirmavam esta posição aparentemente correta. É provável que os membros do partido “de Cristo” eram os mesmos “espirituais”, um grupo na igreja que se considerava “espiritual” (cf. 3.1; 12.1; 14.37). Para eles, o conceito de ser “espiritual” estava relacionado com o uso dos dons espirituais, principalmente de línguas e de profecia. Este grupo, por causa do acesso direto que julgava ter a Deus, através dos dons, teria considerado desnecessário o ministério de Paulo, tinham-no em pouca conta, e mesmo queriam julgar a sua mensagem (1 Coríntios 4.3; 4.18-21; 8.1-2; 9.3). Esse seria o grupo “de Cristo,” cujos membros (em sua própria avaliação) não dependiam de homem algum, mas somente e diretamente do Senhor, através dos dons. Paulo faz pouco caso das suas reivindicações, e considera a igreja toda como sendo “de Cristo” (cf. 3.23; 2 Coríntios 10.7).

É o próprio Paulo, entretanto, quem nos revela a causa interna principal para as divisões entre os coríntios: eles ainda eram carnais (1 Coríntios 3.1-4; cf. Gálatas 5.20). Esta carnalidade, embora deva ser interpretada primariamente como imaturidade, em contraste aos “maduros” ou “perfeitos” (1 Coríntios 2.6), carrega uma conotação ética, como a expressão “andar segundo os homens” (1 Coríntios 3.3) indica.

Podemos concluir que os partidos de Paulo, Apolo, Cefas e Cristo, que estavam rachando a igreja de Corinto, não eram partidos teológicos, isto é, aglutinados em torno da suposta teologia de cada um destes nomes. Mais provavelmente, os partidos se formaram a partir das preferências pessoais dos coríntios individualmente, tendo como impulso a sua imaturidade, sua carnalidade, e sua tendência, como gregos, de exaltar mestres religiosos. O partido de Cristo, por sua vez, havia se formado por outro motivo, a enfatuação religiosa produzida pelos dons carismáticos.

A situação triste da igreja de Corinto nos fornece um retrato do espírito divisivo que ainda hoje permeia as igrejas evangélicas. É um texto básico para ser pregado e ensinado nas igrejas e seminários. Embora haja momentos em que uma divisão seja necessária (quando, por exemplo, uma denominação abandona as Escrituras como regra de fé e prática), percebemos que as causas do intenso divisionismo evangélico no Brasil são intrinsecamente corintianas: imaturidade, carnalidade, culto à personalidade, orgulho espiritual, mundanismo. Nem sempre os líderes são culpados do culto à personalidade que crentes imaturos lhes prestam. Paulo, Apolo e Pedro certamente teriam rejeitado a formação de fã-clubes em torno de seus nomes. De qualquer forma, os líderes evangélicos sempre deveriam procurar evitar dar qualquer ocasião para que isto ocorra, como o próprio Paulo havia feito (1 Coríntios 1.13-17). Infelizmente, o conceito de ministério que prevalece em muitos quartéis evangélicos de hoje é exatamente aquele que Paulo combate em 1 Coríntios.

Augustus Nicodemus Lopes é pastor presbiteriano. É bacharel em teologia pelo Seminário Presbiteriano do Norte (Recife), mestre em Novo Testamento pela Universidade Reformada de Potchefstroom (África do Sul) e doutor em Interpretação Bíblica pelo Westminster Theological Seminary (EUA).







_________________________________________________________________________________
Carnaval - a festa da carne


Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis (Rm 8.13)

O carnaval no Brasil, uma das mais conhecidas festas populares do mundo, é totalmente contrário aos valores cristãos. Mas, por outro lado, não podemos deixar de considerar que esta festa é uma manifestação folclórica e cultural do povo brasileiro. Será que o carnaval, na proporção que vemos hoje – com suas mais variadas atrações, com direito a escândalos e tudo, envolvendo políticos (quem não se lembra do episódio ocorrido com Itamar Franco?) e alcançando as camadas mais humildes da sociedade – é o mesmo de antigamente? Onde e como teve início o carnaval? Qual tem sido a sua trajetória, desde o seu princípio até os dias atuais? Existem elementos éticos em sua origem? São perguntas que, na medida do possível, estaremos respondendo no artigo que segue.

Origem histórica da festa do rei Momo

A palavra carnaval deriva da expressão latina carne levare, que significa abstenção da carne. Este termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII para designar a véspera da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a exigência da abstenção de carne, ou jejum quaresmal. Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio carne vale, isto é, adeus carne, ou despedida da carne; esta derivação indicaria que no carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias do jejum quaresmal - outros estudiosos recorrem à expressão carnem levare, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da quaresma, ou seja, ao domingo da qüinquagésima, o título de dominica ad carnes levandas; a expressão haveria sido sucessivamente abreviada para carnes levandas, carne levamen, carne levale, carneval ou carnaval – um terceiro grupo de etmologistas apela para as origens pagãs do carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currus navalis: de onde vem a forma carnavale.1

Segundo o historiador José Carlos Sebe, ao carnaval estão relacionadas as festas e manifestações populares dos mais diversos povos, tais como o purim, judaico, e as saturnálias e as caecas, babilônicas, manifestações que contribuíram muito para o carnaval atual.

A real origem do carnaval é um tanto obscura. Alguns historiadores assentam sua procedência sobre as festas populares em honra aos deuses pagãos Baco e Saturno. Em Roma, realizavam-se comemorações em homenagem a Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Era também o deus do vinho e da embriaguez). As famosas bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas. Outros estudiosos afirmam que o carnaval tenha sido, talvez, derivado das alegres festas do Egito, que celebravam culto à deusa Isís e ao deus Osíris, por volta de 2000 a.C.

A Enciclopédia Britânnica afirma: Antigamente o carnaval era realizado a partir da décima segunda noite e estendia-se até a meia-noite da terça-feira de carnaval2. Outra corrente de pensamento entende que o carnaval teve sua origem em Roma. Enquanto alguns papas lutaram para acabar com esta festa (Clemente, séculos IX e XI, e Benedito, século XIII), outros, no entanto, a patrocinavam.

A ligação desta festa com o povo romano tornou-se tão sólida que a Igreja Romana preferiu, ao invés de suspendê-la, dar-lhe uma característica católica. Ao olharmos para países como Itália, Espanha e França, vemos fortes denominadores comuns do carnaval em suas culturas. Estes países sofreram grandes influências romanas. O antigo Rei das Saturnais, o mestre da folia, é sempre morto no final das antigas festas pagãs.

Vale ressaltar que O festival Dionisíaco expõe em seu tema um grande contra-senso, descrito na The Grolier Multimedia. Enciclopédia, 1997: A adoração neste festival é chamada de Sparagmos, caracterizada por orgias, êxtase e fervor ou entusiasmo religioso. No entanto, seu significado é descrito no mesmo parágrafo da seguinte forma: Deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne e a bebida desse sangue.

A origem do carnaval no Brasil

O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa. Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.



Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.



Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido como entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água uma nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria tornou-se mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado. Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizadas de brincar, tais como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes.



Símbolos carnavalescos



Como em qualquer manifestação popular, o carnaval também se utilizou de formas simbólicas para aguçar a criatividade do povo e, conseqüentemente, perpetuar sua história. As fantasias apareceram logo após as máscaras, por volta de 1835, dando um colorido todo especial à festa. Com o passar dos anos, as pessoas iam perdendo a inibição e as fantasias, que a princípio eram usadas como disfarce (por serem quentes demais), foram dando lugar a trajes cada vez mais leves, chegando ao nível que vemos hoje, de quase completa nudez. Independente das mudanças, os grandes bailes, portanto, permaneceram realizando concursos de fantasias, incentivando a competição entre grandes figurinistas e modelos.



Como já foi citado, o primeiro baile de carnaval no Brasil foi realizado em 1841, na cidade do Rio de Janeiro, e, desde então, não parou mais. No começo eram apenas bailes de máscaras e a música era a polca, a valsa e o tango. Havia também coros de vozes para animar a festa. Nota-se que nem sempre foi tocado o samba, mas modinhas. Os escravos contribuíram com o carnaval com um estilo de música chamado lundu, ritmo trazido de Angola. Tal ritmo, no entanto, por ser considerado indecente, limitava-se apenas às senzalas. Contudo, permaneceu durante todo o século XIX.

Com esta fusão de ritmos nasce o semba, uma expressão do dialeto africano quibundo. Essa expressão passou por uma culturação e se tornou o que chamamos hoje de samba. O samba se popularizou nos entrudos, pois em sua origem este ritmo não era propriamente música, mas uma dança feita nos quilombos. Todo este contexto histórico nos leva até os anos 20, ocasião em que nasce aquilo que hoje é chamado de a excelência do samba, ou seja, o samba de enredo.

O carnaval hoje conta com bailes de todos os tipos, como o baile à fantasia, baile da terceira idade, matinês para crianças, bailes de travestis, entre outros. Os embalos musicais destes bailes contam com o bater dos surdos e o samba é o ritmo predominante. Também toca-se axé music, um estilo baiano. No carnaval hoje não se dança mais, pula-se.

Desfiles das Escolas de Samba

Iniciou-se no começo do século XX com os blocos, mas somente nos anos 60 e 70 é que acontece no carnaval brasileiro a chamada Revolução Plástica, com a participação da classe média na folia e todos os seus valores estéticos e estilísticos, que viriam incrementar todo o contexto das escolas de samba.

Os desfiles das escolas de samba são, sem dúvida, o ponto alto do carnaval brasileiro, turistas vêem de todos os cantos e pagam pequenas fortunas para assistirem ao desfile. Outras tantas pessoas perdem noites de sono vendo a festa pela televisão.

A competição entre as escolas de samba é ferrenha, e não raro ocorrem brigas entre seus líderes (leia-se presidentes) durante a apuração dos resultados, pois os pontos são disputados um a um, para que, ao final, se saiba quem foi a grande campeã do carnaval.

Um detalhe importante. A oficialização do desfile das escolas aconteceu em 1935, com a fundação do Grêmio Recreativo Escola de Samba. Antes desta data, porém, mais precisamente em 1930, já se via desfiles nas ruas do Rio de Janeiro.

O carnaval e a igreja católica romana
Devido à sua origem pagã, e pelo fato de ser uma festa um tanto obscena, a relação entre a Igreja Romana e o carnaval nunca foi amigável. No entanto, o que prevaleceu por parte da igreja foi uma atitude de tolerância quanto à essa manifestação, até porque a liderança da igreja não conseguiu eliminá-la do calendário. A solução, então, foi: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Daí, no século XV, a festa da carne, por assim dizer, foi incorporada ao calendário da igreja, sendo oficializado como a festa que antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma: Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em nossos tempos, alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas cristãs, folguedos públicos nesse tríduo a fim de evitar que sejam os fiéis seduzidos por divertimentos pouco dignos). Como se vê, a igreja não instituiu o carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão. Esta claro que são contrários às intenções da igreja os desmandos assim verificados. Em reparação dos mesmos foram instituídas adoração das quarenta horas e as práticas de retiros espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas.3

José Carlos Sebe escreveu: Apenas no século XV, provavelmente movido pelo sucesso popular da festa, o Papa Paulo II a incorporou no calendário cristão. Aliás, Paulo II foi mais longe, chegando a patrocinar toda uma rica celebração antes do advento da Quaresma. Não apenas o carnaval popular foi organizado pelos papas. Paulo IV promoveu uma terça-feira gorda, um lauto jantar onde compareceu o sacro colégio romano, e o festim regado a vinho pôde ser considerado uma das primitivas celebrações em salão fechado.4

A tentativa da Igreja Católica Romana na cristianização do carnaval e sua atual justificativa é totalmente inconseqüente, infeliz e irresponsável. Não existe uma referência bíblica sequer favorável ao seu argumento. Pelo contrário. Existe todo um contexto bíblico explicitamente contrário à essa manifestação popular. Todos os especialistas cristãos sabem muito bem quando devem aplicar a transculturação cristã em determinada manifestação cultural (como exemplo, o Natal, período em que ocorre a mudança do objeto de culto e a extirpação total da velha ordem, transformação das simbologias e referências). Sabem também quando à determinada comemoração popular é impossível aplicar quaisquer processos de cristianização.

O carnaval é um exemplo real da sobrevivência do paganismo, com todos os seus elementos presentes. É a explicita manifestação das obras da carne: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes. O apóstolo Paulo declara inequivocamente que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gl 5.19-21).

Posição da igreja evangélica no período do carnaval

Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por isso, de uma manifestação popular eivada de obras da carne, condenadas claramente pelas Sagradas Escrituras. Seja no Egito, Grécia ou Roma antiga, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeiras desenfreadas, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas. Entretanto, não podemos também deixar de abordar os chamados benefícios do carnaval ao país, tais como geração de empregos, entrada de recursos financeiros do exterior através do turismo, aumento das vendas no comércio, entre outros.

Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a igreja evangélica deste momento histórico. Então, qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas, a fim de não sermos participantes com eles (Ef.5.7)? Devemos, por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos aoportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento (2 Co.4.4) ?

Creio que a resposta cabe a cada um. Mas, por outro lado, a personalidade da igreja nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é Santo.

Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação. Pergunta-se, então: será que deveríamos freqüentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra elas? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?

No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo imoralidade, música lasciva, promiscuidade sexual e bebedeiras.

José Carlos Sebe, no livro Carnaval de Carnavais, página 16, descreve, segundo George Dúmezil (estudioso das tradições mitológicas): O carnaval deve ser considerado sagrado, porque é a negação da rotina diária. Ou seja, é uma oportunidade única para extravasar os desejos da carne, e dentro deste contexto festivo, isto é sagrado, em nada pervertido. Na página 17, o mesmo autor descreve: Beber era um recurso lógico para a liberação pessoal e coletiva. A alteração da rotina diária exigia que além da variação alimentar, também o disfarce acompanhasse as transformações.

Observe ainda o que diz Manuel Gutiérez Estéves: No passado, faziam-se nos povoados, mas sobretudo nas cidades, diversos tipos de reuniões em que todos os participantes aparentavam algo diferente daquilo que, na realidade, eram. A pregação eclesiástica inseriu na mensagem estereotipada do carnaval a combinação extremada da luxúria com a gula. Não falta, sem dúvida, fundamento para isto.5

Como cristãos, não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus: Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito (Rm 8.5-8). Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (1 Co 6.20).

Evangelismo ou retiro espiritual?

A maioria das igrejas evangélicas, hoje, tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião esta que, em grande parte, apoia-se na teologia que cada uma delas prega. Este fato é que normalmente justifica sua posição. A saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.

Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor ao Senhor e com a intenção de ganhar almas para Jesus e edificar o corpo de Cristo (Cl 3.17). Entendemos, também, o propósito dos retiros espirituais: momentos de maior comunhão com o Senhor que tem feito grandes coisas em nossas vidas. Muitos crentes têm sido edificados pela pregação da Palavra e atuação do Espírito Santo nos acampamentos promovidos pelas igrejas. Todavia, a visão de aproveitarmos o carnaval para testemunhar é pouco difundida em nosso meio. Na Série Lausanne, encontra-se uma descrição sobre a necessidade da igreja ser flexível. A consideração é feita da seguinte forma: o processo de procura de novas estruturas nos levará, seguidamente, a um exame mais íntimo do padrão bíblico e a descoberta de que um retorno ao modelo das Escrituras e sua adaptação aos tempos atuais é básico à renovação e à missão6 .

Entendemos, com isso, que, em meio à pressão provocada pela mundo, a igreja deve buscar estratégias adequadas para posicionar-se à estas mudanças dentro da Palavra de Deus, e não dentro de movimentos contrários a ela. A Bíblia é a fonte, e não os fatores externos.

Cristãos de todos os lugares do Brasil possuem opiniões diferentes a respeito da maneira adequada para a evangelização no período do carnaval. Mas devemos notar que Cristo nunca perdeu uma oportunidade para pregar, nem mesmo fugia das interrogações ou situações religiosas da época. Não podemos deixar de olhar o que está escrito na Bíblia: Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina (2 Tm 4.2). Aqui o apóstolo Paulo exorta a Timóteo a pregar a Palavra em qualquer situação, seja boa ou má. A Palavra deve ser anunciada. Partindo deste princípio, não devemos deixar de levar o evangelho, não importando o momento.

Assim, devemos lançar mão da sabedoria que temos recebido do Senhor e optar pela melhor atividade para a nossa igreja nesse período tão sombrio que é o carnaval. A igreja jamais pode ser omissa quanto a esse assunto. O cristão deve ser sábio ao tomar sua decisão, sabendo que: Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com ele e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus (Ef 2.2-6).

Curiosidades do carnaval

Turismo - Rio de Janeiro - Em 1999, cerca de 250 mil turistas visitaram a cidade, 61% de fora do país.

Nordeste - nos últimos anos, uma média de 700 mil turistas desembarcaram em Recife.

Dinheiro - Em 1999, no Rio de Janeiro, cada escola recebeu R$ 500 mil da Prefeitura. Escolas de samba como Imperatriz Leopondinense e Beija-flor de Nilópolis chegaram a gastar R$ 1,5 Bilhão com o desfile. A Paraíso do Tuiuts (de onde?) desfilou com um orçamento mais modesto: R$ 800 mil. Em 2000, as escolas de samba (seria bom citar o local dessas escolas) desembolsaram uma quantia aproximada em nada mais nada menos do que R$ 22,5 milhões, sendo que cada delas levou R$ 500 mil, somando um total de R$ 7,5 milhões gastos pela Prefeitura (Aqui se refere ao Rio de Janeiro, apenas?).

Acidentes - Só no ano de 1999 foram registrados, pela Polícia Rodoviária Federal, 2468 acidentes nas estradas do país, com 150 mortos e mais de 551 feridos.

As armas da festa

Confete - Procedente da Espanha, veio para o Brasil em 1892;

Serpentina. De origem francesa, chega ao país também em 1892;

Lança-perfume - Bisnaga de vidro ou metal (hoje feita de plástico), que continha éter perfumado. De origem francesa, chegou ao Brasil em 1903.

O rei momo no carnaval carioca

De origem greco-romana, Momo é a figura mais tradicional do carnaval. Segundo consta a lenda, ele foi expulso do Olimpo, habitação dos deuses, por causa de sua irreverência.
Nas festas de homenagem ao deus Saturno, na antiga Roma, o mais belo soldado era escolhido para ser o rei Momo. No final das comemorações, o eleito era sacrificado a Saturno em seu altar.
O rei Momo foi introduzido no carnaval carioca em 1933. Sua figura era representada por um boneco de papelão. Em 1949, no entanto, o boneco de papelão foi substituído por personalidades importantes da época. Em 1950, esta festa popular deixou de contar apenas com a representação do rei Momo, surgindo, então, as rainhas e princesas do carnaval.
Atualmente, a escolha do rei Momo é feita por eleição. O pretendente a esse cargo deve possuir as seguintes características:

Ser brasileiro e residir na cidade do Rio de Janeiro;

Ter entre 18 a 50 anos;
Medir no mínimo 1,65m;
Pesar no mínimo 110 Kg.
O prêmio concedido ao vencedor no ano passado foi R$ 7.550,00, além de ter o privilégio de desfilar como rei. Rei?!
Pergunte e Responderemos. Vol 5, Maio 1958, pp.210-211.

Carnaval de Carnavais. José Carlos Sebe, Editora Ática, 1986.

O Evangelho e o Homem Secularizado. Série Lausanne, editora A.B.U.

Dicionário dos deuses e demônios. Menfred Gurker. Editora Martins Fontes, 1993, p.31.

Dicionário Aurélio, Aurelio Buarque de Holanda. Editora Nova Fronteira.

Revista Religião e Sociedade. Manuel Gutiérrez Estévez, ISER/CER 1990.

Revista Ano Zero, n° 10. Fev 1992, pp.12-21.

Revista Época, 15 de Fevereiro de 1999, p. 43.

Revista Carta Viva, Abril de 2000, nº 53, pp. 6-7.

Jornal Novas do Centro de Juventude Cristã, fev. 1993, p.3.

Jornal O Globo, Ana Paula Vieira, 03/fev/1991.

Jornal AIBOC Informa, nº 48, fev. 1999, p.4.

Jornal O Estado de São Paulo, 30 de Novembro de 2000.

Coloboradores: Antonio Figueró, Elvis Brassaroto Aleixo, Moisés P. Carreiro, Simei Gonçalves Pires, Fernando Augusto Bento, Danilo Raphael A. Moraes, Ronivon Vieira de Souza, Zilda Maria Lara, Marcos Heraldo Paiva, Ricardo Alexandre E. Maiolini.



Notas:



1 Pergunte e Responderemos. nº 5. maio de 1958, p.211.

2 Enciclopédia Britânica. 11ª edição, vol.5, p.366.

3 Pergunte e Responderemos. maio 1958, p.212-213.

4Carnaval de Carnavais, José Carlos Sebe. Editora Ática; 1a edição, 1986, p.25.

5 Revista Religião e Sociedade. Manuel Gutiérrez Estévez, ISER/CER 1990, p.63.

6 O Evangelho e o Homem Secularizado. José Gabriel Said. Série Lausanne, Editora Abu, 1983, p.13.



Como Vencer os Inimigos para Restaurar os Muros


E enviei-lhes mensageiros a dizer: Faço uma grande obra, de modo que não poderei descer; por que cessaria esta obra, enquanto eu a deixasse, e fosse ter convosco? (Neemias 6:3)

Estamos no mês de dezembro e é natural que venhamos a fazer uma retrospectiva, analisar os fatos ocorridos em 2010, trazemos boas e más recordações, alguns projetos, concluímos, outros adiamos, alguns desistimos, sonhos realizados e alguns sonhos que foram frustrados, momentos que a vontade é de desistir, de parar voltar atrás, acontece na vida de qualquer pessoa, aconteceu com Moisés e Elias e nós como diz Tiago "estamos sujeitos as mesmas paixões", pois somos humanos limitados, fracos frente a desafios que nos consideramos incapazes de realizar. O livro de Neemias nos mostra que mesmo sendo limitados podemos nos superar, o livro nos traz uma grande aula de liderança, mostrando a firmeza e a organização de Neemias, mais também revela-nos a grande batalha travada na vida daqueles que almejam realizar os projetos de Deus e dentro dessa linha de pensamento queremos meditar com os irmãos, de "Como Vencer os Inimigos para Restaurar os Muros"

Como Vencer os Inimigos para Restaurar os Muros

I - Identificando o Inimigo
Em vários momentos de nossa vida ficamos como caçadores a espreita vigiando para identificar o inimigo, será que vem da direita será que vem da esquerda, será que é fulano será que é sicrano e de forma paranóica justificamos o fracasso de planos e projetos, lançando responsabilidades a outras pessoas, sendo que em certas situações o inimigo é intimo, é a pessoa que você melhor conhece, é a pessoa com quem você deita se levanta e é identificada quando você olha no espelho, é isso mesmo "VOCÊ", nós em muitas situações somos o impedimento para "Restaurar os Muros". Talvez você pergunte:

Quando sou impedimento para Restaurar os Muros?

1° Inimigo Intimo

a) Quando Sou tomado da Baixa Estima.
Gideão havia sido chamado por Deus para uma grande obra, mais ele não acreditava em si mesmo “E ele lhe disse: Ai, Senhor meu, com que livrarei a Israel? Eis que a minha família é a mais pobre em Manassés, e eu o menor na casa de meu pai. (Juízes 6:15)", está derrotada antes de começar, tem o coração tomado de duvidas, não acredita que Deus o escolheu e quando é posto diante do desafio, não sabe como reagir. Mas Deus é maravilhoso e da à Gideão a direção para vencer esse desafio, ele derruba o altar a Baal, restaura o altar a Deus e diante de uma batalha com 300 homens sai vitorioso. O que fazer para vencer a baixa estima? Confia no Senhor, o que vos chama é FIEL.

b) Quando estou preso as malhas do pecado.
Sansão foi separado por Deus para libertar Israel, Nazireu de Deus, não podia tocar em defunto de espécie alguma, não podia beber vinho nem casar-se com outra mulher que não fosse Israelita, mais Sansão quebrou todos os votos do Nazirato, pega mel em um leão morto, se embebeda diversas vezes e escolhe uma mulher Filistéia para casar, apaixona-se por uma prostituta, de onde vem o seu cativeiro. Quando o homem está preso no pecado ele pode até fazer força, mais o Espírito já se afastou dele “E disse ela: Os filisteus vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele. (Juízes 16:20)" o homem preso no pecado descobre o coração tira as defesas e é derrotado, Como Vencer o pecado?

Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra ti. (Salmos 119:11), ter a palavra guardada no coração é a maior vitória contra o pecado. Esse é o inimigo intimo mais temos outros inimigos.

2° Inimigo Interno
Os da Própria Casa
“Porque o filho despreza ao pai, a filha se levanta contra sua mãe, a nora contra sua sogra, os inimigos do homem são os da sua própria casa. (Miquéias 7:6)", em muitos momentos os seus grandes desafios estão dentro do lar na edificação do muro, Tobias que quer dizer (O Senhor é Bom), era um grande inimigo de Neemias, ele não era sírio ou babilônico ele era israelita, era da casa de Israel, irmão mais por inveja, medo de perder o cargo levantou-se contra Neemias associando - se a Sambalate, Tobias fez de tudo para desviar a atenção de Neemias da obra a ser realizada, podemos dizer que Tobias simboliza o crente que tem uma vida na carne e têm desvirtua aquele que aminha na Restauração dos Muros, não olhe para os Tobias que venham tentar impedir sua caminhada, dentro do seu lar seu pai sua mãe, esposo que podem levantar contra você em sua caminhada, impedindo a Restauração dos Muros, vão levantar, mais saiba que é pra cair, se Pedro não tivesse olhado pro vento não teria afundado, olha pro Senhor não pare diante desta grande obra, pois a sua restauração é a restauração de toda sua casa.

3° Inimigo Externo
Sambalate que quer dizer (Sim "a deusa lua" deu vida), é de origem Babilônica e tem sua representatividade no Inimigo de nossas almas que luta todo o tempo para destruir o Servo do Senhor, usando de mentiras, calunias, difamações, buscando em todo tempo acusar-nos, para impedir a obra de Deus em nossas vidas. Varias foram as formas que tentaram para a obra de Restauração dos Muros, e o que ele tem tentado contra ti, de que forma ele tem operado, lançando setas malignas, trazendo desanimo, gerando em nosso coração um sentimento de incapacidade.

Como Vencer os Inimigos para Restaurar os Muros?

1° Jejum e Oração
E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus. (Neemias 1:4), não há maneiras de vencer sem orações e jejum por nossas causas é a orma de encontrar favor do Rei, foi assim com Ester e Neemias é assim comigo e com você.

2° Encarar o desafio
Quando falamos de enfrentar desafios não tem como não trazer a memória o desafio de Davi diante de Golias, e quanto Golias derrubou dia a dia, só que às vezes parece que o Golias cresceu, mais saiba que O Senhor dos Exércitos é o mesmo.

3° Planejar as Ações
Não podemos enfrentar desafios de forma desorganizada, estamos em grande batalha coisas simples como uma compra, uma viagem, deve ser planejada para que haja sucesso.

4° Tapar as Brechas
Se deixar brechas o inimigo entra e faz uma arruaça, pior ele quer nos envergonhar, envergonhar a Deus, e a maior brecha na vida do cristão é uma vida de pecados não confessados.

5° Vigiar
“Neemias dá um grande exemplo de vigilância” Os que edificavam o muro, os que traziam as cargas e os que carregavam, cada um com uma das mãos fazia a obra e na outra tinha as armas.(Neemias 4:17), não podemos baixar a guarda nunca.

6° Perseverar
Sempre que ouso está palavra me vem à mente a garça e o sapo, não desistir nunca, e não há melhor exemplo de perseverança do que a do próprio Jesus, nem a cruz parou o Nosso Jesus, tem uma propaganda que diz "brasileiro não desiste nunca" e sabemos que não é verdade a verdade é Os de Deus não desistem nunca"

7° Confiar no Senhor
O maior exemplo de confiança é Abrão e um grande exemplo a ser seguido, quando temos uma vida de confiança podemos dizer como o salmista "OS que confiam no SENHOR serão como o monte de Sião, que não se abala, mas permanece para sempre. (Salmos 125:1)"

Conclusão: Neemias passou muita luta enfrentou grande desafio, mais tomou posse da palavra de Deus e precisamos fazer o mesmo tomar posse da Bendita Palavra de Deus:

Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16:33),

“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8:31)"

Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece. (Filipenses 4:13)

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; (Efésios 1:3)

Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. (I Coríntios 2:9)



Deus tem muito mais pra mim e pra você e seremos por Ele conduzidos a uma vida de vitórias.







Como Vencer os Inimigos para Restaurar os Muros



I - Identificando o Inimigo

Em vários momentos de nossa vida ficamos como caçadores a espreita vigiando para identificar o inimigo, será que vem da direita será que vem da esquerda, será que é fulano será que é sicrano e de forma paranóica justificamos o fracasso de planos e projetos, lançando responsabilidades a outras pessoas, sendo que em certas situações o inimigo é intimo, é a pessoa que você melhor conhece, é a pessoa com quem você deita se levanta e é identificada quando você olha no espelho, é isso mesmo "VOCÊ", nós em muitas situações somos o impedimento para "Restaurar os Muros". Talvez você pergunte:

Quando sou impedimento para Restaurar os Muros?



1° Inimigo Intimo



a) Quando Sou tomado da Baixa Estima.



b) Quando estou preso as malhas do pecado.



2° Inimigo Interno



Os da Própria Casa



3° Inimigo Externo



Sambalate que quer dizer (Sim "a deusa lua" deu vida),



Como Vencer os Inimigos para Restaurar os Muros?



1° Jejum e Oração



2° Encarar o desafio



3° Planejar as Ações



4° Tapar as Brechas



5° Vigiar



6° Perseverar



7° Confiar no Senhor



Conclusão: Neemias passou muita luta enfrentou grande desafio, mais tomou posse da palavra de Deus e precisamos fazer o mesmo tomar posse da Bendita Palavra de Deus:



Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16:33),

“Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? (Romanos 8:31)"

Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece. (Filipenses 4:13)

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo; (Efésios 1:3)

Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. (I Coríntios 2:9)



Deus tem muito mais pra mim e pra você e seremos por Ele conduzidos a uma vida de vitórias.








Até onde vai a intimidade entre namorados?

É comum que um casal de namorados concorde com qualquer conceito que favorece o relacionamento deles. Mas, se algo dificulta usufruir do grande amor que um tem pelo outro, então isso não é bem-vindo, mesmo que venha da Bíblia e de Deus. Os apaixonados são cúmplices, se entendem muito bem e acham que ninguém é capaz de compreender a dimensão do amor que têm.
Alguns casais acham que ter relações sexuais no amor, é um meio de se conhecerem melhor e provarem o amor mútuo, mesmo que esse seja um argumento simplista demais. Pelo fato de namorarem a alguns meses, acham que “se conhecem muito bem”. Muitos quando começam o namoro, não concordam com isso, mas, como “o amor é cego”, com o tempo esse pensamento cai por terra. Os anticoncepcionais facilitam essa prática.
Quando o casal está de acordo, essa aventura se concretiza facilmente. Porém, o que muitos não sabem é que na hora mais esperada as coisas não acontecem como imaginadas. A falta de experiência, o sentimento de culpa, o medo de serem descobertos e a necessidade de manterem o fato escondido, se torna um tormento e não um prazer. Sem falar na possibilidade de uma gravidez indesejada e possíveis doenças sexualmente transmissíveis. E aí, aquilo que poderia ser um prazer, pode se tornar um terror que poderá permanecer por toda a vida, pois a consciência é a única namorada da qual jamais poderemos nos livrar. Quanto à falta de experiência, ninguém precisa treinar para isso, ela acontece naturalmente no casamento. Os órgãos genitais não se atrofiam e facilmente se ajustam, pois são feitos de músculos.
A chamada “prova de amor” com o sexo antes do casamento, é exatamente falta de amor. A Bíblia diz que “o amor não pratica o mal contra o próximo” (Rm 13.10). E o sexo no namoro é um mal a si e ao próximo, pelas razões já citadas e tantas outras. A desconfiança paira na relação. Se ele e ela não foram capazes de esperar até o casamento, poderão suportar um caso dentro casamento? Se não foram capazes de dizer “não” antes do casamento, qual será a resistência para não dizerem um outro “sim” fora do casamento? Que modelo darão aos filhos ao ensinarem os bons princípios de conduta nessa área? É claro que Deus perdoa esse pecado, mas a cicatriz fica.
A intimidade do casal deve ser no coração, não nos órgãos genitais com carícias e relações sexuais. Um casal de namorados que não desenvolve uma verdadeira amizade, se torna mais vulnerável, mesmo depois do casamento. O calor da paixão na adolescência é pouco consistente como prova para os anos seguintes. Essa é uma fase de mudanças rápidas no corpo e nas emoções. Sabe-se que um adolescente pode se apaixonar em média até cinco vezes antes de completar vinte anos. Cada um deve se guardar para aquela pessoa com a qual se viverá por toda a vida depois do casamento.
Volto a citar os anticoncepcionais, para dizer que eles não fazem bem para uma menina adolescente. Por impedir a ovulação, eles alteram o ciclo menstrual, podendo até provocar esterilidade. Se o uso de pílulas acontecer por muito tempo, a moça poderá ter sua menstruação completamente interrompida, exigindo um complexo tratamento posterior. Em nome do amor paixão, não compensa abusar do próprio corpo com pílulas e práticas sexuais com uma pessoa que você não tem aliança com ela. A satisfação de alguns minutos não podem superar a tortura de dias, meses e anos pela frente. Por mais que se queira negar, é impossível viver em paz no pecado.
As implicações das intimidades físicas no namoro são muito abrangentes. Os pais não concordam e sofrem com elas na vida de seus filhos. Que amor é esse que provoca lágrimas quentes no rosto de uma mãe e de um pai com uma filha que perdeu a virgindade com o namorado, ou com uma gravidez inesperada? Que pai ou mãe se orgulha de ter um filho com fama de garanhão? Quem gostaria de conviver com lembranças indesejadas quando na cama com seu cônjuge e lembrar de outras relações sexuais com uma pessoa que faz parte do passado?
Enquanto escrevo esta página, estou completando 29 anos de namoro com minha esposa. Ela foi minha primeira namorada e eu fui seu primeiro namorado. Éramos adolescentes quando começamos o namoro, sem experiências e muitas instruções, mas Deus nos preservou maravilhosamente com sua graça. Eu tenho dito que não temeria mostrar literalmente o filme de nosso namoro para ninguém. É verdade que tivemos nossos momentos quentes de emoções fortes, mas nada que nos comprometesse à luz dos padrões de Deus revelados em sua Palavra, a Bíblia. O que nos ajudou a ter um namoro positivo, foi o nosso compromisso com Deus e o seu Reino. Sempre fomos envolvidos com a obra do Senhor, líamos a Bíblia e orávamos juntos. Isso certamente fez a diferença.
Estou escrevendo sobre a intimidade dos namorados, mas não posso deixar de mencionar a importância da intimidade dos pais com seus filhos. Não tenho dúvidas em afirmar que muitos namoros indecorosos são reflexos de filhos carentes de afeto e amor por parte de seus pais. Todos nós temos uma espécie de balão emocional. Os pais são os primeiros responsáveis em manter esse balão cheio na vida de seus filhos. Isso acontece na vida comum do lar, com palavras, ações e reações. Quando a criança cresce e chega à adolescência com esse balão vazio, ela se torna presa fácil em uma paquera e pouco se faz necessário para ela se entregar incondicionalmente a alguém, devido o vazio que precisa ser preenchido. Antes de qualquer outra coisa, o jovem quer amizade, afeto, respeito, carinho. Quando ele tem isso, muitas vezes não acontece a intimidade física no namoro. Ela é reservada para o casamento.
A intimidade física no namoro não compensa. O que é feito em nome do amor, tantas vezes acaba com a auto-estima. Muitas moças engordam muito na adolescência com o uso de anticoncepcionais. Isso sem falar em muitos gastos na tentativa de superar as conseqüências de uma decisão sem sabedoria. Ninguém terá uma vida sexual saudável fora do casamento. Deus estabeleceu isso e ninguém será capaz de mudar. Quando tentamos quebrar as leis, na verdade estamos quebrando a nós mesmos.
Acima de tudo, a intimidade do casal deve ser com Deus. A Bíblia diz: “O SENHOR confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança” (Sl 25.14). E mais: “Deleite-se no SENHOR, e ele atenderá aos desejos do seu coração. Entregue o seu caminho ao SENHOR; confie nele, e ele agirá” (Sl 37.4-5). Deus deve ser o centro de um namoro abençoado. Se ele for colocado em primeiro lugar, o casal terá toda a direção, sabedoria e equilíbrio para lidar bem com todas as situações. O prazer da comunhão com Deus nunca pode ser subestimado pelo prazer da intimidade no namoro. Se assim for feito não será Deus que atenderá os desejos do nosso coração, mas nós mesmos satisfazendo os desejos carnais, egoístas e contrários à vontade de Deus, o que só trará tristezas, mesmo que precedidas de efêmeras alegrias. Quem tem intimidade com Deus, tem intimidade certa, na hora certa, com a pessoa certa devidamente. Não devemos nos amoldar ao padrão de namoro deste mundo, mas nos mantermos firmes na Palavra de Deus, renovando a mente com tudo o que for verdadeiro, nobre, correto, puro, amável, de boa fama, e tudo o mais que for excelente e digno de louvor (Rm 12.2; Fp 4.8).

Fonte: Pastor Derville




Restaurando o Altar


12 Direções Para Restaurar a Família



Tomou doze pedras, segundo o número das tribos(famílias) dos filhos de Jacó, ao qual viera a palavra do SENHOR, dizendo: Israel será o teu nome.

1 Reis 18:31



Família é o maior projeto sobre a face da terra e este projeto não é firmado simplesmente por um jovem conhecer uma moça, namorarem, casarem e terem filhos, família é um projeto que antes de nascer no coração do homem, procede do coração de Deus e diante disso podemos dizer que Deus preocupa-se com as famílias, pois família dá problema desde a criação.

O livro dos Reis de Israel traz-nos a historia de um grande desafio enfrentado pelo profeta Elias,o povo de Israel havia voltado-se para a idolatria adorando outros deuses e fazendo o que era abominável diante do Senhor, e o Rei (Pai) de Israel Acabe, encontra-se com o profeta que diante das acusações do Rei (pai) de Israel é lançado o desafio,

“Agora, pois, manda reunir-se a mim todo o Israel no monte Carmelo; como também os quatrocentos e cinqüenta profetas de Baal, e os quatrocentos profetas de Asera, que comem da mesa de Jezabel”. Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra. (1Reis 18:19,24)

Conta-nos a história que os profetas de Baal clamaram de todas as formas, dançaram pularam chegaram a retaliar os corpos em sacrifício e nada aconteceu, pois demônio nenhum resiste a presença de Deus, havia um homem de Deus naquele lugar, homem com fé, homem com palavra de vida,confiante no que Deus faria naquele lugar, que Deus o responderia com fogo.

Então após as tentativas frustradas dos profetas de Baal e Asera, é chegado o momento onde Elias vai clamor ao Senhor, mais antes do seu clamor ele toma uma atitude, ele restaura o altar ele põe a casa em ordem, ele toma 12 pedras uma representando cada tribo (família) de Israel, pois o altar estava em ruínas pois as famílias estavam em ruínas, e diante dessas 12 pedras que reergueram o altar é que pretendo discorrer nessa mensagem.

Doze Pedras que restauram o altar familiar

1º Comunicação: Elias estava sendo o canal da comunicação de Israel com Deus, hoje Jesus é o canal da nossa comunicação. A família precisa ter dialogo e não é unilateral um fala os outros escutam, a comunicação deve ser mutua, sem gritaria ou confusão, restaurando assim a segunda pedra do altar familiar.

2º Respeito: É preciso haver respeito as opiniões que são contrarias as nossas,devemos respeitar espaços e direitos, o respeito em mitos lares se perdeu devido a falta da primeira pedra a comunicação, mais Deus quer restaurar altares familiares, diz a palavra que Absalão havia pecado, mais arrependido ele busca Davi seu pai que não quis conversa e isso acarretou em um adversário na vida de Davi, “queridos há famílias em que os filhos são adversários do pai e para que isso não aconteça é preciso colocar a terceira pedra.

3º Companheirismo: Amizade entre pais e filhos, companheirismo entre casais, a cada dia vemos a distancia aumentar entre pais e filhos e deve-se a falta de companheirismo não estão caminhando lado a lado, pelas palavras deixadas por Davi a Salomão podemos entender que eles eram companheiros Davi deixou instruções a Salomão para um bom governo, Jesus nos mostra como é importante este companheirismo pois ele nos leva a quarta pedra para construção do Altar familiar.

4º Amor: A palavra que melhor pode retratar o sentido da família é o amor, Jesus é a expressão máxima do amor,coríntios 13 fala sobre amor trazendo colocações a cerca do que é amar, o amor tudo suporta, tudo espera, tudo sofre..., será que essa pedra tem feito parte dos altares familiares, pois amor não é de palavras mais sim de atitudes, pois elas farão diferença e fortalecerá a quinta pedra do altar familiar.

5º Perdão: Tenho estado diante de muitos gabinetes pastorais em que a destruição do altar familiar tem gerado pessoas, magoadas, rancorosas pessoas com a baixa estima lá em baixo, por palavras e atitudes que as levaram a um estado depressivo que tem sua raiz na falta de perdão pessoas que convivem a mais de trinta anos com outra pessoa e da relação só sobrou magoa e se a pedra do perdão não for colocada não tem como restaurar esse altar, que está em pleno declínio, até mesmo por não observar a palavra de Deus a cerca do perdão. Quando estamos abertos a perdoar deixamos que a sexta pedra seja posta em nosso altar.

6º Obediência: Quando a família volta a obedecer os caminhos traçados por Deus expressos na bíblia sagrada, o altar começa a tomar forma as coisas começam a acontecer em favor da família pois a chave da benção de Deus está na obediência e é obedecendo que o crente alcança a vitória, dando lugar a 7º pedra do altar familiar.

7º Santidade: As famílias tem deixado o pecado entrar dentro dos lares através dos seus aparelhos de televisão e seus computadores, trocado o santo pelo profano, pessoas perdendo tempo assistindo novelas que tem suas história pautadas em adultério, pornografia, homossexualismo e outras abominações que pregamos contra em nossas púlpitos, gastam tempo assistindo programas como pânico na TV e desenhos como simpsons e bob esponja e tantos outros, quando o povo de Deus tem uma vida separada, corpo alma e coração a 8º pedra aparece não só no lar mais para o mundo.

8º Testemunho: O mundo verá sua família abençoada, uma casa que é uma verdadeira igreja e através do seu testemunho, outras famílias alcançaram a benção da salvação, vendo os filhos criados no temor do Senhor, tendo a esposa como varoa frutífera.

9º Gratidão: Precisamos ser gratos a Deus por nossa família, pelos nossos filhos, pelos bens espirituais e materiais alcançados.

10º Fidelidade: Temos a tendência de quando as coisas estão bem nos afastarmos de Deus e com isso deixamos os ensinamentos de sua palavra e tomamos nossos próprios caminhos, por este motivo a pedra da fidelidade tem de fazer parte de nossa família, pois quando somos fiéis a décima primeira pedra aparece.

11º Quebrantamento: “a um coração quebrantado e contrito não resistira o Senhor”, aí sim estaremos completamente voltados para o Senhor, estaremos sensíveis ao seu Santo Espírito e se por ventura venhamos a errar na direção de nossa casa poderemos fazer como rei Ezequias “Por a casa novamente em ordem”.Chegaremos assim a décima segunda pedra.

12º Oração: A chave da vitória é a comunicação com o Pai por meio do Filho aguardando a Ação do Espírito, uma família que consegue desenvolver o habito de orar junto em mini cultos, mesmo que não os consiga diariamente mais pelo menos semanal, orando em concordância alcançam a benção e a vitória que vem do próprio Deus, pois “o que ligamos na terra tá ligado no céu”, é poder dado a igreja e a primeira igreja na vida do homem tem de ser sua família, pois assim Deus é louvado e se agrada.

Não são atitudes que conseguiremos aplicar todas de uma só vez em nossas vidas e em nossas famílias mais são medidas necessárias para que o altar da família seja edificado. Partindo do principio que a comunicação é a chave do negócio, posso dizer que o primeiro passo é esse os outros o acompanharão.

Que Deus abençoe as Famílias


Missões Urbanas - O preparo


INTRODUÇÃO
Jesus Cristo mandou pregar o evangelho a toda a criatura, em todo o mundo. Nenhum lugar pode ficar excluído e nenhuma pessoa deve ser considerada não-evangelizável. No Brasil, como em muitos países, 80% das pessoas vivem nas cidades, ao contrário do que havia há poucas décadas, quando a maior parte vivia nas áreas rurais. Este é um grande desafio para as igrejas cristãs. As cidades têm grandes e graves problemas, próprios do crescimento urbano desordenado a que são submetidas, tais como concentração excessiva de pessoas, desigualdades sociais, problemas de habitação, favelas, falta de saneamento, de saúde, etc. No que tange à evangelização, as cidades oferecem facilidades e dificuldades, como veremos adiante. As igrejas precisam ter estratégias de trabalho para alcançar as cidades. Há diferenças, entre evangelizar numa Metrópole e num lugar interiorano. Neste estudo, apenas damos uma pequena contribuição à reflexão sobre o assunto.

1.0 FENÔMENO DAS CIDADES
No inicio de tudo, os homens viviam em áreas agro-pastoris. Com o passar do tempo, a escassez de bens os obrigava a sair, em busca de outros locais para sobrevivência. Sempre houve uma tendência para os homens se concentrarem em tomo de um núcleo populacional. A famosa TORRE DE BABEL foi uma tentativa de concentração urbana, não aprovada por Deus. Este queria que os homens se multiplicassem, enchendo a Terra. Damy FERREIRA (P. 139) vê a evolução das cidades em várias etapas.

A primeira, de 5.000 a.C. a 500 d.C, até à queda de Roma, quando se estabeleceram grandes cidades como Jericó, Biblos, Jerusalém, Babilônia, Nínive, Atenas, Esparta e Roma. Eram as chamadas "polis".

A segunda, quando encontramos, na Renascença, já na Idade Moderna, as cidades de Roma, Florença, Constantinopla, Londres, Paris, Toledo, entre outras. Eram as chamadas "neópolis".

A terceira, com a Revolução Industrial, por volta de 1750, quando apareceram cidades-pólos, como Nova lorque, Chicago, Londres, Berlim, Paris, Tóquio, Moscou, etc. São as "metrópoles", verdadeiras cidades-mães. A última etapa, já na época atual, suirgem as "megalópoles", com cidades-satélites e bairros ligados uns aos outros. Dentre elas, destacam-se S. Paulo, Rio de janeiro, Tóquio, Londres, N. lorque, etc. As cidades em geral são tratadas como de pequeno, médio e grande porte, dependendo da população, tamanho, influência, etc.

2. AS CIDADES NA BÍBLIA
Há quem pregue que as cidades são de origem humana, sem a aprovação divina, alegando que a primeira cidade foi criada por um homicida, Caim. E que Deus planejou um jardim e não uma Cidade (Gn 4.17).Depois do Dilúvio, os homens procuraram fazer cidades.

Nessa visito, diz-se que há um plano diabólico para as cidades. Elas, quanto maiores, são o refúgio ideal para criminosos, centros de prostituição, do crime, da violência. De fato, as aglomerações urbanas, nos moldes em que sido construídas, resultam em lugares perigosos, onde a qualidade de vida, em geral, torna-se difícil para o bem-estar espiritual e humano.

Discordando da opinião dos que vêm a cidade como centros mais favoráveis ao diabo, Ferreira (P. 140) diz que Deus tem planos importantes para as grandes cidades. O Cristianismo surgiu numa grande cidade - Jerusalém - , espalhando-se por grandes centros, como Samaria, e Antioquia. Por outro lado, Deus mandou Abraão sair de Ur, uma grande cidade, e mandou começar a conquista de Canal por Jericó, de porte considerável para sua época.

Linthicum, p. 27) diz que "a Cidade é campo de batalha entre Deus e satanás" e que Ele se preocupa com o bem-estar da Cidade (Jn 4.10) e que a atividade redentora de Deus centraliza-se em muito nas cidades (51 46.4-5; Zc 8.3; Mc 15.21.39) ~.31>, lembrando que a vinda do reino de Deus é descrita como a vinda de uma Cidade redimida - a Nova Jerusalém (Ap 21-22). -2- Deus permitiu que Israel construísse cidades (Am 9.14); em Canaã, em meio as cidades tomadas, Deus determinou que houvesse "cidades de refúgio (Nm 35.11).

3. JESUS E AS CIDADES

No seu ministério terreno, Jesus desenvolveu a evangelização tanto na área rural como nas cidades. · Andava de cidade em cidade(Lc 8.l); · Chegou á cidade, viu-a e chorou sobre ela (Lc 19.41); · mandou pregar em qualquer cidade ou povoado ~t 10.11). Seguindo o exemplo de Jesus, a igreja atual precisa enfrentar o desafio da evangelização ou das missões urbanas.


4. 0 DESAFIO DAS MISSÕES URBANAS

As cidades, com sua complexidade social, cultural , econômica, emocional e espiritual, constituem-se campo propício para atuação da igreja ou do inferno; dos cristãos ou dos feiticeiros; dos homens de bem ou dos assassinos. A cidade em que vivemos é campo de batalha entre Deus e o diabo; a cidade pertencerá aos céus ou ao inferno; depende de quem agir com mais eficiência e eficácia, com as forças dos céus ou do inimigo. Segundo LINTHICUM (p. 23), os sistemas sociais, econômicos, políticos, educacionais. e outros, na Cidade, estio sob a influência dos demônios, das potestades das trevas. É preciso muito poder, muita oração, muito jejum e muita ação para que as estruturas das cidades sejam tomadas do poder do inimigo. O desafio é grande. 1'-- o que está conosco é maior do que ele.

4.1. PONTOS FAVORÁVEIS PARA AS MISSÕES URBANAS

HESSELGRAVE (p. 71), diz que as cidades são pólos de influência sobre toda uma área a seu redor, sendo, por isso> mais favoráveis para a implantação de igrejas, pelas seguintes razões: 1) Abertura as mudanças; 2) Concentração de recursos; 3) Potencial para contato relevante com as comunidades em redor.

4.2. PONTOS DESFAVORÁVEIS PARA AS MISSÕES URBANAS

1) Populações concentradas verticalmente em edifícios fechados. Os condomínios, hoje, são quase impenetráveis aos que desejam evangelizar pessoalmente.

2) Excesso de entretenimento. Antigamente, só havia um pequeno campo de futebol em cidades de médio porte. Hoje, há estádios grandes, que atraem muita gente; a televisão tirou as pessoas das ruas e as confinou dentro de suas casas. O evangelismo pessoal é muito dificultado nessas condições. O uso da televisão é muito caro para atingir as pessoas confinadas em suas casas.

3) A concentração de igrejas diferentes, além das seitas diversas, causam confusão junto à população. Cada uma evangelizando com mensagens diferentes e contraditórias Parece que há um "supermercado da fé". Há quem ofereça religião como mercadoria mais barata, em "promoção", com descontos (sem exigências, sem compromissos) e há os que "cobram" caro demais, com exigências radicais.

4)0 elevado grau de materialismo e consumismo, do homem urbano faz com que o mesmo sinta-se auto-suficiente, sem a necessidade de Deus.

5) Os movimentos filosófico- religiosos, tipo Nova Era, apontam para uma vida isenta de responsabilidades para com o Deus pessoal, Senhor de todos. Como enfrentar essas dificuldades?

5.0 ESTRATÉGIAS PARA AS MISSÕES URBANAS

1) ORAÇÃO E JEJUM PELA CIDADE. O homem pecador se opõe a Deus (1 Co 2.14; Rm 8.7; Ef 2.1). O diabo força o homem a não buscar a Deus (Ef 2.2; 2 Co 4.4). Qualquer plano de evangelização por melhor que seja, com recursos, métodos, estratégias, fracassará, se tiver o PODER DE DEUS. Este só vem pela busca, pela Oração. Deus age. Fp 1.29; Ef 2.8; Jo 6.44. Os demônios infestam as cidades. Só são expulsos pelo poder da oração (Sl 122; Jr 29.7; Lc 19.41). A oração é a base.

2) PREPARO DAS PESSOAS PARA A EVANGELIZAÇÃO DAS CIDADES. Esse preparo refere-se ao estudo da Palavra de Deus. É o preparo na Palavra (2 Tm 2.15). As seitas preparam bem seus adeptos. As igrejas precisam gastar tempo e recursos no preparo dos que evangelizam.

3) PLANEJAMENTO DA EVANGELIZAÇÃO. O sucesso da evangelização depende do Espírito Santo. Só Ele convence o pecador (Jo 16.8). Entretanto, no que depende de nós, precisamos fazer o que está ao nosso alcance, a nossa parte.

a) Definir áreas a serem evangelizadas. (Bairro, quarteirão, ruas)
b) Definir os grupos de evangelização
c) Distribuir as áreas com os grupos (Rua tal com grupo tal; ou quarteirão tal com tal grupo, etc.
d) Estabelecer metas ou alvos (nº de decisões, pessoas batizadas, etc..)
e) Preparar os meios necessários: literatura, equipamentos, recursos financeiros, etc.
f) Mobilizar todos os setores da igreja para a execução do que for planejado: jovens, adolescentes, adultos, com a LIDERANÇA À FRENTE.

6.0 MÉTODOS DE EVANGELISMO PARA AS MISSÕES URBANAS

6.1. EVANGELISMO PESSOAL. E o mais tradicional e muito eficiente, principalmente nos bairros mais pobres. Inclui pessoa a pessoa; casa-em-casa; evangelização em aeroportos, em bares e restaurantes; ev. em estações rodo e ferroviárias; na entrada de estádios ; em feiras-livres; em filas (INAMPS, bancos, ônibus, etc.); em hospitais, penitenciárias, em escolas (intervalos de aula);

6.2. EVANGELISMO EM GRUPO. Inclui evangelização de grupos de pessoas: grupos de alunos, de professores, de menores abandonados, de homossexuais, de prostitutas, e também os já conhecidos GRUPOS FAMILIARES, ou células de evangelização; reuniões especiais em restaurantes, chás, classes na Escola Dominical (foi criada para isso); evangelização com fitas cassete e de vídeo (reúne-se um grupo);

6.3. EVANGELISMO EM MASSA. Inclui cultos ao ar-livre, série de palestras ou conferências nas igrejas; cruzadas evangelísticas, campanhas. Só tem valor se houver uma preocupação séria com o DISCIPULADO. E melhor preparar , primeiro, as pessoas para fazer o discipulado antes de fazer a evangelização.

7. DISCIPULADO.

É indispensável que, em cada igreja ou congregação, haja grupos ou setores de discipulado, que integrem o novo converso de maneira segura e acolhedora. Sem esse trabalho, toda a evangelização fica frustrada. Perdem-se mais de 90% das decisões em pouco tempo.

8. MEIOS PARA A EVANGELIZAÇÃO URBANA

1) Programas de rádio e de televisão;
2) Adesivos para veículos;
3) Revistas, e jornais para autoridades, consultórios médicos;
4) Apresentações de corais, bandas e conjuntos em público, em praças, em escolas, em bancos, em repartições;
5) Distribuição de Bíblias a autoridades;
6) Literatura (folhetos) bem selecionados;
7) Exposição de Bíblias e de literatura evangélica;
8) Artigos em jornais da cidade;
9) Telefone;
10) Cartas e cartões-postais; e muitos outros...

BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, Dam. Evangelismo total Rio, Juerp, 1990.
HESSELGRAVE, David J. Plantando igrejas. 5. Paulo, Vida Nova, s.d.
LINTHICUM, Roberto. A transformação da cidade. Belo Horizonte, Missão Editora, 1990.

Pr. Elinaldo Renovato de Lima

www assembleiadedeus-rn.org.br

Fonte: http://www.vivos.com.br/423.htm


TEM BOM ANIMO
Mateus 9:2; João 16:33; II Coríntios 5:6


Introdução:

Vivemos numa sociedade onde é comum encontrarmos pessoas desanimadas. O desânimo tem destruído muitas vidas. Se encontrássemos um medicamento eficaz no combate ao desânimo a indústria farmacêutica faturaria milhões. O desânimo está estampado nos rostos de certas pessoas.

Como manter o bom ânimo em meio às muitas lutas, adversidades e desafios que a vida moderna nos impõe?

Vamos caminhar um pouco pela Bíblia e ela nos dará algumas pistas. Vamos lá com a graça do Senhor:


I. A Esperança em Deus
1) Alguém disse que “a esperança é a última que morre”. Isto não é verdade, pois a esperança não morre. Jó testemunhou isto dizendo:

“Onde está, pois, a minha esperança? Sim, a minha esperança, quem a poderá ver? Ela descerá até às portas da morte, quando juntamente no pó teremos descanso”. Jó 17:15-16De acordo com o texto bíblico o que Jó está dizendo é que até à sepultura, à morte, ele continuava esperando em Deus. Aleluia!

2) No Salmo 27:14 lemos:

“Espera pelo Senhor, tem bom ânimo e fortifique-se o teu coração; Espera, pois, pelo Senhor”. Salmo 27:14Davi nos convida a esperar em Deus e como fruto desta esperança ele diz: “Tem bom ânimo”. Quando esperamos em Deus temos bom ânimo, não é isto fascinante e maravilhoso?

3) Quando lemos os 3 primeiros versículos do Salmo 40 ficamos extasiados, maravilhados com o que Deus faz:

Nos tira de um poço de perdição;
Dum tremedal de lama.
Coloca nossos pés sobre uma rocha;
Firma os nossos passos;
Põe em nossos lábios um novo cântico;
Mas tudo isto está ligado à esperança que Davi fala no V. 1. “esperei”.
Para mantermos o “Bom Ânimo” precisamos esperar no Senhor. Atentemos para o que está escrito no Salmo 42:5.

“Porque estás abatida, ó minha alma? Porque te perturbas dentro em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu”. Salmo 42:5Deus nos ajude a esperarmos nele. Aleluia!

II. A Fidelidade de Deus
Vamos agora nos reportar a um acontecimento marcante na vida do apóstolo Paulo. Todo o capítulo 27 do livro de Atos narra em lances emocionantes e tocantes a sua viagem a Roma. De acordo com o V.33 Paulo e seus companheiros de viagem ficaram sem comer nada 14 dias e 14 noites, isto não é brincadeira.
Mas foi em meio a uma situação de grande perigo, em alto mar, batidos pelas ondas e pelos ventos, sim, foi nessa terrível situação que Deus falou assim com o apóstolo Paulo:

“Mas, já agora vos aconselho bom ânimo, porque nenhuma vida se perderá de entre vós, mas somente o navio.
Porque esta mesma noite o anjo de Deus, de quem eu sou e a quem sirvo, esteve comigo, dizendo: Paulo, não temas; é preciso que compareças perante César, e eis que Deus por sua graça te deu todos quantos navegam contigo.
Portanto, senhores, tende bom ânimo; pois eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito”. Atos 27:22-25Nos versículos 22 e 25 Paulo usa a expressão: “Bom Ânimo”. Mas, como era possível Ter bom ânimo quando tudo tinha o cheiro de morte? Lendo o V. 25 a gente descobre que:

“Portanto, senhores, tende bom ânimo; pois eu confio em Deus, que sucederá do modo por que me foi dito”. Atos 27:25Paulo sabia que tudo sairia bem porque a coisa ia acontecer como Deus havia falado. Isto é maravilhoso, Deus é fiel. Quem tem a palavra final não é Lula – Putim – George W. Bush – Sadam – ou o F.M.I., a palavra final é daquele que está assentado no trono, e sua Palavra se cumpre porque Ele é fiel. Aleluia!
Deixemos agora que este texto queime em nossos corações.

“Deus não é homem, para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? ou tendo falado não o cumprirá”? Números 23:19Voltando ao testemunho de Paulo no capítulo 27 de Atos vejamos como foi o final de tudo.

“Todos cobraram ânimo e se puseram também a comer.
Estávamos no navio duzentas e setenta e seis pessoas ao todo.
Refeitos com a comida, aliviaram o navio, lançando o trigo ao mar.
Quanto aos demais, que se salvassem uns em tábuas, e outros em destroços do navio. E foi assim que todos se salvaram em terra”. Atos 27:36,37,44Deus não permitiu que daquelas 276 pessoas uma se quer perecesse. A grande maioria foi salva da morte “de carona”. Por causa de um homem todos foram abençoados, isto é maravilhoso!!!

III. Jesus está atento às nossas necessidades
* Muitos imaginam Deus como um ser que mora lá no céu e não está nem aí com o que acontece aqui na terra. Isto não é verdade, Deus se interessa, Ele é o Deus que participa, Ele se encarnou, Ele “se faz carne”. Ele chora conosco, Ele anda no nosso meio, sente as nossas dores, nossa fome, Ele é o Deus que intervém.

* Vejamos a narrativa bíblica de Êxodo 3:7-8…

“Disse ainda o Senhor: Certamente vi a aflição do meu povo, que está no Egito, e ouvi, o seu clamor por causa dos seus exatores. Conheço-lhe o sofrimento, por isso desci a fim de livrá-lo da mão dos egípcios, e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e ampla, terra que mana leite e mel; o lugar do cananeu, do heteu, do amorreu, do ferezeu, do heveu e do jebuseu”. Êxodo 3:7-8…três expressões fortes aparecem neste texto:

“Vi”
“Ouvi”
“Desci”,
* Agora vamos ao Salmo 113:6.

“Que se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra”? Salmo 113:6Como é lindo, Deus se inclina para ver o que se passa no céu e sobre a terra.

* Agora chamo sua atenção para o que está em Marcos 10:49.

“Parou Jesus e disse: Chamai-o.Chamaram então o cego, dizendo-lhe: Tem bom ânimo; levanta-te, Ele te chama”. Marcos 10:49Quando Jesus mandou chamar o pobre cego Bartimeu atentemos para este detalhe contado no v.49: “Tem bom ânimo”.
O cego podia Ter bom ânimo porque Jesus de Nazaré estava interessado nele.
É possível Ter bom ânimo quando sabemos que o maravilhoso Salvador é terno, amoroso, gracioso, atencioso, Ele se interessa por nós.
Isto levanta o ânimo da gente, nenhuma droga, nenhum medicamento, nenhuma terapia, não é ioga, meditação transcendental, nada disto, o que levanta o abatido, desanimado, prostrado, o que nos põe de pé é a graça de Jesus, é o seu amor, é sabermos que somos importantes para Ele. Aleluia!
Se um pobre cego podia Ter bom ânimo, logo é possível que eu e você também joguemos no lixo o nosso desânimo e como Paulo cantemos assim:

“por honra e por desonra, por infâmia e por boa fama: como enganadores, e sendo verdadeiros; como desconhecidos, e entretanto bem conhecidos; como se estivéssemos morrendo e contudo eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”. II Coríntios 6:8-10.Que maravilha: “entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”!
Aleluia, assim vive o cristão, chega de choradeira, murmuração, reclamação, nada pode nos abalar, em Cristo somos mais que vencedores!

Conclusão:
Relembremos aqui as três idéias básicas da mensagem:
1. A Esperança em Deus
2. A Fidelidade de Deus
3. Jesus está atento às nossas necessidades

Que Deus nos fortaleça. O Senhor nos dê bom ânimo. Para o seu louvor e glória em nome do Vencedor. Amém

Autor: Desconhecido
Fonte: http://estudosgospel.com.br/




Há Coisa Impossível para Deus?


Deus fez uma promessa maravilhosa. Entre outras coisas, prometeu bênçãos por meio dos descendentes de Abraão. Quando Abraão recebeu esta declaração do Senhor, ele já tinha 75 anos de idade, e sua mulher tinha 65 anos. Até então, não tinham nenhum filho. Os anos passaram, e nada aconteceu. Sara não ficou grávida, mas estava envelhecendo. Mesmo numa época na qual os homens viviam mais de 150 anos, ela estava passando da idade para engravidar. Ela ficou desesperada e sugeriu que uma serva dela poderia ser a mãe do filho da promessa. A serva teve um filho, mas Deus não o aceitou como o filho da promessa. Os anos continuavam. Sara envelhecia mais. As dúvidas na cabeça dela acumulavam.

Quando Sara tinha 89 anos e, pela natureza, nenhuma esperança de engravidar, o Senhor falou com Abraão na presença dela. Ele disse que Sara ficaria grávida e, dentro de um ano, teria um filho. Ela não acreditou e até riu quando ouviu a palavra de Deus. O Senhor disse a Abraão: “Por que se riu Sara, dizendo: Será verdade que darei ainda à luz, sendo velha? Acaso, para o Senhor há coisa demasiadamente difícil?” (Gênesis 18:13-14). Neste estudo, vamos considerar o poder de Deus em relação à nossa fé.

Há Coisa Demasiadamente Difícil?

Esta linguagem desafia o homem a crer em Deus e no seu poder. Consideremos alguns exemplos de obras divinas que parecem impossíveis aos olhos humanos.
O nascimento de um filho seria coisa difícil para Deus? Todo o processo da procriação é maravilhoso e difícil para o homem compreender. Com todo o entendimento científico acumulado ao longo da história, o homem não é capaz de fazer o que acontece no processo natural, projetado por Deus, da procriação.

Mas Deus aceita desafios maiores ainda! O caso de Sara envolvia uma mulher que já tinha passado o limite de idade para engravidar. Conforme todo o conhecimento e experiência dela, seria impossível ter um filho. Se Deus tivesse agido algumas décadas antes, teria dado certo. Mas agora? Uma mulher de 89 anos? Impossível!

Séculos depois, uma outra mulher – velha e, aparentemente, estéril – concebeu e teve um filho chamado João Batista. A explicação? “Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas” (Lucas 1:37).

A criação do mundo mostra que não há coisa impossível para Deus. O profeta Jeremias trabalhou com um povo incrédulo, pedindo que eles acreditassem no inacreditável. Pelo menos, para eles, as obras de Deus foram além da imaginação. Jeremias louvou a Deus, o Onipotente, dizendo: “Ah! Senhor Deus, eis que fizeste os céus e a terra com o teu grande poder e com o teu braço estendido; coisa alguma te é demasiadamente maravilhosa” (Jeremias 32:17).

O mesmo Deus é capaz de castigar e destruir. Alguns judeus desobedientes não acreditavam que Deus seria capaz de castigar seu próprio povo. Pelo menos, ele não seria capaz de trazer um castigo forte e destruidor. O próprio Senhor falou ao contrário: “Eis que eu sou o Senhor, o Deus de todos os viventes; acaso, haveria coisa demasiadamente maravilhosa para mim? Portanto, assim diz o Senhor: Eis que entrego esta cidade nas mãos dos caldeus” (Jeremias 32:27-28).

Ele tem poder para salvar e restaurar. Há mais, no mesmo capítulo de Jeremias. Depois dos caldeus (babilônios) destruírem a terra e levarem os judeus ao cativeiro, Deus ia restaurar seu povo à comunhão com ele (Jeremias 32:37-41). Ele explica: “Assim como fiz vir sobre este povo todo este grande mal, assim lhes trarei todo o bem que lhes estou prometendo” (Jeremias 32:42).

Alguns Negaram este Poder: Quem é Deus?

A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas que não confiaram em Deus e que negaram o poder dele. Vamos considerar três casos.

O faraó do Egito negou o Senhor. Quando Moisés levou ao rei do Egito a exigência de Deus que ele libertasse o povo de Israel, o rei obstinado disse: “Quem é o Senhor para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o Senhor, nem tampouco deixarei ir a Israel” (Êxodo 5:2). O rei arrogante recebeu a resposta por meio de uma série de pragas e, afinal, a morte dos primogênitos e a derrota do exército do Egito.

Nabucodonosor, o rei da Babilônia, não acreditou no Senhor. Quando três judeus recusaram a se curvar diante de uma imagem idólatra, o rei se irou e se exaltou. Ameaçou lançá-los numa fornalha ardente e desafiou o Deus deles: “E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:15). Deus respondeu!

Jeroboão confiou na sua astúcia, e não em Deus. Não somente os reis pagãos, mas alguns dos reis de Israel e Judá se mostraram incrédulos. Jeroboão, o primeiro rei de Israel depois da divisão do reino, não confiou na promessa de Deus de estabelecer a sua dinastia. Ele inventou sua própria religião (1 Reis 12:26-33) e, anos depois, tentou vencer o exército de Judá pela tática militar. Deus lutou contra Jeroboão e o rei incrédulo sofreu uma terrível derrota (2 Crônicas 13).

Outros Acreditaram no Poder de Deus: Não Há Impossíveis!

Os exemplos de fé são muitos. Trechos como Hebreus 11 destacam grandes exemplos de homens e mulheres que acreditaram no poder do Senhor. Vamos lembrar de algumas ilustrações desta fé.

Davi venceu Golias, porque confiou em Deus para dar a vitória (1 Samuel 17:36-37,45-47).

Gideão derrotou os midianitas porque acreditou que Deus estava com ele (Juízes 6 e 7). Com apenas 300 homens, ele venceu 135.000 midianitas e livrou o povo de Israel da opressão deste adversário.

Pela fé, Josué tomou a cidade de Jericó (Josué 6). As muralhas caíram, não pela força militar, mas pela fé em Deus. Foi o primeiro passo na conquista da terra de Canaã.

Abias derrotou Jeroboão, porque Deus estava com ele (2 Crônicas 13). Mesmo tendo uma grande desvantagem em número de soldados, Abias confiou em Deus e venceu.

Abraão acreditou no poder de Deus e ofereceu Isaque (Gênesis 22; Hebreus 11:17-19). Contra qualquer lógica humana, Abraão foi obediente e levou o filho da promessa para sacrificá-lo. Nunca tinha visto nenhuma ressurreição, mas acreditou que Deus, o Todo-Poderoso, traria o filho de volta.

Sadraque, Mesaque e Abede-Nego confiaram em Deus quando foram lançados na fornalha (Daniel 3:16-18). A atitude deles é um excelente exemplo. Independente da resposta de Deus, salvando suas vidas ou não, ele continuaria sendo Deus! Precisamos da mesma atitude quando oramos a Deus hoje.

O centurião acreditou no poder da palavra de Jesus (Lucas 7:7-9). Jesus não precisava chegar ao local e tocar no rapaz. A palavra, mesmo falando de um lugar distante, seria suficiente para curá-lo.

Há coisa difícil demais para Deus? Não!

Temos a Fé de Abraão ou a Dúvida de Sara?

Abraão confiou em Deus para ressuscitar o seu filho. Décadas antes, Sara duvidou do poder de Deus para lhe dar um filho.

E nós? Acreditamos nas promessas de Deus para nos fornecer as necessidades da vida (Mateus 6:31-34), ou duvidamos da sua palavra e procuramos uma solução própria e até errada?

Confiamos em Deus e seguimos a palavra dele para resolver problemas no casamento, ou seguimos conselhos humanos e carnais? Acreditamos na palavra do Senhor para saber como enfrentar dificuldades com os nossos filhos? Quando encaramos doenças graves? Seguimos o conselho de Deus para lidar com problemas com os nossos irmãos?

E quando enfrentamos tentações, confiamos em Deus? Acreditamos que Jesus nos ajuda quando somos tentados (Hebreus 2:18)? Procuramos até achar a saída que Deus garante (1 Coríntios 10:13)?

A falta de fé se manifesta quando escolhemos caminhos humanos, quando tentamos resolver problemas com mentirinhas, um jeitinho errado, etc. A pessoa que confia nas soluções humanas e negligencia ou abandona as soluções divinas não acredita no poder do Onipotente!

E nós? Temos a fé de Abraão ou a dúvida de Sara?

–por Dennis Allan


Vida sexual do cristão

O ato conjugal é uma bela relação íntima e necessária ao marido e a mulher. Tal relacionamento é abençoado por Deus - ele é sagrado. Verdadeiramente Deus determinou esse relacionamento. A maior prova disso é o fato de Deus ter apresentado esta experiência sagrada em seu primeiro mandamento para o homem. Veja: "sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra." (Gn 1.28) E isso lhes foi direcionado antes do pecado entrar no mundo. Com isso, descobrimos a perfeita legitimidade do sexo como sendo algo puro, e não somente isso, também como algo que estava no coração de Deus quando Ele criou o homem. Fica claro que o homem experimentou o sexo ainda no seu estado de inocência.


Isso também inclui o forte desejo que o homem e a mulher sentem um pelo outro. Sem dúvida isso fez parte do cotidiano de Adão e Eva.


É certo que isso é intolerável para algumas pessoas religiosas. A idéia de que Deus criou os órgãos sexuais para nosso prazer parece não entrar na cabeça de muitos. Entretanto, Deus criou todas as partes do corpo humano. E Ele não criou umas partes boas e outras más, pois diz: 'Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.' (Gn 1.31) Mais uma vez quero enfatizar que isso ocorreu antes do pecado deturpar a natureza humana.


O que a Bíblia diz a respeito do sexo?


Pelo fato da Bíblia ser clara ao condenar o abuso sexual, a fornicação e o adultério, muitas pessoas - talvez por ignorância - interpretam erroneamente esse conceito. Acreditam que Deus condena toda forma de manifestação sexual. Entretanto, a Bíblia nos ensina absolutamente o inverso. Ela nos ensina que a relação sexual limitada a casais casados não somente é abençoada, como também é uma dádiva de Deus para o bem estar do casal. A única proibição da Bíblia diz respeito a atos sexuais extra ou pré-conjugais. A Bíblia é clara e inquestionável a esse respeito, condenado esse tipo de conduta.


Deus foi o autor do sexo. Ele pôs esse instinto nos homens e mulheres não para que eles vivessem sob tortura, mas para proporcionar-lhes satisfação e senso de realização pessoal. Devemos ter sempre consciência de como foi isso.


O homem se sentia irrealizado e necessitado de uma companheira no Éden. Embora vivesse em um lugar maravilhoso e completo, isso tudo não era suficiente para lhe completar: faltava uma adjutora idônea.


O ato em si, como deve ser praticado?


Hoje não é muito difícil encontrar quem defenda que dentro de quatro paredes vale tudo. Talvez esse seja um dos mais questionados assuntos no meio cristão. Infelizmente a Bíblia não diz exatamente com palavras claras como deve ser o comportamento sexual cristão. Isso faz com que pessoas irregeneradas abusem dos comentários a ponto de ensinarem coisas mundanas para casais cristãos. Devemos levar em consideração todo padrão moral que a Bíblia nos ensina.


É certo que um crente cheio do Espírito Santo não terá desejos desenfreados e paixões ilícitas, pois o Espírito Santo o conduzirá ao que é certo. No entanto, se ele vier a cometer algo que desagrada a Deus, certamente algo dentro dele irá incomodá-lo.


Existem práticas sexuais que tiveram início no comportamento sexual de pessoas adúlteras e profanas, que viviam em busca de mais e mais prazer para se contentarem, pois estas viviam completamente entregues aos prazeres. Vamos aos detalhes diretos:


Sexo anal - Além da Bíblia condenar tal prática, também a medicina comprova que esse ato pode trazer sérias complicações para a mulher. Isso causa verrugas no útero da mulher e outros males como inflamações e coisas ainda piores. Alguém poderia dizer "mas existe o preservativo para evitar tal problema", entenda, se fosse algo normal não haveria necessidade de auxílio de um objeto artificial tal como o preservativo. É descrito em Romanos capítulo 1 verso 26: 'Pelo que Deus os entregou a paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural no que é contrário à natureza;


Motéis - Também é algo completamente inconveniente, pois existem lugares muito mais apropriados para um casal, especialmente em se tratando de cristãos. O motel é um lugar freqüentado por pessoas adúlteras, prostitutas e homossexuais. Em uma cama de motel se deitam pessoas do mais baixo nível. No demais, qual seria o comentário tecido por uma pessoa que não é crente se visse um cristão entrando em um motel com sua esposa? Certamente não seria algo muito agradável. Veja o que diz a carta aos Hebreus 3.4: 'Honrado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; pois aos devassos e adúlteros, Deus os julgará.'


É certo que muitos doutores e teólogos afirmam que esse comportamento não influi em nada na vida espiritual do crente. Infelizes homens, pois terão de pagar um preço muito alto pelo erro que ensinam. O sexo cristão deve ser uma prática prazerosa e constante na vida do casal. No entanto, não devem permitir que essas coisas entrem em suas vidas. Retirando o que acima foi citado, toda a vida sexual cristã é abençoada.


As conseqüências dessas práticas são, a longo ou médio prazo, a frieza no casamento, brigas e discussões, falta de prosperidade, adultério, depressão e mesmo desestruturação na criação dos filhos.


Certamente quem prática essas coisas, se for realmente um cristão, no final sentirá uma forte sensação de culpa, ou de algo errado. Isso se trata do Espírito Santo falando ao nosso coração a respeito da falta que estamos cometendo.


Quanto a relações sexuais entre namorados, isso é uma tremenda armadilha que fará com que o casal tenha sérios problemas no futuro. Daí, podem surgir problemas psicológicos que causarão ciúmes e frigidez na mulher ou impotência no homem, como também poderão surgirem muitos outros problemas. As atividades sexuais para o casal que experimentar o sexo antes do casamento serão extremamente conflituosas e dificilmente serão contornados os problemas futuros, pois o senso de temor de Deus diminuirá, o que fará com que a pessoa tenha a impressão de não estar cometendo nada errado. Com isso, o diabo cativará a vida do casal e criará as mais diversas situações para fazer com que haja problemas no lar até chegarem ao divórcio.


Agora, se por acaso isto for a sua situação, saiba que não é impossível de reverter, porém, é necessário um grande sacrifício e esforço para superar as fraquezas. É necessário determinar no coração não cometer aquilo que se sabe estar errado e demonstrar fielmente a Deus o arrependimento pelo pecado. Deus está sempre pronto não só a perdoar como também nos ajudar a superar as fraquezas.


Que Deus possa abençoar sua vida conjugal.




Casamento e Batalha Espiritual


Texto “Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne!” Mt 19:5

Introdução

Edificar um casamento bem sucedido hoje em dia, face à atual conjuntura sócio-espiritual em que nos encontramos, é uma tarefa que requer bastante tato, conhecimento, habilidade e esforço; como é de praxe em todo e qualquer empreendimento que envolva as relações humanas.
Por ser o foco principal da atenção do céu e do inferno, o casamento precisa estar firmado nos princípios sólidos da Palavra de Deus para que não venha romper-se quando experimenta as crises porque passa a convivência diária do casal.


I – O CASAMENTO NA VISÃO DE DEUS

Quando Deus uniu o homem e a mulher no jardim do Éden, os uniu em casamento, num relacionamento de Aliança. Para entender o casamento na Visão de Deus, precisamos entender a Aliança como Deus a vê.

1 – O acordo de aliança leva o casal a comprometerem-se por toda a vida, num compromisso inquebrável, irrevogável, indissolúvel, que deve ser mantido até a morte.

2- O casamento não é apenas um acordo entre o homem, o qual é inteiramente dependente do desempenho do acordo.

Você não pode dizer: “Eu vou manter meu lado fiel enquanto você mantiver o seu. Se vier a me desgostar, se não cumprir tim-tim por tim-tim o que me prometeu, vou deixar você. Vou procurar uma pessoa que me corresponda e me faça feliz e seja firel às suas promessas.”

3- O casamento na Visão de Deus é uma aliança comparável àquela que Jesus tem com a Igreja e que está declarada em Hb 13:5 que diz: “De maneira alguma te deixarei, nunca, jamais te abandonarei.”

Já imaginou se o Senhor Jesus ao invés de estabelecer uma aliança inquebrável conosco tivesse feito um contrato dependente do nosso desempenho? Com certeza já estaríamos perdidos e abandonados.

4- Na Visão de Deus o casamento é uma Aliança de Amor Infinito que deve retratar a união de Cristo com a Igreja.

Leia Ef. 5:22-25: “22 Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o Salvador do corpo.
24 Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos.
25 Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,

5- Cristo sendo sempre uma parte fiel na Aliança nunca desiste de nós, que muitas vezes somos infiéis para com ele. II Tm 2:13 diz: “Se formos infiéis, Ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a Sí mesmo.”

É uma questão de honra para Deus manter sua Aliança conosco irrevogável, e ele espera que sejamos seus imitadores.

II – PROTEGENDO O CASAMENTO DAS INVESTIDAS DO DIABO
Gn 2:15 – “ Tomou, pois, o Senhor Deus ao homem e o colocou no Jardim do Éden para o cultivar e GUARDAR”

Gn 2:18 – “Disse mais o Senhor Deus: “Não é bom que o homem esteja só, farlhe-ei uma AUXILIADORA que lhe seja IDÔNEA”

Gn 2:24 – “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois UMA SÓ CARNE”


1- O homem precisava de alguém que se identificasse com ele a nível de alma (personalidade) e espírito, e que lhe satisfizesse plenamente na união física do sexo.

a) Para Adão tudo era satisfatório no mundo do lado de fora, interiormente porém, havia no coração de Adão a necessidade de uma companhia, de uma ajudadora, de uma fonte de prazer e correspondência afetiva.


2- Após a criação de Eva e a celebração do 1º casamento no Éden, a responsabilidade de proteção do lar passou ao casal. Ambos Adão e Eva, deveriam estar fortes e preparados para não cair nas astutas ciladas do diabo, que a qualquer momento poderia atacar o relacionamento marital e provocar a destruição do lar.


3- Ao abrir a brecha para o tentador entrar no seu lar, o 1º casal deu-lhe legalidade para assumir os domínios da esfera terrestre. Daí para frente veio as duras conseqüências do pecado, maldições e castigos impetrados pelo Senhor Deus.

a) Hoje ocorre da mesma maneira nos lares, a astuciosa serpente continua se infiltrando nos lares, nos relacionamentos conjugais.

b) Se o seu relacionamento conjugal está afligido por alguma seta malígna, busque na Palavra de Deus o antídoto para eliminar todo o mal.

4- Cuidado com os botes da serpente

a) Satanás é sujo e joga sujo. Ele é inimigo do lar e do casamento porque são instituições divinas, são partes essenciais do projeto de Deus para a humanidade.

b) Na área do relacionamento conjugal o diabo tem encontrado seu campo favorito para atacar a Deus, pois neste ele consegue promover seus maiores estragos.

c) Quando o diabo consegue levar um casal à separação e destruição do lar, ele conquista muitos pontos, pois abate multidões de pessoas além dos dois.

d) Veja o que Deus acha do divórcio: “Pois eu detesto o [divórcio], diz o Senhor Deus de Israel, e aquele que cobre de violência o seu vestido; portanto cuidai de vós mesmos, diz o Senhor dos exércitos; e não sejais infiéis.” Mal 2:16


Conclusão

Um casal que teme ao Senhor e deseja sempre andar em seus caminhos procurará usar todas as armas de Deus, para rechaçar da sua convivência diária os seus inimigos espirituais.

Procurará também guardar e vigiar o seu relacionamento, mantendo-o sempre em consonância com os princípios da Palavra de Deus, pois esta é a visão de Deus para o nosso casamento.


Autor deste artigo:
Pr. Tony Leno Ribeiro
Teólogo, Pastor Presidente da Igreja do Evangelho Quadrangular - Seis de Agosto.




O Caráter do Servo do Senhor


Uma sintética análise de um precioso livro de Watchman Nee
O livro “O Caráter do Obreiro do Senhor”, que transcreve diversas ministrações de Watchman Nee, por volta de 1940, publicado pela Editora Árvore da Vida, é uma valiosa pérola para qualquer cristão que deseja servir a Deus. Recomendamos que cada irmão possua um livro deste em sua casa, não somente para uma leitura, mas como um importante referencial diário de alimento espiritual sólido.



1. SER BOM OUVINTE (TG. 1:19)


4 Ter habilidade de ouvir os outros


Entender plenamente o que a pessoa diz. Não é fácil ouvir. Nada julgue antes. Isto não implica um tempo sem limite, mas o tempo suficiente para que falem.
Ouvir e entender o que os outros não dizem. Temos de discernir do Senhor o que elas evitaram dizer.
Devemos estar aptos para detectar o que os outros dizem no espírito.

4 Ter habilidade de ouvir e entender


Não devemos ser subjetivos.
Nossa mente não deve vagar. Muitos só têm espaço para os pensamentos próprios, jamais podem entender o que os outros pensam. Suas mentes estão sempre inquietas.
Devemos compartilhar dos sentimentos dos outros. Ter empatia pelos outros. Ter sensibilidade. Deus tem um padrão alto para os que lhe servem. Um servo do senhor não tem tempo para sentir-se feliz ou triste consigo mesmo. Se nos entregarmos aos nossos risos e lágrimas, e às preferências e aversões, não teremos espaço no nosso íntimo para as necessidades dos outros. Um homem que não conhece a cruz não é útil na obra do Senhor.

4 Temos que saber que tipo de pessoa nós somos


A coisa mais importante com relação ao obreiro do Senhor não é o seu grau de conhecimento, mas o seu ser. Deus nos usa para avaliar os outros. Se nosso ser estiver errado, Deus não poderá usar-nos. Não avaliamos o que é tangível, caso fosse seria fácil. Muitos são incapazes de ouvir, e o pior, estão nas trevas.


2. TER DISPOSIÇÃO PARA SOFRER (II Tim. 2:12)


4 Devemos perceber que Deus não exime seus filhos da provação ou do castigo (Hb. 12: 6-7 ; I Ped. 3: 14).


Deus não hesita em provar e castigar seu filho, se assim for necessário.

4 Temos que sofrer de bom grado, por amor a Cristo (Mt. 5: 10-12).


Muitos recuam no momento que a aflição surge. O pior é que muitos sofrem sem ter esta disposição. O senhor só considera precioso o sofrimento com disposição. Até onde o sofrimento é por escolha? Ou será que murmuramos, sentimos dó de nós mesmos e nos justificamos? É possível passar um terrível desgosto e adversidade sem o desejo de sofrer.

4 Não podemos parar simplesmente porque uma dificuldade surge no caminho ou porque uma provação nos perturba (II Cor. 6: 1-10).


Se não tivermos disposição para sofrer, Satanás usará aquilo de que temos medo para atacar-nos e, com isso, seremos vencidos.
Devemos persistir quando vierem provações à família ou doenças no corpo, e mesmo quando a fome ou o desconforto surgirem no caminho.
Devemos orar pedindo misericórdia para saber o que é disposição para sofrer. É uma decisão tomada no íntimo que consiste em estar ao lado do Senhor, a despeito do que reserva o futuro e das circunstâncias a enfrentar.
O caminho do serviço para um cristão não é o do sofrimento, mas o de ter disposição para sofrer. Não ensinamos a busca do sofrimento e muito menos desejamos que um irmão sofra, mas devemos perceber que a disposição para sofrer é muito necessária, pois este pode ser o nosso caminho.

4 Até onde devemos estar preparados para sofrer? O padrão bíblico é: "Sê fiel até a morte" (Ap. 2:10).


Temos que abrir mão de nossa própria vida. Uma vez que limitamos a prontidão para sofrer, não poderemos ir muito longe.
Mas, também podemos perder a vida sem ter esta disposição. Temos que ter o cuidado para que nosso trabalhado não seja vão (ver I Cor. 15:58 e Fp. 3: 10-11).


3. ESMURRAR O CORPO E REDUZÍ-LO À SERVIDÃO (I Cor. 9:23-27)


4 Se o corpo não estiver subjugado, não poderemos servir a Deus.


Não se trata de um exercício corporal, um esforço humano. É exatamente o que a Bíblia diz: "Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne" (Gl. 5:16).

4 Não podemos ser dominados pelas exigências do corpo.


O corpo não deve ter muita liberdade. Uma pequena aspiração não qualificará ninguém para servir ao Senhor. O corpo deve obedecer.
Necessitamos, em média, de 8 horas diárias de sono, mas temos que ter condições de ficarmos acordados se o Senhor quer que vigiemos. É estranho servir a Deus por anos e nunca ter ficado uma noite completa em oração.
Devemos preparar o corpo não só para atender as exigências comuns, mas para ter estoque extra para quando houver outras exigências. Um bom exemplo disto é em relação ao jejum. Também podemos lembrar do conforto, do padrão de vida, da doença e da dor. Quando a obra exige, temos que fazê-lo mesmo que o corpo sinta dor.


4. DILIGÊNCIA (Mt. 25:18 , 24-28,30)


4 A negligência é adiar, delongar o máximo possível para fazer algo. Vai de um lado para o outro sem alvo. Fica sempre entre agir e não agir. Quando recebe alguma tarefa, se desgosta, ou se aborrece, suspira e resmunga.


O negligente receia cansar-se.
O negligente sempre procura oportunidade de descansar e divertir-se. Não são dignos de serem chamados servos de Deus.
Pessoas negligentes nunca procuram coisas para fazer, vêem questões importantes com triviais.
Os que evitam responsabilidades são inúteis. Muitos são preguiçosos.

4 Diligência é o oposto da negligência. Sempre pensa, ora, observa e considera na presença de Deus o que deveria fazer.


Devemos perguntar ao Senhor: "Que obra Tu queres que eu faça?"
O que falta hoje são homens que ergam os olhos e vejam (João 4:35).
O diligente faz uso sábio do seu tempo.
A obra do Senhor pode crescer pela diligência ou sofrer um revés por causa da negligência.
O diligente sabe que a vida é curta. Não perde tempo.

4 A negligência é um hábito formado ao longo dos anos, torna-se uma deficiência de caráter; Não podemos corrigi-la de forma instantânea. Se não cuidarmos dela com seriedade, ela ficará para sempre. A obra do Senhor não tolera os negligentes.


5. CONTIDO NO FALAR (Pv. 10:19 ; 15:23 ; 18:13; 21:23)


4 A falta de moderação no falar é uma das principais razões para o fracasso de pessoas que poderiam ser muito úteis na mão de Deus.


Se usarmos os lábios em coisas que não têm a ver com a Palavra de Deus, não podemos usá-los para anunciá-la.
Muitas pessoas deixam vazar o poder por meio das palavras que falam. Alguns, por falarem muitas coisas que não eram de Deus, esvaziou seu poder interior.
O problema é que muitos falam demais. Sempre falam sobre tudo e gostam de passar aos outros o que ouviram. No muito falar está a voz de um néscio (Ecles. 5:3).

4 O falar de um servo do Senhor é santo.


Atentemos, diante do Senhor, para o tipo de palavra que ouvimos o tempo todo, pois isso determina o tipo de pessoa que somos.
Observemos o tipo de palavras nas quais estamos mais propensos a acreditar.
Após ouvir e acreditar, há também a questão de passar adiante o que se ouviu. Os que erram aqui perdem a condição de ministrar a Palavra de Deus.
Fuja das palavras imprecisas. Falam uma coisa na frente de uma pessoa e outra por detrás. Fazem jogos com as palavras, contextos e fatos. Tais pessoas são inúteis na obra de Deus.
Há o que, intencionalmente, não tem uma só palavra. Está completamente perdido nas trevas.
Devemos lidar com o modo de ouvir. É triste vermos obreiros que se tornaram centro de informações. Estes sempre escorregam com mexericos e boatos. Podem edificar a obra com um das mãos e destruir com a outra. Devemos fujir da curiosidade, basta entendermos o problema. Não devemos cobiçar informações.
Temos que conquistar e preservar a confiança das pessoas. Confidências são sagradas e devem ser tratadas com fidelidade. A obra de Deus não pode ser confiada a alguém que seja imprudente com as palavras.
Às vezes, uma mentira pode não ter declaração falsa, mas é habilmente falada para dar uma falsa impressão. Se não queremos responder ou falar sobre algo, não podemos tomar o caminho do engano.
Fujir da contenda e da gritaria. O servo do Senhor não deve discutir com ninguém. Falar alto indica falta do poder do autocontrole.
O cuidado com a motivação. Podemos falar algo, mas a motivação é completamente diferente.
Não devemos falar palavras ociosas. Devemos descartar piadas, conversas levianas, chocarrices, escárnios e comentários sobre a vida de outros.
Muitos não causam impacto no falar, não porque estão equivocados nas palavras que pregam, mas estão equivocados em outras conversas. Se formos levianos e inexatos nas palavras, se confundirmos verdade com falsidade, a até mentirmos, não podemos ter nenhum poder no serviço. Para pregar a palavra, temos que começar controlando a língua. 4 Ter habilidade de ouvir os outros v Temos que preservar o valor espiritual, a importância espiritual e a utilidade espiritual diante do Senhor de todas as maneiras. · Cuidado ao falar. Muitas palavras que falamos no passado eram ociosas, ou vazias, desocupadas, mas hoje já não estão desocupadas; antes se espalham por toda a terra. Quando as falamos eram ociosas, mas, depois de um tempo, passam a agir e causar muita destruição. · Uma vez cometidos, muitos erros são irreparáveis. Uma vez proferidas, as palavras não pararão, e o problema que criam não parará. · Quando outros participam de conversa inconveniente, a primeira coisa que temos que fazer é separar-nos deles. Uma vez que nos juntamos a eles e nos tornamos um deles, ficamos arruinados.


6. ESTÁVEL (Fp. 4: 6-7)


4 Estabilidade de caráter pode ser entendida com estabilidade nas emoções.


Muitos não são confiáveis por natureza, não porque não querem ser confiáveis, mas porque seu caráter não é confiável. Tão logo algo as atinge, elas mudam. Não são estáveis no caráter.
A natureza da igreja é um edifício sobre a rocha. Ela é o baluarte da verdade (I Tim. 3:15). Os filhos de Deus são pequenas pedras (I Ped. 2:5). A torre da Babel foi feita de tijolos, feito por homens, e nada feito pelo homem tem estabilidade. Mas a igreja é edificada sobre a rocha, é inabalável.
Alguns estão sofrendo a prevalência das portas do inferno, pois são de caráter vulnerável e estão constantemente mudando. São inúteis a obra do Senhor.
Quando a luz do Senhor queimar nossa língua, o nosso muito falar desaparecerá. Assim que o tocarmos, a nossa frivolidade esmorecerá. Antes de usar alguém, Deus tratará com nossa instabilidade.
Um servo do Senhor não pode ser porta voz de Deus em um momento e de Satanás em outro momento.
Nossas emoções, por serem passageiras, não podem nos representar. Qualquer coisa fundamentada nas emoções é vulnerável.
Um homem é instável por 3 motivos: é dominado pelas emoções, tem medo da perda e tem medo de ofender os homens.
Muitos temem a cruz. No momento que a caminhada exige delas perda e renúncia, suas emoções não permitem continuar.
Se a cruz não puder abalar uma pessoa, nada irá abalá-la, pois não há exigência maior do que a cruz.
Talvez não percebamos o quanto somos influenciados pelas afeições e desgostos dos homens. Assim que passamos a tentar agrada-los e evitar o desgosto deles, nosso caminho não é mais reto (Lc. 14: 23-35). Temos exagerada disposição para ouvir o que os outros têm a dizer. Temos preocupações em satisfazer suas expectativas.

4 Se o nosso caráter for abalável, tudo o que for construído sobre nós poderá ser abalado e, mais cedo os mais tarde, tudo ruirá.


Temos que orar para que Deus nos faça confiáveis.
Se você edificar algo não confiável, poderá até edificar um pouco e logo vai descobrir que o que edificou terá que ser derrubado.
Se nosso caráter oscilar, animado, às vezes e desanimado em outras, a obra de Deus será prejudicada.
A Igreja do Senhor não é composta de pedras isoladas; é composta por pedras edificadas umas sobre as outras. Se uma pedra treme, todo o edifício estará em perigo; muitas vidas estarão em risco, e a igreja de Deus não poderá continuar.


7. NÃO SER SUBJETIVO (I Ped. 4:11)


4 Ser subjetivo significa insistir nas próprias idéias e rejeitar as dos outros. Rejeitam a Deus, embora pensem que não.


O subjetivo rejeita ser corrigido ou tem dificuldade em aceitar a correção.
O subjetivo tem seu próprio conceito, não ouve ao Senhor.
A causa da subjetividade é o "eu" não quebrantado.
O subjetivo tem incapacidade de aprender. Ele não se considera necessitado.
Muitos, por suas dificuldades de ouvir a Palavra de Deus, precisam ser corrigidos com açoites divinos (Hb. 12:6).
Quando o homem está obcecado em seus próprios conceitos, é muito difícil que entenda a vontade de Deus (Pv. 1: 30-31).
A subjetividade é um hábito que se expressa até nas pequeninas coisas.
Uma pessoa subjetiva não tem como cumprir a vontade de Deus e muito menos levar outros a cumpri-la. Deus nada confiará a uma pessoa subjetiva.
Se um homem está voltado para seu próprio caminho, como levará alguém ao caminho de Deus?
Deus não impediu o acesso do homem à árvore do conhecimento do bem e do mal, apenas disse para dela não se alimentar. Da mesma forma. Não devemos obrigar os homens a nos ouvir. É bom quando eles nos ouvem. Mas se não nos ouvem, devemos contentar-nos em ir embora. Se o homem prefere rebelar-se contra Deus, lhe é permitido seguir seu próprio caminho. Devemos aprender abrir mão da insistência. Não devemos forçá-los a receber nossa ajuda. Quanto mais os homens nos ouvem, maior é a nossa responsabilidade para com Deus.


8. SUSTENTAR O CARÁTER ABSOLUTO DA VERDADE (Cl. 2: 6-8))


4 Isso só é possível quando o homem está livre de si mesmo, sem ser influenciado por pessoas, coisas e sentimentos pessoais.


Os relacionamentos com familiares e amigos não podem comprometer a verdade. Deus não pode usar tais pessoas.
Muitas dificuldades acontecem na igreja porque os filhos de Deus sacrificam a verdade.
Ser fiel a verdade significa pôr de lado os sentimentos, ignorar os relacionamentos pessoais e não defender o "eu".
A base do juízo é a palavra de Deus; o seu fundamento é a verdade. Devemos agir da mesma maneira, quer os outros nos tratem bem ou não. Em qualquer situação, devemos procurar saber primeiro qual é a verdade divina, e somente isto deve guiar nosso comportamento e nossas palavras, mesmo que isto custe rompimento de vínculos.


9. CUIDAR DA SAÚDE (Ef. 5:15)


4 O homem precisa de 10 a 20 anos de treinamento na mão de Deus para poder ser, de certa forma, útil para Ele. Como alguns não cuidam de sua saúde, podem morrer antes de chegar lá.


O servo de Deus precisa ser sábio na sua alimentação, deixando as manias e buscando ingestão de alimentos saudáveis. Deve ter controle sobre seu apetite, evitando exageros.
Deve saber a hora de descansar. Não podemos ficar sob stress o tempo todo.
Devemos nos abster de riscos desnecessários.
Ter cuidado com a higiene, embora tenhamos que, muitas vezes, estar em locais em que isto é limitado por fatores alheios a nossa vontade.
Devemos deixar de lado à teimosia, quando nossos hábitos tornam-se imutáveis e intocáveis, criando impedimentos à obra do Senhor. Ex. Alguns têm que fazer barba todos os dias, e não admitem fazer nada se não puderam fazer em um determinado dia.


10. AMAR OS HOMENS (Lc. 19:10)


4 Devemos entender que o homem foi criado por Deus, e embora tenha caído, tornou-se objeto de sua redenção. Não podemos ter aversões.


Ter interesse pelo homem perdido é essencial na vida do obreiro.
Jesus, quando andou por este mundo, estava muito interessado no homem, mas até onde vai nosso interesse?
Jesus nunca Se permitiu ser servido por ninguém. Ele não tinha interesse algum em receber algo dos homens, mas apenas de dar.
Quando olhamos para nós mesmo fora da esfera da graça de Deus, podemos concluir que somos iguais aos homens que pecam deliberadamente. Portanto, nosso comportamento deve ser de compaixão.


Site Rei Eterno (http://reieterno.sites.uol.com.br)




Autor: Pastor Sebastião Luiz Chagas

Ministério com Adolescentes

1. A importância do Ministério com Adolescentes

O Brasil possui 51 milhões de jovens entre 15 e 29 anos. Os dados são de uma pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), do Ministério do Planejamento, que ainda revela a baixa escolaridade, o desemprego e a miséria que afetam os jovens brasileiros. Os ministérios que trabalham com esta faixa etária nas igrejas precisam estar preparados ajudar esses milhares de jovens e adolescentes expostos a problemas sociais, familiares e psíquicos.
Situações como perda de entes queridos, depressão, vícios, divórcios dos pais, abuso, conflitos na família e problemas na escola são tratadas a partir da necessidade de melhor compreender a circunstância para respondê-la de forma cristã, bíblica e contextual.
O grupo também é valorizado como parte do processo de cura. A companhia e apoio dos jovens com quem vai à igreja, convive e se diverte é essencial para a superação de problemas.
Dados sobre a juventude: “para refletir”
O contexto em que vive o jovem brasileiro também deve ser considerado pela liderança de ministérios e das igrejas. Os dados do IPEA revelam baixa escolaridade, desemprego e miséria como problemas que afetam grande parte dos jovens brasileiros. A assistente social evangélica Franqueline Terto, de Alagoas, atua em políticas públicas de juventude na Rede FALE e considera os dados “preocupantes”. Como jovem, acredita que as informações são “para refletir sobre o nosso futuro”.

Os dados abaixo foram selecionados e divulgados em artigo do diretor-presidente do IPEA, economista Marcio Pochman, no jornal Valor Econômico:
Há 51 milhões de jovens brasileiros entre 15 e 29 anos.
- 66% deles estão fora de salas de aula.
- Apenas 13% deles estão cursando curso superior.
- Apenas 48% dos que têm 17 e 18 anos estão estudando no Ensino Médio.
- A principal causa alegada para não estar estudando, entre os homens é ter que trabalhar para ajudar a família; entre as mulheres, a gravidez.
- 46% deles estão desempregados.
- E 50% dos 54% que estão empregados trabalham sem carteira assinada. Ou seja, do total de jovens, apenas 27% têm emprego com carteira assinada, e por tanto direitos trabalhistas e previdenciários. O que no futuro lhes trará muitos problemas.
- 31% de todos eles podem ser considerados miseráveis, pois possuem renda per capita inferior a meio salário mínimo.
- 70% dos jovens considerados pobres, são negros.

2. Características dos Adolescentes

Mudanças físicas

Adolescência e puberdade
Muitas pessoas confundem adolescência com puberdade. A puberdade é a fase inicial da adolescência, caracterizada pelas transformações físicas e biológicas no corpo dos meninos e meninas. É durante a puberdade (entre 10 e 13 anos entre as meninas e 12 e 14 entre os meninos) que ocorre o desenvolvimento dos órgãos sexuais. Estes ficam preparados para a reprodução.
Durante a puberdade, os meninos passam pelas seguintes mudanças corporais e biológicas: aparecimento de pêlos pubianos, crescimento do pênis e testículos, engrossamento da voz, crescimento corporal, surgimento do pomo-de-adão e primeira ejaculação.
Entre as meninas, as mudanças mais importantes são: começo da menstruação (a primeira é chamada de menarca), desenvolvimento das glândulas mamárias, aparecimento de pêlos na região pubiana e axilas e crescimento da região da bacia.

Hormônios e comportamento
Durante a adolescência ocorrem significativas mudanças hormonais no corpo. Além de favorecer o aparecimento de acnes, estes hormônios acabam influenciando diretamente no comportamento dos adolescentes. Nesta fase, os adolescentes podem variar muito e rapidamente em relação ao humor e comportamento. Agressividade, tristeza, felicidade, agitação, preguiça são comuns entre muitos adolescentes neste período.

Por se tratar de uma fase difícil para os adolescentes, é importante que haja compreensão por parte de pais, professores e outros adultos. O acompanhamento e o diálogo neste período são fundamentais. Em casos de mudanças severas (comportamentais ou biológicas) é importante o acompanhamento de um médico ou psicólogo.

2.1.2 Influências negativas - aparência - baixo estima - conflitos
2.1.3 A faixa etária
Apesar das diferenças individuais da idade, de maturidade, é possível assimilar grandes etapas que nos sirvam de orientação geral, embora não correspondam nunca a um adolescente particular.

Pré-adolescência – período anterior aos 10-12 anos
Adolescência (período central) – 13-16 anos
Adolescência (período final) – 17-21 anos

Como os rapazes amadurecem um pouco mais tarde que as raparigas, podemos considerar que para elas as etapas serão aproximadamente as seguintes:

Pré-adolescência – 10 a 11 anos
Adolescência (período central) – 12 a 16 anos
Adolescência (período final) – 17 a 20 anos

Mudanças emocionais
Um período de transição deixa as suas marcas sobre a conduta do indivíduo. Como sente falta de segurança em si mesmo e na posição que ocupa, o adolescente tem tendência para a agressividade, a ser retraído e incomodo. Torna-se extremamente sensível e reservado, especialmente quando está na companhia de gente que ele teme que não o entenda ou ponha a ridículo. A reserva pode tomar a forma de distanciamento e indiferença ou de indelicada e depreciativa altivez. Sente intensamente, vê-se afetado por estados emocionais, é dado a fantasias e é propenso a súbitas explosões temperamentais. É extremista, porque se sente incapaz de demonstrar que é competente. Alguns adolescentes exageram na sua dedicação às tarefas escolares, outros lançam-se febrilmente nos desportos, enquanto que outros dedicam o seu tempo quase exclusivamente a atividades sociais, que nos proporciona apreciar um quadro vivo da instabilidade do adolescente, assinala que esta é sempre uma contradição. Na sua luta pela independência, o adolescente protesta veementemente contra as decisões protetoras dos adultos; mas quando é incapaz de administrar a sua independência, tão bem como quando era mais novo, solicita proteção em termos que não se lhe ouviam desde a infância. Mesmo que poucas vezes seja tão “santo” como pretende, também raramente chega aos extremos de conduta anti-social que ele afirma desejar adaptar. Em dado momento, segue com rigidez uma forma de conduta idealizada, mas subitamente viola, ou diz transgredir qualquer norma aceite. As suas relações com os outros são desconcertantes: em dado momento odeia, no seguinte ama. É tipicamente renitente a seu respeito e aos seus sentimentos, mas rapidamente põe a nu a sua alma. Rejeita os seus pais como se fossem “leprosos” numa comunidade de sãos, mas de repente idealiza-os.
Freqüentemente, o adolescente não é feliz, embora tenha os seus momentos de felicidade e, não poucas vezes, de grande alegria. Com muita freqüência estes são eclipsados pelas frustrações, os desencantos e as angústias que acompanham a saída da infância na nossa cultura atual.
A felicidade na adolescência depende de muitos mais fatores que na infância. Graças à ajuda familiar, pode resolver satisfatoriamente as dificuldades da infância; mas quando chega a adolescência, a sociedade impõe-lhe maiores exigências e dispõe de menor ajuda para as satisfazer. Ao aumento das exigências do grupo social, soma-se a própria consciência da necessidade de aceitar responsabilidades e os próprios níveis de aspirações que em geral são alcançados. Estes novos fatores vão contra a processo desse estado feliz que ele conhecia enquanto foi menino protegido e relativamente despreocupado.
A adolescência é uma fase importante no processo de consolidação da identidade pessoal, da identidade psicossocial e da identidade sexual. Erik Erikson diz-nos que o sentimento de identidade é o sentimento intrínseco de ser o mesmo ao longo da vida, atravessando mudanças pessoais e ocorrências diversas. Os adolescentes vão, através de uma crise potenciadora de energias, confrontar-se com esta problemática identitária (5ª idade - Identidade vs Difusão/Confusão).
É também com uma certa desorientação entre avanços, hesitações e recuos que se fazem importantes experimentações de afirmação do ego, na construção de identidade. Para além de uma certa confusão pela qual quase todos passam, existem por vezes situações (que também podem ser temporárias), como difusões/confusões agudas de identidade, adolescências retardadas e prolongadas, inibições, perturbação de valores, assim como podem ocorrer crises caracterizadas por um isolamento psicossocial profundo e mecanismos defensivos. Cada um de nós constrói o seu eu através de "outros significativos", das interações relacionais, reais e fantasiadas. A identidade constrói-se nas experiências vividas através de um subtil jogo de identificações. Se na infância os nossos modelos identificatórios são os pais, na adolescência vão ser os jovens da mesma idade. As relações com os pais têm que mudar para que os adolescentes possam ascender a idéias e afetos próprios. A amizade é muito investida ao nível dos afetos. O melhor amigo do mesmo sexo é normalmente alguém com quem se partilham grandes inquietações. É como um espelho estruturante onde o adolescente se reconhece refletido, onde se vê crescer. O grupo de pares pode ter como função apresentar modelos de identificação positiva para o adolescente. Erikson refere a certeza que o grupo pode trazer às incertezas do adolescente. No entanto, pode apresentar alguns riscos negativos, sobretudo quando a relação com o grupo é de grande dependência. Numa época da vida em que se buscam outros universos para além dos familiares e em que as figuras parentais são tanto mais importantes quanto têm que ser reelaboradas as relações pais-filhos e com as quais há muitas vezes conflitos, existe a necessidade de outros adultos significativos.
A escola, para além de um mundo de jovens, é também um mundo de adultos: os professores, os empregados, as personagens dos livros, os outros pais (de quem os colegas falam...). Nós olhamo-nos com os olhares que nos olham, com os olhares que trocamos. A construção da identidade passa por um processo de identificação e por um processo de diferenciação. Neste universo interactivo, numa cultura jovem, constroem-se certos estereótipos grupais e sociais. Os heróis têm, no processo de identificação de alguns adolescentes, um papel relevante, oferecendo imagens poderosas, cultivadas colectivamente. No final da adolescência o jovem obtém uma "identidade realizada", ele será capaz, como diz Erikson, de sentir uma "continuidade interna" e "uma continuidade do que ele significa para as outras pessoas". Ele entende-se no seu percurso de vida. Moratória psicossocial Outro dos conceitos eriksonianos importantes é o de moratória psicossocial. Esta moratória é "um compasso de espera nos compromissos adultos". É um período de pausa necessária a muitos jovens, de procura de alternativas e de experimentação dos papéis, que vai permitir um trabalho de elaboração interna. Antecipa-se o futuro, exploram-se alternativas, experimenta-se, dá-se tempo... As moratórias são caracterizadas pelas necessidades pessoais, mas também por exigências socioculturais e institucionais. "Cada sociedade e cada cultura institucionalizam uma certa moratória para a maioria dos seus jovens." "As instituições sociais amparam o vigor e a distinção da identidade funcional nascente, oferecendo aos que ainda estão aprendendo e experimentando um certo status da aprendizagem uma moratória caracterizada por obrigações definitivas e competiçõessancionadas, assim como por uma tolerância especial."

Mudança espiritual
Durante a adolescência, há várias fases marcadas por níveis diferenciados de desenvolvimento. Estamos estudando como essas diferentes características se relacionam com a religiosidade e a espiritualidade. É provável que, no início da adolescência, ao se envolver com questões religiosas, o jovem utilize mais o recurso da imitação do comportamento dos adultos que observa. A própria imitação de orações, participação em rituais, cria um ambiente para a prática desses valores na vida cotidiana, além de trazer benefícios como o relaxamento (muitos rituais religiosos envolvem trabalho da atenção e concentração e relaxamento corporal). Já os adolescentes mais velhos se deparam com questões do desenvolvimento como construção da própria identidade, início da sexualidade e delineamento de projetos vitais. Nessa fase, a religiosidade/espiritualidade serve como um guia que pode ajudá-lo nas escolhas, no desenvolvimento da auto-imagem e nos projetos de futuro.

ADOLESCÊNCIA x RELIGIOSIDADE

Curiosamente, em meio a tantos questionamentos, reivindicações e incertezas, tem-se verificados que diferente do que se esperava, está confirmado, e cada vez
mais, que este período é o mais fértil em termos de conversões religiosas.
Os assuntos ligados a religião são de grande interesse, e seus conceitos aprofundados e postos a prova. É na adolescência que a religião tem que conseguir se explicar.

“ ... é a época em que a maioria dos líderes religiosos decidiu se tornar ministros ou missionários.”

“ é a melhor fase da vida para se firmar os valores da religião e do relacionamento com Deus.”

Pode parecer até contraditório, uma vez que comumente enfrentamos críticas ferinas à religião, ou indiferença as crenças, além da dificuldade de aceitar a autoridade eclesiástica. Mais leia-se é isto mesmo que eles querem e precisam: RELIGIÃO.

Pode parecer duro demais para nós, mas o que os adolescentes fazem é retratar o modo como vivenciam a religião que lhes é mostrada. AUTENTICIDADE como relação ao que percebe entre a religião ensinada e a praticada pelas pessoas, especialmente os líderes. Não podemos negar que existe muita hipocrisia, comodismo e artificialismo em nossa prática religiosa, e é exatamente isto que eles questionam. Por conta dos religiosos a RELIGIÃO perde sua lógica, sua convicção e às vezes até a sua essência.


O adolescente quer significado em sua vida, e a religião precisa responder estas questões:
 UTILIDADE
 SIGNIFICADO
 PRATICIDADE

Os conceitos abstratos (teológicos / ideológicos) são reavaliados, com o objetivo de se descobrir uma nova ordenação, que pode ser até a mesma anterior, desde que, sujeita e sobrevivente à investigação. Esta reavaliação ainda incorporará questionamentos sobre MORAL, VIDA FAMILIAR e VERDADES. Neste momento se destacam os seguintes personagens: pais, pastores e professores.

- O maior bem que um professor pode dar a seus alunos
é viver a religião de maneira coerente.

A rebeldia do adolescente, com relação a vida religiosa, ocorre muitas vezes, porque querem que ele cumpra ou seja responsável por uma prática religiosa que ele não vê em ninguém. Muito se fala, pouco se vive.



RELIGIÃO X RELIGIOSOS

Dualismo religioso adolescente



O professor Roger Dudley aponta para 3 causas principais do abandono da fé pelos adolescentes:

 1ª - Relação turbulenta entre estes e seus pais.
 2ª - Incoerência do discurso religioso com a prática religiosa
 3ª - Novos conceitos formados sobre religião.

O Adolescente precisa descobrir e construir sua IDENTIDADE RELIGIOSA.

“Quanto mais rígida e autocrática for a forma de se aplicar a autoridade religiosa, especialmente quando se combina com severidade e impaciência, mais o adolescente recusará a religião.”

“ ... mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.”

Quem ensina religião deve viver o que ensina. Não nos enganemos, os adolescentes percebem quando não temos certeza sobre os conceitos , e e até mesmo quando não cremos no que ensinamos.

IMPORTANTE: - Não devemos confundir as coisas e daí concluirmos que o professor deve ser santo. Não é isso que estamos falando. Até mesmo na recuperação de um erro você pode ensinar e dar exemplo. Não é porque fui mãe solteira que não posso ensinar sobre virgindade. Primeiro deve-se crer que a virgindade é importante.

Em última instância os assuntos religiosos não compreendidos, serão apreendidos do exemplo obtido de pessoas que mantenham uma identificação positiva.

SE O PROFESSOR SEGUIR A JESUS, SEUS ALUNOS O SEGUIRÃO.

3. PROBLEMAS NA ADOLESCENCIA
Transtornos do Humor
É o grupo onde se incluem as doenças depressivas, de certo modo comuns na adolescência, acompanhadas das mais diversas manifestações. Podem apresentar humor deprimido (tristeza) acentuado ou irritabilidade (que por si só pode ser manifestação normal da adolescência), perda de interesse ou prazer em suas atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou excesso de sono e abuso de substâncias psicoativas (mais comumente álcool, porém até outras drogas). O tratamento desses transtornos envolve o uso de fármacos (antidepressivos), associados a psicoterapia.
Transtornos Alimentares
Onde se incluem a Bulimia (ataques de "comer" compulsivo seguidos, muitas vezes, do ato de vomitar) e Anorexia (diminuição intensa da ingesta de alimentos). A pessoa demonstra um "pavor" de engordar, tomando atitudes exageradas ou não necessárias para emagrecer, mantendo peso muito abaixo do esperado para ela. O tratamento desses transtornos envolve uma equipe multidisciplinar (psiquiatra, nutricionista), fármacos antidepressivos e psicoterapia, necessitando em alguns casos de intervenções na família.
Transtornos do Uso de Substâncias Psicoativas
O uso de drogas, como é conhecido, é um tipo de alteração de comportamento bastante visto na adolescência. A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave desse grupo, manifesta-se pelo uso da substância associado a uma necessidade intensa de ter a droga, ausência de prazer nas atividades sem a droga e busca incessante da droga, muitas vezes envolvendo-se em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e tráfico). O tratamento envolve psicoterapia, educação familiar e alguns fármacos, por vezes necessitando internação hospitalar.
Transtornos de Conduta
Caracterizam-se por comportamentos repetitivos de contrariedade a normas e padrões sociais, conduta agressiva e desafiadora. Constitui-se em atitudes graves, sendo mais do que rebeldia adolescente e travessuras infantis normais. Essas pessoas envolvem-se em situações de ilegalidade e violações do direito de outras pessoas. Aparecem roubos, destruição de patrimônio alheio, brigas, crueldade e desobediência intensa como algumas das manifestações. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se utilizar alguns fármacos no controle da impulsividade desses pacientes. São transtornos de difícil manejo, e muitas vezes necessitam de intervenções familiares e sociais.
Transtornos de Ansiedade
Os transtornos de ansiedade incluem desde a ansiedade de separação e a fobia escolar, condições que ocorrem quase que exclusivamente na infância, até o transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, síndrome do pânico e fobias. Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade podem chegar a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Além de causar importante sofrimento físico e psicológico, as conseqüências dos sintomas ansiosos costumam ser desmoralizantes e incapacitantes em mais de uma esfera, como por exemplo social, ocupacional, escolar e familiar. Os sintomas podem iniciar tanto na infância quanto na adolescência , e podem ser tanto primários, quanto secundários ou ocorrerem em comorbidade com outros sintomas psiquiátricos. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes. Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade, chegando a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Pode aparecer na adolescência sob a forma de ansiedade de separação, geralmente dos pais, aparecendo em adolescentes que não conseguem manter atividades sem a presença dos mesmos. São extremamente tímidos, e muitas vezes, não conseguem obter prazer em quase nenhuma atividade fora de casa. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes.
Transtornos Psicóticos
Nessa fase da vida muitos transtornos psicóticos, por exemplo a esquizofrenia, iniciam suas manifestações. Esses transtornos são graves, muitas vezes necessitam internação hospitalar e são caracterizados por comportamentos e pensamentos muito bizarros e distorcidos frente a realidade. O tratamento baseia-se em tratamento medicamentoso com o uso de antipsicóticos e psicoterapia de apoio. São transtornos, em sua maioria, cronificantes, principalmente se não tratados.
Transtornos Sexo
Sabemos que o a namoro sempre existiu em diversas culturas através dos tempos. É uma ótima oportunidade de se conhecer melhor, e, com mais intensidade, alguém que pretendemos ter um relacionamento sério, que leve ao casamento. O problema é que muitos jovens hoje namoram demais. Acaba virando um vício. Não conseguem ficar sem namorar. Termina um relacionamento e já começa outro. Assim, acaba o namoro e surge o “ficar” Com isso, o namoro perde sua identidade. A prática do “ficar” é a confirmação da falta de respeito de um pelo outro, pois duas pessoas se abraçam, beijam, e até praticam ato sexual, cientes de que não têm compromisso de se encontrarem novamente.

Para a Psicóloga e Sexóloga Marluce Nery, o grande problema é a falta de orientação dos pais. Muitos têm vergonha de conversar com os filhos sobre sexo. Com isso, os jovens vão buscar orientação de modo errado; através da Internet, televisão e até com outros amigos. “É preciso falar sobre a genitália, a masturbação, os limites do namoro, e até mesmo das mudanças fisiológicas que ocorrem em seu corpo. Informar de maneira bem clara”, diz a Psicóloga. Hoje a sexualidade está sendo veiculada nos meios de comunicação de forma distorcida. Mas se a menina e/ou menino são instruídos no seu lar, vão saber ter um namoro santo: evitar beijos ardentes, roupas mais sensuais, toques nas partes íntimas e, por último, o ato sexual. O papel fundamental da liderança cristã é orientação ter sempre o chamado “papo cabeça”, levando o adolescente a saber que todas as atitudes tem conseqüências.
4. As qualidades de um professor de adolescentes
4.1 Possui princípios bem firmados na Palavra de Deus
4.2 Não é preconceituoso
4.3 É amigo
4.4 É apto para ensinar
4.5 É comunicativo
4.6 É criativo

6. Retiro - organização e realização

7. Acampamento - participação

PARA COMEÇAR BEM
Muita gente confunde acampamento com retiro ou vice-versa. A diferença está principalmente, no fato de que, enquanto o retiro tem uma programação essencialmente devocional, o acampamento tem uma programação diversificada, incluindo partes devocionais, estudos e recreação.
Acampamento é uma atividade especial com duração de vários dias realizada num local fora da cidade, cuja programação é planejada dentro de um objetivo, tendo em vista os interesses do grupo.
O acampamento não é Seminário Espiritual prolongado, mini olimpíada ou réplica de programas humorísticos da TV. Tampouco deve adotar a filosofia de Hotel Fazenda, onde cada um faz o que quer na hora que bem entende.
Um dos principais objetivos dos acampamentos cristãos é levar o jovem a decisões e busca de crescimento em Cristo. Uma boa programação leva o jovem a encontrar orientação para a sua vida diária. O clima de aventura, emoção, competição e reflexão facilita o reconhecimento de Cristo em todas as áreas da vida.
DATA: Verifique com o Pastor e demais líderes da igreja a data, cuidando para que não haja nenhuma programação paralela.
LOCAL: A escolha de boas instalações físicas é fundamental.
DISTÂNCIA: Um local muito distante pode aumentar muito no custo final. Podemos afirmar que o gasto com transporte do acampamento até o local, não deve exceder o preço de uma diária, pois do contrário poderá desestimular a participação.
DEPENDÊNCIAS: Não comece a organização sem primeiro conhecer as dependências. Se as inscrições forem superiores a capacidade do acampamento, isso acarretará insatisfações entre os participantes.As dependências devem ser avaliadas por setores: capela para reuniões, número de cadeiras, plataforma, sistema de som, instalações elétricas, sanitários, etc..
ALIMENTAÇÃO: Ponto vital para o sucesso ou fracasso, se o preletor não atinge as expectativas o pessoal perdoa, se as dependências esportivas forem precárias, também. Mas se na hora das refeições depararem-se com um café da manhã fraco, almoço e jantar mal feitos, de aparência estranha, servidas fora do horário...
Prepare-se para correr. Prepare-se no mínimo para agradar a maioria.
ESPORTE E RECREAÇÃO: A área que você está escolhendo, o que tem a oferecer?campo, gramado? Rio adequado para banho? Piscina? Que tipo de material esportivo o acampamento vai oferecer e quem é o responsável? Tudo isso é fundamental para o sucesso.

AVALIE AS INSTALAÇÕES SANITÁRIAS: Observe o número de chuveiros e suas condições de uso. Banheiros, água potável suficiente, a rede elétrica, se funciona e a contento.

AVALIAÇÃO DO LOCAL DE ACAMPAMENTO
Divida as responsabilidades com os demais.
Nome do local:______________________________________________________
Endereço:______________________________________________________ Nº _____

Telefone:________________Responsável:____________Data da Visita:___/___/___
1. Dependências
Capacidade do Local:___________Lugares.
2. Setor de Reuniões
Sala para reuniões: ( ) Sim ( ) Não
Nº de lugares existentes:____________
Instrumentos Musicais: ( ) Sim ( ) Não
Quais?________,_________,______
Podem ser usados? ( ) Sim ( ) Não
Tomadas: Sim ( ) Não ( ) Voltagem:________________
Quadro de Giz: ( ) Sim ( ) Não
Retroprojetor: ( ) Sim ( ) Não
Tela de Projeção: ( ) Sim ( ) Não

3. Setor de Alimentação
a) Refeitório Apropriado? ( ) Sim ( ) Não Nº de Mesas:_____________
Nº de Lugares em cada mesa:_____________O Acampamento oferece refeições? ( ) Sim ( ) Não
Obs:_______________________________________________________________
b) Utensílios:
Possui utensílios básicos para cozinha? ( )Sim ( ) Não
Podemos usar qualquer utensílio de cozinha? ( ) Sim ( ) Não
Quantos conjuntos (pratos, xícaras, etc.) o local possui?___________________
Obs:_______________________________________________________________
4. Setor de Esportes
Campo de Futebol: ( ) Sim ( ) Não Quantos?_____________________
Quadra Poli-esportiva: ( ) Sim ( ) Não
Material esportivo: ( ) Sim ( ) Não
Quais?______________________________________________________________
Quais são os jogos de mesa oferecidos pelo local?_______________,_______________,________________,_______________
O acampamento fornece material: ( ) Sim ( ) Não Quais?___________
Piscina: ( ) Sim ( ) Não Quantas?_______________________________
Condições da piscina: Água tratada? ( ) Sim ( ) Não
Dimensões: Comprimento _______Profundidade __________Largura _________
Rio para nadar: ( ) Sim ( ) Não Distância:____________________
Obs:_______________________________________________________________
5. Setor de Dormitórios
Quartos existentes no local:____________________________________________
Camas em cada quarto:_______________________________________________
Nº de quartos para moças:_____________________________________________
Nº de quartos para rapazes:____________________________________________
Disponibilidade de colocar colchões no chão: ( ) Sim ( ) Não
Disponibilidade de pendurar redes: ( ) Sim ( ) Não
Sanitários conjugados aos dormitórios: ( ) Sim ( ) Não
Chuveiros quentes:_____________________Frios:__________________________
Obs:_______________________________________________________________
6. Distância do Acampamento
Distância em km:_______________Distância do Acamp. até o asfalto:________
Acesso em dias de chuva:____________Ônibus de linha passa próximo ao local
____________________________________________________________________
Qual?______________________________________________________________
Obs:_______________________________________________________________

CADA UM NO SEU LUGAR

Coordenador Geral
É responsável em selecionar a equipe, coordenar reuniões, discutir o programa, delegar funções e promover união.

Orador Convidado
Ministra os devocionais, fica a disposição para orientação e aconselhamento. Na escolha deve-se considerar as características de sua personalidade, estilo de pregação e a área de formação, levando-se em conta as necessidades do grupo.
O convite deve incluir o que o grupo espera dele, o tempo que estará disponível, o tipo de instalações. Deixar claro que ele faz parte da equipe. Solicitar-lhe o roteiro das palestras e dos estudos devocionais com antecedência para providenciar cópias. Não convide desconhecidos e sem alguma referência.

Coordenador de Programas
Este deve descobrir as necessidades dos participantes e planificar o programa de maneira a satisfazê-los.
Provê capacitação e treinamento para a equipe. Coordena toda a programação. Promove reuniões de treinamento e esclarecimento com a participação do orador e coordenadores do grupo.

Coordenador de Música
Seleciona os cânticos, ensaia com o instrumental, ensina novos cânticos, viabiliza participações dos componentes, providencia letras e partituras das músicas. Auxilia a coordenação de sociabilidade.

Coordenador Social
Criatividade e ousadia são fundamentais nesta área. Coordena brincadeiras, reuniões e dinâmicas que possibilitem recreação e integração dos participantes.
Descobre e aproveita talentos do grupo, auxilia o coordenador de esportes.
Coordenador de Esportes
Responsável pela parte recreativa e competitiva através de uma equipe de colaboradores especialistas em esportes, passeios, jogos aquáticos, atletismo, incluindo salva-vidas. Promove a prática de novos esportes.
Coordenador Administrativo Financeiro
Promove a divulgação, faz o controle das inscrições por sexo, de acordo com as instalações. Efetua o recebimento das taxas de inscrição. Administra a verba com os outros coordenadores.
Elabora o Boletim ou Jornal do Acampamento.
Coordenador de Limpeza
Cuida da manutenção e orienta as formas de preservar as instalações.
Coordenador de Grupos
Dirige os devocionais nos quartos ou barracas. Auxilia durante os estudos e dinâmicas de grupo.
Está sempre alerta para captar as oportunidades de orientação social e espiritual.
Coordenador de Saúde
Elabora a lista de medicamentos básicos, tenta conseguir doações, dá assistência durante o acampamento. De preferência, que seja um médico ou enfermeiro no exercício da profissão.

Abaixo segue uma lista da equipe de coordenação básica para que seu acampamento seja uma bênção:
1. Coordenação Geral;
2. Orador Convidado;
3. Coordenador de Programação;
4. Coordenador de Música;
5. Coordenador Social;
6. Coordenador de Esportes;
7. Coordenador Administrativo Financeiro;
8. Coordenador de Limpeza;
9. Coordenador de Grupos;
10. Conselheiros;
11. Horários e Anúncios;
12. Som;
13. Cantina;









TEOLOGIA BÍBLICA DO VELHO TESTAMENTO



Ev. José ferraz
DEFINIÇÃO
Teologia é a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, e das coisas divinas. A teologia abrange vários ramos, vejamos:
Teologia exegética Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta teologia procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras.
Teologia Histórica Envolve o Estudo da História da Igreja e o desenvolvimento da interpretação doutrinária.
Teologia Dogmática É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja.
Teologia Bíblica Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia e descreve a maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas mais importantes.
Teologia Sistemática Neste ramo de estudo os ensinamentos concernentes a Deus e aos homens são agrupados em tópicos.
INTRODUÇÃO
Devido a vastidão de assuntos, e a profundidade dos mesmos, bem como o curto espaço de tempo para exposição, estaremos deparando com uma grande dificuldade. Outra dificuldade é a falta de familiaridade com o Velho Testamento, a negligência ao estudo do mesmo tem causado muitos embaraços aos leitores da Bíblia.
Para facilitar o estudo, estaremos dando ênfase a introduções de apenas algumas doutrinas, visto que, serão abordados mais profundamente quando do estudo da referida doutrina.
O Velho Testamento é a parte preparatória de Deus para revelações maiores e mais profundas ao homem. Por isso é especial. Deus providenciou uma revelação e mostrou seus diferentes métodos:
Sonhos - Joel 2:28 E há de ser que, depois derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Jeremias 23:32 Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o SENHOR, e os contam, e fazem errar o meu povo com as suas mentiras e com as suas leviandades; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito algum a este povo, diz o SENHOR.
Visões - Atos 7:31Então Moisés, quando viu isto, se maravilhou da visão; e, aproximando-se para observar, foi-lhe dirigida a voz do Senhor, ( Uma Visão espiritual )
Aparições - Isaías 6:1 No ano em que morreu o rei Uzias, eu vi também ao Senhor assentado sobre um alto e sublime trono; e o seu séquito enchia o templo.
Histórico - A Melhor forma de revelação de Deus ao homem sem dúvida é através da história. Através da convivência com Deus, através das experiências adquiridas com Ele.
Os Períodos Históricos da Teologia do Velho Testamento
Assim como os apóstolos do NT com suas epístolas, eram, de muitas maneiras, os intérpretes dos Atos e dos Evangelhos, assim também a teologia do AT poderia semelhantemente começar com os profetas por um motivo bem semelhante. No entanto, mesmo para o fenômeno da profecia bíblica, havia a realidade sempre presente da história de Israel. Toda a atividade salvífica de Deus em tempos anteriores tinha que ser reconhecida e confessada antes de alguém poder ver mais firme a revelação adicional de Deus. Devemos, portanto, começar onde começou: na história — história verdadeira e real.
A Era Pré-patriarcal
Sem dúvida, Abraão ocupou um lugar de destaque no auge da revelação. O texto avança da extensão desde a criação e descreve a tríplice tragédia do homem como resultado da queda, do Dilúvio e da fundação de Babel para a universalidade da nova provisão da salvação da parte de Deus para todos os homens, através da descendência de Abraão.
A palavra principal é "Benção" repetida da parte Deus — que existia apenas no estado embrionário. No inicio, trata-se da "Bênção" da ordem criada. Depois, é a "Bênção" da família e da Nação, em Adão e Noé. O auge veio na quíntupla "Bênção" para Abraão em Gênesis 12:1-3, que incluía bênçãos materiais e espirituais.
A Era Patriarcal
Esta era foi tão significativa que Deus Se anunciava como "Deus dos patriarcas", ou "Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó". Além disto, os patriarcas eram considerados "profetas" (Gn 20:7; SI 105:15). Aparentemente era porque pessoalmente recebiam a palavra de Deus. Freqüentemente, a palavra do Senhor "veio" a eles de modo direto (Gn 12:1; 13:14; 21:12; 22:1) ou o Senhor "apareceu" a eles numa visão (12:7; 15:1; 17:1; 18:1) ou na personagem do Anjo do Senhor (22:11,15).
Os períodos de vida de Abraão, Isaque e Jacó formam outro tempo distintivo no fluxo da história. Estes três privilegiados da revelação viram, experimentaram e ouviram tanto, ou mais, durante o conjunto de dois séculos representado pelas vidas combinadas deles, do que todos aqueles que viveram durante os milênios anteriores! Como conseqüência, podemos, com toda a segurança, delinear Gênesis 12-50 como nosso segundo período histórico no desdobrar da teologia do AT, exatamente como foi feito por gerações posteriores que tinham o registro escrito das Escrituras.
A Era Mosaica
Israel foi então chamado "reino de sacerdotes e nação santa" (Êxodo 19:6). Deus, com todo o amor, delineava os meios morais, cerimoniais e civis de se cumprir tão alta vocação. Viria no ato primário do Êxodo, com a graciosa libertação de Israel do Egito, operada por Deus, a subseqüente obediência de Israel, em fé, aos Dez mandamentos, a teologia do tabernáculo e dos sacrifícios, e semelhantes detalhes do código da aliança (Êxodo 21-23) para o governo civil.
Toda a discussão quanto a ser um novo povo de Deus se derivava de Êxodo 1-40; Levítico 1-27; e Números 1-36. Durante esta era inteira, o profeta de Deus foi Moisés — um profeta sem igual entre os homens ( Números 1-36 ). De fato, Moisés foi o padrão para aquele grande Profeta que estava para vir, o Messias. ( Deuteronômio 16:15-18 )
A Era Pré-Monárquica
Uma das partes da promessa de Deus que recebeu uma descrição detalhada foi a conquista da terra de Canaã.
Esta história se estende ao longo do período dos juizes para incluir a teologia das narrativas da arca da aliança em 1 Samuel 4-7 os tempos se tornaram tão distorcidos e tudo parecia estar em tantas mudanças subseqüentes devido ao declínio moral do homem e à falta da revelação da parte de Deus. De fato, a palavra de Deus se tornara "rara" naqueles dias em que Deus falou a Samuel (1 Samuel 3:1). Conseqüentemente, as linhas de demarcação não se escrevem tão nitidamente, embora os temas centrais da teologia e os eventos-chave sejam bem registrados historicamente.
A história de Josué, Juízes e até Samuel e Reis, são momentos significantes na história da revelação deste período, são usualmente reconhecidos pela maioria dos teólogos bíblicos de hoje.
O melhor que se pode dizer do período pré-monárquico é que era um tempo de transição. o surgimento de exigência de um rei para reinar sobre uma nação que se cansou da sua experiência em teocracia conforme ela era praticada por uma nação rebelde.
Depois da Lei até Davi não há avanço teológico. Neste período, deus é revelado como Santo, como Espírito Santo, como Eterno. A vida de Cristo é mais precisamente predita, nos sacrifícios, e ofertas e no propiciatório.
A Era Monárquica
O pedido do povo no sentido de lhe ser dado um rei, quando Samuel era juiz (1 Sm 8-10). e até o reinado de Saul nos preparam negativamente para o grandioso reinado de Davi (1 Sm 11 —2 Sm 24:1 Reis l-2.)
A história e a teologia se combinavam para enfatizar os temas de uma dinastia real continuada, e um reino perpétuo com um domínio e alcance que se tornaria universal na sua extensão e influência. Mesmo assim, cada um destes motivos régios foi cuidadosamente vinculado com idéias e palavras de tempos anteriores: uma "descendência"" um "nome" que "habitava" num lugar de "descanso", uma "bênção" para toda a humanidade, e um "rei" que agora reinava sobre um reino que duraria para sempre.
Este período é caracterizado historicamente pela prática desenfreada do pecado e declínio de Israel.
Os quarenta anos de Salomão foram marcados pela edificação do templo e por outro derramamento de revelação divina. A Sabedoria. Assim, a lei mosaica pressupunha a promessa patriarcal e edificava sobre ela, assim também a sabedoria salomônica pressupunha a promessa abraâmico-davídica como a lei mosaica. O conceito-chave era "o temor do Senhor" — uma idéia que já começou na era patriarcal (Gn 22:12; 42:18; Já 1:1, 8-9; 2-2).
Agora que a "casa" de Davi e o templo de Salomão tinham sido estabelecidos, sendo assim, os profetas poderiam agora focalizar sua atenção sobre o plano e reino de Deus no seu alcance mundial. Infelizmente, porém, o pecado de Israel também exigiu boa parte da atenção dos profeta.
Com essas revelações o mundo deveria esperar até que chegasse a " Plenitude dos Tempos " , Gálatas 4:4; Pedro 1:10-12.
Questões Importantes Sobre Revelação
1) Distinção entre revelação e apreensão: A compreensão vinha a medida que o homem ponderava a revelação feita.
2) Revelação Parcial: Algumas coisas foram reveladas, mas não foram explicadas. A explicação pode vir mais tarde, ou não vir jamais, Deut. 29:29. Também no Novo Testamento há coisas reveladas mas no explicadas: Nascimento virginal de Jesus, Trindade, Dupla Natureza de nosso Senhor.
3) Revelação Universal: A revelação foi feita com o objetivo de se estender a humanidade toda: "Em ti serão bendita todas as nações", Deus disse a Abraão. (Gênesis 12:3)
Divisões da teologia do Velho testamento
As divisões naturais incluem as grandes doutrinas a serem discutidas:
A Doutrina da Criação
A Doutrina de Deus
A Doutrina do Homem e do Pecado
A Doutrina da Salvação.


A Doutrina da Criação
A Constatação de um princípio claramente definido, tanto nas referência cosmológicas quanto bíblicas, podem desencadear novas e fascinantes descobertas que confirmem ainda mais, as sábias palavras das Escrituras.
Podemos dizer que a " Ciência e a religião são como duas janelas na mesma casa, através de ambas contemplamos as obras do Criador.
Teorias Referente a Criação
Teoria da Grande Explosão ("BIG BANG"). A partir do estudo de Einstein. sobre a Teoria da Relatividade, outros cientistas acreditam que o Universo era uma bola imensa de hidrogênio que se expandiria indefinidamente e alcançaria distâncias quase infinitas. Eles imaginam que, em algum tempo indecifrável. houve uma grande explosão desta imensa bola de hidrogênio. Daí, surgiram os mundos, as galáxias. Na tentativa de definir as origens do Universo, procuram determinar a sua idade, sugerindo a cifra de 12 bilhões de anos. De fato, esta teoria acredita na eternidade da matéria, mas a Bíblia a refuta, quando declara que tudo em algum tempo começou a existir, "No princípio, criou Deus os céus e a terra.
A teoria do Panteísmo . O Panteísmo declara que Deus e a Natureza são a mesma coisa e estão inseparavelmente ligados. A idéia básica desta teoria é que o Senhor não cria nada, mas tudo emana e faz parte dEle. Entretanto, a revelação bíblica não aceita, de modo algum, este ensinamento, pois o Criador não é parte do Universo, e , sim, este foi criado por Ele. (SI 6)
A Teoria Evolucionista. Criada por Charles Darwin, ensina que a matéria é eterna, preexistente. A partir daí, mediante processos naturais e por transformação gradual, os seres passaram a existir. Entretanto, a Bíblia declara que Deus criou todas as coisas, isto é, tudo teve um começo. As provas diretas da criação, além da Ciência, estão expostas na Bíblia Gn 1.1.
Teoria da Criação, a partir do nada ( Catastrófica ). Esta é talvez, a mais difundida, ensinada e pregada no meio evangélico. Declara que Deus criou tudo "do nada", mediante o poder de sua palavra. Utiliza-se como base, para a afirmação desta idéia, o texto de Hebreus 11.3, o qual diz que "os mundos foram criados pela palavra de Deus, de maneira que aquilo que se vê não foi feito do que é aparente’. Ora, entendemos que aquilo qual não é aparente, não quer dizer "do nada", mas pode referir-se à coisas imateriais.
Gênesis 1: 1 No princípio criou Deus os céus e a terra.
Uma leitura atenta nos trará importantes informações, sobre a origem do Universo, com poucas palavras este verso nos traz quatro dados importantes:
1 - O Tempo da Criação
2 - O Ato da Criação
3 - O Autor da Criação
O Tempo da Criação
Quando tudo começou ?
João 1: 1 - 2 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.
Provérbios 8: 23 Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra.
O Princípio é o espaço existente antes da criação
O Ato da Criação
No original hebraico o termo "Criar" aparece como "Bara" termo este que na Bíblia só é empregado para designar atos especiais de Deus. Seu significado mais amplo é trazer a existência o que antes não existia. Somente Ele possui este poder.
Salmo 8: 3 - 4 Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste; que é o homem mortal para que te lembres dele? e o filho do homem, para que o visites?
O Autor da Criação
A Suprema precisão com que todos os astros se movem e sua disposição no universo demonstra que tudo isto não apareceu por acaso.
Salmo 19: 1 Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Salmo 119: 90 - 91 A tua fidelidade dura de geração em geração; tu firmaste a terra, e ela permanece firme. Eles continuam até ao dia de hoje, segundo as tuas ordenações; porque todos são teus servos.

A Doutrina de Deus
Atributos da Personalidade de Deus
1º Aspecto de sua personalidade INTELECTO
Isaías 11: 2 Repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o Espírito de sabedoria e de INTELIGÊNCIA, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de conhecimento e de temor do Senhor.
- Escolhe Atos 20: 28 - Ensina João 14: 26
- Instrui Atos10:19–20 - Fala Apoc. 2: 7
2º Aspecto de sua personalidade VOLIÇÃO
I Cor. 12: 11 Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.
- Testifica João 15: 26 - Envia Atos 13: 2, 4
- Impede Atos 16 ; 6-7 - Intercede Rom. 8: 26
- Revela II Pe. 1: 21
3º Aspecto de sua personalidade SENSIBILIDADE
Rom. 15: 30 Rogo-vos, irmãos, por nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Espírito, que combateis comigo nas vossas orações por mim a Deus.
- Ama II Tim. 1: 7 - Entristece Ef. 4: 30
Portanto qualquer ser que pensa, que ama, que quer, é uma pessoa.

Os Atributos
Vida: Deus tem vida em si mesmo; Apocalipse 7:17 Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de seus olhos toda a lágrima.
Deus é vida ( Jo.5:26; 14:26 ) e o princípio de vida ( At.17:25,28 ).
Sábio: Capacidade de agir, julgar corretamente e prudentemente. Tiago 3:17 Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. ( Jó 9:14 ; João 11:8-9 )
H.B. Smith define a sabedoria de Deus como o Seu atributo através do qual Ele produz os melhores resultados possíveis com os melhores meios possíveis.
Inteligente: Capacidade de compreender facilmente.
Outros Atributos
- Tem Propósito Efésios 3:11
- Tem Emoções Salmos 103:13
- É Livre Efésios 1:11
- É Ativo João 5:17
Atributos de Sua Grandeza
Auto-Existência: Deus existe por Si mesmo. Ele nunca teve início, portanto Deus é absolutamente independente de tudo fora de Si mesmo para a continuidade e perpetuidade de Seu Ser. Deus é a razão de sua própria existência ( João 5: 26; Salmo 36: 9 ).
Eterno: A infinidade de Deus em relação ao tempo é denominada eternidade. Deus é Eterno (Salmos 90: 2; Deuteronômio 33: 27 ). A eternidade de Deus significa que Deus transcende a todas as limitações de tempo ( II Pedro 3: 8 ) Ele é o Eterno EU SOU. Deus é elevado acima de todos os limites temporais e de toda a sucessão de momentos, e tem a totalidade de sua existência num único presente indivisível (Is.57:15).
Imutabilidade: É o atributo pelo qual não encontramos nenhuma mudança em Deus. A base de Sua imutabilidade sua perfeição porque toda mudança tem que ser para melhor ou pior e sendo Deus absolutamente perfeito jamais poderá ser mais sábio, mais santo, mais justo, mais misericordioso, e nem menos. ( Deuteronômio 32: 4; Tiago 1: 17 ). O próprio Deus jamais mudará de opinião, mas fará conforme seu plano predeterminado (Isaías 46:9,10).
Onipresença: Deus está em todos os lugares ao mesmo tempo ou tudo está em sua presença
o O Panteísmo ensina que tudo é Deus
o Os Materialista ensina que Deus está distribuído em todo o espaço
Imensidão: A infinidade de Deus em relação ao espaço é denominada imensidade. Deus é imenso ( Isaías 66: 1; Jeremias 23: 24 ).
Onisciência: Atributo pelo qual Deus, única, conhece-se a Si próprio e a todas as coisas possíveis e reais. Seu conhecimento não é progressivo ou fragmentado e Nem precisa de observar ou de raciocinar para adquirir conhecimento ( Jó 37: 16; Isaías .40:28 ).
Presciência: Significa conhecimento prévio do futuro. Não é dedução ou previsão ( Mateus 6:8 ).
Onividência: Significa que tudo está ao alcance de Sua visão, isto é, das coisas que existiram no passado, que existem no presente e existirão no futuro.
Onipotência: É o atributo pelo qual encontramos em Deus o poder ilimitado para fazer qualquer coisa que Ele queira, não significa o exercício para fazer aquilo que é incoerente com a natureza ( Romanos 7: 15 ). Entretanto há muitas coisas que Deus não pode realizar. Ele não pode mentir, pecar, mudar ou negar-se a Si mesmo ( Números 23: 19; Hebreus 6: 18; Tiago 1: 13; ).
Outros Atributos
- Perfeito Salmo 18:30
- Infinito I Reis 8:27
- Soberano Neemias 9:6
- Incompreensível Jó 37:5
Demais atributos e estudo dos Nomes de Deus estaremos analisando na Matéria Teologia Sistemática de Deus.

A Doutrina do Homem e do Pecado
Têm surgido as mais variadas teorias acerca da origem do homem. De um modo geral, elas não conseguem anular a ligação do ser humano com a Terra. Entretanto, a única fonte realmente autorizada, acerca da origem da humanidade, é a Bíblia Sagrada. Os dois primeiros capítulos de Gênesis nos oferecem, de modo plausível e coerente, a verdadeira história das origens, inclusive a do homem.
A CRIACAO DO HOMEM
Gênesis 1: 26-27 A Bíblia nos informa sobre a criação do homem; uma forma simples que podemos perder a grandeza desse ato.
Gênesis 2: 7. A Bíblia detalha o que se passou em Gênesis l: 26. A Bíblia utiliza muito essa forma acerca dos grandes acontecimentos, ou seja, informa primeiro de forma geral e depois descreve melhor, em mais detalhes, esse mesmo fato.
Espírito - Alma - Corpo
O homem é diferente e superior a todas as criaturas que Deus criou, Podemos afirmar isso, porque de nenhuma outra criatura a Bíblia informa que foi criada à imagem e semelhança de Deus. A Bíblia nos mostra que os anjos forma criados espíritos; foram feitos espíritos por criação, por composição. Deus fez os anjos espíritos. Hebreus 1: e 14; Salmo 104:4
Corpo
"E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra": a que parte se refere? o corpo. Deus pegou do pó da terra e formou um corpo: mas esse corpo não era um homem, era um boneco de terra.
Espírito
Mas o versículo continua: "e soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida". Se Deus não tivesse soprado, aquele boneco de terra estaria lá até hoje. Deus pegou aquele boneco e soprou algo de dentro Dele. Quando Deus soprou, aquele boneco recebeu vida, uma vida que saiu de dentro de Deus.
A palavra fôlego no hebraico, é a mesma palavra usada para espírito.
Alma
Vemos no final de Gênesis 2: 7; "e o homem se tomou alma vivente" Quando o Espírito de Deus tocou aquele boneco de terra, foi manifesta a vida no homem. O que manifesta a vida no homem, é a nossa alma, a nossa personalidade. Deus soprou nas narinas o Espírito que iria trazer vida na alma e no corpo. A vida no espírito vem direto de Deus.
Com o espírito conheço a Deus, com a minha alma conheço meu intelecto, as emoções, as vontades, e com o corpo conheço o mundo físico, material. Estudaremos em mais detalhes durante a matéria Teologia Sistemática do homem.
AS FACULDADES DISTINTAS DO HOMEM
As Faculdades do Corpo: São Cinco as faculdades, as quais se manifestam através do corpo: visão, audição, olfato, paladar e tato. Ainda que sejam distintas umas das outras, elas não atuam independentes do comando da alma. São denominadas de instintos naturais ou sentidos corporais, os quais recebem impressões do mundo exterior, transmitidas ao cérebro, através do sistema nervoso. E dai que partem as ordens para todas as partes do corpo. Os sentidos físicos obedecem às leis naturais que estão impressas no ser humano. São elas que regem as atividades do corpo.
As Faculdades da Alma: São três as faculdades principais ou qualidades da alma, pelas quais ela se manifesta: intelecto, sentimento e vontade.
O INTELECTO é a parte da alma que pensa, raciocina, decide, julga e conhece.
O SENTIMENTO faz o homem um ser emotivo. Ele não é uma máquina insensível, pois pode
sentir todas as grandes emoções, como alegria, gozo, paz, prazer, tristeza, descontentamento, pesar e dor.
A VONTADE se expressa como resultante das influências do intelecto e dos sentimentos. Ela não age sozinha. Não há vontade livre ou independente. Ela obedece às forças emotivas e intelectuais da alma.
As Faculdades do Espírito: Duas faculdades principais se destacam com abrangência sobre outras qualidades importantes, as quais são: Fé e Consciência. Elas identificam o ser religioso do homem. Podemos chamar de natureza espiritual, da qual o ser humano é dotado especialmente para uma perfeita comunhão com Deus.
TENTAÇÃO E QUEDA DO HOMEM
A Terminologia do Pecado
As palavras empregadas no V.T. para descreverem o pecado são tão notáveis como o registro de sua historia.
1. (Chata) Pecar, errar o alvo.
2. (Pasha) Transgredir. Significa primariamente ir além, rebelar-se, transgredir.
3. (Rasha) Ser ímpio basicamente significa ser solto ou mal ligado; ser ruidoso ou maldoso.
4. (Ra ‘a’) Ser mau. Com o significado de quebrar, danificar por ‘meios violentos, A palavra veio a significar aquilo que causa dano, dor ou tristeza e dai, o mal moral.
5. (Avah’) Ser perverso. O termo significa entortar ou torcer, daí perverter ou ser perverso. Perverter a lei de Deus ou andar pelo tortuoso em oposição ao, caminho reto de Deus, Gen.
Outros termos
Ramah = Enganar
Ma´al = Transgredir
Pathah = Seduzir
Kasal e nabhel = Ser insensato
Tame ‘e ba’ash= Ser impuro
A PROPENSAO PARA O PECADO
Propenso, mas não destinado. Como ser racional, o homem, em seu primeiro estado de inocência desconhecia o pecado. A possibilidade para o pecado surgiu com a tentação. De fato, ele não havia ainda desenvolvido o seu caráter moral. Esta propensão para a transgressão não significa que o homem, inevitavelmente, estivesse destinado a pecar. Esta tendência baseava-se unicamente em seu Livre-arbítrio. Ele poderia, conscientemente, manter-se fiel aos limites do conhecimento que o Criador lhe deu, ou, então, rebelar-se contra esta lei, e partir para o outro lado.
A QUEDA DO HOMEM, ATRAVES DO PECADO
A queda de Adão e Eva é apresentada, literalmente, na Bíblia, de modo explícito. Não foi um relato teórico ou figurativo, mas histórico. Por isso, entendemos que o pecado de nossos primeiros pais foi um ato involuntário de sua própria vontade e determinação. E claro que a tentação veio de fora, da parte de Satanás, que os instigou a desobedecer à ordem de Deus. Concluímos, pois, que a essência do primeiro pecado está na desobediência do homem à vontade divina e na realização de sua própria vontade. O seu pecado foi uma transgressão deliberada ao limite que Deus lhe havia colocado.
AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA
O Pecado afetou a vida física e psíquica do homem. Paulo escreveu aos Romanos: "Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte" (Rm 5.12). A morte física se tornou, então, a conseqüência natural da desobediência de Adão, e a espiritual se constituiu na eterna separação de Deus. O Criador foi enfático no Jardim: "Porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás" (Gn 2.17).
O pecado afetou a vida espiritual do homem. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6.23). Adão não morreu no mesmo dia em que pecou, mas perdeu, a possibilidade de viver e também perdeu a imagem de Deus em sua vida. Isto implicou, no rompimento da comunhão com o Criador, e causou-lhe a "morte espiritual", no momento exato que pecou.

A Doutrina da Salvação
OS 2 PASSOS PARA A SALVAÇÃO
Mat. 4: 17 Daí por diante passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei - vos, porque é chegado o reino dos céus.
Mat. 18: 3 E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças de modo algum entrareis no reino dos céus.
Cristo chegara ao mundo, vindo do seio do Pai. Podia descrever as glórias do céu para comover os homens. Mas a sua mensagem era a mesma: Arrependimento e Conversão.
Arrependimento O verdadeiro arrependimento envolve a pessoa toda, todo o seu ser, toda a sua personalidade. Arrependimento não é apenas mudança de pensamento.
João 3:3 ...Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Nascer do novo significa "um novo ser uma nova pessoa ou seja uma nova personalidade".
Estudaremos o arrependimento em cada um dos poderes da personalidade: Intelecto, Sensibilidade, Volição.
Conversão Conversão é uma palavra usada para exprimir o ato do pecador, abandonando o pecado, para seguir a Jesus.
A conversão pode e deve repetir-se todas as vezes em que o homem pecar e afastar-se de Deus, porque ela consiste no ato de abandonar o pecado e aproximar-se de Deus.
Emprega-se, geralmente, a palavra conversão para significar aquela primeira experiência do homem, abandonando o pecado paras seguir a Cristo.
OS 3 ELEMENTOS BÁSICOS PARA A SALVAÇÃO
Rom. 3: 24 - 25 E são justificados gratuitamente pela sua Graça, pela redenção que há em Cristo Jesus. Deus o propôs para propiciação pela Fé no seu Sangue, para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos sob a tolerância de Deus.
Os elementos básicos estabelecidos para salvação conf. escrito pelo Apóstolo Paulo aos Romanos são:
1o. A Graça Tito 2: 11 Pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens.
Graça significa, primeiramente, favor, ou a disposição bondosa da parte de Deus. ( Favor não merecido )
A graça de Deus aos pecadores revela-se no fato de que ele mesmo pela expiação de Cristo, pagou toda a pena do pecado. Por conseguinte, ele pode justamente perdoar o pecado sem levar em conta os merecimentos ou não merecimentos.
A graça manifesta-se independente das obras dos homens.
A graça é conhecida como Fonte da Salvação.
2o. O Sangue I Jo. 1: 7 O sangue de Jesus Cristo , seu Filho, nos purifica de todo pecado.
Em virtude do sacrifício de Cristo no calvário, o crente é separado para Deus, seus pecados perdoados e sua alma purificada. Sangue é conhecido como a Base da Salvação.
3o. A Fé Ef. 2: 8 - 9 Pois é pela graça que sois salvos, por meio da
Fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.
Pela fé reconhece o homem a necessidade de salvação, e pela mesma fé é ele levado a crer em Cristo Jesus.
Heb. 11: 6 Ora, sem Fé é impossível agradar a Deus, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
A Fé conduz-nos ao Salvador, a Fé coloca a verdade na mente e Cristo no coração. A Fé é a ponte que dá passagem ao mundo espiritual, por isso concluímos que a Fé é o Meio para a Salvação.
A NATUREZA DA SALVAÇÃO
Vejamos os 3 aspectos da Salvação
1o. Justificação Justificar é um termo judicial que significa absolver, declarar justo. O réu, ao invés de receber sentença condenatória, ele recebe a sentença de absolvição.
Esta absolvição é dom gratuito de Deus, colocado a nossa disposição pela fé.
Essa doutrina assim se define: "Justificação" é um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa todos os nossos e nos aceita como justos aos seus olhos somente por nos ser imputada a justiça de Cristo, que se recebe pela Fé.
Justificação é mais que perdão dos pecados, é a remoção da condenação.
Deus apaga os pecados, e, em seguida, nos trata como se nunca tivéssemos cometido um só pecado.
Portanto Justificação é o Ato de Deus tornar justo o pecador
2o. Regeneração Regenerar significa: Restaurar o que esta destruído.
Quando se trata do ser humano, Regeneração é uma mudança radical, operada pelo Espírito Santo na alma do homem.
Esta Regeneração, atinge, portanto todas as faculdades do homem ou seja: Intelecto, Volição e a Sensibilidade.
O homem regenerado não faz tanta questão de satisfazer à sua própria vontade como de satisfazer à de Deus. Na Regeneração, ele passa a pensar de modo diferente, sentir de modo diferente e querer de modo diferente: tudo se transforma.
II Cor. 5: 17 Portanto, se alguém está em Cristo, Nova Criatura é; as coisas velhas já passaram, tudo se fez novo.
3o. Santificação Santificar é tornar sagrado, separar, consagrar, fazer santo.
A Palavra santo tem muitos significados:
Separação Representa o que está separado de tudo quanto seja terreno e humano.
Dedicação Representa o que está dedicado a Deus, no sentido ser sua propriedade.
Purificação Algo que separado e dedicado tem de ser purificado, para melhor ser apresentado.
Consagração No sentido de viver uma vida santa e justa.
Diante do exposto, podemos estabelecer o seguinte:
Santificação é um processo O crente precisa esforçar-se para progredir em santificação.
II Cor.7: 1 Ora, amados, visto que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a impureza tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santificação no temor de Deus.
Os meios divinos de santificação
O Sangue de Cristo I Jo.1: 7 O sangue de Jesus Cristo, seu filho, nos purifica de todo o pecado.
O Espírito Santo Fil. 1: 6 Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou boa obra a aperfeiçoará até o dia de Jesus Cristo.
A Palavra de Deus Jo. 17: 17 Santifica-os na verdade a tua palavra é a verdade.

E-Mail jfkajo@uol.com.br




CURSO DE LIDERANÇAS PARA A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL

Autor: Júlio César Zanluca

CONTEÚDO:


1. EBD – VISÃO GERAL

2. LIDERANÇA

3. RELAÇÕES HUMANAS

4. INOVAÇÕES E MÉTODOS

5. MOTIVAÇÃO E TREINAMENTO

6. PRINCÍPIOS DE TRABALHO EM EQUIPE

7. DESAFIOS: COMO ENFRENTÁ-LOS E VENCÊ-LOS

8. ORÇAMENTO E PRINCÍPIOS DE FINANÇAS

9. ORGANIZAÇÃO, FUNÇÕES E CRONOGRAMAS DA EBD

“Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis, e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” 1 Coríntios 15.58

Este curso está disponível gratuitamente no endereço www.ebdonline.com.br/cursos/ebd.htm


MÓDULO 1 - ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL (EBD) – VISÃO GERAL

CONCEITOS PRELIMINARES:
A educação é o processo pelo qual uma pessoa se desenvolve nos seus conhecimentos.
• Educação religiosa: ensino dado aos fiéis de qualquer religião (judaica, islâmica, etc.).
• Educação cristã: ensino dado especificamente sobre base cristã.

EDUCAÇÃO CRISTÃ ORDENADA: A palavra ensinar é repetida mais de 200 vezes na Bíblia. Exemplos: Dt 4.1,5, 6.1. Especificamente, o ensino foi ordenado por Cristo em Mt 28.19-20.

ENSINO BÍBLICO ÁS CRIANÇAS: o ensino bíblico não deve ser ministrado somente a jovens e adultos. Há vários exemplos bíblicos da ênfase de ensinar a criança dentro da Palavra de Deus: Pv 22.6, Dt 6.7, Mt 19.13-14, 1 Tm 3.14-15.

BREVE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO CRISTÃ: Nos primeiros dois séculos da era cristã, a Igreja obedeceu a ordem de ensinar. Porém, do terceiro século em diante, a Igreja cresceu muito e a obra de educação cristã não acompanhou este crescimento. Milhares de pessoas foram batizadas sem instruções. Daí muitas práticas erradas entraram no cristianismo. Isto perdurou até o século XVI, quando os reformadores Lutero e Calvino reintroduziram o ensino bíblico ao povo. Na Alemanha, Lutero enfatizou que cada cristão tivesse a Bíblia em sua própria língua para poder ler as Escrituras por si mesmo. Traduziu a Bíblia latina para o alemão. Depois, escreveu dois catecismos (livros de instrução cristã): um para adultos e outro para crianças. Calvino fundou, em Genebra, uma Faculdade Evangélica de Teologia. No século XVII, Robert Raikes começou a levar as crianças a sua casa aos domingos, ensinando-as a ler e escrever tendo a Bíblia como texto. John Wesley gostou da idéia e ela espalhou-se em grande escala. Nascia assim a EBD.

EDUCAÇÃO CRISTÃ NA IGREJA LOCAL: A educação cristã na Igreja de sua cidade não é só responsabilidade do Pastor. Outros oficiais locais têm esta responsabilidade, como o Líder de Menores, Líder de Novos Convertidos, etc.. Em quase todas as igrejas, há várias agências de ensino: Liga de Jovens, Liga do Lar (senhoras), Escola Bíblica Dominical (EBD), Classe de Novos Convertidos, Liga de Crianças, Classe de Casais, etc. O propósito de todos eles é prover a comunhão, ser agente de evangelização e proporcionar o ensino.

O Líder de Menores é o responsável pela supervisão da EBD. Todo nosso treinamento será dirigido para o exercício desta supervisão, como fazê-la, como preparar e motivar professores, como liderar formando novos líderes, enfim, nos próximos 12 meses estaremos preparando-nos para que a EBD seja um agente eficaz da educação cristã em nossa Igreja!

O QUE É A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL (EBD)?

É o método de ensino da Bíblia, semanalmente, visando levar o aluno a:
1) aceitar Jesus como Único Senhor e Salvador
2) crescer na fé e no conhecimento bíblico
3) por em prática os ensinos bíblicos

O QUE A EBD NÃO É:
• Um grupo de estudiosos e literatos da Bíblia
• Uma forma de passar o tempo, no domingo pela manhã
• Uma organização paralela á Igreja, com seus próprios objetivos
• Um clube para piqueniques, passeios, esportes, etc.

DOIS GRUPOS DE PESSOAS IMPORTANTÍSSIMOS NA EBD:
1) Alunos (o mais importante)
2) Professores
Nós, os líderes da EBD, estamos a serviço destes dois grupos de pessoas!

DUAS BASES IMPRESCINDÍVEIS DA EBD:
1) A Bíblia
2) Um intenso amor pelas almas

SETE CONDIÇÕES PARA UMA EBD IDEAL:
1) Líderes convictos que o ensino bíblico é útil (2 Tm 3.16-17)
2) Apoio do Pastor/demais líderes da igreja
3) Apoio da Congregação
4) Professores treinados e motivados
5) Local adequado para ensino
6) Um programa de ensino bíblico, regularmente ministrado
7) Priorizar o aluno

VISÃO DOS VERDADEIROS LÍDERES DA EBD:
1) A Bíblia é a Palavra de Deus, viva e eficaz para mudar vidas
2) Trabalhamos com pessoas (alunos e professores), elas são mais importantes do que os métodos, a disciplina, etc.
3) Somos servos, chamados por Deus para servir através da EBD
4) No domingo, estaremos presentes na EBD. Só faltaremos se estivermos doentes ou tivermos absoluta necessidade!
5) Zelo e amor. Evitaremos assumir outros compromissos que atrapalhem este ministério. Dedicaremos tempo a este ministério
6) Nosso exemplo é muito importante
7) Qualquer mérito pelo serviço bem realizado é de Cristo

RECURSOS DA EBD:

1) Professores motivados e bem treinados
2) Um currículo bíblico
3) Materiais adequados (mapas, quadros, apostilas, etc.)
4) Uma biblioteca
5) Salas de aulas para divisão das classes por faixas etárias

CLASSES DA EBD MODELAR:
Classe Idade dos alunos Número de alunos/professor
Rol do Berço 0 a 3 anos 5
Jardim da Infância 4 a 6 anos 8
Primário 7 a 9 anos 10
Júniores 10 a 12 anos 15
Adolescentes 13 a 15 anos 20
Jovens 16 a 21 anos 20
Adultos Acima de 21 anos 25

AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE PROFESSORES
A partir do quadro anterior, determinar a quantidade de professores mínima para uma EBD que tenha os seguintes alunos:
Idade dos alunos Número de pessoas Número professores
0 a 3 anos 6 2
4 a 6 anos 10 2
7 a 9 anos 8 1
10 a 12 anos 12 1
13 a 15 anos 7 1
16 a 21 anos 13 1
Acima de 21 anos 30 2
TOTAL 93 10

EXERCÍCIO

Determine a quantidade de professores mínima para a seguinte EBD:
Idade dos alunos Número de pessoas Número professores
0 a 3 anos 5
4 a 6 anos 15
7 a 9 anos 20
10 a 12 anos 15
13 a 15 anos 20
16 a 21 anos 25
Acima de 21 anos 49
TOTAL 149

TESTE DA PRIORIDADE:

Classifique de acordo com esta escala: (5) Muito Importante (4) Importante (3) Mais ou Menos (2) Pouco Importante (1) Nada importante
A.( ) Jogo de futebol, volei ou outro esporte qualquer
B.( ) EBD
C.( ) Louvor
D.( ) Almas
E.( ) Televisão
F.( ) Leitura
G.( ) Passeios e outros lazeres familiares
H.( ) Artes, Teatros e atividades semelhantes
Some os pontos de A, E, G e H e anote aqui: .............................
Some os pontos de B, C, D e F e anote aqui: ..............................
Se a primeira soma for maior, igual ou muito próxima a segunda, você está com problemas de prioridades!

EXPECTATIVAS

1. O que você espera deste Curso de Lideranças?
( ) Aprender a ser um melhor líder
( ) Organizar uma EBD na minha Igreja
( ) Trabalhar melhor para o Senhor Jesus
( ) Auxiliar as lideranças da Igreja
( ) Compartilhar experiências com outros líderes
( ) Outros. Escreva:
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................

2. Qual será o impacto na sua vida e na dos outros, com este Curso?
( ) Enfim, vou poder trabalhar para meu Mestre
( ) Irei aprender e praticar, sendo uma bênção para outros
( ) Vou aproveitar para relaxar na viagem, e descansar a mente
( ) Conhecendo outras pessoas, poderei fazer novas amizades
( ) A disciplina do estudo e dedicação poderá ajudar-me em outras áreas de minha vida
( ) Se o meu Pastor confiou em mim, vou honrar esta confiança
( ) Outros. Escreva:
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................

O IMPACTO DA EBD

A maioria de nós é fruto de professores dedicados que nos ensinaram anos através da EBD. Nossa futura geração de cristãos terá a força que ensinarmos hoje!

Leia parte do testemunho de Linda Frederick na revista "Evangelista de Crianças" APEC:

"Por anos trabalho com crianças da idade de primários, ensinando-lhes que Jesus Cristo morreu e ressuscitou por elas afim de conceder-lhes vida eterna. Mas meu ritmo frenético de trabalho levando e trazendo crianças de ônibus, tolerando-as durante a classe na Escola Dominical... francamente, por vezes me sinto cansada e questiono: "Será que vale a pena todo esse esforço?" .... Quando me sinto assim, procuro lembrar de Gálatas 6.9: "E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos...".
O verso me alenta também quando vejo as crianças se tornando adolescentes rebeldes... Ricardo foi um desses meninos que mais me cansou. ... Como poderia alcançar aquela criança? ... Neste dilema, minha mente só apontava um caminho: "Ame-o assim como é. Sem tentar mudá-lo. Ame-o." Tão logo comecei a seguir a direção do Espírito .... Naquele dia notei também que ele usava um brinco em forma de punho cerrado na orelha e ... Por um ano inteiro ele não retribuiu meu interesse... Nos 3 anos seguintes, Ricardo fez muitos progressos....Mas quando chegava o momento de tomar uma decisão por Cristo, o menino hesitava... depois desapareceu...
Quando ele já tinha 12 anos, subitamente... reapareceu... quando ele tinha 13 anos, tive uma oportunidade de falar com ele a sós...mas ele se recusou a abaixar a cabeça e orar aceitando a Cristo. Com isso, fiquei também muito desanimada. Mas o verso de Gálatas falou alto mais uma vez em minha mente... Mais alguns meses depois o professor da Escola Dominical do Ricardo me contou que ele fizera sua decisão... Na quinta feira seguinte, ao abrir o jornal, havia uma manchete chocante sobre a morte de um menino. E esse menino era o Ricardo. Ele se afogara... Ricardo estava com Cristo... O que seria dele se tivesse deixado o cansaço e a irritação tomar conta de mim? Ao entrar na casa do funeral... olhei para seu rosto. Por todos os anos que o conheci, Ricardo nunca me comunicou paz ou felicidade. Mas ali, na morte, havia paz. Depois de enxugar as lágrimas, notei seu novo brinco. Em lugar do punho cerrado havia uma cruz. Uma cruz de ouro. Vi e me regozijei!"

"Alcançar esta geração para Jesus" é nosso lema, servos do Senhor! Não há caso perdido, o que há é nossa limitação, que sempre será superada pela ação do Espírito Santo (Zacarias 4.6). A EBD é o principal meio de ensino e um dos principais de evangelização (não foi feito uma estatística, mas creio que é maior o número de salvos veio da EBD!).

Somos chamados por Deus para esta tarefa. Você é um líder, e juntos, iremos desempenhar esta tarefa importantíssima. Vale a pena!

ENTUSIASMO: para enxergar o potencial dos alunos e professores da EBD
AMOR: para preencher nossa insuficiência e nos animar sempre
PERDÃO: para oferecer, quando nem sempre tudo dá certo
FÉ: para crer no poder do Espírito Santo, agindo através da EBD
HUMILDADE: para mudar e aprender, ouvir sugestões e partilhar desafios

MÓDULO 2 - LIDERANÇA

Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas a um objetivo comum.

Líder é aquele que recebe tal responsabilidade, assumindo o compromisso de levar o grupo àquele objetivo.

Portanto, liderar exige conhecimentos, técnicas e aprendizado contínuo no trato de pessoas.

Não confunda administrar coisas com liderar pessoas!

Liderar não é administrar templos, finanças, organizações. Você pode ser um ótimo administrador das finanças da sua igreja, por exemplo, e não ter nenhuma liderança nesta área.

FOCOS DO LÍDER:

1. PESSOAS: elas são o alvo da liderança. Não se lidera coisas, lidera-se pessoas!
2. OBJETIVO: sem objetivo, o grupo se perde, o líder não sabe para onde liderar seu grupo. Um objetivo principal. Exemplo: EBD - objetivo: levar almas ao conhecimento de Jesus, através do ensino da Bíblia.

ESTILOS DE LIDERANÇA:

1. Autocrática: decide tudo sozinho. Não dá espaço para novos líderes. Exigente. Foco nos "resultados" e não nas pessoas.
2. Democrática: não decide nada, deixa tudo para que os liderados decidam. Foco nas pessoas e não no objetivo.
3. Volúvel: vai de acordo com a "onda". Muda o objetivo de acordo com "as novidades".
4. Detalhista: perde-se em detalhes e perfeccionismos. Preocupa-se mais com os métodos que o objetivo.
5. Responsável: assume a responsabilidade da liderança, motivando o grupo a atingir o objetivo. Trabalha com foco nas pessoas sem perder de vista o objetivo.

TÉCNICAS DO BOM LÍDER:

1. COMUNICAR: informar de maneira clara, direta e simples. Transmitir a visão da necessidade de conseguir o objetivo.
2. DELEGAR: acionar os recursos dos seus liderados ("dons") na direção do objetivo. Fazer com que 1+1 seja igual a 3, e não 2. Organizar tarefas e funções. Formar equipes.
3. INOVAR: aceitar mudanças e novas idéias. A única coisa que o bom líder não cede é quanto ao objetivo. No caso do líder cristão, não cede quanto á doutrina bíblica.
4. MOTIVAR: incentivar novas lideranças. Elogiar. Estimular a participação dos liderados nos processos que levam ao objetivo final. Ser exemplo de conduta.
5. PLANEJAR: ter uma visão de longo prazo, definindo prioridades. Treinar as lideranças. Adotar metodologias compatíveis com os objetivos.


EXEMPLO DE LIDERANÇA: JESUS

Seu objetivo: salvar os homens do pecado, do mal e da morte.

Comunicou: sua mensagem de amor e nova vida, na linguagem do povo da época (parábolas). Pregou em aramaico (lingua corrente da Palestina).

Delegou: a missão de espalhar a mensagem de salvação a todo o mundo.

Inovou: rompeu com as arcaicas tradições religiosas da época. Ensinou ao ar livre, concedeu perdão a prostitutas e cobradores de impostos, curou no sábado.

Motivou: enviou Seu Espírito para que seus discípulos saíssem das casas-esconderijos. Foi exemplo de conduta em todas as áreas humanas.

Planejou: deu ordens específicas ("amai-vos uns aos outros..." etc.) e escolheu 12 homens para a liderança, treinando-os durante 3 anos.

A ESCALA DE VALORES DO LÍDER CRISTÃO

1) CRISTO
2) PESSOAS
3) IGREJA
4) EU

O objetivo é: "Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores" (Mt 6.33, 2 Co 5.19-20)

A prioridade é: "Almas." (Mt 28.18-20)

O método é: "Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)" (Mt 16.18-19)

O menor servo é: "eu" (Mc 19.35, Lc 9.46-48)

AS 10 BEM AVENTURANÇAS DE UM LÍDER

1. Bem aventurado o líder que não busca posições elevadas, mas que foi convocado ao serviço pela sua habilidade e disposição de servir.

2. Bem aventurado o líder que sabe para onde está indo e como chegar lá.

3. Bem aventurado o líder que não fica desencorajado e que não apresenta alegações para isto.

4. Bem aventurado o líder que sabe liderar sem ser ditador. Os verdadeiros líderes são humildes.

5. Bem aventurado o líder que busca o melhor para os seus liderados.

6. Bem aventurado o líder que lidera conforme o bem da maioria e não segundo a gratificação pessoal de suas próprias idéias.

7. Bem aventurado o líder que desenvolve líderes ao liderar.

8. Bem aventurado o líder que marcha com o grupo, interpretando corretamente os sinais do caminho que conduzem ao sucesso.

9. Bem aventurado o líder que tem a sua cabeça nas nuves, mas os seus pés na terra.

10. Bem aventurado o líder que considera a liderança como uma oportunidade de servir.

Exercício: comente os itens designados a sua equipe:

..................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................................................................................................................

EXERCÍCIOS:

1. Reflita:
"Liderança é a capacidade de acionar e manter elevada a motivação das pessoas para o alcance dos objetivos propostos".

( ) Concordo
( ) Não concordo
Porquê? ..........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

2. "Os líderes devem relacionar-se para que possam criar mais líderes".
Como fazer isto?
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

3. Identifique o estilo de liderança nas situações seguintes:

( ) "Existe uma crise. Vou mudar meus objetivos por ora, para obter maior apoio nesta situação."
( ) "Não importa o que pensam. Nosso objetivo terá que ser alcançado."
( ) "Está faltando muita coisa para nosso plano ser atingido. Vamos ter que rever cada passo, para ver onde erramos."
( ) "Trabalhar com 12 pessoas, como fez Jesus, é o melhor método. Acho que vou implantar este sistema por aqui."
( ) "Ainda há muito o que fazer. Precisamos cultivar a motivação na equipe para alcançarmos o objetivo."

4. Análise histórica:

Analise a história de um líder e redija 30 linhas demonstrando que o mesmo foi/ou não foi bem sucedido e porque do sucesso/fracasso de sua liderança.

Sugestões: Martin Luter King, Madre Teresa de Calcutá, Fernando Collor de Melo, Rainha Vitória, Getúlio Vargas, etc.

LIDERANÇA - UM DESAFIO AO SERVIÇO
A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída. Deve ser conquistada. O líder tem que inspirar a confiança e merecer o respeito de seus liderados.

PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA

1) Os líderes tocam o coração antes de pedir ajuda:
Você não pode estimular as pessoas à ação a menos que primeiro as estimule com a emoção. O coração em primeiro lugar, depois e cabeça. Quanto mais fortes a relação e a ligação entre as pessoas, maior será a probabilidade do consenso e da união. Mesmo num grupo você precisa se relacionar com cada pessoa individualmente. As pessoas não se preocupam com o quanto você sabe até que saibam o quanto você se preocupa com elas. Para liderar a si mesmo use a cabeça; para liderar os outros, use o coração.
2) O potencial de um líder é determinado pelas pessoas mais próximas dele:
Se as pessoas são fortes, o líder pode realizar grandes coisas. Se são fracas, nada feito. Essa é a lei do círculo íntimo. Quando você forma a equipe certa, o potencial dispara. Não existem líderes do tipo "Aventureiro Solitário". Se você está só, não está liderando ninguém. O líder encontra grandeza no grupo, e ajuda os membros a encontrá-la em si mesmos. Pense em qualquer líder altamente eficaz, e achará alguém que se cercou de um forte círculo íntimo.
3) Não existe sucesso do dia para a noite. Liderança é aprendizado:
É a sua capacidade de desenvolver e lapidar as suas habilidades que distingue os líderes dos seus seguidores. O segredo do nosso sucesso está nos compromissos diários. Líderes são aprendizes.
Liderança é como investimento; rende juros, mas exige: respeito, experiência, força emocional, habilidade com pessoas, disciplina, visão, ímpeto e senso de oportunidade.
4) A verdadeira medida da Liderança é a influência - nada mais, nada menos:
A emergência de um Líder - "Você alcançou excelência como Líder quando as pessoas o seguem aonde você for, mesmo que por mera curiosidade." A verdadeira liderança não pode ser concedida, nomeada ou atribuída.
5) Qualquer um pode pilotar o barco, mas só um Líder sabe traçar o percurso:
As pessoas precisam de líderes capazes de navegar eficientemente. Os navegadores vislumbram a viagem com antecedência. " O líder é aquele que vê mais do que os outros, que vê mais longe do que os outros, que vê antes dos outros". Leroy Eims
6) Quando o verdadeiro líder fala, as pessoas ouvem:
Os olhos revelam (em uma reunião):
1. Quando alguém faz uma pergunta, para quem olham as pessoas?
2. Quem elas esperam ouvir?
O verdadeiro teste de liderança não é o ponto de partida, mas o ponto de chegada.
Sete aspectos fundamentais na vida dos líderes que os fazem se destacar:
Caráter, Relações, Conhecimento, Intuição, Experiência, Êxitos passados e Capacidade.
7) Só líderes seguros delegam poder aos outros:
Existem líderes que tem o hábito horrível de se livrar dos líderes fortes. O melhor líder é aquele que tem percepção suficiente para escolher homens competentes que façam o que ele quer que se faça, e autodomínio suficiente para não se intrometer no trabalho deles. O modelo de liderança de delegação do poder, no qual todas as pessoas recebem funções de liderança, se opõe ao poder da posição. A capacidade que as pessoas tem de realizar é determinada pela capacidade que tem o seu líder de delegar poder. O líder sabe exaltar os pontos positivos de seus liderados, bem como identificar os pontos críticos e lidar com eles, advertindo, aconselhando e discutindo as soluções.
8) Credibilidade: A intuição aponta caminhos que não são tão óbvios nem tão facilmente explicáveis. Experiência não garante credibilidade, mas encoraja as pessoas a lhe dar uma chance de provar que você é capaz. A atuação das duas é ponto forte para a credibilidade do líder.

LIDERANÇA - BARREIRAS E ERROS

Barreiras à delegação do poder

1. Desejo de segurança e "status" - O único líder verdadeiro é aquele que se reproduz!
2. Resistência à mudança.
3. Falta de auto-estima.
4. Só os líderes seguros são capazes de doar.
5. As melhores coisas acontecem somente quando você dá a fama aos outros.

PRINCÍPIOS DO LÍDER MEDÍOCRE:

1) Têm que estar sempre certos: Eles precisam sempre ganhar as discussões, forçar as pessoas a concordarem com elas e fazer tudo do seu jeito. Seu ego nunca permite que eles aceitem que estão errados ou que cometeram um erro. Isso acaba destruindo qualquer possibilidade de criatividade ou inovação dentro da equipe.
2) Perdem a calma por qualquer coisa: A maioria dos chefes medíocres usará sua raiva e temperamento explosivo para controlar ou intimidar os outros.
3) Externam seus problemas jogando a culpa nos outros: Ao fazer isso, ao invés de ajudar a resolver o problema e evitar que ele ocorra novamente, só conseguem aumentar os ressentimentos e a desmotivação dentro da equipe.
4) Têm pouca tolerância e nenhuma paciência: Tendem a desrespeitar e diminuir sua equipe, tornando bastante desagradável o ambiente de atividades, matando a paixão e a energia de todos.
5) Têm sérios problemas para controlar-se: A maioria dos líderes medíocres têm que estar permanentemente no controle. Sentem-se perdidos ou desconfortáveis quando algum outro está no comando. Acreditam que têm todas as respostas, e acham que sempre devem ter a resposta certa.
6) Têm medo de delegar: rodeiam-se de pessoas parecidas com eles na forma de pensar, acreditar, comportar e mesmo de vestir. Depois tratam essas pessoas como se fossem escravos sem cérebro, que existem apenas para seguir suas ordens e produzir os resultados adequados. Obviamente, isso acaba matando a liberdade de expressão, a diversidade e qualquer possibilidade de mudança!
7) Não têm um propósito maior na vida: A maioria dos líderes medíocres se preocupam mais com as estatísticas do que as pessoas. Cobram sem parar, e perturbam o ambiente, ao invés de estimular as pessoas.
8) Não têm a habilidade de reconhecer sinceramente: Não conhecem as pessoas pelo que elas são - somente pelo que produzem. Ao serem questionados sobre o assunto, já que existem benefícios comprovados em cuidar do lado humano da equipe, os medíocres sentem-se altamente desconfortáveis, pois se são incompetentes em lidar com suas próprias emoções, imagine então com a dos outros.
9) Têm baixíssima inteligência emocional: Enquanto muitos medíocres tem níveis altos de inteligência e treinamento, com formação em Universidades famosas e muito conhecimento técnico, tendem também à pobreza nas qualidades pessoais, de personalidade e caráter fundamentais para liderar e inspirar uma equipe. Este defeito acaba provocando reflexos em outras áreas, como por exemplo, constantes mudanças nos trabalhos e planos.
10) Não têm autenticidade e honestidade: acha que pode enganar o público com pequenas mentiras, meias verdades e falsas promessas, esquecendo-se que com estes 'pequenos detalhes' na verdade estão cavando sua própria ruína.

As pessoas podem até esquecer-se de algo que você tenha feito ou dito - mas nunca se esquecerão de quem você é, como é e como as tratou. O mundo é pequeno - trate-as bem!

MÓDULO 3 - RELAÇÕES HUMANAS

• O que é “relações humanas”?
E a arte do relacionamento humano, que surge quando dois indivíduos se encontram. Quando Deus criou Eva, para ser companheira de Adão, teve inicio o convívio entre os dois, e em consequência, o amor, a ira, o engano, etc.
• Para que estudar relações humanas?
A fim de evitar que haja entraves ao progresso de nossas atividades, da igreja, enfim, para vivermos uma vida mais próxima do mandamento do Senhor (Jo 15.12)

Há dois tipos de relações humanas:
1. Comunicação interpessoal: é o relacionamento entre pessoas, caracterizada através dos eventos ou acontecimentos que se verificam no lar, na escola, na empresa, na igreja, etc
2. Comunicação intrapessoal: é a comunicação que mantemos conosco mesmo. E o diálogo interior. Exemplos: Salmo 116.11-14, Lucas 15.17-19.

Neste curso, estaremos preocupados em analisar e desenvolver nossa comunicação interpessoal. Veja alguns relacionamentos cujo aprendizado poderemos desenvolver:

Marido e Mulher
Evangelizador e Evangelizado
Os integrantes do lar
Professor e alunos da Escola Dominical
Pastor e membros de nossa igreja

Exercícios:
• Escreva dois relacionamentos importantes para você:
..................................................................................................................................................................
• Escreva dois tipos de conflitos que podem ocorrer entre as pessoas;
..................................................................................................................................................................
• Marque com x os tipos de atitudes que você entende ser corretos:
( ) “Cada um deve ter suas próprias preocupações, já basta as minhas”
( ) “Sou professor da Escola Dominical. Será que estou ensinando adequadamente?”
( ) “Isto é um problema que os lideres da igreja devem resolver”
( ) “Não tenho dinheiro. Mas como poderei auxiliar este amigo neste problema?”
( ) “Que bom, já tenho a salvação Posso ficar tranquilo, não preciso fazer mais nada”
( ) “Vou estudar relações humanas. Certamente melhorarei alguma coisa”
( ) “Dou meu dizimo e tenho as bênçãos de Deus. Que mais eu quero?”
( ) João prejudicou Maria. Retornou duas semanas após e disse que “tudo não passou de uma
brincadeira”
( ) O regente do coral adverte em público um coralista desafinado
( ) Antônio escuta calado as reclamações de sua esposa. Logo após, ajoelha-se para orar em seu
quarto
( ) Todo mundo critica certa pessoa. Você então julga então que é melhor que ela

EMPATIA E ESTILO DE COMUNICAÇÃO

A seguir, as conclusões que chegou um grupo de psicólogos, que pesquisou acuradamente num treinamento de Relações Humanas:

1. Grande parte do nosso trabalho é feito por meio do contato com os outros, quer como indivíduos, quer como grupo.
2. A eficiência em lidar com outras pessoas, é muitas vezes prejudicada pela falta de habilidade, de compreensão e de trato interpessoal.
3. As pessoas que tem mais habilidade em compreender os outros e traquejo interpessoal são mais eficazes no relacionamento humano
4. A experiência tem comprovado que as pessoas podem aprender e aperfeiçoar a sua habilidade em compreender os outros e a si próprias, adquirindo traquejo nas relações interpessoais.

As vezes nós não compreendemos por que temos certos tipos de comportamentos ou atitudes Não tentamos verificar que isso pode acontecer, por que temos dentro de nós conflitos que não conseguimos resolver. Esses conflitos íntimos impedem nossa maneira eficiente de agir. Exemplo: o marido ‘briga” com a esposa, porque o patrão “briga” com ele.
Se as pessoas descobrem como agem, por que agem e tentam descobrir maneiras para compensar tais comportamentos, isso as ajudará a agir com mais eficiência no relacionamento interpessoal e na compreensão intrapessoal.
A compreensão dos outros (um dos aspectos mais importantes nas Relações Humanas) é a aptidão para sentir o que os outros pensam e sentem. sem portanto, envolver-se com tais sentimentos. Esta aptidão denomina-se empatia.
Jesus, o Mestre, foi o exemplo de empatia. Ele ouvia e compreendia (Jo 8.4-11), não julgou (Jo 9.3), aceitou (Lc 15.1-2), interessou-se (Mc 6.38-42), ensinou o perdão (Mt 18.2l-22), etc. Seu padrão: o amor!

Exercícios:
• Ache e comente duas passagens em sua bíblia que demonstram que Jesus era um mestre em relações humanas.
1. ...................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
2. ............................................................................................................................................................................................................................................................................................................. ......................................................................................................................................................
• Em seu grupo, diversas pessoas têm opiniões diferentes da sua. Os assuntos mais polêmicos costumam ser as preferências religiosas e políticas. Descubra duas pessoas que votaram em dois candidatos diferentes dos seus nas últimas eleições presidenciais e descubra o porquê tais pessoas escolheram aquele candidato (você só vai escutar e entender, sem querer comprovar que seu candidato foi ou era o melhor!)

ESTILO DE COMUNICAÇÃO

O obreiro cristão, o professor, o líder, deve ter muito cuidado com seu estilo de comunicação, caso
contrário, seu estilo pode ser o responsável pelo desinteresse do grupo com o qual você trabalha, podendo ate, afastá-lo do mesmo.

“Estilo de comunicação” nada mais é do que o conjunto das qualidades de expressão. caracteristicas
de um emissor em comunicação.

Exemplos: “estilo autoritário”, aquele que dá ordens, sem se preocupar com os sentimentos ou opiniões dos outros; estilo “zombador”, só quer rebaixar o que os outros pensam, etc.

Sete qualidades de um bom estilo de comunicação:

1. DIRETO: procura falar frases simples, indo direto ao assunto (não fica “enrolando”).
2. DESEMBARAÇADO: é “leve”, sem palavras “difíceis” ou “gírias”.
3. EQUILIBRADO: procura ouvir tanto quanto falar e não interrompe a conversa dos outros.
4. ADEQUADO: procura não agredir os sentimentos ou opiniões divergentes.
5. CALMO: ritmo de voz pausado e volume médio.
6 RECEPTIVO: aceita objeções, procurando descobrir quais os motivos para tais.
7. POSITIVO: expressa algo que beneficia o receptor da mensagem (ouvinte), elogia.

EXERCÍCIO

Alberto, um líder cristão, deseja mudar a escola dominical de sua igreja. Marque com C as alternativas que você acha corretas para que ele atinja seu objetivo:

( ) “Vou criticar todo o sistema atual”
( ) “Vou copiar as idéias que li naquele livro sobre planejamento de EBD”
( ) “É melhor desistir, já que ninguém se interessa mesmo”
( ) “Se alguém for contra, não vou mais apoiá-lo em outras questões na igreja”
( ) “Vou falar sobre outros assuntos, e no final da reunião, faço um rápido comentário. Ai todo mundo estará com pressa para sair e vão aprovar rapidamente as mudanças”
( ) “Elaborarei um plano, por escrito. Depois, aperfeiçoarei o mesmo, com as sugestões do pastor e dos professores da ED. Dai então farei uma exposição na reunião de lideres”
( ) “Acho que o atual sistema está bom, mas poderá ser melhorado com a inclusão de um novo currículo de escola dominical”
( ) “Vou expor minha idéia em termos técnicos e bonitos. Vou usar palavras como “metodologia de crescimento”. “modernidade na escola dominical”, etc. Todos vão achar que eu sei muito e aprovarão minhas idéias”

RELAÇÕES HUMANAS - CONCLUSÃO SOBRE OS EXERCÍCIOS

Nos exercícios anteriores, verificamos algumas ações de relacionamentos com pessoas, uns benéficos e outros maléficos:

AÇÕES NEGATIVAS:

COMODISMO: torna tudo “morno” e sem sal
JULGAMENTO: destrói imediatamente qualquer relacionamento
IRRITAÇAO: transfere a carga de algo errado para outra pessoa
LEVIANDADE: desconsidera que os outros tem sentimentos e preocupações
MENTIRA: acaba com a confiança entre duas pessoas
CRÍTICAS: forma uma “muralha da China” nos relacionamentos

AÇOES POSITIVAS:

ACEITAÇAO: compreende que as pessoas são falhas e precisam de ajuda
OUVIR: permite entender os sentimentos dos outros
PACIÊNCIA: permite suportar-nos uns aos outros
ELOGIAR: auxilia nos laços de simpatia mútua
INTERESSAR-SE: mostra a outra pessoa que ela pode “contar conosco
SORRIR: o exercício mais relaxante e simpático que Deus criou

Vamos analisar porque todos nós temos a ganhar com a melhoria de nossos relacionamentos e diversas formas de fazê-lo.


Reflexões:

1. “Antes de criticar alguém, pesquise porque a pessoa agiu/age daquela forma”
2. “Entender porque as pessoas agem de determinada forma não é concordar com suas atitudes”
3. “A missão do cristão não é julgar, mas testemunhar. Por isso, nosso relacionamento com outras pessoas é de paz, mansidão e amor, e não de juízo.”
4. “Relacionar-se com outros custa nosso tempo e paciência. Mas vale a pena, porque nós nos tornamos mais úteis ao nossos semelhantes.”

REDE DE RELACIONAMENTOS

Uma rede de relacionamentos é mais do que uma “relação de amigos”. Trata-se de uma teia de pessoas, ligadas entre si pelas mais diferentes formas de relacionamento (coleguismo, amizade, profissionalismo, lazer, parentesco, vizinhança, etc).

 Cada vez que se amplia nossa rede de relacionamentos, mais oportunidades teremos de realizar-nos como pessoas humanas, de sermos úteis, de termos satisfação e alegria. Por exemplo: numa viagem para o Rio de Janeiro, se você conhece pessoas naquela cidade, poderá obter boas “dicas” dos pontos turísticos, desfrutando assim muito melhor sua viagem. Outro exemplo: você gostaria de formar um grupo de solidariedade cristã, visando evangelizar as crianças carentes. Ao invés de correr para os “políticos”, você poderá solicitar auxilio financeiro e apoio nas pessoas que você conhece!

 Como aumentar nossa rede de relacionamentos?
1. Converse com estranhos, ou pessoas que nunca conversou antes. Os mais acessíveis a estes novos contatos são os adolescentes e os idosos.
2. Lembre-se de pessoas que há. muito tempo você não conversa. Mande uma carta, telefone, ou vá pessoalmente.
3. Combine algum tipo de atividade com seus colegas de estudo ou profissão, tipo: assistir um filme juntos, “churrascada”, etc.
4. Tenha uma agenda e anote todos os nomes de seus conhecidos, seus endereços e telefones. Guarde os cartões de visita que receber e procure visitá-los periodicamente.
5. Quando for a algum seminário, curso ou viagem, procure conhecer novas pessoas, anotando o nome, telefone e endereço.
6. Aproxime-se dos visitantes da igreja. Se possível, anote seus nomes, endereços e telefones.

Uma boa rede de relacionamentos poderá. facilitar em muito as seguintes atividades:

1. Arrumar um novo emprego
2. Referências pessoais para algum negócio
3. Evangelismo pessoal
4. Conhecer novas pessoas
5. Obter muitas informações como: concursos públicos, impostos, questões trabalhistas e previdenciárias, dúvidas sobre leis, orientações sobre financiamentos, etc.

Quem tem muitos relacionamentos, tende a ter mais facilidades em desenvolver suas atividades. Por exemplo: um estudante poderá ter suas pesquisas escolares ampliadas se tiver entre seus bons relacionamentos, alguém que tenha uma biblioteca, etc.

Exercício:
José é um rapaz que anda muito isolado e triste. Escreva como você poderá. ajudá-lo, baseado no que você aprendeu neste curso:

RELACIONAMENTOS

 COMO MELHORAR NOSSOS RELACIONAMENTOS

1. Cumprimente as pessoas. Nada há tão agradável e animado, quanto uma palavra de saudação. particularmente hoje em dia quando precisamos mais de “sorrisos amáveis”
2. Sorria para as pessoas. Acionamos 72 músculos para franzir a testa e somente 14 para sorrir.
3. Chame as pessoas pelo nome. A música mais suave para muitos ainda é ouvir seu próprio nome.
4. Seja amigo prestativo. Se você quiser ter amigos, seja amigo.
5. Seja cordial. Fale e haja com toda sinceridade.
6. Interesse-se sinceramente pelos outros.
7. Seja generoso ao elogiar, cauteloso ao criticar. Os lideres elogiam, sabem encorajar, dar confiança e elevar os outros.
8. Considere os sentimentos dos outros. Existem três lados numa controvérsia:. o seu, o da outra pessoa, e o lado de quem está certo.
9. Ouça, aprenda e saiba reconhecer o valor dos outros.
10. Preste favores, sem esperar nada em troca.
11. Ao dizer “não”, o faça com delicadeza,
12. Nunca devolva um ataque verbal. Nessas horas, é melhor ficar calado do que dizer bobagens e alterar os ânimos. Veja Pv 10.18-20, 15.1
13. Não se meta onde não é chamado: 2 Ts 3.11
14. Jamais passe comentários negativos.

EXERCÍCIO:

• Você recebe uma promoção em seu emprego. Mas seu colega de trabalho, mais antigo do que você na função, não recebe promoção. A partir de então, seu relacionamento com este colega torna-se “frio”, sua conversa com ele ocorre somente no contexto do trabalho, e a antiga cordialidade entre vocês desapareceu. Defina uma estratégia para recuperar este relacionamento: ........

MÓDULO 4 - A INOVAÇÃO NA EBD

O QUE É INOVAÇÃO?

É o ato de inovar, introduzir novidades, produzir algo novo, encontrar novo processo, renovar.

Lembre-se: a única coisa que não muda é a Palavra de Deus! (Lc 21.33 e Hb 13.8).

PERIGO!

Um dos maiores perigos da EBD é a rotina. Muitos cristãos julgam "frieza espiritual" quando os alunos mostram-se desinteressados, especialmente os adolescentes. Mas o que tem sido feito para inovar na EBD?

OBJETIVOS DA INOVAÇÃO NA EBD:

 Explorar participação dos alunos
 Valorizar novas idéias
 Atrair novas pessoas
 Aumentar a qualidade de ensino
 Aumentar a absorção do conteúdo das lições pelos alunos

MÉTODOS PARA OBTER IDÉIAS INOVADORAS

1) "Explosão de Idéias"
2) Visitas a outras EBD ou igrejas, escolas, etc.
3) Leitura de livros sobre ensino, EBD, educação, dinâmica de grupos, etc.
4) Caixa de sugestões
5) Consultas ao Conselho da Igreja e demais obreiros

EXEMPLOS DE ATIVIDADES INOVADORAS (são só exemplos, esta lista não esgota as sugestões de inovar):

1) "Trocar os professores" uma vez a cada trimestre, entre as classes.
2) Fazer a aula ao ar livre, embaixo de uma árvore.
3) Convidar um aluno para dar a aula.
4) Convidar 2 alunos de outra classe para assistir a aula e dar suas opiniões.
5) Ensinar "em silêncio".
6) Usar uma bíblia com linguagem moderna (Bíblia viva, por exemplo).
7) Ler o texto bíblico comparando com várias traduções.
8) Convidar um professor de outra EBD/Igreja para dar uma aula especial.
9) Eleger o "aluno destaque" da EBD, a cada mês.
10) Mini apresentação teatral do tema da lição.

AVALIAÇÃO RÁPIDA DO NÍVEL INOVADOR DE SUA EQUIPE EBD

1) Quantas inovações houve em sua EBD nos últimos 6 meses?
a) ( ) Zero b) ( ) Uma ou Duas c) ( ) Três ou mais

2) Qual foi a última vez que alguém sugeriu algo novo para a EBD?
a) ( ) Não me lembro! b) ( ) Faz mais de 2 meses c) ( ) Há menos de 2 meses

3) Qual foi a última vez que houve uma atividade de integração (visita) com outra EBD/Igreja?
a) ( ) Não me lembro! b) ( ) Faz mais de 6 meses c) ( ) Há menos de 6 meses

4) Qual foi a data do último treinamento ou reciclagem para professores da EBD?
a) ( ) Não me lembro! b) ( ) Faz mais de 6 meses c) ( ) Há menos de 6 meses

5) Quantas matrículas novas sua EBD registrou nos últimos 6 meses?
a) ( ) 0 a 3 b) ( ) 4 a 9 c) ( ) Acima de 9

6) Quantos alunos abandonaram a EBD nos últimos 6 meses?
a) ( ) Acima de 8 b) ( ) 4 a 7 c) ( ) 0 a 3

Avaliação:
Cada resposta a) = zero pontos
Cada resposta b) = 1 ponto
Cada resposta c) = 2 pontos

Soma da avaliação = ............................

RESULTADO:

 De 0 a 5 pontos: CUIDADO! Sua EBD precisa, urgentemente, de inovações e um programa de reativação!
 De 6 a 8 pontos: Sua EBD tem algum aspecto inovador, porém há necessidade de implementar uma dinâmica maior de renovação.
 De 9 a 12 pontos: PARABÉNS! Você está numa EBD inovadora. Procure mantê-la assim, vale a pena todo o esforço!

a) Formule pelo menos 10 sugestões (“explosão de idéias”), para obter novos alunos na EBD.
b) "A inovação é um processo contínuo de criatividade e renovação". Comente:
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................

c) "A EBD segue os padrões consagrados. Não precisamos de mudanças. Tudo está bem." Analise este pensamento e faça suas considerações.

MÉTODOS DE ADMINISTRAÇÃO DA EBD

Utilizar métodos significa usar um conjunto de meios (procedimentos) para alcançar um fim (objetivo).

A inovação não implica em abandono dos métodos e formas de administrar a EBD. Os métodos aqui expostos são genéricos e devem ser adaptados ás circunstâncias locais e aos costumes de cada EBD. Recomenda-se a adoção dos seguintes métodos de administração da EBD:

1) PLANEJAMENTO DE AULAS
A dispersão do ensino é a pior coisa para a qualidade do mesmo. É necessário organizar o programa (currículo) a ser ensinado.
Antes do início de cada trimestre, os professores e o coordenador da EBD devem se reunir e definir o planejamento de aulas e atividades. Por exemplo: em algumas igrejas, toda última EBD do trimestre é dedicada à consagração e apelo para conversão.

Os seguintes assuntos devem ser incluídos no planejamento das aulas:
1.1 Ensino da oração (pelo menos 2 aulas por trimestre): a prática e a disciplina da oração são vitais a qualquer cristão. Desprezar seu ensino é criar dementes espirituais.
1.2 Prática cristã (santidade e obediência): os ensinos bíblicos são práticos, em relação á finanças, sexualidade, família, autoridades, etc. Pelo menos 1 lição a cada mês, devem ser tratados assuntos atuais, relacionados á vivência do dia-a-dia do aluno.
1.3 Enfoque na defesa da fé cristã (razão das doutrinas e crenças): muitos alunos tem sido perdidos porque, ao entrarem na universidade, se deparam com ateus e agnósticos, que zombam da fé. Se não houver um adequado ensino, estaremos preparando "acéfalos mentais da fé". A fé é maior que a razão, porém a razão não nega a fé!
1.4 História bíblica: variação de ensino entre Velho Testamento e Novo Testamento. Mostrar o contexto (as condições e costumes da época) e como se relaciona esta "antiga" história a nós, cristãos do século XXI.

Algumas igrejas utilizam uma "cartilha trimestral". Antes de adotá-la, verifique a qualidade e a consistência com os parâmetros acima indicados.

2) TREINAMENTO E MOTIVAÇÃO DOS PROFESSORES:
De nada adianta um bom planejamento ou uma ótima "cartilha trimestral", se os professores não estiverem motivados e treinados! Trataremos deste assunto, mais especificamente e com detalhes, nas próximas aulas.

3) INOVAÇÕES:
Novamente, este assunto aqui? É que a inovação é um método também. Especialmente na EBD, onde as estruturas arraigadas durante anos fizeram com que muitos tiveram ojerizas ás novidades, nós precisamos enfatizar que a inovação é uma necessidade, um método dinâmico para obter uma EBD (lembre-se: Jesus inovou, ao ensinar ao ar livre, fora das sinagogas, usando parábolas, etc.).

4) ESTRATÉGIAS DE ACORDO COM O CONTEXTO (SITUAÇÃO):
Obtêm-se bons métodos de trabalho na EBD com a adoção de estratégias de acordo com o contextos onde está situada (problemas sociais, questões públicas, econômicas, etc.). Exemplos: se a maioria dos alunos é analfabeta, seria bom criar uma classe especial de pré-alfabetização; se no bairro não há opções de lazer, criar uma EBD com alternativas de recreação, etc.

EXERCÍCIOS
a) Planejar as aulas da EBD no trimestre:
Datas: Texto – Chave Ênfase
01.04.2001 ("Dia da mentira")
08.04.2001
15.04.2001 (Páscoa)
22.04.2001 (Descobrimento)
29.04.2001
06.05.2001
13.05.2001 (Dia das Mães)
20.05.2001
27.05.2001
03.06.2001
10.06.2001
17.06.2001
24.06.2001 ("São João")

b) Uma EBD está situada em uma região onde existem as seguintes características:
1. A maioria dos alunos é de famílias de baixa renda
2. Existem gangues que recrutam crianças e adolescentes para suas atividades

Quais as estratégias que você julga adequado para esta EBD?
( ) Doar brinquedos ás crianças carentes
( ) Fazer a EBD somente de 2 em 2 semanas, para economizar luz e água
( ) Propiciar atividades extras, de modo a permitir uma alternativa á delinquência
( ) Incentivar a participação e frequência na EBD, com prêmios e reconhecimento público dos méritos
( ) Criar um programa de renda alternativa para os jovens e adolescentes (artesanato, etc.)
( ) Outros.....escreva:
......................................................................................................................................................................................................................................................................................................

c) Avaliação de Métodos na sua EBD:
1. Sua EBD tem um planejamento trimestral de aulas?
( ) Sim ( ) Não
2. Existe um programa de motivação para os professores?
( ) Sim ( ) Não

d) Defina o contexto da sua EBD:
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................

e) Agora, com base no contexto acima, tente traçar uma estratégia para atingir os objetivos da sua EBD: ................................

PASSOS PARA O PLANEJAMENTO

Planejar não é só colocar as coisas no papel e sair distribuindo funções e cargos. É muito mais que isto!
O grande erro de planejamento é a "teorização": ter uma teoria sobre o assunto e querer implementar, na prática, aquela teoria, nem sempre verdadeira...
Como planejar?

1) Lembre-se que o planejamento é dinâmico, ou seja, pode ser maleável. Mas é importante adotar uma estratégia, ou no máximo duas. Não adianta tentar de tudo, isto só gasta energia.
2) Não pense que você terá todas as respostas para tudo. A liderança da EBD deve ter conselheiros (sugestões: o pastor, outros líderes locais, professores aposentados, etc.).
3) Planejar exige humildade para reconhecer erros, disposição para mudar e mente aberta para aprender.
4) O melhor planejamento é o mais simples. Nada de "2 páginas cheias de planos". Melhor 2 parágrafos que possam ser praticados!

EXEMPLO DE PLANEJAMENTO ANUAL DA EBD
(Este é apenas um exemplo. Não o copie. Utilize seu próprio planejamento!)

PERÍODO ou DATAS ATIVIDADES
05.01.2001 Reunião Trimestral dos Professores
MARÇO/2001 Curso de reciclagem dos Professores
ABRIL/2001 Visita a outra EBD
05.04.2001 Reunião Trimestral dos Professores
ABRIL e MAIO/2001 Gincana Bíblica
JUNHO/2001 Campanha "Adote um livro"
05.07.2001 Reunião Trimestral dos Professores
JULHO/2001 Retiro dos professores
AGOSTO/2001 Semana da Leitura - Livro de Neemias
SETEMBRO/2001 Campanha de Recursos para a EBD
05.10.2001 Reunião Trimestral dos Professores
OUTUBRO/2001 Dia Especial para os professores
NOVEMBRO/2001 Planejamento para 2.002
18.11.2001 Eleição dos Alunos Destaques
DEZEMBRO/2001 Atividades de Natal e Encerramento
08.12.2001 Jantar de Confraternização dos Professores

Notas do Planejamento:
1) As datas definitivas serão definidas de acordo com o cronograma na reunião trimestral dos professores em 05.01.2001.
2) Colocar este Planejamento no Mural da Igreja
3) O presente Planejamento está sujeito á aprovação do pastor, para evitar conflitos de datas e eventos com a Igreja.

PLANEJAMENTO ESPECÍFICO DE ATIVIDADES OU EVENTOS

Para cada evento citado, haverá um planejamento específico. Por exemplo:

CURSO DE RECICLAGEM DE PROFESSORES:

Local: Auditório da APEC
Data: a definir na reunião trimestral dos professores em 05.01.2001
Horário: das 8 ás 18 horas, com intervalo de almoço (12 h) e cafezinhos
Ministrante: Professor Laércio, da APEC
Teor da reciclagem:
1) Como ler mais rápido e absorver maior conteúdo
2) Dicção e oratória: técnicas
3) O aluno do século XXI: abordagem de novos conceitos e "globalização"
4) Motivação ministerial para o ensino
Carta-Ofício para a APEC: já foi expedida em 04.12.2000.
Observações: confirmado, por telefone, com o Professor Laércio, sobre a reciclagem. O mesmo estará com agenda disponível. Confirmar data definitiva até 10.01.2001.

Orçamento:

Descrição das Despesas Custo Estimado R$
Aluguel do auditório 50,00
Lanches/refrigerantes/guardanapos 20,00
Reembolsos de passes de ônibus 18,00
Custo do almoço R$ 5,00 por professor x 9 professores + Ministrante 50,00
TOTAL PREVISTO 138,00

Dicas:
1. Compre um caderno. Use 1 folha para planejar cada assunto da EBD
2. Não desanime. Se as primeiras vezes sair tudo errado, isto é normal. Ninguém nasce sabendo. Um bom planejamento envolve experiência e boa coordenação da sua equipe.
3. Vale a pena planejar. A desorganização só leva ao nada (leia Jeremias 48.10).

Exercício:

Você tem que organizar um encontro anual de professores da EBD. Faça o Planejamento completo:
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................
...................................................................................................................................................

MÓDULO 5 - COMO CRIAR E MANTER MOTIVAÇÃO

MOTIVAR = animar, incentivar, estimular. MOT (de motor), dá idéia de “colocar motor” para que as coisas “andem”.

Uma das mais importantes tarefas do líder é proporcionar motivação. Certamente chegarão os dias em que as dificuldades, os problemas pessoais, as críticas, etc. farão com que percamos o "pique".

A chave do sucesso da liderança é motivar, levando os professores e alunos a serem ganhadores de almas, fiéis aos princípios divinos.

Nossa visão: as almas
Nossa base: a Bíblia
Nosso método: o ensino
Nossa paixão: Jesus
Nosso alvo: a edificação e crescimento da Igreja de Cristo

O problema de nós é querer começar grande. Pensar grande é diferente de começar grande. A obra é grande, mas podemos começar com um passo de cada vez!

Motivar alunos e professores é levá-los a ter:

Um grande compromisso  com Jesus
Uma grande visão  as almas
Uma grande vontade  viver segundo os princípios bíblicos

COMO MOTIVAR?

Motivar é muito mais que simplesmente elogiar. Engana-se quem acha que algumas palavras elogiosas e uns “tapinhas” na costa irá conseguir motivação permanente. A motivação na EBD deve ser cativada, buscada.

A primeira motivação é por servir ao Mestre. Ele é a nossa motivação, nossa vida, nosso propósito. Serví-lo é uma grande honra. Tendo isto em mente, já teremos um ponto de partida importantíssimo.

Lembra-se da nossa visão? As almas! Se tivermos uma EBD com 10 alunos e professores, e cada aluno e professor testemunhar para outra pessoa e ganhar uma alma para Cristo, a cada ano:

No 1º ano: a EBD terá 10 pessoas (alunos + professores)
No 2º ano: 10 + 10 = 20
No 3º ano: 20 + 20 = 40
No 4º ano: 40 + 40 = 80
No 5º ano: 80 + 80 = 160
No 6º ano: 160 + 160 = 320
No 7º ano: 320 + 320 = 640 !!!

EXERCÍCIOS:

1. Você precisa explicar á igreja o porquê da EBD é importante. Resuma, em 4 linhas, a importância da EBD no crescimento da igreja:
............................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................
2. Qual o nível de motivação da sua EBD? Vamos fazer um breve teste:
Houve algum prêmio, destaque ou recompensa, nos últimos 12 meses, a algum professor? ( ) Sim ( ) Não
Algum aluno novo trouxe sua família para visitar a EBD, nos últimos 2 meses?
( ) Sim ( ) Não
Sua EBD tem uma biblioteca e a mesma está sendo utilizada pelos professores?
( ) Sim ( ) Não
Houve algum almoço/jantar ou confraternização entre professores da EBD?
( ) Sim ( ) Não
Houve algum prêmio, destaque ou recompensa, nos últimos 12 meses, a algum aluno? ( ) Sim ( ) Não
Some as respostas Sim e anote o valor aqui ..............
Avaliação:
4 e 5 – Ótimo! Sua EBD é um exemplo de motivação!
2 e 3 – Sua EBD tem algum nível de motivação, mas é necessário aumentá-lo
0 e 1 – Sua EBD não tem motivação suficiente! Cuidado!

3. “Precisamos orar que toda a motivação necessária virá da oração”. Concorda? Explique sua opinião:
............................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................
4. Converse com seu colega e pesquise o que motiva ele para servir ao Senhor. Anote suas respostas:
............................................................................................................................................................ ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ ............................................................................................................................................................

IDÉIAS PARA UM PROGRAMA DE MOTIVAÇÃO PARA PROFESSORES EBD

Não basta apenas criar a motivação, é preciso mantê-la. Motivação não se obtém com palavras elogiosas e não se mantém com as atividades normais e comuns da igreja. É preciso um PROGRAMA DE MOTIVAÇÃO. Sugere-se os seguintes recursos:

1. Criação da biblioteca da igreja, sob organização do conselho de professores da EBD, buscando, entre outros objetivos, facilitar a pesquisa, estimular a leitura e permitir que óbices financeiros não sejam empecilhos para o professor ensinar.

2. Congresso anual de professores de EBD: escolhendo-se uma data, de preferência em outubro (15/10 dia do professor) para reunir, em solenidade especial, todos os professores, valorizando o ministério dos mesmos e dando especial destaque áqueles que completaram 1, 5, 10, 15, 20 e 25 anos ou mais de ministério no ensino.

3. Cursos de reciclagem trimestral: convidando um ou mais palestrantes, para apresentar tópicos relacionados á EBD. Na ocasião, seriam apresentados também as estatísticas trimestrais sobre a EBD local. Sugestões de palestrantes: pessoal da APEC, professores e líderes de EBD de outras igrejas, autores de livros, líderes da juventude, etc.

4. Almoço de planejamento mensal: os professores serão reunidos para elaboração de planos, visando também trocar entre si as experiências e acontecimentos ocorridos no mês, bem como aconselharem-se mutuamente nos desafios encontrados.

5. Boletim EBD: a ser redigido pelos próprios professores, divulgando tópicos da EBD local, idéias criativas e outros assuntos de interesse.

6. Eleição do professor-destaque: a ser realizado anualmente, reconhecendo-se o mérito por assiduidade, compromisso, pesquisa e outros tópicos. O prêmio poderia ser uma bolsa de livros, onde determinada verba seria destinada para que aquele professor adquirisse livros para sua biblioteca particular de pesquisas e estudos.

7. Culto especial: a ser realizado no final do ano, apresentando-se individualmente cada professor, com reconsagração dos dons de ensino e reconhecimento da importância do ministério educacional, perante toda a igreja reunida em culto festivo.

Exercícios:

a) Das idéias listadas acima, selecione uma que não esteja sendo feita em sua igreja. Planeje como implantá-la.
b) Crie uma nova idéia para motivação dos professores da EBD.

COMO SELECIONAR E TREINAR PROFESSORES

SELEÇÃO DE PROFESSORES

A seleção dos professores não é uma “pescagem” de um final de semana, correndo atrás de pessoas e dizendo: na próxima semana você estará dando aulas na EBD... muito obrigado!

De jeito nenhum!

Escolher e selecionar pessoas para uma tão importante tarefa é algo muito mais sério, que deve ser feito com o devido cuidado, zelo e oração.

ETAPAS DE SELEÇÃO DE PROFESSORES

1) relacione o nome de todas as pessoas da sua igreja que poderiam ser eventuais professores. Não descarte alguém só porque é muito novo (ou, ao contrário, muito idoso).

2) converse com seu Pastor, para que ele indique alguns possíveis nomes. Acrescente-os á lista.

3) inicie orações, pedindo a Deus sabedoria para descobrir, dentro da lista, nomes que realmente serão dignos de tão grandioso trabalho de ensinar.

4) marque um encontro INFORMAL com todos os relacionados em sua lista. Comece a reunião com oração e explique-lhes que todos eles poderão ser convidados para formar a equipe de professores da EBD. Vá anotando os nomes daqueles que se prontificarem de imediato. Não force ninguém a se voluntariar.

5) obtenha a aprovação do seu Pastor para os nomes selecionados. Em seguida, apresente-os publicamente á igreja, no culto de domingo.

Exercícios:

a) Escreva o nome de pessoas em sua igreja que poderiam ser professores de EBD:
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

b) Você deixou o nome de algumas pessoas de fora? Porque?
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................


TREINAMENTO DE PROFESSORES

Não basta somente escolher os professores e “largar a turma” sobre eles! Você precisa TREINÁ-LOS. Não se trata de um “cursinho de final de semana”, mas um treinamento permanente, no mínimo 4 vezes por ano.

Algumas pessoas têm mais facilidade de ensinar do que outras. Você precisará elaborar um currículo mínimo para que cada professor tenha os seguintes conhecimentos:

1) Psicologia infanto-juvenil
2) Interpretação bíblica
3) Liderança básica
4) Técnicas de ensino
5) Objetivos da EBD

Os materiais mais adequados são da APEC. Mas não faça tudo sozinho: convide outras pessoas (incluindo professores da EBD e professores de escola) para ministrar os treinamentos.

Enfatize bem a cada professor da EBD que é imprescindível o treinamento regular.

 ETAPAS PARA ORGANIZAR O TREINAMEANTO

1) elabore uma agenda prévia para o ano, incluindo as datas de treinamento e divulgando as datas para todos os professores (não se esqueça de dar uma cópia das datas para seu Pastor).

2) verifique, junto com uma ou duas pessoas de confiança, os procedimentos para cada um dos dias de treinamento. São detalhes importantes a serem planejados:

• O teor (conteúdo) do que será ensinado e elaboração da apostila
• O local do treinamento (questões como almoço, lanche, limpeza, etc.)
• Quem irá ensinar (não esqueça de convidar e confirmar, com antecedência!).
• Quais os custos envolvidos (e como cobrir estes custos)
• As cartas de aviso para os professores
• Convite para o Pastor estar presente

3) comunique á igreja o treinamento e peça oração de todos. Coloque um cartaz contendo o cronograma do treinamento no mural da igreja (veja exemplo na página seguinte).

Nomeie duas ou três pessoas para ajudarem na organização de cada treinamento (não faça tudo sozinho! Você se lembra do que aprendemos sobre delegar?).

Elabore um CRONOGRAMA para o dia do treinamento. Exemplo:

TREINAMENTO DOS PROFESSORES DA EBD DA IGREJA CENTRAL DE CURITIBA
DATA: 25/04/2001
Local: Salão Social da Igreja
Tema: Psicologia Infanto-Juvenil
Preletor: Professor Horácio Fernandes, da EBD Igreja Batista Central – Curitiba

PROGRAMA:
10 horas – Abertura
10.30 horas – 1a palestra: Como a criança espera encontrar uma EBD?
12 horas – Almoço na Igreja
13.30 horas – 2a palestra: O impacto da televisão na formação da criança e do jovem
15 horas – Café
15.15 horas – Mesa redonda, com debates e perguntas
16 horas – Exercícios práticos de assimilação
17 horas - Encerramento

4) um ou dois dias antes da data do treinamento, telefone para cada um dos professores para confirmar presença.

5) no dia do treinamento, chegue com bastante antecedência ao local para receber os participantes. Faça uma breve abertura, no horário exato marcado (ser pontual é muito importante!) e passe a palavra para seu Pastor e/ou a pessoa que irá ministrar o curso.

6) faça um breve relatório do treinamento, para arquivo na Igreja e também para inclusão no quadro de anúncios da Igreja, e/ou leitura na parte dos anúncios do culto.

7) verifique, informalmente, quais foram os resultados práticos do treinamento. Os professores obtiveram melhor conteúdo para suas atividades? Houve alguma mudança na EBD?

8) anote, num caderno particular (só seu) os erros e falhas cometidas durante o treinamento, para que no próximo possam ser corrigidos.

Exercícios:

1. Quais, na sua opinião, são os assuntos de treinamento mais urgentes na sua Igreja?
..........................................................................................................................................
..........................................................................................................................................
..........................................................................................................................................
..........................................................................................................................................

2. “Não necessitamos de treinamento. Basta o Espírito Santo nos preencher, e sermos santos”. Conteste esta opinião, se possível com argumentos bíblicos.

3. Você está fazendo este curso de treinamento para líder da EBD. Faça a etapa 8 (erros e falhas) – tanto individualmente quanto em relação ao curso como um todo.

MÓDULO 6 - PRINCÍPIOS DE TRABALHO EM EQUIPE

Uma das tarefas primordiais de qualquer liderança é formar uma boa equipe de trabalho. Este é um princípio que o próprio Moisés, no deserto, teve que aprender (Ex 18.13-26).

Todos nós sabemos que trabalhar em equipe, em geral, representa um grande ganho de produtividade, uma melhor distribuição de tarefas, um menor esforço individual. Então, porque tão poucas pessoas se dispõe a estruturar equipes?

Não fomos treinados para trabalhar em equipes. Nas escolas, no esporte e no trabalho, somos encorajados a competir em vez de colaborar. Os problemas são apresentados para indivíduos e não para equipes. As recompensas são designadas para indivíduos (notas de provas), os alunos são treinados para serem "auto-suficientes" e não pedirem ajuda, os alvos são estabelecidos por outros, pede-se a indivíduos que os alcancem.

Como a recompensa e o reconhecimento são divididos, entra também aí nosso "ego", pois se tivermos que dividir os louros com outros... Para nós, cristãos, todos os louros são de Cristo, portanto, podemos dispensar esta busca do "ouro olímpico" e tratar de buscar o Reino de Deus, em primeiro lugar (Mt 6.33).

QUAIS OS PASSOS PARA FORMAR UMA BOA EQUIPE?

1) Convidar e selecionar a equipe de coordenadores da EBD
2) Estabelecer objetivos alcançáveis e de acordo (consenso) mútuo
3) Distribuir tarefas e funções de acordo com a capacidade de cada membro
4) Ter avaliações periódicas e criar programa de motivação contínuo

PASSO 1: COMO ESCOLHER A EQUIPE DE COORDENAÇÃO DA EBD?

1) Faça uma sondagem informal: a pior coisa é "anunciar em público", pois a tendência das pessoas é fugir de responsabilidades "proclamadas"! Vá visitar os possíveis candidatos. Ore com eles, converse sobre os objetivos... enfim, a primeira tarefa para escolher um bom candidato é conquistá-lo!
2) Selecione: após ter 4 a 6 nomes em mente, faça uma seleção, para formar uma equipe inicial de 4 (quatro pessoas): você e mais 3. Ore por 7 dias antes de escolher com quem vai trabalhar.
3) Convoque a primeira reunião, informalmente: nada de cartazes, anúncios, etc. Confirme com cada um dos nomes selecionados a participação em data e horário marcados. Comunique seu pastor, e convide-o para estar presente. O pastor será o conselheiro da EBD.
4) Não distribua cargos já na primeira reunião. Esta deve ser informal, com espírito de oração, louvor, e gratidão. Mas já estabeleça os objetivos para a EBD, anotando-os em ata. Lembre-se: objetivos simples e fáceis de memorizar.

PASSO 2: ESTABELECENDO OBJETIVOS:

Há 4 regras imprescindíveis para fixar objetivos adequadamente:
1) ESPECÍFICO: suficientemente claro para que a equipe saiba o que fazer para alcançar o objetivo. Exemplo: "4 classes de Estudo Bíblico dominical: rol do berço, infantil, adolescentes, jovens/adultos".
2) MEDIDO: para que todos possam saber se foi alcançado ou não. Exemplo: "Biblioteca com 45 livros até o final do ano".
3) ALCANÇÁVEL: realista (não otimista, nem pessimista), sobre o qual se concorda.
4) TEMPORAL: fixado em função do tempo. Exemplo: "ter 10 novas matrículas até o final de agosto".

NOTE QUE  Objetivos: o que se pretende alcançar (exemplo: ter uma EBD com 40 alunos matriculados até 31.12.2001). Métodos: maneiras práticas de se alcançar os objetivos (exemplo: convidar no bairro 10 famílias para conhecerem a EBD). Normalmente, os objetivos são em pequeno número (de 1 a 5) e os métodos para obtê-los, podem ser múltiplos (exemplo: um objetivo pode ter vários métodos para alcançá-los).

PASSO 3: DISTRIBUIR TAREFAS E FUNÇÕES

Aparentemente, este é um passo fácil. Entretanto, ocorrem sutilezas. Observe que:
1) Distribuir tarefas que ninguém quer exige um alto nível de coesão (união) e visão dos membros sobre o objetivo a alcançar. Em último caso, fique com as tarefas desagradáveis para você mesmo. Mas não se sobrecarregue, acumulando tarefas e funções.
2) As funções não deveriam ser mais que 2 por pessoas: exemplo: ensinar na EBD e ser o líder da juventude. Uma terceira função desqualifica a pessoa, por falta de tempo!
3) Nas tarefas que exigem esforço extra, nomeie 2 ou mais pessoas para cuidarem do assunto. Exemplo: visitação aos professores da EBD.
4) Treine as pessoas para tarefas e funções: não importa tanto a qualificação da pessoa, mas sua motivação em desempenhar seu serviço. Um "mini manual" da função ou descrição da tarefa, pode ajudar. Deixe as pessoas do grupo compartilharem experiências e funções.
5) Não "jogue funções": você se lembra das horríveis "reuniões de cobrança"? Nunca faça isto. Dê responsabilidades, mas não exija mais que a pessoa possa, de fato, realizar. Se houve fracassos, toda a equipe deve assumir a responsabilidade. Quando um ou mais membros falham, é sinal que houve falta de motivação ou treinamento, e isto é responsabilidade de todos (inclusive de você!).


Reflita:
1. "As pessoas tendem a se transformar no que você as encoraja a ser - e não naquilo que diz que devem ser enquanto as aborrece e incomoda" - N.Parker
2. Identifique onde estão os talentos da pessoa e então, suavemente, conduza-a para estas áreas. Isto é maximizar a força do indívíduo para o grupo.
3. Comunicação, Treinamento, Motivação: os combustíveis movimentam uma equipe de sucesso!

PASSO 4: AVALIAÇÕES E MOTIVAÇÃO

Muitos coordenadores fazem muito bem os passos 1 a 3, mas esquecem da continuidade:
1) Avaliação periódica: revise, com frequência, o desempenho de sua equipe. O que está falhando? Porque? Há necessidades de mudanças? Quais? Procure sempre trabalhar com o consenso. Quando este não é possível, explique claramente sua decisão e os motivos que levaram a tomá-lo.
2) Dê espaço para o crescimento e novas idéias: você não é insubstituível. É melhor ir estimulando novas lideranças. Crie um ambiente propício para novidades. Assim a equipe trabalha dinamicamente. Não imponha mudanças, discuta-as antes de implantá-las, teste-as.
3) Visite-os, para conhecê-los melhor. Cada pessoa tem virtudes a serem aproveitadas e limitações a serem respeitadas. Elogie os resultados alcançados. Cultive relacionamentos pessoais. Lembre-se que trabalhar com pessoas é um dos principais focos do líder.
4) Estimule sua equipe: aproveite os pontos fortes e evite expor a fraqueza dos membros. Exemplo: coloque as pessoas que tem voz clara e entusiasmo para frente da reunião da EBD, mas evite colocar alguém sem ritmo musical na liderança do louvor. Há também pessoas que só gostam de trabalhar "na retaguarda". Não force-os a se expor. Cada pessoa tem pelo menos UM ponto forte! Sua tarefa é achar este ponto e VALORIZÁ-LO, UTILIZÁ-LO E APRIMORÁ-LO. Nosso objetivo é o MESMO, mas nem todos precisam fazer a mesma TAREFA.

COMO CONSEGUIR QUE AS PESSOAS COOPEREM ENTRE SI?

"Se você puder descobrir uma pessoa que se some a você na sua luta, não terá duplicado, e sim aumentado exponencialmente as suas chances" (do livro "Como despertar o melhor das pessoas" - Alan Loy McGinnis, Editora Sinodal).

É importante estabelecer que os objetivos não são os seus, mas os do grupo. As pessoas vão colaborar porque se sentem estimuladas, não porque sua idéia é brilhante! Deixe qualquer mérito seu de lado, e trabalhe com o grupo para atingir os objetivos!

Os bons líderes encorajam as pessoas a sentirem-se responsáveis pelos resultados, como equipe. Sucessos e fracassos são da equipe, não de pessoas. Todos são responsáveis (inclusive você). Se alguém não gosta de EBD, não o inclua na sua equipe!

Não faça promessas de sucesso fácil, ou sem trabalho árduo. Se alguém acha que o ministério EBD é algo "fácil", é melhor procurar outra função! A colaboração deve vir das pessoas comprometidas, e não das que buscam um cargo "light" (leve)!

Um dos princípios básicos da motivação é a justiça: não trate as pessoas de maneira diferente, privilegiando uns em detrimento de outros. Trate a todas com respeito. Recompense igualmente.

Valorize as pessoas. Trabalhamos com indivíduos. Lembre-se das prioridades: os objetivos e as pessoas. Não menospreze os indivíduos, suas qualidades e necessidades.

REUNIÕES DE COORDENAÇÃO

Uma reunião para coordenação e planejamento da equipe pode ter resultados horríveis ou ótimos. Depende da forma de conduzí-la:

1) Horário: tenha horário para iniciar e terminar. Uma boa reunião NUNCA dura mais que uma hora.
2) Conteúdo: informe, de preferência por escrito, alguns dias antes, os ASSUNTOS (tópicos) da reunião.
3) Tópicos: Tenha uma sequência de tópicos e não saia delas. Programe com antecedência os assuntos. Liste poucos e defina UM objetivo para cada reunião. Em caso de impasse, nomeie duas pessoas qualificadas da equipe para resolverem o problema posteriormente (assumindo a responsabilidade sobre o assunto).
4) Peça a sua equipe de sempre trazer por escrito idéias e sugestões.
5) Ata: peça para uma pessoa fazer um registro das decisões tomadas num livro de atas.
6) Não "cobre": reuniões não são cobrança. Se há algum membro de sua equipe que está falho, vá inquirí-lo pessoal e reservadamente!
7) Não debata assuntos polêmicos. Isto só cria desgaste.

EXEMPLO DE CONVOCAÇÃO PARA REUNIÃO DA EQUIPE EBD

A Líder de Menores desta Igreja convoca a todos os professores da EBD para que compareçam a:

Reunião para Equipe de Professores da EBD da Igreja de Curitiba-PR
Data: 15/10/2000 Hora: 9.00 ás 10.00 horas
Local: salão social da Igreja
Tópicos a serem tratados:
1) Avaliação do trimestre julho/agosto/setembro 2000
2) Implantação da biblioteca
3) Programação de atividades da EBD para final do ano
4) Assuntos gerais (se houver tempo)

Pedimos a todos que tragam idéias e sugestões POR ESCRITO, entregando-as com ANTECEDÊNCIA de 24 horas para a Líder de Menores. Eventualmente, algumas sugestões poderão ser apreciadas posteriormente.
Colabore! Sua presença, opinião e colaboração é importante!

Andréia de Oliveira Silva
Líder de Menores

Reflita:
1. Não existem boas ou más reuniões. Só existem as boas ou mal organizadas.
2. Liderar não é convocar reuniões. Convocar reuniões é um método para obter comunicação e integração entre os membros da equipe.
3. Uma reunião não resolve os problemas do grupo. Mas permite que as pessoas compreendam que sem consenso e responsabilidade não se chegará a lugar algum.

Exercícios em Equipe

1. Distinguir entre objetivo (O) e método (M):
a. ( ) "Conseguir 3 novos auxiliares juvenis até o mês de março"
b. ( ) "Distribuir cartões com convites pela vizinhança"
c. ( ) "Treinar os professores sobre novas tendências de ensino"
d. ( ) "Motivar os jovens a virem a EBD, através de temas atuais"

2. Para formar sua equipe de EBD, você convidaria (marque todas que julgar corretas):
a. ( ) Um membro de outra igreja
b. ( ) Um jovem inexperiente, mas consagrado
c. ( ) Um antigo professor de EBD
d. ( ) Seu pastor
e. ( ) Deixaria a escolha para outra pessoa mais experiente

3. Análises:
a) "Não estabeleça objetivos em demasia. Melhor estabelecer um ou dois que sejam alcançados do que muitos que confudam ou dissipem o esforço. Em qualquer tempo, é possível estabelecer novos objetivos."
Explique o que sua equipe entendeu:
................................................................................................................................................... .........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

b) "A causa mais frequente do fracasso de uma equipe é a união das pessoas erradas"
( ) Concordamos ( ) Discordamos
Porquê? ................................................................................................................................................... .........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

c) "A construção de uma equipe ocorre no decorrer de semanas, meses, anos, e não de dias". Comentem esta afirmativa:
................................................................................................................................................... .........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................

d) "JESUS COMO CONSTRUTOR DE EQUIPES:

1. DESIGNOU 70 e formou "mini-equipes" de 2 (Lc 10.1)
2. SELECIONOU 12, após passar a noite orando (Lc 6.13)
3. ESCOLHEU 3 para a cúpula de liderança (Mt 17.1, 26.37)
4. AMOU a todos (Jo 13.1)

Escolha um dos tópicos acima e comente-o.


MÓDULO 7 - DESAFIOS: COMO ENFRENTÁ-LOS E VENCÊ-LOS

O fato que o ministério da EBD é realizado através de pessoa faz com que tenhamos necessidade de buscar as formas e métodos de trabalhar com os desafios que surgirão (administração de conflitos, diferenças culturais, visões ministeriais diferentes, etc.).

Espere-os. Todo o empreendimento há reveses e dificuldades. São inevitáveis. Nós, os líderes, temos que preparar-nos para eles. Exemplos de desafios:

• O professor que abandona o ministério, subitamente
• Uma crítica aos métodos de ensino
• Um pai que proíbe seu filho de ir a EBD, etc.

 ATITUDES BÁSICAS DIANTE DE DESAFIOS E CRISES:

1) Humildade para reconhecer que nem tudo é perfeito.
2) Aconselhar-se nos casos mais complexos (pessoas indicadas: demais professores da EBD, Pastor, Liderança da igreja, Oficiais Divisionais de Juventude e Oficiais Divisionais).
3) "Não fazer nada em 24 horas", para não fazer algo errado. Controlar as emoções negativas (ira, frustração, vingança, etc.).
4) Aprender com a situação. Experiência gera conhecimento. Temos a tendência de errar menos, á medida que nosso aprendizado com a adversidade cresce.
Richar J. Needham afirma: "Pessoas fortes fazem tantos erros e erros tão medonhos como as pessoas fracas. A diferença é que as pessoas fortes os admitem, riem deles e aprendem com eles. É assim que ficam fortes".
5) Orar, pedindo sabedoria a Deus.

 Em qualquer crise ou problema na EBD, duas coisas devem ser mantidas:

1) O objetivo da EBD, que é ensinar a Palavra de Deus.
2) Valorizar mais as pessoas, mais que os métodos.

EXEMPLOS DE LÍDERES QUE ENFRENTARAM DESAFIOS E VENCERAM:

1. Neemias enfrentou oposição violenta para a reconstrução dos muros de Jerusalém. Mas sua determinação na obra foi notável (veja Ne 4.1-23, 6.1-19). Leia os trechos citados e verifique quais foram suas atitudes e comente-as.
2. A missão de Jesus foi combatida por Satanás (Mt 4), pelos homens (fariseus e saduceus), e ainda teve que enfrentar traição de um de seus discípulos e a ignorância de todos os demais! Comente como Jesus venceu:
a) O medo; b) A dúvida; c) As falhas humanas
3. William Booth, líder e fundador do Exército de Salvação, começou sua obra sozinho, em Londres. Não havia estrutura, pessoal, ou apoio financeiro. De bar em bar, evangelizando, pregava a salvação. Você acha que ele se sentia desanimado? Porque ele não abandonou a obra para viver uma vida mais confortável, segundo os padrões da época? Dê sua opinião.

ABORDAGEM DE PROBLEMAS

1. Analise os ângulos (origem, conseqüências, extensão): verifique principalmente quais são as origens de problema. Faça questionamentos: a EBD está perdendo o rumo (objetivos)? Há falha no ensino? O que acontecerá se nada for feito? Quantas pessoas são afetadas?
2. Evidencie soluções: quais são as possíveis soluções? O que irá, provavelmente, ocorrer se a (s) solução (ões) forem implementadas? Qual o envolvimento, nas soluções prováveis, de professores, alunos, líderes e oficiais dirigentes?
3. Teste opções: não implemente uma solução imediata sem retorno. As vezes a solução aumenta ou cria outro problema. Faça um teste. Verifique as reações ou resultados.
4. Modifique as alternativas: se o que você testou não foi suficiente, modifique a solução, peça aconselhamento, busque alternativas. Nem sempre acertamos na primeira vez, especialmente nos problemas mais complexos.

 PROCEDIMENTOS PADRÕES A SEREM ADOTADOS EM CASOS DE:

Há vários procedimentos que poderiam ser definidos como “padrões” para situações comuns na EBD. Adiante, os principais problemas e sua seqüência de possíveis soluções:

Pecado ou distorção doutrinária: aconselhamento, afastamento, arrependimento e reconciliação. De qualquer forma, o acompanhamento pastoral é imprescindível.

Divergências: método da interação (conciliação, arbitragem). Não utilize imposição. De preferência, utilize a arbitragem do pastor.

Desleixo ministerial: pesquisa das causas (entrevista), aconselhamento, afastamento (provisório), observação, readmissão ou afastamento (permanente), acompanhamento pastoral.

Críticas: análise da fonte e conteúdo. Se a fonte é fraca, a crítica não deve ter importância. Se o conteúdo é verídico, deve-se agir imediatamente. Caso contrário, simplesmente esqueça!

 ESTRATÉGIAS PARA O LÍDER DA EBD NA BUSCA DE SOLUÇÕES:

Independentemente das soluções padrões ou não, você deverá adotar algumas estratégias para que todos os ângulos do problema possam ser analisados. Faça o seguinte:

1) Visitação á (s) pessoa (s) envolvida (s) no (s) problema (s).
2) Comunicação (restrita, reservada) quando o problema envolver uma única pessoa ou tiver uma extensão restrita.
3) Comunicação (aberta e pública) quando o problema envolver a igreja ou for muito grave.
4) Conciliação: nem sempre a solução será a ideal, mas a administrável, real nas circunstâncias e limitações existentes.

ESTUDO DE CASO 1:

Alzira era uma excelente professora de EBD. Amada pelos alunos, querida pelos líderes. Fiel. Dizimista. "Perfeita". Solteira, uma dia enamorou-se com um rapaz simpático. Ficou grávida dele (antes do casamento). Sua classe era de jovens de 14 a 17 anos. O que fazer?
1. Afastá-la imediatamente, para não dar "escândalo".
2. Ocultar o problema, fingindo que nada aconteceu, que é "normal".
3. Dar todo o apoio espiritual, mas explicando que sua atitude exige que seja afastada, temporariamente, da classe.

ESTUDO DE CASO 2:

Você tem uma EBD pequena. Um líder da igreja propõe que você pare de coordenar a EBD, e utilize seu tempo disponível para atividades mais "proveitosas", como: coordenar o grupo de jovens, visitar os doentes, etc. Você:
1. Repudia imediatamente a idéia!
2. Leva ao pastor esta "crise" e pede uma solução para ele.
3. Verifica a possibilidade de utilizar pessoas da própria EBD para as atividades sugeridas.
4. Não faz nada, considerando aquele líder "fraco".

ESTUDO DE CASO 3:

Um professor começa a ensinar seus alunos de modo "liberal". Apesar do ensino não ser contrariamente á Bíblia, usa métodos "novos" e "estranhos" para fazê-lo. Alguns pais de alunos reclamam do professor para você. Qual sua atitude:
1. Leva o assunto ao conselho de professores.
2. Participa da classe e analisa os novos métodos, se de fato são úteis ou não.
3. Chama imediatamente a atenção do professor, e pede que pare com tais métodos.
4. Envia uma nota de esclarecimento aos pais dos alunos, apoiando o professor.

ESTUDO DE CASO 4:

Surge um novo "líder" na EBD. Tem várias idéias "novas" na cabeça e começa querer tomar lugar na liderança. Sugere mudanças "radicais". Explica que várias coisas estão erradas. Que fazer?

ESTUDO DE CASO 5:

Você está cansado. Está 5 anos a frente da coordenação da EBD. Ninguém lhe cumprimentou pelo trabalho realizado. Ao contrário, existe uma certa "cobrança" de melhores resultados, por parte dos pais dos alunos e dos demais líderes. Você:
1. Deixa o assunto com o pastor e dá um prazo para sair do cargo.
2. Deixa tudo como está, levando o ministério em frente, do jeito que está.
3. Leva o assunto para o conselho de professores e solicita ajuda.
4. Prepara uma reunião de esclarecimento e apoio com a igreja.

Explique suas decisões.

Alguns exemplos de ocorrências e suas possíveis soluções:

PROFESSOR QUE DESISTE, SUBITAMENTE:

O importante é não "condenar" o professor. Todos nós podemos ter uma queda ministerial. Se ele abandonou a obra, pode ser oriundo de uma dificuldade, doença, ou mesmo pecado oculto. Nesta hora, é importante conseguir novamente a confiança deste professor. Visitá-lo. Orar com ele. Ouví-lo. Talvez alguém o tenha desprezado. Um aluno o insultou. Ou você mesmo tenha, sem querer, falado algumas palavras e o atingido. Mas como os alunos não podem ficar sem aula, o professor substituto deve assumir a classe (mas não ser nomeado). Dê pelo menos 2 meses antes de promover o professor substituto. Se não houver professor substituto, assuma você mesmo a classe, até encontrar uma solução. Lembre-se: os alunos são mais importantes, e o professor desistente poderá vir a ser uma bênção futura!

LIDANDO COM “PESSOA DIFÍCIL”

Para alguns, a única maneira de lidar com criadores de problemas é substituí-los.
O fato é que todos nós temos nossas características, problemas, formação cultural, etc. Nem sempre uma “pessoa difícil” o é para todas!
Uma vez que cada um aceita o outro como e pelo que ele é, torna-se possível empregar métodos para um relacionamento eficaz.
Não espere mais dos outros do que esperaria de si mesmo.

Algumas sugestões para lidar com pessoas problemáticas:

1. Investigue a causa: não faça julgamentos precipitados sobre o comportamento de uma pessoa. Porque ela age assim? Qual seu ambiente familiar? Que tensões ela está sujeita?
2. Ela é problemática para você, ou para todo o grupo? Às vezes exageramos a extensão do problema. Só porque aquela pessoa não possui o “perfil ideal” para que seja liderada, não quer dizer que a permanência dela irá destruir a união do grupo!
3. Procure enxergar as qualidades da pessoa: verifique os itens honestidade, fidelidade, santidade e paciência. São qualidades sempre desejáveis para as pessoas que trabalham na EBD. Talvez os “defeitos” que a pessoa tenha sejam superados, e em muito, por estas qualidades!
4. Peça ajuda: envolva a pessoa na solução do problema. Explique francamente que você não está conseguindo o melhor dela na equipe. Seja humilde neste trato. Ordens e sermões costumam gerar barreiras intransponíveis.
5. Verifique se o problema não é falta de treinamento ou motivação: por vezes, o erro está em nós, que não disponibilizamos as ferramentas para a pessoa ser útil na EBD. O que temos feito por ela neste sentido?

Dica: Recapitule os módulos sobre relações humanas, motivação e treinamento, para verificar tópicos já discutidos que permitam tratar o problema de uma forma mais objetiva e correta.


 CONDUZINDO UMA CONVERSA FRANCA

Cedo ou tarde, nos defrontamos com a necessidade de confrontar alguém sobre determinado assunto. Como não é possível sempre termos a razão, há necessidade de ouvir a pessoa e ponderar (argumentar). Siga as seguintes dicas para que a conversa não se transforme numa discussão inútil:

1. Identifique o verdadeiro problema: nem sempre o que é dito é o real. Muitas pessoas dissimulam seus reais problemas ou suas motivações. Não tenha medo de perguntar ou de analisar a questão por vários ângulos, mesmo antes de entender o problema. Não existe solução para um problema, se você não o conhece!
2. Resolver qualquer desacordo entre vocês: é necessário limpar o passado, perdoar e deixar tudo bem claro, inclusive as motivações.
3. Combinar um plano de ação que ajude ambos a alcançar a meta: se vocês têm os mesmos objetivos, porque não alcançá-los juntos? Identifique como faze-lo e trate de cumprir sua parte. Tenha paciência, a convivência poderá demorar a ser perfeita.
4. Recapitule o que foi combinado e aceito entre as partes. Frise bem as conclusões, para não haver mais mal entendidos futuros!

DIAS DE DESÂNIMO E FRUSTRAÇÕES

É inevitável que ocorram percalços (dificuldades). Prepare-se para elas!

“Ao ser derrotado em uma batalha, lembre-se: você ainda não perdeu a guerra...”

“A derrota definitiva só existe quando nós decidimos não nos levantar mais...”

“No mundo passais por aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jesus, em Jo 16.33).

Uma das táticas mais importantes para vencer o desânimo é enxergar o fruto, e não o labor. Nosso objetivo é salvar e edificar vidas, através da EBD. Todas as dificuldades, custos e labores serão pequenos, em comparação com o triunfo de uma alma salva!

Não desanime só porque, aparentemente, os métodos e os trabalhos da EBD tem um desempenho relativamente fraco. Você precisa agir, mudando as ações (relembre-se das lições sobre “inovação, motivação e metodologias”). Sentimentos vem e vão, mas os objetivos ficam!

“Espere oposição e críticas. Você nunca poderá agradar a todos ou fazer algo perfeito. Sempre cometerá erros. A grande questão é aprender com eles e seguir em direção aos objetivos já traçados.”

IMPORTANTE! Valorize mais os objetivos do que seus sentimentos e decepções!

MÓDULO 8 - ORÇAMENTO E PRINCÍPIOS DE FINANÇAS NA EBD

• Porquê é necessário organizar as finanças da EBD?
Além dos recursos humanos (pessoas) o desenvolvimento da EBD exige recursos materiais que precisam ser geridos com o zelo adequado ás coisas do Senhor.

• Mas todos os recursos não virão “de acordo com a necessidade”?
A provisão divina não significa que devemos abandonar a prudência e o cuidado das coisas relativas á Sua obra. Deus suprirá todas nossas necessidades, é verdade, porém isso não significa que devemos esquecer de nos vestir, nos alimentar, administrar e prever novas fontes de recursos, etc.

Observe as exortações para não negligenciarmos as questões financeiras e as necessidades dos outros: Ef 4.28, 2 Ts 3.10-12, 1 Jo 3.17 etc.

• “Não precisamos de orçamento e planejamento. O Espírito fará tudo...”
Porque deixar para o Espírito Santo o que nós mesmos devemos fazer? A obra do Espírito é convencer (Jo 16.8), guiar a verdade (Jo 16.13) e glorificar o Filho (Jo 16.14). Nossa parte é ensinar e pregar (Mt 28.19-20). O ensino pressupõe ordem, submissão, estudo e organização.

Se nossa visão for de negligência com a área financeira, então este mesmo raciocínio seria aplicável ao ensino: “não precisamos estudar a Bíblia. O Espírito Santo nos revelará as verdades...” . Você concorda com esta afirmativa? Se você concorda, estará igual ás seitas heréticas, que desprezaram o estudo da Palavra para se aplicar ás revelações e visões...!

Finanças é um assunto bíblico. Existem dezenas de versículos relacionados a este assunto. Já que vamos ensinar a Bíblia na EBD, porque não praticá-la também...?

AS FINANÇAS DA EBD NÃO SÃO BASICAMENTE UM PROBLEMA DE DINHEIRO

Uma EBD não precisa muito dinheiro, mas uma boa administração financeira!

O maior desafio em finanças não é propriamente uma falta de dinheiro, mas uma falta de compreensão que influencia a atitude do cristão para com:

• suas prioridades orçamentais (o que é mais importante para mim? Gastar ou contribuir?)
• seu entendimento de valores (o Reino de Deus acima de tudo – Mt 6.33)
• seus hábitos de contribuir (separar valores para consagração á Causa de Cristo: 1 Co 16.2).

Sem definir claramente os propósitos da vontade divina sobre finanças, para a própria igreja, como vamos ensiná-la a outros, aos alunos da EBD, de dizimarem e organizarem suas próprias finanças?

É muito fácil se desculpar e dizer que “temos que esperar melhores dias” ou que há “falta de verbas”. Tudo isto tem sido justificativa para a preguiça, o desleixo e a negligência para com as necessidades materiais da obra de Deus! Observe a repreensão de Jeremias 48.10.

COMO ORGANIZAR AS FINANÇAS DA EBD

1. ESCOLHA UM TESOUREIRO PARA A EBD

Primeiro, você precisa de uma pessoa de confiança, para administrar os recursos. Esta pessoa é o TESOUREIRO.

Esta pessoa deve ser treinada com os princípios expostos nesta apostila. Seu nome deve ser aprovado pelo pastor ou conselho da igreja.

2. LIVRO CAIXA DA EBD

Há necessidade de registrar as entradas e saídas de dinheiro. Isto deve ser feito com o LIVRO CAIXA, de modelo bem simples. Basta adquirir um caderno com capa dura e adaptá-lo como segue neste exemplo:

DATA HISTÓRICO ENTRADA SAÍDA SALDO
31.05.01 Saldo inicial em caixa 27,50
03.06.01 Coleta da EBD 12,20 39,70
03.06.01 Dízimo para o Igreja 1,22 38,48
04.06.01 Pago Material NF 187 Livraria HF 2,00 36,48
08.06.01 Pago Xerox NF 155 Copiadora XY 1,40 35,08

O saldo de caixa deve ser conferido semanalmente, de preferência na presença do Tesoureiro Geral da Igreja, ou, na sua ausência, com o pastor.

Os TOTAIS do mês de entradas e saídas devem ser informados, por escrito e com a rubrica do Tesoureiro da EBD, ao Tesoureiro Geral da Igreja (ou na ausência, ao pastor), para serem lançados no Livro Caixa da Igreja.

O Livro Caixa deverá ser rubricado pelo Tesoureiro da EBD e pelo Tesoureiro Geral da Igreja.

Todas as saídas devem ser DOCUMENTADAS, com nota fiscal ou recibos, preenchidos adequadamente, sem erros, rasuras ou borrões. Isto é uma exigência legal das autoridades governamentais, além de ser um princípio administrativo de qualquer organização.

3. ELABORE E ACOMPANHE O ORÇAMENTO DA EBD

Com base na estatística mensal de entradas e saídas, é possível prever um ORÇAMENTO para o ano, visando assim um planejamento mais eficiente dos recursos.
Porquê elaborar um orçamento? Para melhorar nossa compreensão de quanto, como e onde surgem e são aplicados os recursos. Para disciplinar os gastos e melhorar a qualidade dos mesmos. Para criar transparência. Para melhor administrar os recursos.
A desorganização e o desconhecimento, em matéria financeira, causam o caos e inviabilizam adotar as melhores atitudes em relação ao dinheiro. A administração eficiente da EBD não implica somente num bom currículo, em bons professores e na organização didática. Administrar os recursos quer dizer controlá-los para obter os melhores resultados de seu uso!

Exemplo:

ORÇAMENTO DA ESCOLA DOMINICAL – PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO/2002:

ORÇAMENTO PARA O ANO 2.002 PREVISTO (1) REALIZADO (2) SALDO A REALIZAR (1 – 2)
Linha ENTRADAS:
1 Coletas 600,00
2 Ofertas Designadas e Taxas 350,00
3 Campanha do R$ 300,00
4 TOTAL DAS ENTRADAS 1.250,00
SAÍDAS:
5 Dízimos para a Igreja 90,00
6 Aquisição Materiais e Manutenção 225,00
7 Aquisição Livros 285,00
8 Congresso Anual dos Professores 225,00
9 Treinamentos 215,00
10 Prêmios 120,00
11 TOTAL DAS SAÍDAS 1.160,00
12 Depósitos menos saques Poupança 90,00
13 TOTAL DO ORÇAMENTO 1.250,00

USANDO O ORÇAMENTO COMO UM INSTRUMENTO PARA AUXÍLIO NA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA:

1. As entradas do ano (linhas 1 a 3) serão baseadas na média de entradas do ano anterior, com previsão de incremento pelas campanhas e esforço.
2. As ofertas designadas (linha 2) para algum objetivo específico pelo doador, não são dizimadas para a Igreja (linha 5). O mesmo procedimento é adotado quando há cobrança de taxas para eventos.
3. A Campanha do R$ (linha 3) objetiva que cada aluno ou professor da EBD economize R$ 1,00 por mês e contribua para a EBD. Se 25 alunos e professores estiverem envolvidos, então a arrecadação será de R$ 300,00/ano. Outras idéias podem ser elaboradas e apresentadas para obtenção de recursos.
4. O total de ENTRADAS (linha 4) deve ser superior ao total de SAÍDAS (linha 11). Recomenda-se que pelo menos 10% das entradas das coletas e campanhas (linhas 1 e 3) sejam reservadas ao Fundo de Poupança (linha 12), para projetos especiais.
5. O total do ORÇAMENTO (linha 13) deve ser IGUAL ao total de ENTRADAS (linha 4).
6. A linha 12 (Depósitos menos saques da Poupança) deve registrar os recursos que foram colocados ou retirados dos Fundos de Reserva da EBD, pelo valor líquido, isto é: valor dos depósitos menos valor das retiradas.
7. Divulgar este orçamento entre os professores, alunos e a igreja. Cria-se assim um profundo senso de responsabilidades recíprocas e compreensão da mordomia financeira.

PARA ACOMPANHAMENTO MENSAL DO ORÇAMENTO:

O tesoureiro anota na coluna 2 (Realizado) os valores recebidos ou desembolsados conforme o Livro Caixa (acumulado no ano).

A coluna 3 (Saldo a Realizar) é a diferença da coluna 1 (Previsto) menos a coluna 2 (Realizado).

Colocar no mural da igreja, para acompanhamento de todos.

POR QUÊ TANTO CONTROLE E TRABALHO?

A obtenção dos recursos e objetivos da EBD é uma tarefa a ser perseguida constantemente. Sem algum planejamento, todos os esforços para equipar, treinar e manter seus objetivos podem ser perdidos.
O importante não é a exatidão dos controles, mas a transparência.

As pessoas que contribuem, saberão para onde vai seu dinheiro.
As pessoas que utilizam os materiais e aplicam o dinheiro terão maior rigor com os gastos, evitando desperdiçá-los.
A igreja observará que a EBD tem objetivos, planos e métodos, e assim haverá maior interesse em apoiar este importante ministério educacional/evangelístico.
A transparência poderá levar pessoas abnegadas a doarem fundos para os projetos da EBD. Muitas pessoas são tocadas mais pela realidade do que por uma exposição verbal de “insuficiëncia de verbas” (quando o orçamento é exposto, fica óbvio as limitações que há no trabalho da EBD).

Um planejamento também permite enxergar mais claramente quais os recursos necessários e disponíveis, e o que se poderá realizar.

Racionalizando os gastos, é possível poupar, para que a EBD possa ter recursos para projetos especiais (por exemplo, pintura das salas de aula, compra de ventiladores, etc.).

Menos dependente das verbas da igreja, poderá ter mais liberdade quanto a seu próprio planejamento financeiro.

Pessoas interessadas poderão apresentar idéias e sugestões para aprimoramento das entradas (novas campanhas e formas de incentivo para ofertantes).

Enfim, há uma série de vantagens em que haja controles de caixa e orçamento, que justificam atenção ao assunto.

Nos primeiros meses, a tarefa de controlar, somar, etc. poderá ser relativamente enfadonha. Mas as vantagens a médio prazo (6 meses ou mais) compensarão os esforços.

 “Se há limites financeiros, devo conhecê-los. Conhecendo-os, aplicarei melhor o que tenho. Aplicando melhor, irei ampliar meus limites”. Comente......

EXERCÍCIOS:

a) Qual o nível de transparência financeira na sua igreja? Responda para saber:
1. Você sabe quanto a sua igreja arrecada, mensalmente? ( ) Sim ( ) Não
2. Existe um demonstrativo de entradas e saídas, no mural ou no boletim? ( ) Sim ( ) Não
3. O tesoureiro informa o estado das finanças para a congregação? ( ) Sim ( ) Não
4. Os resultados das campanhas de arrecadação efetuadas são divulgadas? ( ) Sim ( ) Não
5. Houve seminário sobre finanças nos últimos 12 meses na sua igreja? ( ) Sim ( ) Não
6. As decisões sobre gastos e orçamento são aprovadas em assembléia? ( ) Sim ( ) Não

De 0 a 1 respostas sim: sua igreja, definitivamente, não tem transparência financeira!
De 2 a 3 respostas sim: sua igreja tem alguma transparência financeira, mas precisa melhorar.
De 4 a 5 respostas sim: sua igreja tem transparência financeira.
6 respostas sim: parabéns! Este é o nível ideal de comunicação financeira dentro da igreja.

b) Você precisa explicar aos professores da EBD porque o assunto finanças deve ser de conhecimento de todos. Resuma seus argumentos.

c) Escolha 1 ou 2 nomes, dentre as pessoas de sua igreja, que poderiam desempenhar o papel de tesoureiros da EBD. Pense em convidá-lo para participar da sua equipe (não sem antes consultar o seu Pastor).

d) Quanto sua EBD arrecada por ano? Faça o seguinte cálculo: multiplique as ofertas de cada semana por 50. O resultado é R$ .................. Tire 10% para o dízimo. Sobra R$ ...................

e) Com base no cálculo feito anteriormente:
O que você acha que poderá ser feito com este valor? (seja específico).
O que você acha que é possível fazer para aumentar a arrecadação?

f) Agora, liste as prioridades da EBD (exemplo: 1 quadro flip charp, 1 quadro branco, etc.) e estime os custos dos mesmos. Idealize uma campanha para adquirir os materiais não se esqueça de incluir os valores. Faça uma estimativa, se não conhece o valor exato.

Nome da campanha: ...............................................................................................................
Objetivo:.................................................................................................................................
Como será feita: .....................................................................................................................
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................
Quem participará: ..................................................................................................................
Alvo de arrecadação: R$ ...........................................
Data de início: ......../........./...........
Data de fim: ........./........../............
Como será a divulgação e motivação da campanha: ................................................................
..............................................................................................................................................................................................................................................................................................
g) “A EBD não precisa de dinheiro. A igreja já assume os gastos do departamento”. Certo? Errado? Porquê?

APÊNDICE: A IMPORTÂNCIA BÍBLICA DO ASSUNTO “FINANÇAS”

Você gasta tempo de sua vida para ganhar dinheiro. A Bíblia ensina que tudo o que fazemos deve glorificar a Deus (1 Co 10.31). Assim, nós podemos e devemos glorificar a Deus através do dinheiro. A Palavra de Deus tem muitas orientações sobre dinheiro, bens materiais, dívidas, etc. Isso porque Deus sabia das dificuldades, pressões e tentações que iríamos enfrentar nesta área.
DE QUEM É O DINHEIRO? Ag 2.8, Sl 24.1, Dt 8.18.

O PLANO DE DEUS PARA O DINHEIRO:
1. Suprir nossas necessidades: Deus promete suprir-nos com tudo: Fl 4.19, Mt 6.31-33
2. Suprir necessidades de outros por nosso intermédio: Rm 12.13, Sl 37.21, Ef 4.28
3. Sustentar o ministério de Deus no mundo: 1 Co 16.2, Fl 4.10-20

ATITUDES E DECISÕES EM RELAÇÃO AO DINHEIRO:
O dinheiro em si é neutro. Tudo depende do uso que se faz dele. 1 Tm 6.10 ensina que o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males, e não o dinheiro em si.
1. Reconhecer que tudo é de Deus, e devolver pelo menos o dízimo: Ml 3.10-11.
2. Trabalhar e ganhar dinheiro honestamente: Pv 6.6-11, 2 Ts 3.10-12
3. Não entrar em dívidas e procurar sair delas: Pv 22.7, Rm 13.8, 1 Co 7.21-23
4. Não colocar o coração em dinheiro ou em coisas materiais: Pv 23.4-5, 28.22, Mt 6.19-21
5. Não viver ansioso ou preocupado: Fl 4.6-7, 1 Pe 5.7
6. Não ser avarento: Ec 5.10, Lc 12.15, Cl 3.5
7. Planejar os gastos: Pv 16.9. Faça um orçamento (modelo anexo) e pare com os gastos desnecessários! Coloque seus propósitos diante do Senhor: Sl 37.4
8. Economizar: Pv 18.9 e 21.20. Guardar para quando precisar (emergências): Pv 27.18.
9. Ser sensível em relação ás necessidades dos outros: Lc 3.11, Rm 12.13. Atenção! Não se deve ficar alimentando o preguiçoso: Pv 19.19 e 2 Ts 3.6-16.
10. Contribuir regularmente para o sustento da causa de Cristo: 2 Co 8.3-5, Fp 4.18

COMO CONTRIBUIR PARA O REINO DE DEUS?
1. Sacrificalmente, isto é, algo que custo alguma coisa para você: 2 Co 8.2, Pv 11.24-25
2. Alegremente: 2 Co 9.7
3. Voluntariamente, não por que é “lei”: 2 Co 8.3, 9.7
4. Regularmente (pelo menos uma vez por mês): 1 Co 16.2
5. Começar pelo dízimo (10% da renda total): Ml 3.8, 10-11, Lc 11.42

DUAS COISAS QUE VOCÊ DEVE TOMAR CUIDADO:
1. Emprestar dinheiro se ele vai lhe fazer falta; 2.Ficar por fiador: Pv 6.1-5

RIQUEZAS, BÊNÇÃO OU PERIGO?
1. Se nossas prioridades são acumular dinheiro, teremos um grande fardo: Pv 1.19, 23.4 e 30.7-9.
2. Dependendo de nossas atitudes, o dinheiro pode ser bênção ou um entrave ao nosso crescimento espiritual: 1 Tm 6.6-10, 17-19, 2 Tm 2.4, Hb 13.5-6.

MÓDULO 9 - ORGANIZAÇÃO, FUNÇÕES E CRONOGRAMAS NA EBD

• Porque precisamos de uma estrutura organizacional na EBD?

Não podemos fazer tudo sozinhos. O Pastor também não. As estruturas, formadas por pessoas e recursos, ajudam a manter e alcançar os objetivos.

• A organização tem fundamentos bíblicos?

Sim. Exemplos: Moisés constituiu uma equipe de juízes (Ex 18.13-26); no templo, havia cargos, como levitas cantores e sacerdotes (Nm 3.6-10); entre os 12 apóstolos, 1 era tesoureiro (Jo 12.6); na igreja primitiva, havia ordem na assistência a viúvas (At 6.1-6); a necessidade de ordem no culto (1 Co 14.26-33); etc.

• As igrejas, em geral, não tem uma estrutura “pesada”?

Não. A estrutura de cada igreja é a ideal para o funcionamento administrativo, financeiro e da obra do Senhor, de forma harmoniosa. Cada setor, sendo organizado, poderá desempenhar melhor suas funções.

• Como vamos montar uma estrutura para a EBD?

Começando pequeno. Você, 1 tesoureiro e o atual núcleo de professores da EBD.
Precisamos entender que o famoso “jeitinho” (improviso) deve ser exceção e não a regra.

CONCEITOS:

Organização: ato de organizar, reunir sob uma direção lógica os melhores dons e talentos, com objetivos específicos.
Funções: atribuição individual ou a equipes de determinadas tarefas. Exemplo: Líder de Menores, Tesoureiro, Professor da EBD, etc.
Cronograma: planejamento de forma gráfica expresso no papel com a data do início e do término das fases de cada atividade prevista.

EXEMPLO DE CRONOGRAMA SEMESTRAL DA EBD:

ATIVIDADES/MESES Jan Fev Mar Abr Mai Jun
Planejamento do Currículo para o 2. Trimestre: 31.01
Gincana Bíblica: 01.02 a 31.03
Treinamento dos Professores: 15.02 e 17.03
Planejamento do Currículo para o 3. Trimestre: 29.04
Campanha do Real: 01.02 a 30.06
Domingo de Decisão: 31.03 e 30.06
Intercâmbios com EBD de outras Igrejas: 17.05 e 17.06
Elaboração do Cronograma para o 2º Semestre: 05.06

COORDENAÇÃO DE UMA EBD

A EBD exige uma coordenação entre recursos humanos (pessoas) e materiais

Por recursos humanos, entendemos não só as pessoas para execução das tarefas, mas também suas idéias e experiências aplicadas à melhoria do ensino, acima de tudo, seu tempo e disponibilidade como executores desta nobre tarefa. O verdadeiro líder passa pelo menos 50 % de seu tempo junto com a equipe ou se comunicando com ela, principalmente escutando.

Por recursos materiais, entende-se o conjunto de condições físicas para que o ensino seja ministrado de forma adequada (cadeiras, material didático, recursos audiovisuais, iluminação, instalações, etc.).

UMA IGREJA ORGANIZADA - ESTRUTURA FUNCIONAL SUGERIDA:

• PASTOR E DIRETORIA
• CORPO DE ADULTOS: Liga de Senhoras, Liga de Visitação, Brigada de Cantores, Brigada de Músicos, etc, com seus respectivos Oficiais Locais.
• CORPO JUVENIL (ou Corpo de Menores): EBD, Liga de Jovens, Brigadas Juvenis de Cantores e Músicos, Liga de Adolescentes, Liga de Crianças, etc., com seus respectivos Oficiais Locais.

CORPO JUVENIL – OFICIAIS LOCAIS

Líder de Menores: responsável por todos os ramos da obra juvenil. Pode haver um auxiliar. Dentre suas atribuições: orientar os Oficiais Locais do Corpo de Menores, organizar as reuniões, dirigir a classe de preparação dos professores da EBD, supervisionar todo o trabalho de menores.
Oficial de treinamento juvenil: responsável pelo treinamento e atividades de futuros líderes entre os jovens.
Tesoureiro do Corpo de Menores: lida com as finanças e é encarregado de campanhas financeiras.
Oficial de Registro: anota a frequência da EBD.
Professores da EBD, e seus respectivos auxiliares.

Outros cargos, como Oficial de Doutrinandos, Oficial do Rol do Berço, Oficial de Visitação da EBD, Secretário de Juventude, etc.

Todos os cargos devem ser aprovados e nomeados pelo pastor e respectiva liderança da igreja.

PLANEJAMENTO DA ESTRUTURA DE UMA EBD

Ao assumir o cargo de coordenador da EBD, faça um planejamento prévio para obter uma estrutura mínima de funcionamento. Por exemplo:

PESSOAS: 1 tesoureiro, 1 auxiliar, professores e auxiliares para cada classe.
MATERIAIS: 3 quadros brancos, 1 biblioteca, livros do trimestre, papéis, canetas, lápis.

A REUNIÃO DA EBD

Conteúdo:

a) Cânticos e coros
b) Orações
c) Exercícios responsivos
d) Lição Bíblica (em classes)
e) Atividades.

Recomenda-se nomear uma pessoa para recepcionista da EBD, ficando á porta do salão e organizando a entrada.

Exige-se pontualidade no início. Uma reunião de EBD não pode ultrapassar 1 ½ hora.

ELEMENTOS DE UMA BOA REUNIÃO EBD:

1) Brevidade: orações longas e muito falar levam á desordem.
2) Linguagem: simples. As palavras, cânticos, afirmações e passagens bíblicas necessitam, frequentemente, de explicação.
3) Variedade e movimento: cânticos com gestos, palmas e práticas semelhantes. Ensino de novos coros. Orações em uníssono (o dirigente fala a frase e as crianças repetem).
4) Utilização de ilustrações, desenhos, flanelógrafo, fantoches, etc. para atrair a atenção.
5) Atividades simples, como perguntas e respostas bíblicas, entrevistas, brincadeiras rápidas,etc.

Domingo de Decisão

Todo último Domingo de cada trimestre, deverá haver uma EBD especial, com apelo à salvação.

Escola Bíblica de Férias (EBF)

Durante as férias escolares, é recomendável que se realize a EBF, durante uma semana, visando atrair as crianças para a EBD regular.

Auxiliares dos Professores da EBD

Os alunos de 14 anos ou mais, que se destacarem no zelo e aprendizado, poderão ser convidados a auxiliarem os professores da EBD. Cada professor deveria ter pelo menos um auxiliar, para controlar a ordem na classe, distribuir material e, eventualmente, substituir o professor na sua ausência.

Aula de Preparação da Lição Bíblica

É importante que, semanalmente, haja uma aula de preparação sobre o assunto a ser ensinado na EBD. Na impossibilidade de a mesma ser durante a semana, pode-se providenciar para que seja antes da própria EBD.

Matrícula dos Alunos

O Livro de Matrícula deve sempre ser atualizado pelo Oficial de Registro. As estatísticas devem ser analisadas, nas reuniões dos professores. Especial ênfase:

1) Ás novas matrículas.
2) Aos novos convertidos nos domingos de Decisão.
3) Aos alunos que abandonaram a EBD (deve haver visitação aos mesmos).

O Livro de Matrículas é um registro importante, objetivo, para avaliação dos resultados da EBD. Não se trata de um simples caderno com números, mas de um instrumento de avaliação. Use-o!

RECURSOS MÍNIMOS INDICADOS PARA O FUNCIONAMENTO DE UMA EBD

Realize um planejamento visando obter os seguintes materiais ou condições mínimas:

1 quadro branco (pequeno) para cada classe
1 Flip Charp (com folhas). Servirá também como flanelógrafo.
1 Biblioteca

LIVRO DE INVENTÁRIO DA EBD

Os materiais devem ser registrados no Livro de Inventário da EBD, para controle respectivo.

Exemplo de preenchimento:

Material Data Entrada Classe/Seção Observação
1 Flip Charp 16.07.2001 Adolescentes Doado pela igreja
1 Quadro Branco 01.08.2001 Juniores Comprado com coletas

Trimestralmente é necessário a conferência dos materiais, se possível na presença do pastor.

PRIORIDADES
Faça uma lista de prioridades de curto prazo (6 meses) para sua EBD. Exemplo:

Prioridade 1: treinar os atuais professores
Prioridade 2: nomear auxiliares para os atuais professores
Prioridade 3: revisar o currículo, para motivar os alunos

Após listar as prioridades (não devem ser superior a 3), faça um cronograma de ações. Exemplo:

15/09/2001: reunião para marcar as datas de treinamento em conjunto com os professores; Até 30/09/2001: definir os temas; Até 10/10/2001: convidar preletores; Até 20/10/2001: nomear a equipe de coordenação dos treinamentos, etc.

Será muito útil você usar o modelo de CRONOGRAMA, apresentado neste curso, para controlar a sequência de eventos para atingir cada prioridade.

EXERCÍCIOS:

1. Se você fosse começar do ZERO uma EBD em uma nova Congregação, por onde começaria?
........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................
............................................................................................................................................................
2. Análise do grau de organização da obra Juvenil em sua congregação.
Sua Igreja dispõe de (assinale):
Quesito de avaliação: Sim Não
a. Líder do Corpo de Menores (ativo)
b. Salas de EBD (incluindo cadeiras e boa iluminação)
c. EBD em funcionamento semanal
d. Tesoureiro do Corpo Juvenil (ativo)
e. Domingo de Decisão a cada fim de trimestre
f. Aula semanal de preparação para os Professores da EBD
g. Livro de Matrícula da EBD (devidamente atualizado)
h. Livro de Inventário da EBD (devidamente atualizado)
i. Escola Bíblica de Férias ao menos uma vez por ano
j. Pelo menos um professor para cada classe da EBD
l. Flip Charp, Flanelógrafo ou Quadro-Branco (em bom estado)
m. Livro Caixa da EBD (devidamente atualizado)

ATENÇÃO! Se você marcou “Não” no quesito “c”, desconte 5 pontos.
Para cada resposta SIM = 1 ponto
Total de pontos .................

Avaliação:
0 a 6 pontos – há necessidade URGENTE de organizar sua EBD
6 a 9 pontos – sua EBD tem uma certa organização, mas é necessário aprimorá-la
10 ou mais pontos – parabéns! Sua EBD está próxima ao ideal!

3. Com base na avaliação anterior, defina as prioridades mais imediatas, para organizar a EBD:
Prioridade 1: ...........................................................................................................................................
Prioridade 2: ...........................................................................................................................................
Prioridade 3: ...........................................................................................................................................

4. Com base nas prioridades do exercício anterior, crie um plano de trabalho, para 6 meses, visando atender a estas prioridades:

PRIORIDADE 1: ...........................................
Data Ações



(complete no o planejamento para prioridades 2 e 3).



JEREMIAS, O PROFETA DA ESPERANÇA

Texto Áureo: Jr 1.7 "Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás"
Leitura Bíblica em Classe - Jeremias 1.1-10


SÓ UM PROFETA CREDENCIADO É PORTA VOZ DE YAVEH

1. JEREMIAS UM PROFETA PREDESTINADO
* Quando somos chamados já eramos planos do Senhor - Jr 1.5- Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta. Is 45.1 Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.
* Quando o Senhor nos convoca não podemos hesitar - Jr 1.6- Então, disse eu: Ah! Senhor JEOVÁ! Eis que não sei falar; porque sou uma criança. Êx 4.10 Então disse Moisés ao SENHOR: Ah, meu Senhor! eu não sou homem eloqüente, nem de ontem nem de anteontem, nem ainda desde que tens falado ao teu servo; porque sou pesado de boca e pesado de língua.
* Quando nos sentimos incapaz o Senhor nos capacita - Jr 1.7- Mas o SENHOR me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque, aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás. II Cr 1.10 Dá-me, pois, agora, sabedoria e conhecimento, para que possa sair e entrar perante este povo; pois quem poderia julgar a este tão grande povo?
2. JEREMIAS UM PROFETA QUALIFICADO
* Não podemos temer diante dos propósitos divinos - Jr 1.8- Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR. Dt 31.3 O SENHOR teu Deus passará adiante de ti; ele destruirá estas nações de diante de ti, para que as possuas; Josué passará adiante de ti, como o SENHOR tem falado.

* Não podemos temer quando recebemos seu toque - Jr 1.9- E estendeu o SENHOR a mão, tocou-me na boca e disse-me o SENHOR: Is 6.7 E com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a tua iniqüidade foi tirada, e expiado o teu pecado.
* Não podemos temer falar pois temos sua inspiração - Jr 1.9a Eis que ponho as minhas palavras na tua boca. Jo 14.26 Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito.

3. JEREMIAS UM PROFETA COMISSIONADO
* É o Senhor que nos reveste com sua autoridade - Jr 1.10a - Olha, ponho-te neste dia sobre as nações e sobre os reinos, Lc 19.19 Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.
* É o Senhor que da garantias em nossas missões - Jr 1.10b..para arrancares, e para derribares, e para destruíres, e para arruinares; Dt 1.30 O SENHOR vosso Deus que vai adiante de vós, ele pelejará por vós, conforme a tudo o que fez convosco, diante de vossos olhos, no Egito;
* É o Senhor que opera o êxito do nosso esforço - Jr 1.10c..e também para edificares e para plantares. I Co 3.6 Eu plantei, Apolo regou; mas Deus deu o crescimento


Elaborado pelo Pastor Adilson Guilhermel


--------------------------------------------------------------------------------


OS PERIGOS DO DESVIO ESPIRITUAL

Texto Áureo: Jeremias 2.13 "Porque o meu povo fez duas maldades a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas que não retêm as águas"
Leitura Bíblica em Classe: Jeremias 2.1-7,12,13

TRÊS TIPOS DE DESVIOS ESPIRITUAIS

1. O COMPORTAMENTO IRRACIONAL - ABANDONAR A FONTE PERENE
* A ingratidão de esquecer os cuidados divinos - Jr 2.2 - Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o SENHOR: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava. Os 13.6 Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso se esqueceram de mim.
* A ingratidão de esquecer os socorros divinos - Jr 2.3 - Então, Israel era santidade para o SENHOR e era as primícias da sua novidade; todos os que o devoravam eram tidos por culpados; o mal vinha sobre eles, diz o SENHOR. - Os 11.2 Mas, como os chamavam, assim se iam da sua face; sacrificavam a baalins, e queimavam incenso às imagens de escultura
* A ingratidão de abandonar a comunhão divina - Jr 2.5 - Assim diz o SENHOR: Que injustiça acharam vossos pais em mim, para se afastarem de mim, indo após a vaidade e tornando-se levianos? Os 9.10 Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa vergonha, e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram.
2. O COMPORTAMENTO INSENSATO - DESEJAR A FONTE ESTAGNADA
* Absorver o mundo e esquecer os feitos divinos - Jr 2.6 - E não disseram: Onde está o SENHOR, que nos fez subir da terra do Egito? Que nos guiou através do deserto, por uma terra de ermos e de covas, por uma terra de sequidão e sombra de morte, por uma terra em que ninguém transitava, e na qual não morava homem algum Lv 26.13 Eu sou o SENHOR vosso Deus, que vos tirei da terra dos egípcios, para que não fósseis seus escravos; e quebrei os timões do vosso jugo, e vos fiz andar eretos.
* Absorver o mundo e esquecer as bençãos divinas - Jr 2.7 - E eu vos introduzi numa terra fértil, para comerdes o seu fruto e o seu bem; mas, quando nela entrastes, contaminastes a minha terra e da minha herança fizestes uma abominação. Jo 12.25 Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem neste mundo odeia a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna.
* Absorver o mundo e esquecer da justiça divina - Jr 2.12 - Espantai-vos disto, ó céus, e horrorizai-vos! Ficai verdadeiramente desolados, diz o SENHOR. Jr 17.13 O SENHOR, esperança de Israel, todos aqueles que te deixam serão envergonhados; os que se apartam de mim serão escritos sobre a terra; porque abandonam o SENHOR, a fonte das águas vivas.
3. O COMPORTAMENTO DESTRUTIVO - REJEITAR A FONTE VERDADEIRA
* Substituir o Deus verdadeiro pelas ilusões mundanas - Jr 2.13a.. - Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, Jo 4.14 Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.
* Substituir o Deus verdadeiro pelos desejos carnais - Jr 2.13b.. o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, Jo 7.38 Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre.
* Substituir o Deus verdadeiro pelas falsas emoções - Jr 2.13c..cisternas rotas, que não retêm as águas. Sl 36.9 Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz

Elaborado pelo Pr Adilson Guilhermel




--------------------------------------------------------------------------------

ANUNCIANDO OUSADAMENTE A PALAVRA DE DEUS

Texto Áureo: (2 Cr 7.14) "E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra"
Leitura Bíblica em Classe: Jeremias 7.1-11

TRÊS OUSADAS PALAVRAS DE ORDEM

1. HUMILHAR - ACEITAR MUDANÇAS DE CONDUTAS
* A presença divina é condicional a total fidelidade - Jr 7.2 Põe-te à porta da Casa do SENHOR, e proclama ali esta palavra, e dize: Ouvi a palavra do SENHOR, todos de Judá, vós os que entrais por estas portas, para adorardes ao SENHOR. Sl 101.6 Os meus olhos estarão sobre os fiéis da terra, para que se assentem comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá.
* A presença divina é condicional a nossa obediência - Jr 7.3 Assim diz o SENHOR dos Exércitos, o DEUS de Israel: Melhorai os vossos caminhos e as vossas obras, e vos farei habitar neste lugar. Jr 26.13 Agora, pois, melhorai os vossos caminhos e as vossas ações, e ouvi a voz do SENHOR vosso Deus, e arrepender-se-á o SENHOR do mal que falou contra vós.
* A presença divina é condicional a nossa confiança - Jr 7.4 Não vos fieis em palavras falsas, dizendo: Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este. Mt 15.8 Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim.
2. CONVERTER - ABANDONAR OS CAMINHOS ÍMPIOS
* O nosso caráter se revela no proceder incorrupto - Jr 7.5 Mas, se deveras melhorardes os vossos caminhos e as vossas obras, se deveras fizerdes juízo entre um homem e entre o seu companheiro, Tg 2.9 Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redargüidos pela lei como transgressores.
* A nossa conduta boa ou má é notada pelas atitudes - Jr 7.6 se não oprimirdes o estrangeiro, e o órfão, e a viúva, nem derramardes sangue inocente neste lugar, nem andardes após outros deuses para vosso próprio mal, 3 Jo 1.5 Amado, procedes fielmente em tudo o que fazes para com os irmãos, e para com os estranhos,
* Só a nossa observância da palavra trás a restituição - Jr 7.7 eu vos farei habitar neste lugar, na terra que dei a vossos pais, de século em século. Dt 28.1 E será que, se ouvires a voz do SENHOR teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu hoje te ordeno, o SENHOR teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra.
3. RESTAURAR - SATISFAZER AS CONDIÇÕES DIVINAS
* A nossa fé não deve ser firmada em meras fantasias - Jr 7.8 Eis que vós confiais em palavras falsas, que para nada são proveitosas. 2 Tm 4.4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.,
* Ser restaurado é voltar aos antigos caminhos da fé - Jr 7.9 Furtareis vós, e matareis, e cometereis adultério, e jurareis falsamente, e queimareis incenso a Baal, e andareis após outros deuses que não conhecestes, Zc 9.12 Voltai à fortaleza, ó presos de esperança; também hoje vos anuncio que vos restaurarei em dobro.
* O homem não pode fazer os seus próprios caminhos - Jr 7.10 e então vireis, e vos poreis diante de mim nesta casa, que se chama pelo meu nome, e direis: Somos livres, podemos fazer todas estas abominações? I Co 10.23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.

Elaborado pelo Pr Adilson Guilhermel


--------------------------------------------------------------------------------

Estudos Bíblicos para Evangelismo e Discipulado

EXISTE UM SÓ DEUS

A Bíblia diz que existe um único Deus. Tiago 2:19, Ef. 4
1- O Deus que Criou Todas as coisas, e que conduz a sua criação e sustenta.
Gên. 1:1; Sal. 24:1

2- O Deus que criou o homem.
Gên. 1:26,27; Gên. 2:21,22

3- O Deus que merece a adoração, a honra e o louvor da sua criação.
Sal. 100:1-3; Sal. 96: 1-6

4- O Deus que perdoa e Salva.
Isa. 55:6-7; João 3:16-1

EXISTE UMA SÓ FÉ
Ef. 4:4

A fé é o único meio para a salvação do homem Ef. 2:8. Ainda que o homem tenha a disposição para crer, a fé por si mesma não irá salvá-lo.
1- A fé que gera o senhorio de Cristo.
Atos 2:36; Efésios 4:5

2- A fé que gera arrependimento e conversão.
Marcos 2:5; Marcos 1:15; Lucas 7:9

3- A fé que gera convicção na palavra de Deus e no seu amor.
João 15:9-10; Tito 1:9

4- A fé que gera amor pelas almas perdidas.
IITim. 4:2; Atos 13:48

5- A fé que conduz o homem ao céus através de Jesus Cristo.
João 14:1-3; Filipenses 3:20.

EXISTE UM SÓ MEDIADOR
I Timoteo 2:5

Os homens precisavam de uma reconciliação com o Criador. Para que esta reconciliação se desse foi necessário que Jesus Cristo mediasse a aproximação entre o homem e Deus. Romanos 5:10
1- A humanidade necessitava de um mediador, que facilitasse o acesso a Deus.
Gál. 3:20; I Tim 2:5; Heb. 12:24

2- Jesus é o mediador por Excelência. Eis a razão porque ele permanece vivo.
Heb. 9:15; Heb 8:6
Os mortos não podem mediar, porque estão mortos.
A ressurreição de Cristo o tornou mediador para sempre.

3- Jesus Cristo possuía uma natureza humana e outra Divina.
Natureza Divina: João 1:1-4, 14,18-I João 5:20; Mateus 1:20,23.
Natureza Humana: Lucas 2:52; João 11:35
Jesus era 100% homem e 100% Deus. É o único e o mais perfeito mediador.

EXISTE UM SÓ CAMINHO

Erroneamente o ditado popular diz: "Todos os caminhos conduzem a Deus"
João 14:6; Jeremias 32:39

1- Na época de Jesus existiam muitos credos que, pregavam e defendiam a crença em um só Deus. Más categoricamente Jesus afirmou que ele era o único caminho. João 15:4; Isaías 35:8; Salmos 16:11

2- O caminho para Deus é uma linha reta sem desvios, curvas ou ondulações.
João 15:6; Salmos 18:30; Salmos 92:15

3- Vivamos numa época em que muitos são os "caminhos" mostrados aos homens, indicando Deus. Não se deixe seduzir por nenhum deles. Veja o que diz a Bíblia. Mateus 7:21-23; Prov. 14:12; Prov. 16:25

O SEGUNDO NASCIMENTO

Os homens estão destinados a dois tipos de nascimento: o nascimento da carne e do sangue, ou seja, o nascimento de mulher e o nascimento do Espírito que é a transformação espiritual do homem. João 3:6-7

1- O primeiro nascimento é a concepção da natureza carnal do homem. Este é o primeiro nascimento.
Jó 14:1; Salmos 51:5; Gálatas 4:29.
a- O nascimento segundo a carne traz consigo o vírus do pecado na vida humana. Romanos 5:12; Romanos 5:18-19
b- O nascimento segundo a carne significa pertencer a filiação adônica. I Cor. 15:48a

2- O segundo nascimento é a purificação e a justificação dos pecados mediante o arrependimento.
I João 3:9; I João 5:18
a- O segundo nascimento é a transformação da natureza carnal humana em natureza Espiritual. João 3:6-7
b- É a adoção do homem como filho de Deus mediante a aceitação de Cristo Jesus. João 1:11-13; Romanos 8:23; Gálatas 4:4-5; Efésios 1:5.

OS FILHOS DE DEUS

Diferentemente do que muitos pensam Deus não possui muitos filhos legítimos. Apenas Jesus é o verdadeiro Legítimo e único filho de Deus. João 3:16; Lucas 3:22; Lucas 1:32

1- Os homens são criaturas e não filhos de Deus.
a- Deus criou o homem (Gen. 1: 27: 2:7)
b- Deus fez o homem para ser coroa da sua criação, para dominar sobre os animais. (Gen 2:19)
c- O homem é a obra prima de Deus. (Gen 1:26)

2- Os homens podem torna-se filhos de Deus não por filiação ou dessendência, mas unicamente por adoção. (Gal 4:4-5; Ef. 1: 4-5; Rom 8:15)

3- Os homens só podem ser aceito por Deus como filhos adotivos, se aceitarem Jesus Cristo. João 1:11-13

Só os homens que nasceram do Espírito Santo de Deus podem ser considerados filhos de Deus. Deus é Espirito e importa que os seus adoradores, o adorem em espírito e em verdade.

SEGUNDA MORTE

O pecado gerou dois tipos de mortes: a morte física e a morte espiritual. A morte física está ordenado a todos os homens (Heb. 9:27). A morte espiritual apenas aqueles que não aceitaram, o filho de Deus como Senhor haverão de experimentar. A segunda morte é a ausência total de Deus.

1- O inferno é o local onde reina a segunda morte. A morte eterna. Mateus 25:41; Apocalipse 20:14-15
Os homens que não aceitaram a salvação de Jesus, experimentarão a segunda morte. Apocalipse 20:15; Apocalipse 21:8

2- A segunda morte, é a morte espiritual do homem. Mateus 10:28

3- Os salvos em Jesus Cristo não experimentarão a segunda morte. Apocalipse 2:11; Apocalipse 20:6; João 8:51; João 5:24

A FÉ CRISTÃ

A fé é um dos principais fundamentos da religião cristã. Todo homem possue a capacidade de crer.
A Bíblia define a fé nestes termos: A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das que não se vêem. Hebreus11:2.

1- A fé cristã baseia-se nas Sagradas Escrituras. A bíblia.
a- Jesus Cristo sempre citou a Bíblia. Lucas 4: 1-13
b- Jesus Cristo sempre atestou a superioridade das Sagradas Escrituras. Mat. 22:29; Mateus, 24:35; João 5:39; João 10:35; II Timoteo 3:16.

2- Jesus Cristo é o Autor e o Centro da fé Cristã.
a- Ele é antes de todas as coisas. João 1:2-3; Col. 1:15-17
b- Ele é o anunciado pelos profetas. Mat. 1:21-22; Marcos 1:1-2; Lucas. 4: 14-21
c- Ele é o redentor da humanidade. Isaías 54:5; Romanos 3:24; Colossenses 1:14

3- A Ressurreição e a vida Eterna são as maiores esperanças da fé Cristã. I Cor. 15:20-22; I Cor 15:17-20

4- A Esperança Cristã está nos céus. João 14:1-3; Filip. 3:20; Hebreus 11:16.

OS ENSINAMENTOS DE JESUS SOBRE DEUS.

1- Jesus ensinou que o homem deve crer em um único DEUS. Mateus 6:24

2- Jesus ensinou aos homens como falar com Deus através da oração. Mateus 6:9-15
-Não usar de vãs repetições: Mateus 6:7-8

3- Jesus ensinou que o AMOR é a suprema lei de DEUS. Mateus 5:44-48; Mateus 22:36-40

4- Jesus ensinou que DEUS não se agrada do pecado. João 8:34
-Deus enviou Jesus para vencer o pecado. João 1:29

OS ENSINAMENTOS DE JESUS SOBRE O HOMEM

1- Jesus ensinou que os homens são criaturas de Deus. Marcos 16:15
- Jesus se refere a todos os HOMENS como sendo criados.

2- Jesus ensinou que os homens podem mudar de NATUREZA. João 3:5-7; Lucas 19:1-8
- O NOVO NASCIMENTO é a conversão do HOMEM. Atos 2:38; Marcos 1:15.

3- Jesus ensinou que os HOMENS precisam de salvação. Lucas 19:9-10; Mateus 18:11

4- Jesus ensinou que Deus cuida de toda a sua criação, inclusive do HOMEM. Mateus 6:26-34

5- Jesus ensinou que existe dois tipos de HOMENS.
-Os salvos: Mateus 25:31-34
-Os perdidos: Mateus 25:41; Mateus 25:46

OS ENSINAMENTOS DE JESUS SOBRE O PERDÃO

1- Jesus ensinou que todos os homens precisam de PERDÃO. Lucas 6:37; Lucas 23:34

2- Jesus ensinou que não há limites para o perdão. Mateus 18:21-22

3- Jesus ensinou que o perdão é para todos que se arrependem. Atos 2:38; Marcos 1:15

4- Jesus ensinou que a prática do perdão deve ser exercida por todos. Mateus 5:38-39
O perdão é uma necessidade humana, Jesus, o filho de Deus veio ao mundo para que os homens despertassem para esta necessidade ESPIRITUAL.

OS ENSINAMENTOS DE JESUS SOBRE A ORAÇÃO

I- Jesus ensinou que devemos orar particularmente com DEUS. Mateus 6:6; Mateus 6:17-18

2- Jesus ensinou a exaltarmos o nome de Deus ao orarmos. Mateus 6:9; João 17:1

3- Jesus ensinou a orarmos para que Deus supra as nossas necessidades. Mateus 6:11; Mateus 7:7-11

4- Jesus ensinou que através da oração devemos confessar os nossos pecados a Deus. Mateus 6:12; Mateus 6:14; I João 1:9

5- Jesus ensinou a orarmos também coletivamente. Mateus 18:19-20; Mateus 26:36-44

6- Jesus ensinou que devemos orar até pelos inimigos. Mateus 5:44-45

ESTUDO SOBRE A VOLTA DO SENHOR JESUS

Texto Básico: Lucas 21:27
Jesus Cristo é o Salvador e o regenerador de todas as coisas. O Novo Testamento possue três mensagens distintas sobre Jesus. Toda a Escritura Sagrada tanto o Antigo Testamento como o Novo se cumpriu em Cristo.

- Jesus veio anunciado conforme os profetas do Antigo Testamento, nascido de uma virgem (Mateus 1:18-25).
- Jesus voltou para os céus (Atos 1:10-11)
- Jesus voltará a terra para consumar todas as coisas (Atos 1:11b; Lucas 21:27)

1- A volta de Jesus é a terceira mensagem profética do Novo Testamento.
- A volta de Jesus será para julgar os homens e os reinos da terra. (Apocalipse 20:12)
- Jesus na sua primeira vinda ao mundo dos homens, veio para salvar e não para julgar. (João 3:16-17)

2- A segunda vinda de Jesus será para julgar. Jesus aparecerá como juiz. (Atos 17:31)
- Hoje Jesus é o nosso advogado, más no seu retorno ele será um juiz que aplicará a justiça de Deus sobre toda a terra.

3- A volta de Cristo é o cumprimento das profecias do Novo Testamento.
- A volta de Jesus está para o Novo Testamento assim como o seu nascimento está para o Antigo.

4- O propósito da volta de Cristo. I Tess. 4:16-17; Mateus 25:40-41

5- A causa da volta de Cristo. Isaías 25:5-6

A AUTORIDADE DE JESUS.
TEXTO BÁSICO: MATEUS 28:18

Jesus é a autoridade legítima constituída por Deus. Em Jesus observamos todos os princípios que regem a verdadeira autoridade.

1- A autoridade de Jesus na terra.
a- Tem poder sobre a natureza. Marcos 4:39-41
b- Tem poder sobre as doenças. Luc. 6:19; Luc. 5:17
c- Tempoder sobre os demônios e satanás. Lucas 4:31-37; Mateus 4:10
d- Tem poder sobre a morte.João 11:25-26; Lucas 24:5-7
e- Tem poder sobre o pecado. Marcos 2:10-11; João 1:29

O REINO DE JESUS
TEXTO BÁSICO: MATEUS 4:17

Jesus veio dos céus a terra para estabelecer um reino sem fronteiras, sem preconceitos, desprovido de Lei e escravidão. Jesus veio estabelecer o Reino dos céus, no coração dos homens.

1- O Reino de Jesus é de natureza Espiritual. Lucas 17:20-24; Mateus 19:23

2- O Reino de Jesus é caracterizado pela justiça e pelo amor. Mateus 6:10; Mateus 5:20

3- No Reino de Jesus não existe súditos más amigos e irmãos do Senhor Jesus. João 15:14; João 15:15

4- O Reino de Jesus é para sempre. É eterno. Apocalipse 22:5

5- O Homem deve buscar primeiro o Reino de Deus e a sua Justiça. Mateus 6:33; Lucas 12:31

AS PROMESSAS DE JESUS
TEXTO BÁSICO: LUCAS 24:49

Jesus Cristo fez grandes promessas a sua igreja. Essas promessas feitas com a garantia de Deus foram estendidas tanto a Israel como a Igreja. O Reino dos céus move-se pela fé, e as promessas de Cristo para serem alcançadas até que prove a sua fé nelas.

1- As promessas de Jesus são verdadeiras.
a- Ele mesmo prometeu. João 14:1-3
b- Ele mesmo as recebeu do próprio Deus. Atos 1:4

2- As promessas de Jesus são para todos os homens.
a- Promessa de Paz. João 14:27
b- Promessa de vida eterna. João 11:25

3- As promessas de Jesus são Eternas. Mateus 24:35

O SENHORIO DE JESUS.
TEXTO BÁSICO: ATOS 2:36

A Bíblia diz que Deus constituiu Jesus Cristo como Senhor de todas as coisas, em cima nos céus e em baixo na terra; Jesus é Senhor de toda a criação de Deus. Col. 1:16

1- Jesus é Senhor da vida humana. I João 5:12.

2- Jesus é Senhor da História Profética Bíblica.
a- Toda profecia apontava para Jesus.
b- Ele é a Revelação máxima de Deus. I João 5:20

3- Jesus é Senhor do mundo Espiritual e material.
a- Material: Sl. 24:1, João 1:2-3
b- Espiritual: Col. 1:16, Heb. 1:6.

A REVELAÇÃO BÍBLICA

I - Introdução.

A Bíblia ensina que Deus é um Ser todo poderoso que revelou-se à sua criatura (o homem). Deus revelou-se ao homem devido a incapacidade e limitações do homem em descobrir Deus pelo seu próprio intelecto. (Isaías 55:8-9)
A Bíblia Sagrada é a revelação de Deus para a humanidade. A Bíblia foi escrita de forma humana, mas sua autoria é divina. Esta Revelação de Deus à humanidade tem a finalidade de fazer o ser humano conhecer o grande amor de Deus, a sua justiça e o seu perdão.

- A Bíblia foi escrita por mais de Quarenta homens diferentes. Alguns desses homens foram príncipes, outros foram homens letrados; a exemplo de Paulo, Lucas e Isaías, outros ainda eram lavradores e boiadeiros e também pescadores como Pedro.
- A Bíblia diz que esses homens foram movidos pelo Espírito Santo para escreverem algo da parte de Deus. II Pedro 1:21










Postagens mais visitadas deste blog

Casas decoradas para o Natal

ASSUMA O SEU LUGAR

APENAS UM JUMENTO