“Cremos que
todos os homens têm feridas interiores, em maior ou menor escala, das quais
precisam ser curadas”.
Esta
confissão baseia-se nas seguintes afirmações, respaldadas por textos bíblicos:
10.1 – A
origem das doenças da alma
As doenças
da alma podem ter várias origens:
No meio
ambiente – A opressão do mundo caído promove conflitos de ordem econômica,
política, social e moral, causando ao homem certas doenças mentais e
psicológicas;
Na família –
A herança psíquica familiar, transmitida pelas influências, imperfeições,
ausência de sabedoria e discernimento na educação por parte dos pais;
Nos
conflitos existenciais. O conflito íntimo espiritual provocado pela tendência
natural para o egocentrismo, em oposição à consciência do justo (Rm 7);
Na esfera
espiritual. As influências, sugestões e agressões do mundo dos espíritos
demoníacos (Ef 6:12).
10.2 – A
cura das doenças da alma
Enfermos de
alma podem encontrar a cura do seguinte modo:
O processo
de cura interior de uma pessoa é essencialmente precedido pela sua aceitação do
Evangelho Redentor de Cristo Jesus (Is 61:1,2; Lc 4:18; Mt 11:28,29; Jo 10:10),
pois a pessoa deixa de estar debaixo do domínio de Satanás e toma posse da
graça de Deus.
Crentes em
Cristo que ainda carregam dentro de si tais enfermidades podem ser curados por
meio de tratamento que conste de aconselhamento pastoral, leitura da Palavra de
Deus, oração e dependência do Espírito Santo, o Consolador; o que em suma
representa o processo de santificação na vida do crente (1 Ts 4:3-8; Fp 4:5-8;
Cl 3:1-17).
Pode-se
contar, nesse processo, com o auxílio da ciência médica e psicoterapêutica com
o cuidado de não se depender exclusivamente dela, e nem deixar de aferir o
caráter destas técnicas científicas com os princípios bíblicos.
Evitem-se os
rituais de cura interior, atualmente em moda, pois a saúde da alma geralmente
necessita de tratamento demorado.
10.3
–Recursos para a cura das almas
Seguem
abaixo alguns princípios que poderão ser utilizados num processo de
aconselhamento pastoral, visando a cura interior:
A
recuperação dos relacionamentos interpessoais, mediante a confissão de pecados
e prática do perdão (Mt 6:14; Ef 4:32; Tg 5:16);
A confiança
plena em Deus para evitar o medo e a ansiedade (Sl 112:7; 118:6; Pv 29:25: Mt 6:25-34;
Jo 16:33: Rm 8:15; Fp 4:6; 1 Jo 4:18);
A
consciência do valor e propósito da vida humana para Deus (Gn 1:26,27; Ef
2:10);
A sujeição
completa a Deus, resistência a Satanás e apropriação da armadura de Deus (Tg
4:7; 1 Pe 5:6,7; Ef 6:13-17), para eliminar toda influência, sugestão e
agressão demoníaca à alma.
A
substituição das más lembranças por louvores e pensamentos amáveis,
construtivos e saudáveis (Fp 4:6,7).
A confiança
no poder de Deus para restaurar a alegria da salvação (Sl 51:10-12).
Comentários
Postar um comentário