IGREJA: LUGAR ONDE PECADORES SÃO BEM-VINDOS

“Um jovem soldado finalmente estava voltando para casa, depois de ter lutado numa guerra muito sangrenta. Ele ligou para seus pais e disse-lhes: - Mãe, pai, eu estou voltando para casa, mas quero lhes pedir um favor. Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo. - Claro, filho, nos adoraríamos conhecê-lo! - Mas há algo que vocês precisam saber, ele foi terrivelmente ferido na guerra. Pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. Ele não tem nenhum lugar para ir e, por isso, eu quero que ele venha morar conosco. - Puxa, filho, não é fácil cuidar de uma pessoa com tantas dificuldades assim... mas traga-o com você e nós vamos ajudá-lo a encontrar um lugar para ele. - Não, mamãe e papai, eu quero que ele venha morar conosco. - Filho, nós não podemos assumir um compromisso tão grande assim. Ele não seria feliz morando aqui conosco. E nós perderíamos um pouco da nossa liberdade. Vamos achar um lugar em que cuidem bem dele. - Está certo, papai, o senhor tem razão! Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um outro telefonema, da polícia. O filho deles havia cometido suicídio, num hotelzinho de beira de estrada numa cidade vizinha, bem perto deles.  Quando eles foram fazer o reconhecimento do corpo descobriram que o "amigo" do qual o rapaz falara era ele mesmo, que havia sido gravemente ferido na guerra e escondera o fato de seus pais, com medo de não ser aceito por eles.” 

O convite de Jesus é cristalino: “Vinde a mim, vós que estás cansados e sobrecarregados!” E sendo a Igreja o corpo de Cristo na terra, ou seja, as mãos dele, a boca dele, o ouvido dele e, especialmente, o ombro dele para as pessoas chorarem, não temos outra opção a não ser acolher os seres humanos do jeito que eles são. Quando isto não acontece, a tragédia é total..


Amados, todos os dias somos desafiados a aceitar e ajudar as pessoas do jeito que elas são, sem se importar com as dificuldades, com as despesas, com o infortúnio. Infelizmente, vivemos dias maus, onde as pessoas não se importam mais com as outras, onde se vale pelo que se tem e não pelo que se é. Por qualquer motivo não se deseja mais a presença do outro. Expulsa-se de casa, interna-se em asilos, enfim, não se quer ter trabalho, mesmo com aqueles que tiveram tanto trabalho conosco um dia.


Pr. Gerson Moura Martins

pastorgerson@aguadavida.net


FONTE: O SABIDINHO



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