A FOLHA AMASSADA


Quando criança, por causa de meu caráter impulsivo, eu perdia a paciência à menor provocação.

Na maioria das vezes, depois desses incidentes, me sentia envergonhado e me esforçava por consolar a quem tinha magoado.

 Um dia, meu professor me viu pedindo desculpas a um amigo, depois de uma explosão de raiva. Após o ocorrido, ele me entregou uma folha de papel lisa e me disse:

– Amasse-a. Bem apertada.

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha.

– Agora, deixe-a como estava antes – disse o professor.

Óbvio que não pude deixá-la como antes. Por mais que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.

Então, o professor me explicou:

– O coração das pessoas é como esse papel. A dor que a eles causamos será tão difícil de apagar como esses amassados na folha.

Assim, aprendi a ser mais compreensivo e paciente. Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar.

Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais… Me lembro de um antigo ditado: “Fale somente quando suas palavras puderem ser tão suaves como o silêncio.”

Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos, nunca devemos nos esquecer disto.

Autor desconhecido

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