BUSCAR AO SENHOR

" se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra … porque escolhi e santifiquei esta casa para que nela esteja o meu nome perpetuamente; nela, estarão fixos os meus olhos e o meu coração todos os dias.” II Crónicas 7: 14-16
O coração de Deus e os seus olhos fixados em nós, que outra coisa pode ser mais encorajadora ou nos pode dar mais confiança? Só é preciso um coração humilhado a clamar a Seu Deus, a buscar, a mudar. Este coração é o lugar onde temos guardado o tesouro mais precioso, o tesouro da presença de Deus. É o espaço onde começa nossa adoração a Deus: o nosso altar. E que será que vamos a oferecer nesse altar? Qual será o sacrifício agradável? Será que esse altar está em pé ou é preciso reedifica-lo, restaura-lo? No AT existiam dois tipos de altares. Um era o lugar destinado ao sacrifício que se oferecia a Deus. O outro era o altar do incenso onde o sacerdote queimava o perfume perante a presença de Deus. Os nossos corações são altares onde podemos entregar a Deus primeiro as nossas próprias vidas em obediência, ofertar adoração que agrade o coração do Pai. Render os nossos sonhos e direitos perante os Seus sonhos para nós e a Sua vontade. Podemos entregar o perfume de um coração disposto a alegrar-se no Seu Deus, o cheiro agradável da verdadeira adoração. Essa adoração surge dum coração íntegro, submisso ao propósito do Seu Pai. Que coisa pode agradar mais a nosso Deus que um coração derramado, derretido perante a presença do Seu Criador? Adorar é prostração, entrega, rendição. São estas as características do nosso coração? Restaurar o altar é colocar no seu lugar as prioridades da nossa vida, reconhecendo que é Deus o único digno de ser adorado. E é ali fundamentalmente onde falhamos, permitindo outros altares, outros “lugares altos”, outros “deuses” no centro do nosso coração. Para esta reconstrução é preciso determinação. Lembremos do caso do povo de Israel no tempo de Esdras: a primeira coisa que fizeram foi reconstruir o altar da adoração a Deus (Esdras 3:1-6) Este grupo de pessoas tinham um propósito preciso: “ajuntou-se o povo, como um só homem…” (3:1) E logo no versículo 3 fala que ainda que estavam sob o terror dos inimigos entregaram adoração a Deus. Eles tinham a certeza do que era importante e nós quer seja como indivíduos ou como igreja devemos reconhecer a adoração como a primeira coisa a restaurar nas nossas vidas, famílias, igrejas e nação. Tenho a certeza que foi este início o que lhes deu a força e a direcção para restaurar o templo e mais tarde os muros da cidade ainda que houvesse inimigos, tivessem lutas, terrores por fora e duvidas por dentro. Nossas vidas estão cheias de desafios, lutas e pressões, mas será um coração de adorador que nos dará a força e a visão necessária para um vida que agrade a Seu Deus. Laura Delavanso de Díaz Directora do Instituto CanZion Lisboa

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