AS BASES DA REFORMA PROTESTANTES E SUA APLICABILIDADE PARA OS NOSSOS DIAS


AS BASES DA REFORMA PROTESTANTES E SUA APLICABILIDADE PARA OS NOSSOS DIAS

Texto: Romanos 1:16-17

 ¹⁶ Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego;¹⁷ visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé.

 Introdução: Este ano a Reforma Protestante completa 508 anos, o evento do dia 31 de outubro de 1517, quando o Monge Agostiniano Martinho Lutero publicou as 95 Teses o movimento de Reforma Protestante produziu As cinco solas

 As cinco Solas da Reforma Protestante

As cinco Solas da Reforma Protestante são princípios teológicos que resumem as convicções fundamentais dos reformadores do século XVI. Eles foram estabelecidos como uma resposta às práticas e doutrinas percebidas como errôneas pela Igreja Católica Romana na época. Aqui estão as cinco Solas:

 Sola Scriptura (Somente a Escritura)

Sola Fide (Somente a Fé)

Sola Gratia (Somente a Graça)

Solus Christus (Somente Cristo)

Soli Deo Gloria (Glória Somente a Deus)

 

O que foi a Reforma?

A Reforma refere-se a uma série de movimentos reformistas que surgiram no final do quarto século, visando reformar certas doutrinas e práticas católicas romana.

Esse período culminou no século XVI com o estabelecimento das Igrejas Protestantes. Os líderes reformadores destacados não buscavam necessariamente se afastar do catolicismo, mas sim realinhar a Igreja Católica de acordo com as escrituras.

(do Prefácio de Lutero à Carta aos Romanos, em: Pelo Evangelho de Cristo, p. 189).

 “É como se você estivesse em dívida para com um credor e não pudesse pagar. Há duas maneiras pelas qual você se poderia livrar: Uma, que ele nada lhe cobrasse e rasgasse sua nota promissória; a outra, que um homem bom pagasse por você e lhe desse o suficiente para pagar à promissória. Dessa maneira, Cristo nos livrou da lei, razão por que não se trata de uma liberdade carnal e selvagem, que nada precisa fazer, mas sim de uma liberdade que faz muito e toda sorte de coisas e está livre apenas da exigência e dívida da lei”.

Elucidação: A Carta de Paulo aos Romanos é considerada uma das mais importantes e influentes epístolas do Novo Testamento, escrita pelo apóstolo Paulo por volta de 57-58 d.C.

Dirigida à comunidade cristã em Roma, esta carta apresenta a exposição mais sistemática e completa da teologia paulina, abordando temas fundamentais como justificação pela fé, pecado, graça, predestinação e a relação entre judeus e gentios no plano divino de salvação.

Com 16 capítulos, Romanos é reconhecida por teólogos e estudiosos como a obra-prima teológica de Paulo, tendo moldado profundamente o pensamento cristão ao longo dos séculos.

Os principais propósitos da carta incluem:

1)    1)  Apresentar-se à igreja romana: Paulo planejava visitar Roma em sua viagem para a Espanha (Romanos 15:24, 28) e desejava estabelecer uma base para esse trabalho missionário futuro.

2)        2) Expor sistematicamente o evangelho: Paulo apresenta uma explicação abrangente da doutrina cristã, particularmente a justificação pela fé.

3)        3)Abordar tensões entre judeus e gentios: A igreja em Roma provavelmente enfrentava conflitos entre cristãos de origem judaica e gentílica, especialmente após o retorno dos judeus a Roma quando o édito de Cláudio (que os havia expulsado) foi revogado.

4)        4)Buscar apoio para sua missão à Espanha: Paulo esperava que a igreja em Roma pudesse servir como base para sua evangelização planejada no ocidente.

5)       5) Defender seu ministério: Diante de possíveis críticas, Paulo explica e defende seu entendimento do evangelho.

 1.16 – O apóstolo não se envergonha do evangelho. ((Dois enfoques importantes podem ser destacados aqui: a) ele não se envergonha da mensagem do evangelho, daquilo que o evangelho comunica, embora possa parecer loucura para muitos outros (ênfase em sua 1ª Carta aos Coríntios); b) ele igualmente não se envergonha de ser testemunha dessa mensagem. Sua visita a Roma acontecerá nessa condição de testemunha. Ele define o evangelho como poder proveniente de Deus com vistas à salvação de todas as pessoas. Inclusive menciona duas vertentes culturais diferentes para sinalizar a amplitude da salvação oferecida: judeus e gregos. Diferentes “linhagens”, diferentes horizontes religiosos e filosóficos, todos abarcados pela graça divina. Paulo aponta, assim, para o caráter inclusivo do amor de Deus. Ao afirmar que não se envergonha, o apóstolo proclama sua vinculação incondicional com o evangelho. Assim como o recebeu, dele dá testemunho.

 1.17 – Neste versículo, Paulo amplia sua afirmação anterior relativa ao poder de Deus, lembrando que o mesmo se revela no evangelho, vinculando sua convicção com uma passagem do Antigo Testamento, segundo a qual fé é o que conduz a vida do “justo”. Aqui é oferecida a razão por que o evangelho é poder de Deus para a salvação de todos: porque é a justiça de Deus. Justiça entendida aqui no horizonte de relação e não como virtude. Trata-se de justiça no sentido forense e não distributivo. A justiça distributiva concede de acordo com o direito (incluindo aí o castigo). A justiça forense declara justo na perspectiva da disposição de quem o faz. Trata-se de uma justiça que vem de fora (Brakemeier, p. 38-40). Evangelho é essa declaração de justiça (boa nova) para além da questão de direito. E isso se recebe mediante a fé, não como condição, mas como consequência.

 DIANTE DE TUDO QUE FOI APRESENTADO QUERO FALAR UM POUCO DAS BASES DA REFORMA PROTESTANTES E SUA APLICABILIDADE PARA OS NOSSOS DIAS

 As cinco Solas e o Significado de cada um:

 1. Sola Script ura: Somente a Palavra de Deus

Sola Scriptura, que significa “Somente a Palavra de Deus“, afirma que apenas as Escrituras são a nossa autoridade final. Em um contexto em que a palavra “autoridade” muitas vezes tem conotações negativas devido ao individualismo prevalente, a Sola Scriptura destaca que a bíblia é a nossa autoridade principal, suprema e última.

É importante notar que isso não implica que a Bíblia seja a única autoridade, mas sim a autoridade máxima.

O autor, Mathew Barrett, esclarece que Sola Scriptura não deve ser confundida com “nuda scriptura”, que é a visão de que não devemos ter “nenhum credo além da Bíblia”.

 Aqueles que adotam essa perspectiva acreditam que credos, confissões, tradições e autoridades eclesiásticas não têm autoridade na igreja. No entanto, Barrett ressalta que essa não era a posição dos reformadores, nem deve ser equiparada à Sola Scriptura.

 Os reformadores reconheciam a importância de confissões de fé e tradições, mas enfatizavam que essas deveriam estar em conformidade com as Escrituras, que permanecem como a autoridade suprema na fé cristã.

 Versículos-chave do sola:

Eu apliquei todas essas coisas a mim e a Apolo para seu benefício, irmãos, para que aprendam por nós a não ir além do que está escrito, para que nenhum de vocês se ensoberbeça em favor de um contra o outro. (1 Coríntios 4:6)

 Nenhuma profecia da Escritura vem da própria interpretação de alguém. Pois nenhuma profecia jamais foi produzida pela vontade do homem, mas os homens falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo. (2 Pedro 1:20-21)

 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (2 Timóteo 3:16-17)

 A Relevância de Sola Scriptura para a Igreja Atual

Em um mundo de relativismo, onde verdades subjetivas competem por supremacia, a Sola Scriptura oferece à igreja contemporânea um ponto de referência objetivo. Este princípio permanece vitalmente relevante em uma era onde muitos cristãos são tentados a formar suas crenças com base em experiências pessoais, filosofias contemporâneas ou tendências culturais.

 A igreja atual enfrenta pressões para conformar-se aos valores da cultura dominante. Sola Scriptura nos lembra que devemos “não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). Quando tentados a comprometer a verdade bíblica em nome da relevância cultural, este princípio nos chama de volta à autoridade imutável da Palavra de Deus.

 Ironicamente, alguns protestantes modernos abandonaram efetivamente Sola Scriptura, substituindo-o por um tipo de “solo sentimentalismo” onde sentimentos e experiências, e não as Escrituras governam a fé e a prática. Outros caíram em um individualismo extremo que rejeita qualquer forma de autoridade eclesiástica. Ambos os extremos se desviam do entendimento reformado original de Sola Scriptura.

 2. Sola fide: Somente a fé

Sola Fide, que significa “Somente a Fé“, destaca a idéia de que a justificação ocorre exclusivamente pela fé em Deus. Thomas Schreiner, ao abordar a relevância contínua desse princípio hoje, questiona se a Sola Fide é apenas uma relíquia do passado ou se continua a ser significativa.

 Ele ressalta que o ensinamento da justificação somente pela fé deve ser valorizado e ensinado nos dias atuais, pois encapsula o ensinamento bíblico, e a Palavra de Deus mantém seu poder transformador ao longo do tempo.

 Schreiner destaca que a Sola Fide não é simplesmente uma expressão de uma ortodoxia rígida e frágil, mas sim algo que ressoa com as mentes e os corações das pessoas ao longo da história. Ele argumenta que a justificação pela fé sozinha aborda uma das questões fundamentais da condição humana: como uma pessoa pode estar em harmonia com Deus.

 Ao enfatizar que a Sola Fide não é apenas uma tradição defendida por alguns, mas sim algo que está alinhado com a Palavra de Deus, Schreiner destaca a importância contínua desse princípio como uma doutrina que aborda preocupações fundamentais e permanece relevante em todas as épocas.

 Versículos-chave:

E para aquele que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, sua fé é contada como justiça, assim como Davi também fala da bênção daquele a quem Deus considera justiça independente das obras. (Romanos 4:5-6)

 Mas sabemos que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, assim também temos crido em Cristo Jesus, para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da lei, porque pelas obras da lei ninguém será justificado. (Gálatas 2:16)

 Pois pela graça você foi salvo por sua fé. E isso não é obra sua; é dom de Deus, não fruto de obras, para que ninguém se glorie. (Efésios 2:8-9)

 Aplicação:

Hoje, muitas denominações cristãs enfatizam essa verdade. Elas ensinam que não podemos ganhar a salvação por nossas boas obras. Isso é um alicerce importante da fé cristã.

Desafios Contemporâneos: Porém, ainda existem desafios. Algumas correntes tentam misturar fé com obras como meio de salvação. Esses ensinamentos podem confundir os crentes e desvirtuar a mensagem original da Sola Fide.

 O Papel das Igrejas

As igrejas têm um papel fundamental em educar os fiéis. Elas precisam reafirmar a importância da fé em Cristo como única fonte de salvação. Debates e estudos bíblicos são importantes para fortalecer essa compreensão.

 3. Sola gratia: Somente a Graça

Sola Gratia, que significa “Somente a Graça“, destaca a centralidade da graça na salvação. Carl Trueman, ao abordar a linguagem da graça que perpassa a Bíblia e as tradições teológicas cristãs, observa que afirmar que a salvação é somente pela graça não é, por si só, uma reivindicação distintiva.

 Ele destaca que essa afirmação não diferencia figuras históricas como Agostinho de Pelágio, Tomás de Aquino de Gabriel Biel, Martinho Lutero de Desiderius Erasmus ou William Perkins de James Armínio. A distinção, segundo Trueman, reside em como se compreende a graça.

 Ele enfatiza a necessidade de definir o conceito de graça para evitar que se torne apenas uma expressão vazia de retórica teológica. Ao contrário de “somente fé”, a frase “somente graça” por si só provavelmente não gerará muita controvérsia entre aqueles que se identificam como cristãos.

 No entanto, a compreensão específica de como a graça opera na salvação pode variar, e é isso que distingue as diferentes tradições teológicas. Sola Gratia ressalta a ideia fundamental de que a salvação é um dom gracioso de Deus, não merecido ou conquistado por méritos humanos.

Versículos para o sola:

Pois pela graça você foi salvo por sua fé. E isso não é obra sua; é dom de Deus, não fruto de obras, para que ninguém se glorie. (Efésios 2:1-10)

Pois a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação para todos os homens, ensinando-nos a renunciar à impiedade e às paixões mundanas, e a viver uma vida soberana, reta e piedosa no presente século, esperando nossa bem-aventurada esperança, o aparecimento do glória do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo. (Tito 2:11-13)

E agora vos encomendo a Deus e à palavra da sua graça, que é poderoso para vos edificar e dar herança entre todos os que são santificados. (Atos 20:32)

Aplicação:

A sola gratia é importante porque é a base de nossa certeza de salvação como pecadores diante de um Deus santo. Se negarmos a sola gratia, não poderemos ter nenhuma certeza verdadeira de nossa salvação. Uma vez que tudo o que fazemos é manchado pelo pecado, como podemos ter confiança de que temos fé suficiente para sermos salvos? Felizmente, a Bíblia revela um Evangelho baseado não no que fazemos, mas no que Jesus Cristo fez. A "Boa Nova" é que Cristo veio, viveu uma vida perfeita, morreu na cruz e ressuscitou dos mortos para dar nova vida aos pecadores mortos, para libertá-los de seus pecados e dar-lhes vida eterna com Ele.

4. Solo Christo (solus Christus): Somente Cristo

Solo Christo, também conhecido como Solus Christus, significa “Somente Cristo“. Essa doutrina expressa a convicção bíblica de que há “um só mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus” (1 Timóteo 2:5), e, portanto, “em nenhum outro há salvação, pois não há outro nome debaixo do céu dado entre homens pelos quais devemos ser salvos” (Atos 4:12).

A identidade de Cristo é absolutamente exclusiva, e sua obra é inteiramente suficiente. Não há necessidade de qualquer outro profeta para fornecer uma nova revelação, nenhum outro sacerdote para mediar entre nós e Deus, e nenhum outro rei para governar a Igreja de Cristo.

Solo Christo destaca que somente Cristo está no centro dos propósitos eternos de Deus, é o objeto de nossa fé salvadora, e, portanto, deve estar no centro de nossa teologia. É o eixo da teologia da Reforma e o centro dos outros quatro princípios ou “solas” da Reforma. Essa doutrina enfatiza a singularidade e suficiência de Cristo na obra da salvação, rejeitando qualquer necessidade de mediação adicional.

Versículos-chave:

Ele nos salvou, não por causa de obras feitas por nós em justiça, mas segundo sua própria misericórdia, pela lavagem da regeneração e renovação do Espírito Santo. (Tito 3:5)

Mas agora a justiça de Deus se manifestou à parte da lei, embora a Lei e os Profetas dêem testemunho dela – a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. (Romanos 3:21-22)

E ele é a cabeça do corpo, a igreja. Ele é o princípio, o primogênito dentre os mortos, para que em tudo seja preeminente. (Colossenses 1:18)

Aplicação:

Do começo ao fim, o evangelho exalta Cristo e somente Cristo. Ele é Aquele que veio do céu para buscar os perdidos (Lucas 19:10). Ele é Aquele que obedeceu perfeitamente à Lei. Ele é Aquele que foi crucificado e Aquele que ressuscitou. Somos os receptores agradecidos de Sua generosidade. Somos os mendigos, e Ele é o Benfeitor. Somos os leprosos, e Ele é o Curador. Somos o tumulto, e Ele é a paz. Solo Christo.

O evangelho não é uma mensagem sobre o que devemos fazer para Deus; o evangelho é a boa notícia do que Deus fez por nós. A salvação não é essencialmente sobre nós; é sobre Jesus. Solo Christo. Em todas as coisas, Cristo deve ter a supremacia (Colossenses 1:18), e os reformadores restauraram essa doutrina bíblica para a igreja. Como Lutero escreveu: "Preciso ouvir o Evangelho. Ele me diz, não o que devo fazer, mas o que Jesus Cristo, o Filho de Deus, fez por mim" (Martinho Lutero, Comentário sobre Gálatas, Capítulo 2, Versículos 4-5).

5. Soli Deo gloria: somente a glória de Deus

Soli Deo Gloria, que significa “Somente a Glória de Deus“, é um dos princípios fundamentais da Reforma, embora seu papel possa parecer um pouco atípico em comparação com os outros solas.

Os debates entre Roma e a Reforma centravam-se principalmente na autoridade religiosa e na doutrina da salvação, e os solas, incluindo Soli Deo Gloria, refletiam essas preocupações.

Ao proclamar que a glória pertence exclusivamente a Deus, os reformadores não estavam contestando se a glória pertencia igualmente a Deus e a algo ou alguém mais, mas estavam reafirmando o princípio fundamental de que toda a glória é devida somente a Deus.

“De fato, sim, mesmo que Roma nunca tenha denunciado diretamente a ideia de glória somente a Deus, como denunciou apenas as ideias da Escritura e somente a fé. Soli Deo gloria pode ser entendido como a cola que mantém os outros solas no lugar, ou o centro que atrai os outros solas em um todo grandioso e unificado. Escritores recentes sugerem a mesma idéia quando falam de soli Deo gloria como ‘a implicação lógica dos outros quatro pontos’ ou como o lema que ‘subsume todos os outros.” — David VanDrunen

Versículos para este sola:

Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus. (1 Coríntios 10:31)

Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo, para que, assim como Cristo ressuscitou dentre os mortos pela glória do Pai, também nós andemos em novidade de vida. (Romanos 6:4)

Por isso Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai. (Filipenses 2:9-11)

Aplicação:

De acordo com as Escrituras:

1) Deus não divide com ninguém a sua glória e governa a história de modo que em tudo ele seja glorificado. “Eu sou o Senhor, este é o meu nome; a minha glória, pois, não a darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura.” (Is 42:8)

2) Deus escolheu seu povo para a sua glória. “Assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado”. (Ef 1:4-6)

3) Ele nos criou para a sua glória. “Direi ao Norte: entrega! E ao Sul: não retenhas! Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz.” (Isaías 43:6,7). Somente a Deus glória!

Fontes:

Bíblia de Estudo Shedd

Bíblia de Jerusalém

O Cristianismo Através dos Séculos uma História da Igreja Cristã (Earle E. Cairns)

Uma História Ilustrada do Cristianismo Vol. 6 A Era dos Reformadores (Justo L. Gonçalves)

Heróis da Fé pag. 13-27 (Orlando S. Boyer)

https://www.bibliaonline.com.br/ara/rm/1

https://luzdasabedoria.com.br/carta-de-paulo-aos-romanos/

https://legado.luteranos.com.br/textos/romanos-1-16-17-3-21-28

https://vivaoevangelho.com.br/o-que-e-sola-scriptura-o-pilar-da-fe-reformada/

https://jesusnosensina.com/sola-fide-a-justificacao-pela-fe/

https://www.gotquestions.org/Portugues/solo-Cristo.html

https://ipjundiai.org.br/artigos/soli-deo-gloria-i-somente-a-deus-gloria/

 

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